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RELATÓRIO FINAL THIAGO MOREIRA DANTAS P DE ENS E EST SUP III

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTAGIO SUPERVISIONADO III
THIAGO MOREIRA DANTAS
MATRICULA: 200602292541	TURMA: 2001.
FORTALEZA
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTAGIO SUPERVISIONADO III
THIAGO MOREIRA DANTAS
MATRICULA: 200602292541 	TURMA: 2001. 
Relatório apresentado para avaliação na disciplina de Prática de Ensino e Estagio Supervisionado III, do curso de Educação Física-Licenciatura, do Centro Universitário Estácio do Ceará – ESTACIO/FIC. Tendo como orientadora as Professora Ms Maria Aldeisa Gadelha.
FORTALEZA
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................04
2. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................05
2.1.1 EJA E A LDB 9394/96................................................... ............................................05
2.1.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EJA.....................................06
2.1.3 METAS DO PLANO NACIONAL DE ENSINO...................................................07
2.1.4 ORGANIZAÇÕES DE EJA....................................................................................08
2.2.1 O MODELO DE SISTEMAS ABERTOS................................................................12
2.2.2 RESULTADOS E PRODUTOS EDUCACIONAIS..................................................13
2.2.3 A ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL COMO UM SISTEMA DE INSUMO – PRODUTO..........................................................................................................................13
2.2.4 O AMBIENTE DA TAREFA.....................................................................................14
2.2.5 TRANSFORMANDO INSUMOS EM PRODUTOS : A TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO........................................................................................................................15
2.2.6 EFICIÊNCIA, PRODUTIVIDADE E EFETIVIDADE .............................................16
3. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES.............................................................18
4. EVENTOS........................................................................................................................20
5. CRONOGRAMA.............................................................................................................21
6. CONCLUSÃO...............................................................................................................22
7. REFERÊNCIAS.....................................................................................................23
8. ANEXOS.........................................................................................................................24
1 INTRODUÇÃO
Este relatório vem como objetivo identificar os principais pontos vistos durante a disciplina, tendo como foco a Educação de jovens e adultos (EJA), onde falaremos sobre as leis que regem essa modalidade de ensino, o perfil de seus alunos, as particularidades, como essa modalidade de ensino pode melhorar a vida dos alunos.
Na gestão escolar será dado um enfoque nos sistemas abertos, onde veremos a diversidades de teorias, atividades e recursos que podem ser utilizados pelas escolas, mas nem todos serão plausíveis e muitos permanecerão no papel. Segundo o PRADEM (Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Educação Municipal) (2003), “o tipo de gestão a ser adotado, no âmbito da educação pública brasileira, é, por imposição legal, o democrático”. O artigo 206 da Constituição Federal Brasileira, bem como o artigo 3º inciso VIII da LDB assim o determina.
 Serão explanadas as experiências adquiridas na organização dos eventos e pelos os eventos, tendo vista que o profissional de educação física, tem que ter um leque de opções e de situações de eventos, para poder gerir durante sua vida profissional e para isso é necessário a vivencia.
2 REFERENCIAL TEORICO
2.1.1 EJA e a LDB 9394-96
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino, que perpassa todos os níveis da Educação Básica do país. Essa modalidade é destinada a jovens e adultos que não deram continuidade em seus estudos e para aqueles que não tiveram o acesso ao Ensino Fundamental e/ou Médio na idade apropriada.
	65,9 milhões de pessoas com mais de 15 anos não frequentam a escola e não têm o Ensino Fundamental completo. (IBGE, 2010).
	13,9 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade, são consideradas analfabetas. (IBGE, 2010). 
	4.046.169 pessoas com 15 anos ou mais de idade estão matriculadas na modalidade EJA (INEP 2010) 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), em seu artigo 37º § 1º diz que os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
Os antigos Cursos Supletivos particulares, que até alguns anos eram a única opção para que jovens e adultos cursassem principalmente o Ensino Médio (2º grau na época), perderam espaço, embora algumas Instituições continuem sendo referência. Porém, algumas dessas Instituições (que se dizem reconhecidas pelo MEC) passaram a oferecer cursos relâmpagos (com o mesmo currículo do EJA), não presencias, ou seja, a distancia, com custos elevados. Ao final do prazo prometido pela Instituição, o educando prestar os exames. Não são poucas as denuncias de fraudes e venda de diplomas falsos.
Segundo a LDB, em seu artigo 38º, “os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular”.
No mesmo artigo, é definida a idade mínima para a realização dos exames como sendo:
· Maiores de 15 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Fundamental.
· Maiores de 18 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Médio.
Adolescentes com idades inferiores as estabelecidas acima devem frequentar as escolas regulares.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental foram publicadas em três segmentos e estão disponíveis no site do MEC. Já o currículo para o EJA no Ensino Médio utiliza como referência a Base Nacional Comum, que deve ser complementada por uma parte que atenderá a diversidade dos estudantes.
Muitas vezes as pessoas que se formam nessa modalidade de educação são vítimas de diversas espécies de preconceitos. É importante lembrar que a maioria das pessoas que frequentam a Educação de Jovens e Adultos são comprometidos com a aprendizagem, entendem a importância da educação, portanto estão lá por que desejam ou precisam.
Geralmente, as pessoas que se formam nessa modalidade de educação, assim como as formadas pelo ensino regular, podem apresentar desempenho satisfatório no mercado de trabalho, assim como na continuidade dos estudos, inclusive no Ensino Superior.
2.1.2 Diretrizes curriculares Nacionais da EJA
Essas Diretrizes são resultado de uma construção coletiva, processo este que envolveu diferentes segmentos da rede pública de ensino, em amplas discussões, estudos e debates em diversas etapas promovidas pela Secretaria de Estado da Educação. O documento compõe-se de um breve histórico e diagnóstico da Educação de Jovens e Adultos; discussão sobre sua função social; perfil de seus educandos; eixos articuladores do currículo; concepção de avaliação e orientações metodológicas. 
Convém destacar que estas Diretrizes constituem um documento de grande referencial para a Educação de Jovens, Adultos e Idosos do Estado, tanto para os cursos, como para os exames e a forma de legitimá-las se constitui na efetivação concreta da prática pedagógica.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos passaram a valorizar ainda: 
· As especificidadesde tempo e espaço para seus educandos;
· O tratamento presencial dos conteúdos curriculares; – a importância em se distinguir as duas faixas etárias (jovens e adultos) consignadas nesta modalidade de educação; 
· A formulação de projetos pedagógicos próprios e específicos dos cursos noturnos regulares e os de EJA. 
As Diretrizes lançadas em 2000 também ressaltaram a EJA como direito e substituíram a ideia de compensação pelos princípios de reparação e equidade. Ainda, regulamentaram a realização de exames, oferecendo o Ensino Fundamental as maiores de 15 anos e o Ensino Médio a maiores de 18 anos (BRASIL, 2000).
2.1.3 Metas do Plano Nacional de Ensino
Em 2014 foram lançadas 20 metas para o PNE, algumas delas afetam diretamente ao EJA.
1. Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% nesta faixa etária. 
2. Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar um mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas a redução da desigualdade educacional. 
3. Elevar a taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional. Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. 
4. Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta.
2.1.4 Organizações de EJA
Dispõe sobre os procedimentos a serem observados na organização dos cursos de Educação de Jovens e Adultos – EJA, mantidos pelas escolas estaduais. A Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas, à vista do disposto no artigo 17 da Res. SE nº 03, de 13, publicada a 14/01/2010, e considerando a necessidade de orientar as autoridades educacionais na operacionalização das diretrizes estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação para os Cursos de Educação de Jovens e Adultos nas Del. CEE n.ºs 82, 90 e 91 de 2009, baixam as seguintes instruções:
· Do acesso a qualquer tipo de curso de Educação de Jovens e Adultos
· No curso de Ensino Fundamental, o interessado poderá efetuar matricula:
· No 1º termo/semestre do Ciclo II, com dispensa de comprovação do grau de escolaridade das séries iniciais/Ciclo I
· Nos demais termos/semestres do Ciclo II
· Com aproveitamento de estudos já realizados no Ciclo II do Ensino Regular ou de Educação de Jovens e Adultos;
· Sem comprovação de estudos no Ciclo I e ou de conclusão de série/termo/semestre do Ciclo II, mediante avaliação de competências nas matérias da base nacional comum do currículo desse nível de ensino.
· Observada, a matrícula inicial (primeira vez), a idade mínima de:
· 16 anos completos no 1º termo/semestre;
· 16 anos e meio completos no 2º termo/semestre;
· 17 anos completos no 3º termo/semestre;
· 17 anos e meio completos no 4º termo/semestre.
Se tratando de rematrícula, para continuidade de estudos, no 2º ou 3º ou 4º termo/semestre, a idade mínima poderá ocorrer ao longo do respectivo termo/semestre.
· No Ensino Médio, atendida a exigência de comprovação de conclusão do Ensino Fundamental, mediante apresentação do respectivo certificado ou dos resultados alcançados na avaliação de competências, a idade mínima exigida para matrícula inicial ou com aproveitamento de estudos de termo/semestre, é de:
· 1º termo/semestre: 18 anos completos;
· 2º termo/semestre: 18 anos e meio completos;
· 3º termo/semestre: 19 anos completos.
Se tratando de rematrícula, para continuidade de estudos no 2º ou 3º termo/semestre, a idade mínima poderá ocorrer ao longo do respectivo termo/semestre.
· A duração dos Cursos: Tempo Mínimo de Integralização e Horas de Efetivo Trabalho Escolar
· Do tempo mínimo de integralização exigido:
· No ensino fundamental: 24(vinte e quatro) meses de integralização de estudos ou 04 semestres letivos e 1.600(mil e seiscentas) horas de efetivo trabalho escolar;
· No ensino médio: 18 (dezoito) meses de integralização de estudos ou 03(três) semestres letivos e 1.200(mil e duzentas) horas de efetivo trabalho escolar.
· Das possibilidades de atendimento à exigência do tempo de integralização no ensino fundamental ou médio:
· Nos cursos que exigem presença obrigatória, organizados em semestres, quais sejam: presenciais e telessalas: pelo integral cumprimento da carga horária prevista nas matrizes curriculares desses cursos; pelo aproveitamento de estudos concluídos com sucesso, exclusivamente, em cursos regulares ou em termos/semestres de EJA, observada a proporção constante do quadro estabelecido pela Del. CEE nº 91/2009; pelo aproveitamento da carga horária de estudos decorrente da aplicação do mecanismo da reclassificação, observadas as exigências da faixa etária e as possibilidades de integralização da carga horária;
· Nos cursos de presença flexível e atendimento individualizado desenvolvido exclusivamente pelo CEEJA: o pelo cumprimento do tempo de integralização exigido para cada nível de estudos—04(quatro) semestres para Ensino Fundamental e 03(três) para o Ensino Médio dos CEEJA, destinado ao desenvolvimento dos conteúdos de todas as disciplinas de cada nível de ensino;
o pelo aproveitamento de:
· Estudos concluídos em cursos regulares ou em termos/ semestres de cursos de EJA, observadas as possibilidades e o tempo de exigência necessário ao cumprimento das disciplinas ou de conteúdos de disciplinas faltantes, constantes da presente instrução;
· Disciplinas já vencidas com sucesso em antigos cursos de telessala ou de CEEJA integrantes da rede de escolas paulista ou de outros sistemas de ensino,observadas as possibilidades e o tempo de exigência necessário ao cumprimento das disciplinas faltantes, constantes da presente instrução.
· À exceção dos cursos de Ensino Fundamental ou Médio desenvolvidos nas Telessalas, que continuarão a programar os recursos didático-pedagógicos do Projeto Novo Telecurso, os materiais didáticos a serem adotados em caráter obrigatório, pelas equipes escolares dos cursos de frequência obrigatória às aulas (presenciais), ou de presença flexível e atendimento individualizados desenvolvidos nos CEEJA, serão aqueles organizados e devidamente reelaborados pela Secretaria como instrumentos de referência básica para desenvolvimento dos conteúdos previstos para cada nível de ensino.
· Do entendimento da Avaliação do Desempenho Escolar nos cursos de EJA
Como elemento mediador da construção do conhecimento, a avaliação do desempenho escolar:
· Reveste-se de caráter processual e formativo;
· Constitui-se em momentos de coleta de informações sobre os percursos de aprendizagem realizados pelo aluno e sobre o trabalho docente;
· Implica na adoção de instrumentos de avaliação diversificados, previamente programados pelo professor, com a realização de, no mínimo, duas avaliações periódicas por disciplina que privilegiem a produção de gêneros textuais variados e a resolução de situações-problemas, sendo: o por bimestre, nos cursos de frequência obrigatória;
o ao longo do semestre no CEEJA, * pressupõe a utilização da sistemática de registro dos resultados alcançados pelo aluno, utilizada pelas escolas estaduais— escala numérica de notas de zero a dez–res. Se nº61/2007;
· Exige a aplicação de critérios e procedimentos que garantam o progresso do aluno ao final do termo/semestre ou dos estudos das disciplinas, na seguinte conformidade: Cursos de frequência obrigatória, os mesmos critérios e procedimentos adotados para os cursos regulares;
· Os cursos mantidos pelos CEEJA, uma avaliação final por disciplina, prevista no calendário escolar, em forma de prova elaborada em conjunto com a oficina pedagógica da de, a realizar-se a partir de 20(vinte) dias úteis antes do término do semestre, na conformidade dos critérios/pesosestabelecidos pela equipe escolar, que comporá, obrigatoriamente, com as avaliações periódicas, a avaliação final do aluno.
2.2 GESTÃO ESCOLAR
2.2.1 O MODELO DE SISTEMAS ABERTOS
Este modelo descreve a organização como um organismo vivo e complexo, que interage com meio ambiente (MORTAN, 1986; HANNA, 1997). A estrutura de sistemas abertos é formada pela interação e o intercâmbio da organização com o ambiente. De acordo com as mudanças do ambiente externo, a organização se adapta para sobreviver, mudando seus produtos, técnicas e estruturas se for assim necessario. A interação e intercâmbio da organização com o ambiente molda a estrutura de sistemas abertos. As organizações, segundo esta teoria , podem ser vistas como um sistema dinâmico e aberto, no qual o mesmo é um conjunto de elementos mutuamente dependentes que interagem entre si com determinados objetivos e realizam determinadas funções. As organizações são dependentes de fluxos de recursos do ambiente externo, assim como os sistemas abertos. 
Assim como um sistema aberto, uma organização pode ser definida como uma associação de grupos de interesses, sendo estes formados por elementos distintos, onde cada um busca atingir seus objetivos no contexto do ambiente mais amplo. Um modelo de sistema aberto de isumo-produto dentro da organização educacional permite que sejam traçadas as possiveis ligações entre a maior flexibilidade na utilização de recursos e os efeitos desejados sobre os processos e os produtos educacionais.
2.2.2 RESULTADOS E PRODUTOS EDUCACIONAIS
As metas educacionais referem-se a seus amplos propósitos e incluem também uma força de trabalho produtivo, a transmissão de conhecimento e cultura, socialização e a maior capacidade de participação da política democrática. Os resultados da educação formal são os amplos efeitos gerados na sociedade, transformando os indivíduos em críticos sobre responsabilidade social, meio ambiente e futuras tecnologias.
Os produtos são efeitos imediatos da organização sobre os alunos, enquanto os resultados são os efeitos de longo prazo. O foco de todo ensino-aprendizagem é sempre a qualidade, e é nessa perspectiva que se movimenta a educação do país. Proporcionar maior aprendizagem aos estudantes, potencializando suas habilidades, e possibilitando a aquisição durante a escolarização de conhecimentos que lhes proporcionem igualdade de oportunidades, com condições favoráveis ao seu desenvolvimento, sempre será uma preocupação dos órgãos competentes e da sociedade como um todo.
2.2.3 A ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL COMO UM SISTEMA DE INSUMO-PRODUTO
Na gestão e na responsabilidade final do setor público, define-se como efetividade como o ponto até o qual o produto real de uma organização combina com o produto desejado, onde a eficiência é avaliada comparando-se produtos e insumos. O modelo de insumo-produto é composto por uma matriz chamada de matriz de coeficientes técnicos diretos, que indica o quanto cada atividade econômica consome das demais atividades para a produção de uma unidade monetária adicional. A partir dessa matriz é desenvolvido o modelo que permite calcular a produção de cada atividade para fazer frente a uma demanda final dada de maneira exógena. Esta técnica da matriz insumo-produto tem a vantagem de permitir, a partir da programação linear, encontrar a quantidade de produção de cada setor da economia correspondente à alocação ótima dos recursos, dada a estrutura da demanda final. O modelo de sistema aberto possui três elementos importantes de compõem a organização:
· O ambiente externo do qual a organização adquire seus recursos e para qual ela fornece os seus produtos.
· A tecnologia de produção por meio da qual os insumos são transformados em produtos.
· O sistema de relações humanas que media o ambiente externo e a organização e afeta o modo como à produção é realizada
2.2.4 O AMBIENTE DA TAREFA
É dela que ela extrai suas entradas e deposita suas saídas. É definido pelo serviço ou produto oferecido pela organização e pelo mercado onde pretende colocá-lo. É constituído por fornecedores de entrada, que são os recursos que ela necessita para trabalhar; clientes ou usuários, que são os consumidores; concorrentes que são as outras organizações com quem há disputa de recursos e entidades reguladoras, compostas pelos sindicatos, associações de classe, órgãos regulamentadores do governo, etc.
É no ambiente de tarefa que uma organização estabelece seu domínio. Este ambiente depende das relações de dependência da organização com suas entradas e saídas. Uma organização tem poder sobre seu ambiente de tarefa quando as suas decisões afetam as decisões dos fornecedores de entradas ou consumidores de saídas e vice-versa. As organizações procuram aumentar seu poder e reduzir sua dependência quanto ao seu ambiente de tarefa e estabelecer seu domínio.
O grande problema das organizações de hoje é a incerteza. Ela não está presente como componente do ambiente, mas sim na percepção e na interpretação das organizações e não na realidade ambiental percebida.
2.2.5 TRANSFORMANDO INSUMOS EM PRODUTOS: A TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO
Os insumos adquiridos a partir do ambiente da tarefa são transformados por meio de processos educacionais em produtos e resultados, os quais são exportados de volta ao ambiente. Sendo assim, ocorre um fluxo de transformação intermediária. 
A flexibilidade da autogestão vem da ligação de escolas e faculdades a economia de mercado através do dinheiro, que dá a elas a capacidade de decidir por elas mesmas a combinação de recursos reais a adquirir. A escola ou a faculdade usa sua alocação de recursos financeiros para comprar recursos reais na forma de pessoas, material, energia, água e outros serviços. Essa primeira etapa é planejada e registrada por meio de orçamentos e envolve a preparação e o monitoramento de orçamentos para todos e para a maioria dos recursos usados.
Os recursos reais adquiridos e financiados por meio do orçamento são usados em conjunto com outros recursos reais, como prédios existentes, instalações e equipamentos para produzir o que chamamos de “produtos intermediários” ou “serviços operacionais” que apoiem indiretamente o ensino e a aprendizagem. 
A próxima etapa no processo produtivo da organização educacional é a utilização de seus recursos físicos e humanos para os produtos intermediários para produzir atividades educacionais. Sendo assim, o termo tecnologia da produção ou tecnologia central, que engloba uma ampla série de questões como o método de ensino, tamanho e organização do grupo, proporção entre pessoal de apoio em sala de aula e professores palestrantes qualificados, qualidades dos materiais de ensino e organização do dia escolar. 
O modelo de insumo-produto é útil para analisar os efeitos potenciais da autogestão do orçamento, pois ele mostra que isso afeta a organização educacional a partir de apenas duas direções. Logo no início do processo de insumo-produto, a série de escolhas da organização sobre insumo é aumentada se comparada à locação administrativa direta de recursos por uma agência financiadora. O segundo ponto de influência é aquele realizado por meio do estímulo a uma maior receptividade institucional ao ambiente externo, pois o influxo de recursos está ligado às reações das partes interessadas ao desempenho organizacional percebido. 
Um conjunto de importantes complexo de processos internos situa-se entre a determinação de orçamentos e a confecção de produtos educacionais. São três conjuntos de processos decisórios sequenciados e distinguidos, começando pela:
· Tradução dos recursos financeiros, por meio do orçamento, para os recursos reais (humanos e matérias).
· Gestão de recursos reais, de modo a criar e manter o ambiente de aprendizagem, sendo subdividido em despesas operacionais (instalações e administração) e gasto com recursos a serem usados diretamente na aprendizagem (livros, matérias e equipamento, pagamento de salários do pessoal e gasto em recrutamento e desenvolvimento do pessoal).
· Utilização de recursos adquiridos na etapa Doispara apoiar o ensino e a aprendizagem. Nesse ponto, as decisões não dizem mais respeito diretamente ao orçamento. Uma determinada quantidade de gastos em recursos humanos e matérias podem ser usadas com maior ou menor eficiência para promover a aprendizagem dos alunos, dependendo da qualidade dos julgamentos profissionais exercidos por professores e palestrantes. 
Dessa forma, os orçamentos delegados causam impacto nos dois primeiros processos: a previsão orçamentária e a gestão de recursos reais. Muitos do que se refere à operação de orçamentos de legados em organizações educacionais não infringe a melhoria da aprendizagem.
2.2.6 EFICIÊNCIA, PRODUTIVIDADE E EFETIVIDADE.
Para que a autogestão possa melhorar a eficiência e a efetividade cujos recursos são usados para a educação, ela precisa exercer influência nos processos que determinam a maneira pela qual os insumos financeiros e reais são convertidos em atividades educacionais e também em produtos educacionais. Com o uso do modelo de insumo-produto da organização educacional, tornou-se possível reexaminar e esclarecer mais ainda os conceitos de eficiência e afetividade, a fim de estabelecer as formas pelas quais a autogestão pode alcançar os efeitos que pretende. 
Eficiência e produtividade são conceitos distintos, porem relacionados. A produtividade é a relação entre a quantidade de produtos produzidos e a quantidade de insumo utilizado. 
A produtividade aumenta com o tempo quando o produto médio do fator de produção aumenta. O produto médio de um fator de produção que geralmente pode ser aumentado, que quando se tem o aumento, também tem o aumento da quantidade de outros fatores de produções.
Sendo assim, a eficiência é obtida quando certa quantidade de produtos é produzida como o mínimo de custo. Mas a determinação de quais, dentre todos os métodos de produção tecnicamente eficientes, são os mais baratos de usar depende do preço relativo dos insumos. Um bom método de produção com boa relação custo benefício é aquele que produz determinada quantidade de produto pelo menor custo 
3 Desenvolvimento das atividades.
3.1 Tipos de metodologias utilizadas em salas de aulas e nas escolas.
Discussão em sala de aula das questões pedagógicas, para termos embasamento teórico, e com isso termos condições para elaborar e produzir nossas aulas e atividades a serem aplicadas.
3.2 Locais e períodos das aulas 
04/08/2015 APESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
11/08/2015 CONFECÇÃO DO TERMO DE ESTAGIO NO LABORATÓRIO
25/08/2015 LDB/ DCNEI/ EDUCAÇÃO BÁSICA. LEI N° 9.394/96 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 
08/09/2015 FALTEI A AULA, MAS FORAM SEPARADAS AS EQUIPES PARA A PESQUISA NO EJA
15/09/2015 AULA LIBERADA PARA PESQUISA DO EJA
21/09/2015 ORGANIZAÇÃO DA QUADRA PARA O FECEF
22/09/2015 ABERTURA DO FECEF
29/09/2015 APRESENTAÇÃO DA PESQUISA DO EJA 
06/10/2015 CONTINUAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES SOBRE A PESQUISA DO EJA 
13/10/2015 AULA LIBERADA (APLICAÇÃO DO PLANO DE AULA DO EJA)
20/10/2015 ORGANIZAÇÃO PARA A FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS 
27/10/2015 AULA LIBERADA POR CAUSA FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS E APLIQUEI DOIS PLANOS DE AULA NO COLÉGIO ANTONIO SALES
28/10/2015 FESTIVAL DE TALENTOS 
03/11/2015 COMENTARIOS SOBRE OS EVENTOS, SEPARAÇÃO DOS GRUPOS PARA O TRABALHO DE GESTÃO E APESENTAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PLANO DE AULA DO EJA. 
10/11/2015 AULA LIBERADA PARA PESQUISA SOBRE GESTÃO ESCOLAR
17/11/2015 APRESENTAÇÃO DA PESQUISA SOBRE GESTÃO ESCOLAR 
24/11/2015 AULA LIBERADA PARA ORGANIZAR O RELATÓRIO FINAL
25/11/2015 ACOLHIDA DE ALUNOS DO 3º ANO DO COLÉGIO IMACULADA NA ESTÁCIO CENTRO
30/11/2015 ENCONTRO COM A SELEÇÃO DE BASQUETE DA ESTÁCIO. 
01/12/2015 ENTREGA DO RELATÓRIO FINAL 
4. EVENTOS QUE PARTICIPEI
4.1 ABERTURA DO FECEF 
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO/FIC - VIA CORPVS 
DATA: 21 E 22/09/2015. 21/09- PREPARAÇÃO DA QUADRA PARA O EVENTO. 22/09- ABERTURA DO FECEF
4.2 FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS 
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO/FIC - VIA CORPVS 
DATA: 26/10/2015.
4.3 16° FESTIVAL DE TALENTOS – FECEF 
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO/FIC - VIA CORPVS 
DATA: 28/10/2015.
4.4 ACOLHIDA DE ALUNOS DO 3º ANO DO COLÉGIO IMACULADA NA ESTÁCIO CENTRO
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO - CENTRO 
DATA: 25/11/2015.
4.5 ENCONTRO COM A SELEÇÃO DE BASQUETE DA ESTACIO
LOCAL: GINASIO PAULO SARASATE
DATA: 30/11/2015
5. CRONOGRAMA
Determina as etapas de trabalho durante o semestre, através de um cronograma.
	PERIODO
	LOCAL
	ATIVIDADES
	
Julho / Agosto/ Setembro
	Sala de aula
Espaços da Estácio FIC Via CORPVS
	Estudo das Leis e Diretrizes da Educação; conteúdos e objetivos;
Atividade recreativa de recepção dos calouros;
Educação para Jovens e Adultos (EJA), Relação com a LDB 9394/96.
	
Setembro/ Outubro
	EEFM Antônio Sales e outra escola
Sala de aula
Espaços da Estácio FIC Via CORPVS
	Pesquisa na escola; Aplicação de questionário e Apresentação dos resultados;
Aplicação e apresentação de planos de aula no EJA;
Organização da abertura do FECEF;
Elaboração e execução do Projeto - Festa do Dia das Crianças;
Participação do Festival de talentos.
	
Novembro
	EEFM Antônio Sales
Espaços da Estácio FIC Via CORPVS
Sala de aula
Espaços da Estácio Centro
	Discurssão sobre a organização dos eventos;
Pesquisa e apresentação da pesquisa sobre Gestão Escolar;
Elaboração e entrega do relatório final das atividades.
Acolhida de alunos na Estácio Centro 
Elaboração e entrega do relatório final das atividades.
6 CONCLUSÃO
Durante a disciplina pudemos interagir com diversos conhecimentos e fatos relacionadas com situações, que no geral não estávamos habituados, no EJA através dos questionários, das aulas aplicadas e das aulas teóricas, pudemos observar um lado, difícil da educação brasileira, pessoas que por diversos motivos deixaram de estudar, tentando recuperar o tempo perdido, para em sua maioria ter uma melhora da sua condição social. Também ficou evidenciado que a educação física é colocada de lado no EJA, mesmo com os alunos tendo interesse em algumas atividades. Na gestão pudemos ver a complexidade que é gerir uma escola, onde diversos fatores e atrasos complicam a gestão da escola, e que muitas vezes a burocracia interfere no bom andamento da escola. A disciplina nos mostra um lado que não é só de sala de aula, mas também da gestão que certamente irá nos beneficiar em situações futuras.
 
7 REFÊRENCIAS
· BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: 1996.         
· BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação de jovens e adultos. Brasília. 2000.
· EJA. Educação para Jovens e Adultos Brasil. Disponível em <http://ejabrasil.com.br/?page_id=98> Acessado em: 22 set 2015.
· HADDAD, Sérgio. Por uma nova cultura de Educação de Jovens e Adultos, um balanço de experiências de poder local. Novos caminhos em Educação de Jovens e Adultos - EJA. São Paulo: Global, 2007.   
· IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default_atlas.shtm> Acesso em 19 de setembro de 2015.
· INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas. Disponível: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/divulgacao_censo2010_revisao_04022011.pdf> Acesso em 19 de setembro de 2015
· SOARES, Leôncio. As especificidades na formação do educador de jovens e adultos: um estudo sobre propostas de eja. Educ. rev.,  Belo Horizonte ,  v. 27, n. 2, p. 303-322, Aug.  2011 .
· VÓVIO, C. L. Formação de educadores de jovens e adultos: a apropriação de saberes e práticas conectadas à docência. In: SOARES, L.(Org.). Convergência e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica. 2010
· PREEDY, M. Gestão em educação estratégia, qualidade e recursos. São Paulo, SP: Editora Artmed, 2012.
8 ANEXOS 
8.1 AULAS E PESQUISAS
8.2 FOTOS-EVENTOS:
ORGANIZAÇÃO FECEF
FECEF (ORGANIZAÇÃO GERAL, VIDEOS E FOTOS)
FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS
 
16° FESTIVAL DE TALENTOS – FECEF
ACOLHIDA DE ALUNOS DO 3º ANO DO COLÉGIO IMACULADA NAESTÁCIO CENTRO
ENCONTRO COM A SELEÇÃO DE BASQUETE DA ESTACIO
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