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Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumanni

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Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumann 
@julyanayaras
Bactérias associadas às infecções hospitalares. 
Microrganismos de grande relevância no eixo 
hospitalar em especial em unidade de terapia, mas 
podemos encontrar na comunidade. 
Exame de microbiologia é utilizado para saber se tem 
infecção. 
UTI – Unidade em que todo profissional precisa estar 
preocupado com as infecções hospitalares. 
Geralmente os pacientes estão em casos graves. 
Deve-se ter cuidado ao entrar em unidades de terapia 
e hospitais. 
Essas bactérias estão em todos os lugares e são 
muito bem adaptadas, principalmente quando tem 
alguém com imunossupressão. 
Introdução 
• São bacilos Gram-negativos que não fermentam a 
glicose (Oxidam através de outros processos de 
metabolismo) 
• Principais bactérias: Pseudomonas aeruginosa e 
Acinetobacter baumannii 
• São mais restritos a ambientes hospitalares e 
causam infecção nosocomial (hospitalar). 
• Clinicamente, são resistentes à maioria dos 
antibióticos e são capazes de sobreviver em 
condições desfavoráveis. 
• Tem como alvo pacientes imunocomprometidos, 
queimados, indivíduos em ventilação mecânica e uso 
de cateteres. 
• Causa infecções em vários tecidos, como no trato 
urinário, sepse, pneumonia e faringite. 
Importância 
Infecção hospitalar: 
Baixa incidência, porém elevada resistência 
antimicrobiana e patogenia/virulência. 
Maior incidência; pacientes de UTIs e pacientes 
submetidos a procedimentos invasivos. 
Bacilos gram-negativos não fermentadores (BGNNF) 
de importância crítica 
 
Pseudomonas aeruginosa 
• Principal espécie. 
• BGNNF 
• Isolado em solo, água, plantas e animais, incluindo 
seres humanos. 
• Características ubiquitárias (capacidade de 
sobreviver em qualquer ambiente – se adapta o 
meio) explicadas por: 
o Capacidade de usar vários substratos 
orgânicos como fonte de carbono. 
o Habilidade de colonizar nichos ecológicos 
diversos, nos quais a oferta de nutrientes é 
limitada. 
o Capacidade de sobreviver por longos 
períodos em ambientes úmidos. 
• Patógeno oportunista 
• Fatores de risco: idade avançada, diabetes mellitus, 
hospitalização prolongada, uso prévio de 
antimicrobiano. 
• Principais infecções: - Bacteremias em pacientes: 
vítimas de queimaduras, infecção urinária e 
pneumonias hospitalares. 
 
Não é privilégio do homem ter infecção por 
pseudomonas. 
Patogenia 
• Encontrada no solo, água e vegetais. 
• Pode causar infecções graves em indivíduos 
debilitados (pacientes imunodeprimidos, submetidos 
a cirurgias, etc...) 
• Produz inúmeros pigmentos – inibindo o 
crescimento de outros microrganismos, diminuem a 
competitividade. 
• São responsáveis pela produção do muco 
superficial característico de carnes e produtos 
cárneos deteriorados. (Característica hialina) 
Cheiro forte. 
Via de transmissão 
São os desinfetantes, respiradores artificiais, 
alimentos e água, daí a necessidade de controlar a 
presença desse microrganismo nesses ambientes. 
 Epidemiologia 
Frequência de infecções pela P. aeruginosa aumenta 
progressivamente. 
Responsável por aproximadamente 15% dos casos de 
bacteremia causada por germes Gram-negativos. 
Manifestações clínicas 
As doenças causadas por Pseudomonas aeruginosa são 
infecções decorrentes de uma infecção oportunista 
Podem causar: 
• Infecções urinárias (quando introduzidas por 
cateteres entre outros). 
• Infecções respiratórias (sobretudo por 
respiradores contaminados). 
• Meningites (quando introduzida por punção 
lombar) 
• Endocardite 
• Infecção do olho (que pode levar a sua rápida 
destruição). 
• Otite externa (branda ou maligna) – doença do 
nadador 
• Pneumonia aguda (principalmente em pacientes 
hospitalizados) 
• Infecções de feridas e queimaduras (originando 
pus azul-esverdiado) 
• Algumas vezes causa erupção de cor negro 
púrpura de aproximadamente 10nm de diâmetro, 
com úlcera no centro rodeada de rubor e 
inflamação. 
 
Observa-se secreção e colonização tornando a região 
áspera. 
 
Cauda uma anomalia e perda da visão. Secreção serosa 
junto com a dermatite do paciente. 
 
Infecção em lactantes 
Tratamento com banho de antibiótico além do 
sistémico (aquele que tomamos) ou injetável 
(intramuscular ou venoso). 
Diagnóstico 
• Isolamento e identificação laboratorial 
• Ágar sangue ou ágar azul de eosina-metionina 
• Morfologia Gram 
• Inabilidade em fermentar lactose 
• Desenvolvimento em temperatura de 42°C 
No mundo dos microrganismos a temperatura que 
diferencia outras pseudomonas e outros 
microrganismos da pseudomonas aeruginosas é a 
temperatura. 
Em 42°C somente ela sobrevive. 
Tratamento 
• Eliminação cirúrgica de tecidos mortos e abcessos 
• Inundação antibiótica 
• Antibiótico endovenoso 
Prevenção e controle 
Métodos de controle semelhantes aos empregados 
para outros: 
• Patógenos hospitalares 
• Lavagem das mãos 
• Uso de luvas 
• Uso de aventais 
• Uso de máscara, óculos e protetor facial 
• Descarte de materiais perfurocortantes 
• Limpeza e desinfecção após o uso de artigos e 
equipamentos 
• Atenção especial para ambientes úmidos c/ pias, 
banheiras e etc 
Cuidado com o uso de antibióticos 
 Acionetobacter sp 
 
Bacilo Gram negativo – Coccobacilar – Bactérias 
pequenas 
Acinetobacter baumannii 
Principal espécie. 
• Bactérias Gram-negativas aeróbicas 
• Amplamente distribuídas no solo e na água 
• Alguns microrganismos isolados não receberam 
nomes de espécies 
• A. baumanni é a espécie mais comumente isolada 
(que está mais assolando infecções) 
Habitat 
• Bactérias de vida livre 
• Geralmente encapsuladas 
• Isoladas em objetos inanimados e animados 
• Presentes em praticamente 100% de amostra de 
solo e água 
• Transmitidos pelo contato direto e indireto com 
estas fontes e possivelmente por via aérea. 
• O complexo A. calcoaceticus / A. baumanni é 
encontrado na pele em até 25% das pessoas 
sadias. 
• Na cavidade oral em até 7%, aumentando em 
pacientes hospitalizados e profissionais de saúde 
• É observado em escarro, urina, fezes, conjuntiva, 
secreções vaginais e sítio de traqueostomia. 
Bactéria oportunista que se desenvolve 
principalmente em pacientes imunossuprimidos, 
aidéticos, diabéticos, etc. 
Patogenicidade 
• Infecções comunitárias raras 
• Papel patogênico X simples colonização ou 
contaminação 
Poder de patogenicidade: prevalece quando o 
contaminado (paciente) apresenta deficiência 
imunológica. 
Simples colonização – pele 
Contaminação – entrar em contato com ele 
• Infecções hospitalares associadas à 
antibioticoterapia prévia. 
• Microrganismos oportunistas 
• Principais fatores de risco: 
➢ Uso prévio de antibióticos 
➢ Cirurgia, instrumentação, alcoolismo, 
tabagismo, trauma, doença pulmonar crônica, 
recém-nascido de baixo peso. 
➢ Diabetes mellitus, neoplasia, drogas 
antineoplásicas, internação em unidade de 
queimados e terapia intensiva. 
Fatores de virulência 
➢ Cápsulas polissacarídea antifagocitária 
➢ Fímbria que potencializa a aderência 
➢ Lipopolissacarídeo biologicamente ativo 
(toxinas, LPS) 
Torna-o parecido com a neisseria meningitide. 
Patologia 
• Frequentemente comensais 
• Provoca infecção hospitalar 
• A. baumannii foi isolado do sangue, escarro, 
pele, líquido pleural e urina, geralmente em 
infecções associadas a dispositivos 
• Pneumonia hospitalar pela água de 
umidificadores ou vaporizadores. 
• Os cateteres intravenosos quase sempre 
constituem a fonte de infecção. 
 
• Acinetobacter atua como patógeno 
oportunista, produzindo sepse. 
Tratamento 
• Resistentes a agentes antimicrobianos, podendo 
dificultar o tratamento da infecção. 
• Após cultura com antibiograma realizar a 
antibioticoterapia de acordo com o perfil de 
sensibilidade in vitro. 
• Existe uma ordem de escolha dos fármacos, o 
primeiro antimicrobiano é o imipenem. 
• Podendo responder aos aminoglicosídeos e às 
cefalosporinas. (De acordo com o perfil de 
sensibilidade in vitro – de acordo com o exame 
antimicrobiano).Epidemiologia 
• Superfícies úmidas ou secas 
• Colonizando a pele de pacientes 
• Equipe de saúde de pacientes 
• Equipe de saúde, principalmente suas mãos: 
Contaminação cruzada 
Prevenção e controle 
• Microrganismos oportunistas não existe 
especificamente uma prevenção contra o mesmo. 
• Assepsia adequada das mãos dos profissionais. 
• Esterilização dos materiais a serem usados nos 
pacientes principalmente naqueles com baixa de 
imunidade.

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