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Projeto de ensino-Andresa Batista

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Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA 
Andresa Batista Santos 
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA 
SERRINHA-BA 
2021
Cidade
Ano
 andresa Batista Santos 
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA 
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras Unopar , como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: 
Prof. Lilian Amaral da Silva Souza
SERRINHA-BA 
2021
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	11
7	METODOLOGIA	18
8	CRONOGRAMA	20
9	RECURSOS	21
10	AVALIAÇÃO	22
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
REFERÊNCIAS	24
.
INTRODUÇÃO
	O presente artigo traz uma análise e reflexão sobre o papel da gestão junto com família e escola e assim o poder de formar e construir uma parceria mútua garantindo benefícios ao aluno em seu processo de aprendizagem.
	Através de uma revisão bibliográfica, onde foram pesquisados temas relevantes dessa relação família e escola, fundamentada por diversos autores renomados neste assunto. A família e a escola são as principais instâncias sociais nas quais o aluno está inserido, sendo este o local onde se constroem os processos de socialização, em primeiro lugar no meio familiar e, em seguida, na escola. 
	É essa educação partilhada é que constrói o caráter do cidadão consciente que buscamos ter hoje em nossa sociedade, pois a educação passa pela família e depois pela escola mostrando seus reflexos na sociedade. Considerando esta relação tão complexa e importante estarei desenvolvendo esta pesquisa com finalidade de tentar contribuir com esse tema, a fim de ressaltar quais os problemas enfrentados tanta pela família como pela escola.
3
TEMA 
O tema está relacionado aos eixos estudados nas disciplinas durante o curso de pedagogia. Abordar, o tema relação família e escola, no processo de ensino e aprendizagem é muito desafiador. Esta pesquisa retrata a realidade onde a família e as escolas estão inseridas. O problema levantado no projeto de ensino em pauta indaga como analisar a prática de relação entre família e escola, qual o papel de cada uma na aprendizagem dos alunos, fortalecendo uma sólida parceria.
 A relação que deve existir entre a família e a escola, é necessária para um bom desenvolvimento, seja ele afetivo, ou cognitivo do aluno. Apontando quem são os responsáveis no processo educativo, ou seja, quem educa e quem ensina tudo sendo mediado por uma gestão democrática, sempre ouvindo ambas as partes envolvidas no processo para sanar a indisciplina no ambiente escolar. A participação da família dentro da escola é como um benefício do desenvolvimento do estudante, ou seja, a parceria existente entre essas duas instituições responsáveis pelo processo de formação do cidadão se torna indissociável.
Portanto, nesse sentido a pesquisa tem como objetivo compreender a importância da relação família e escola no processo de ensino-aprendizagem do educando, dentro da escola, a experiência de intervenção junto ao professor, num processo de parceria, possibilita uma aprendizagem muito importante e enriquecedora. Não só a sua intervenção junto ao professor é positiva, também com a participação em reuniões de pais, esclarecendo o desenvolvimento dos seus filhos, em conselhos de classe com a avaliação no processo metodológico.
	
	Essa parceria veio complementar o que estava faltando: apontar os mecanismos e possibilidades necessárias para alcançar a criança com dificuldades de aprendizado. É essa educação partilhada é que constrói o caráter do cidadão consciente que buscamos ter hoje em nossa sociedade, pois a educação passa pela família e depois pela escola mostrando seus reflexos na sociedade.
 
JUSTIFICATIVA
O motivo pelo qual escolhi o tema, é que quando falamos em educação de crianças, pode-se salientar duas instituições de extrema importância nesse processo: família e escola, com um objetivo único de conduzir a criança corretamente para que se torne um adulto responsável com futuro próspero. Pois na LDB (2004, p.27) afirma que:
Art.2º. A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
.
A família assim é a primeira educadora da criança, responsável pelos primeiros passos dado por ela, segundo Szymanzki (2003 p.22) “é na família que a criança encontra os primeiros “outros” e, por meio deles, aprende os modos de existir – seu mundo adquire significado e ela começa a constituir-se como sujeito”.
Isso não quer dizer que a escola não possa ensinar valores morais e sociais, mas a escola além desses ensinamentos possui outras especificidades como salienta Szymanzki (2003 p. 99):
Assim percebemos que as duas instituições possuem interesses comuns, mas cada uma com sua forma de educar. Desta maneira a família passa a participar da escola de diferentes maneiras, sendo até bem sutil como diz Szymanzki (2003 p.101);
 Sendo assim, a escola necessita da presença da família na escola, para que possam identificar quais as dificuldades que a criança encontra dentro e fora da escola. A família não deve apenas criticar a escola, nem responsabilizá-la pelo fracasso escolar de seus filhos, ela deve sugerir propostas para a escola para complementar o ensino de seus filhos, deve-se interessar pelos problemas que seu filho possa encontrar nas disciplinas escolares e se precisam de ajuda. 
	Neste contexto Maranhão (2004, p.89-90) enfatiza a importância da relação família-escola afirmando que: "O que família e escola julgavam suficiente no que tange à educação, já não é. O ideal é que pais, professores e comunidade estreitem seus laços e torne a educação um processo coletivo. Mas não cabe aos professores educar os pais. Seu alvo é o aluno, independente da história familiar que carrega e o influencia.”.
	
	Segundo Maranhão, a escola deve priorizar a educação dos filhos, sendo este o seu alvo, mas existem contradições nessa realidade. Muitas vezes os pais não receberam educação quando pequenos e necessitam de ajuda, para desenvolverem atividades juntamente com seus filhos.
No processo de aprendizagem da criança é necessário esse acompanhamento escolar, não somente quando a criança apresenta um mau desempenho, mas no decorrer de todo processo educacional. Através da pesquisa e perante as respostas dadas pelos pais, percebo que os mesmos não manifestam o interesse de ir à escola, talvez por não compreenderem como é relevante a participação e acompanhamento escolar de seus filhos. 
Neste sentido, Reis (2007, p.06) diz que: Os pais devem tomar consciência de que a escola não é uma entidade estranha, desconhecida e que sua participação ativa nesta é a garantia da boa qualidade da educação escolar. As crianças são filhos e estudantes ao mesmo tempo. Assim, as duas mais importantes instituições da sociedade contemporânea, a família e a escola, devem unir esforços em busca de objetivos comuns.
 
PARTICIPANTES
A relação escola e família são de suma importância, pois a família como espaço de orientação, da identidade de um indivíduo deve promover juntamente com a escola uma parceria, a fim de contribuir no desenvolvimento integral da criança e do adolescente. 
	
	Portanto, esse projeto de ensino, visa como participantes á família e a sua importância na participação na vida escolar do educando do ensino fundamental I. E todo corpo escolar e comunidade, que os envolvem, assim com o objetivo de favorecer uma participação que gere compromisso da família com a aprendizagem e o desenvolvimento escolar de seus filhos.
	Também pela necessidade de programar ações que integrem a família às atividades da escola, que cabe à equipe gestora seja através da participaçãoativa e contínua no dia-a-dia escolar, sejam através de encontros, reuniões, palestras e eventos, que a escola venha desenvolver no decorrer do ano letivo, bem como a vida escolar do aluno.
OBJETIVOS
 
 - Objetivo Geral:
• Demonstrar a importância de haver parceria entre escola e família, mostrando e identificando os pontos relevantes desses papéis de cada instituição, família e escola, respectivamente e se há alguma dissociação desses papéis no processo educacional atual.
 - Objetivos Específicos:
• Refletir a importância da integração da família no processo pedagógico.
• Analisar a prática de relação entre família e escola.
• Demonstrar a importância de haver parceria entre escola e família.
 
PROBLEMATIZAÇÃO
A família e a escola são pontos de apoio e sustentação ao ser humano, é marco de referência existencial. Quanto maior for à parceria, para que haja uma participação, desta forma será mais fácil resolver todos os problemas que podem impedir o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos, para que o educando tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.
E para isso, ao analisar a importância dessa relação, é importante discutir: Qual é a importância da relação família e escola no processo educacional? De que maneira a família interfere no processo de aprendizagem da criança? E como essa relação família-escola pode contribuir para o desenvolvimento da identidade dessa criança. Esse questionamento faz parte de um processo que busca encontrar soluções além de procedimentos que permitam favorecer o desenvolvimento da criança.
 	Com relação à participação ou não dos pais nas atividades da escola Szymanzki (2003, pág. 68) afirma que:
 [...] sua condição de famílias trabalhadoras dificulta um acompanhamento mais próximo do trabalho acadêmico das crianças. Sua baixa escolaridade também dificulta esse acompanhamento. Mas, mesmo assim, muitas demonstram boa vontade e colaboram [...].
	Existem inúmeras dificuldades que a família enfrenta para colaborar com as atividades da escola, que vão desde baixa escolaridade dos pais quanto às condições financeiras da família, porém toda participação é de extrema importância, pois mostra à criança que a família está preocupada com sua educação, que dá importância na escola onde ele esta a maior parte do tempo, e que apesar de não estar presente sempre, faz o possível para estar.
	Lembrando que a educação é um assunto muito importante para estar apenas nas mãos da família ou da escola, no entanto são os principais pontos de sustentação do indivíduo, é que me proponho analisar essa relação por vezes conflitante, ressaltando os pontos positivos dessa relação, e possíveis dificuldades que impossibilita essa relação. Pois a educação que constrói e orienta a formação do caráter da criança, assim a educação deve ser desenvolvida de acordo com a realidade social em que a criança está inserida.
REFERENCIAL TEÓRICO
A equipe gestora da escola nunca poderá esquecer que o aluno antes de chegar à instituição escolar, já possui uma bagagem e ainda vai continuar aprendendo muitas coisas fora da escola. Portanto, mesmo o professor passando os conhecimentos mais pertinentes e importantes ao aluno, não será somente aquele que irá influenciar o estudante ensinando algo, a vida toda ele terá influências de diversos lugares, sendo estas boas ou ruins para a sua formação. Fora da escola, ele irá aprender coisas importantes para a sua aprendizagem na escola, em sua personalidade, ou seja, para toda sua vida. 
 A maioria dos professores e os gestores não sabem ao certo como lidar com o ato indisciplinado, dialogar? Punir? Encaminhar ou Ignorar? Atualmente esse assunto vem sendo tratado com muita ênfase no ambiente escolar, pois para alguns isso é atitude e características das “novas gerações”. O estudante atual chega ao ambiente escolar com certa carga de agressividade, rebeldia, apatia, indiferença, ou ainda, desrespeito, falta de limites, ou quase nada, contra a degradação da sociedade contemporânea, simbolizada pela indisciplina generalizada das novas gerações.
Algumas pessoas defendem que a responsabilidade de educar não é da “moda” e sim dos pais que não selecionam os assuntos que as crianças podem assistir e dialogar. Atribuem a falta de limites das crianças e dos jovens à suposta permissividade dos pais, ou seja, as crianças assistem e falam tudo o que querem porque os pais permitem, e com essa atitude que os alunos chegam à escola com essa “tal liberdade de expressão” e nesse contexto o professor muitas vezes não sabe reagir, e/ou punir. (AQUINO, 1998).
Segundo o autor: A indisciplina seria indício de uma carência estrutural que se alojaria na interioridade psíquica do aluno, determinada pelas transformações institucionais na família e desembocando nas relações escolares. De uma forma ou de outra, a gênese do fenômeno acaba sendo situada fora da relação concreta entre professor e aluno, ou melhor, nas suas sobre determinações. (AQUINO, 1996, p. 48).
	Mesmo sabendo-se que família faz parte do desenvolvimento da criança, a sociedade bem como o Estado também são ferramentas importantes no processo educativo do ser humano, porém muitas das vezes tem-se que recorrer às leis para fazer valer os direitos das crianças, já que elas interferem direta e indiretamente no convívio social do indivíduo, construindo junto com todos envolvidos no processo de ensino aprendizagem dos alunos.
	Com a elaboração do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em 13 de julho de 1990, a proposta presente na Constituição Federal foi reforçada, o que pode ser constatado nos seguintes artigos:
	Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...]
	Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...].
	Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. [...] Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. [...]
	 Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar (BRASIL, 2002).
	A afetividade dentro da família, seja ela qual for sua constituição, é outro fator importantíssimo no desenvolvimento educativo do estudante. A estrutura familiar é outra influência no desenvolvimento, o local da residência, como o fator econômico também. O ECA, deixa claro que os responsáveis pelas crianças devem ter um olhar diferenciado e atender as necessidades que todas as crianças possuem. Vale ressaltar que todos os segmentos sociais estão sempre à disposição dos pais para ajudar a formar a cidadania das crianças, valorizando a educação como fonte significativa para seu desenvolvimento integral, garantindo sua totalidade.
	A equipe gestora escola nunca poderá esquecer que o aluno antes de chegar à instituição escolar, já possui uma bagagem e ainda vai continuar aprendendo muitas coisas fora da escola. Portanto, mesmo o professor passando os conhecimentos mais pertinentes e importantes ao aluno, não será somente aquele que irá influenciar o estudante ensinando algo, a vida toda ele terá influências de diversos lugares, sendo estas boas ou ruins para a sua formação. Fora da escola, ele irá aprender coisas importantes para a sua aprendizagem na escola, em sua personalidade, ou seja, para toda sua vida. 
	Fora da Unidade escolar, o aluno sempre terá influênciasdiretas e indiretas da família, amigos e a comunidade. É de extrema importância, o vínculo que a família e a comunidade devem manter com a escola, formando a verdadeira parceria de que tanto se faz necessário para que haja uma evolução no processo de ensino aprendizagem.
	Hoje temos que averiguar para ficarmos informados dos formatos das famílias e os membros que fazem parte dessa instituição uma vez que temos vários formatos. Nem sempre temos só uma constituição de uma família, existem várias formações familiares: com pai, mãe e irmãos, aquela só com a presença do pai, ou da mãe, muitas vezes a família é regida pelos avós, ou até mesmo pelos tios. Sendo que muitas famílias nem existem com esses membros, ou seja, muitas vezes temos em nossas escolas crianças que vivem em abrigos, junto com essa problemática temos as famílias que são formadas com um membro com necessidades especiais.
	O dever da família com o processo de escolaridade e a importância de sua presença no contexto escolar também é reconhecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que no seu artigo 1º traz o seguinte discurso:
“A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.” (BRASIL, 1996).
	A forma como os pais ou os responsáveis lidam com os alunos, sendo autoritários, ou dando total liberdade, é um fator relevante para o comportamento do mesmo dentro das unidades escolar, refletindo em sua aprendizagem e desenvolvimento. A experiência escolar tem mostrado que a participação dos pais é de fundamental importância para o bom desempenho escolar e social das crianças
 	A tarefa de ensinar não está somente nas mãos dos professores, a criança não aprende somente na escola, mas através da família, dos amigos, de pessoas que ela considera significativas para o seu mundo, mesmo ainda que abstrato. Aprende através dos meios de comunicação, das suas experiências vividas diariamente e dos movimentos sociais que o tempo todo está sendo expostos na mídia.
	
	De acordo com Piaget (1984) e Vygotsky (1998):
[...] a aprendizagem é resultado da interação do indivíduo com o outro, considerando-se a maturação biológica, a bagagem cultural e a nova situação que se apresenta. Portanto, existem diferenças individuais que precisam ser levadas em consideração quando se trata de aprendizagem escolar, pois, esta é um processo pessoal, individual que depende de múltiplos fatores.
Comete-se o grave erro de pensar que a aprendizagem começa apenas na idade escolar, parte-se do princípio de que todos os ensinamentos que ocorrem na escola estão atrelados somente à sala de aula, muitos anos antes da criança entrar na escola e se tornar aluno, ela já vem desenvolvendo hipóteses e construindo o seu conhecimento sobre o mundo.
A escola será a instituição social que se apresenta como responsável pela educação sistemática. Dentro do ambiente escolar, o aluno sofrerá uma transformação radical em sua forma de pensar e muitas das vezes na forma de agir. Os conhecimentos que anteriormente eram assimilados de modo espontâneo, em sala de aula, serão ao contrário, tudo aquilo que o professor irá mediar e o aluno aprender. Tendo assim uma intencionalidade pedagógica por trás, aprimorando o processo de pensamentos e da própria capacidade de aprender a aprender.
	Será responsabilidade da escola, de uma gestão democrática: o ensinar, ou seja, transmitir um conjunto de saberes com base em conhecimentos psicológicos sobre a base das fases do desenvolvimento e da aprendizagem. Onde o professor com sua didática de ensino irá proporcionar da melhor forma possível, criando um ambiente favorável e propício à educação, ou seja, ao desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes.
	Acompanhar o crescimento dos filhos, envolvendo-se em suas atividades escolares não deve ser algo artificial; o momento de troca de experiências necessita de cuidados para não se tornar invasivo ou acabar desestimulando a criança. Essa assistência, além de influenciar na obtenção de novos conhecimentos, também contribui no comportamento e habilidades socioemocionais do aluno, minimizando as chances de problemas disciplinares.
	Interagir com os profissionais da unidade educacional traz para perto a percepção dos resultados ou dificuldades da criança, favorecendo o auxílio oferecido em casa. Através disso, você, pai, mãe ou responsável, também poderá receber orientações sobre como melhorar essa relação e definir objetivos junto à escola. Por isso, o ideal é não só comparecer às reuniões de pais, mas acompanhar o comportamento — frustrações e conquistas — por meio de conversas com os educadores e até com seus próprios filhos. 
	Atualmente, a tecnologia tem ajudado na participação da família na escola, aproximando o relacionamento e facilitando o contato com os diferentes colaboradores. Aplicativos escolares é um exemplo disso; muitos colégios já aderiram essa inovação e disponibilizam comunicados, agendas, informativos e até relatórios do que ocorreu no dia do aluno, para que os pais consigam acessar, na palma da mão, todo o desempenho de seus filhos e estabelecer conversas sobre os conteúdos vistos em sala de aula. 
	Pais e responsáveis participativos influenciam diretamente no comportamento da criança, pois é dessa forma que ela percebe o interesse do adulto e vê que a escola tem importância. Por isso, a continuidade da relação família e escola promovem soluções rápidas e aumenta os resultados do aluno, sendo através do incentivo dos familiares e das atividades promovidas externamente que ele consegue atingir a excelência, tornando o aprendizado algo natural e agradável.
A família é considerada uma instituição responsável por promover a educação dos filhos e influenciar o comportamento dos mesmos no meio social. A escola, por sua vez, que se unir com a instituição familiar terá mais chances de oferecer com mais qualidade o seu trabalho pedagógico.
Conforme as mudanças vivenciadas pela a escola, é necessária também a mudança dos pais, procurando conhecer melhor os profissionais que atuam na instituição e também conhecer outros pais, pois desta forma, contribui positivamente, trazendo benefícios qualitativos para o ensino.
A escola como detentora do conhecimento científico deve fornecer e promover nessa relação, todo seu cabedal de conhecimento de forma que esse esforço leve em consideração os aspectos particulares da situação social e cultural hora vigente, e que influenciam de forma decisiva o equilíbrio familiar (Jardim, 2006).
 
Por sua vez as famílias, responsáveis pelo desenvolvimento social e psicológico de seus filhos, devem buscar a interação com a escola, promovendo, questionando, sugerindo e interagindo de forma a fornecer elementos que através de discussões e ampla comunicação com os educadores promovam as iniciativas que vão de encontro às necessidades dos educandos. (PIAGET, 1972 apud JARDIM, 2006, p.50).
	Atualmente a escola busca o apoio da comunidade, permitindo sua presença para que reflita positivamente trazendo benefícios. Por outro lado, a família precisa mudar a visão de que a escola é um ambiente formal, que só serve para deixar os filhos e pegá-los depois.
	As reuniões de pais para a entrega de boletim escolar e para tratar da conduta dos seus filhos, pode ser uma forma com que a escola deve solicitar a colaboração dos pais na tarefa de ensinar.
Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois, muita coisa mais que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se a uma divisão de responsabilidades [...] (PIAGET, 1972 apud JARDIM 2007, p.50).
O uso de uma metodologia inovadora proporciona ao alunouma melhora no seu aprendizado, despertando-os para o interesse de conhecer o “novo” através de outras formas de realizações. Para isso acontecer, a escola deve envolvê-los sempre que possível. Os familiares precisam se sentir bem acolhidos e a equipe pedagógica deve mostrar como eles podem contribuir no processo de educação.
A inversão de papeis, responsabilidades e a falta de comunicação gera retrocesso no processo de ensino/aprendizagem. Tanto a escola, quanto a família precisam compreender suas responsabilidades e funções, responsabilidade essa, que inicia-se em casa, passa pela escola, tendo reflexo no desenvolvimento da criança enquanto ser integrado em uma sociedade. Sociedade essa, que leva a criança e adolescente a pensar e refletir suas escolhas enquanto agente participativo e cooperativo na comunidade, a qual está inserida.
A presença dos pais e da comunidade é fundamental na escola, principalmente participando ativamente na educação das crianças e dos adolescentes, estimulando-os a uma melhor aprendizagem, ajudando o educador a se engajar nesse processo de entrosamento e desenvolvimento intelectual.
Isso não significa que essas famílias não possam participar, significa que há necessidades dos professores e a escola como um todo, “criarem estratégias que considerem as diversidades das famílias para que todas de alguma forma tenham garantida sua participação na escola.” (RÉGIA, 2004, p.49). Com base nessas diversidades, deve-se ampliar a participação a outros membros da família, não só os pais, considerando também os avôs das crianças, irmãos mais velhos, tios e primos ou outro responsável. Almejar uma prática participativa sem que o professor perca sua função, seu espaço como educador e referencial para os alunos.
 	Contudo, os professores e, sobretudo os especialistas na construção dos modelos curriculares precisam, conscientizar-se de que não são os únicos possuidores do saber, sendo possível contar com a participação dos alunos da família e da comunidade em sua elaboração. Todos têm algo a ensinar e aprender.
METODOLOGIA
Transparência e clareza são aspectos fundamentais na relação entre família e escola. Uma maneira de estimular esses valores é por meio da apresentação dos projetos e planos pedagógicos para as famílias. Assim, pais e responsáveis conseguem compreender melhor e acompanhar mais de perto o que os estudantes vivenciam no dia a dia na escola. Uma série de ações podem ser feitas visando a aproximação da família com a escola:
1° passo: Reuniões periódicas- As reuniões de pais e responsáveis podem acontecer em diversos momentos do ano letivo. No início do ano, são importantes para comunicar mudanças em relação ao ano anterior e para alinhar expectativas para o ano que se inicia. Durante o ano letivo, as reuniões servem para acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Ao final do ano, feedbacks podem ser coletados a fim de planejar um ano letivo mais proveitoso para o ano seguinte.
2° passo: Festas e eventos para a família- Datas comemorativas são excelentes oportunidades para trazer a família para a instituição de ensino. A escola pode promover festas e eventos como festa junina, dia dos pais e das mães, carnaval, páscoa, halloween e festa da família.
3° passo: Feiras e exposições de trabalhos- Feira de ciências, de cultura ou literária – e exposições de trabalhos. Os alunos são divididos em grupos e organizam apresentações do tema pesquisado enquanto pais e responsáveis transitam pela escola ouvindo os diversos assuntos de trabalhos desenvolvidos pelos jovens.
4° passo: Atividades desportivas- A instituição de ensino pode promover olimpíadas e campeonatos esportivos envolvendo pais e responsáveis, alunos, professores e demais funcionários. Além disso, eventos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos podem ser explorados nos anos de suas realizações através de uma feira de cultura: as turmas da escola são divididas nas delegações participantes desses eventos e ficam responsáveis por organizarem apresentações sobre os países, envolvendo comidas típicas, manifestações culturais como dança e música, arte, literatura, aspectos climáticos e geopolíticos.
	5° passo: Palestras e debates- A instituição de ensino pode promover palestras e debates sobre assuntos de interesse das famílias, relacionados ou não diretamente à educação dos alunos. Ainda, as famílias podem muito contribuir nesse momento. Pais e responsáveis dos estudantes exercem variadas profissões e possuem diversos conhecimentos que podem agregar bastante ao ambiente escolar. Sendo assim, a escola pode convidá-los para palestrar ou mediar debates.
	6° passo: Redes Sociais- As redes sociais da escola ajudam a manter o contato com a família do aluno. A instituição pode explorar conteúdos educativos e relevantes em formato de texto, imagem ou vídeo. Ainda é possível realizar publicações que promovam o engajamento dos familiares, com perguntas ou enquetes a serem respondidas por eles. Além disso, as redes sociais são uma ótima ferramenta para divulgar os eventos que acontecerão na escola.
	7° passo: Comunicação através de ferramentas- Comunicados que antes eram enviados por meio da agenda dos alunos podem ser transferidos para ferramentas como e-mail, redes sociais e plataformas que permitam esse diálogo. Assim, a comunicação se torna mais rápida e efetiva.
CRONOGRAMA
	 
ETAPAS DO PROJETO
	 1. PLANEJAMENTO 
	 PERÍODO 
	1.1- Reuniões periódicas.
	 
 
 3 dias
	1.2- Festas e eventos para a família.
	
	1.3- Feiras e exposições de trabalhos. 
	
	1.4- Atividades desportivas.
	
	1.5- Palestras e debates.
	
	1.6- Redes sociais.
	
	1.7-Comunicação através de ferramentas. 
	
	 2. EXECUÇÃO 
	 PERÍODO 
	2.1- Reuniões periódicas. 
	 2 em 2 meses (março) 
	2.2- Festas e eventos para a família. 
	 2 em 2 meses (maio)
	2.3- Feiras e exposições de trabalhos. 
	 Por unidade (maio)
	2.4- Atividades desportivas. 
	 Por mês (abril)
	2.5- Palestras e debates. 
	 2 em 2 meses (abril)
	2.6- Redes sociais. 
	 15 em 15 dias (março)
	2.7- Comunicação através de ferramentas. 
	 Sempre que necessário. 
	 3. AVALIAÇÃO
	 PERÍODO 
	3.1- Reuniões periódicas. 
	 
 2 dias.
	3.2- Festas e eventos para a família. 
	
	3.3- Feiras e exposições de trabalhos. 
	
	3.4- Atividades desportivas. 
	
	3.5- Palestras e debates. 
	
	3.6- Redes sociais. 
	
	3.7- Comunicação através de ferramentas. 
	
RECURSOS 
	O interesse da gestão, de informar e integrar a família é primordial no sucesso do conjunto das ações que serão realizadas, e será de suma importância a utilização de recursos que colaborem com a informação no desenvolver do conjunto das informações e o engajamento das ações realizadas. Utilizamos vários recursos para este projeto. Podemos citar como recursos materiais: os livros das obras literárias utilizados na fundamentação teórica, notebook, folhas A4, assim como utilização de vídeos, slides, pesquisas, músicas, cartazes, redes sociais, etc.
	Utilizamos também alguns recursos humanos, como: os alunos que faram apresentações do tema pesquisado enquanto pais e responsáveis transitam pela escola ouvindo os diversos assuntos e trabalhos desenvolvidos pelos jovens em diversas etapas do projeto e das feiras, os professores e todo corpo escolar e comunidade.
AVALIAÇÃO
É possível perceber que a relação escola e família é indispensável para que ocorra uma educação de qualidade. É necessário que as famílias criem o hábito de participar da vida escolar de seus filhos, que perceba a importância de se relacionar com a escola na busca de um objetivo em comum, “Educação para todos”. Por outro lado, a escola deve ser a responsável por criar meios de aproximação com as famílias e a comunidade, orientando e mostrando queeducar não é papel exclusivo das escolas, é papel de todos. Todos juntos lutando por uma melhor educação.
Pode-se verificar que a família do estudante é a base para que a aprendizagem ocorra em sua totalidade, mas para isso cabe à escola analisar bem seu comportamento frente aos valores que trazem de seus familiares para uma verdadeira construção cultural sem intervir nos seus costumes.
Contudo compete aos pais uma vez que sabemos não são apenas genitores, tanto os pais ou responsáveis legais, devem fazer tudo em benefício da família, que, estabeleçam as bases sólidas sobre as quais apoiarão a educação dos seus filhos. Tornando-se urgente o compromisso por parte dos pais em relação à conduta moral que deve ser ministrada às gerações novas.
Em virtude disso, foram analisadas as questões da educação na prática social, na qual, constatou que a educação sozinha não transforma a sociedade. Neste sentido, destaca-se que a escola depende da família e a família depende da escola, para melhor entrosamento e desenvolvimento da educação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A escola que almejamos parceira da família precisa está focada na emancipação humana, onde acontece realmente a reciprocidade entre individuo e sociedade e a escola no seu papel transformador promovendo a igualdade entre os desiguais, e fazendo abertura de seu espaço para a comunidade. 
	Sabemos sem dúvida que a interação da família com a escola vai intervir positivamente na aprendizagem do aluno, e formar uma equipe é essencial para o desenvolvimento do individuo. Sendo interessante que tenham o mesmo objetivo em relação aos filhos/alunos, porém cada instituição deve fazer a sua parte, contribuindo na sua função especifica. O objetivo de ambas na verdade é trabalhar a criança para que atinja o sucesso escolar e consequentemente um futuro mais promissor, sendo capaz de torná-los cidadãos críticos e preparados para transformar a sociedade em que vive.
	
	Considerando o tema muito especial, procurei chamar a atenção dos pais para a escola, da escola para a comunidade e em consequência ressaltar a importância para as crianças que estão nesse meio entre a família e a escola, visando à valorização e o pertencimento a um grupo social chamado família e chamado escola e a importância de ambos para a aprendizagem dos alunos. Diante do estudo que fizemos sobre a relação família e escola e sua interação em prol do aluno, pudemos perceber que a união escola e família são imprescindíveis para a qualidade do ensino ministrado pela escola e educação recebida pelo aluno.
REFERÊNCIAS
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RÉGIA, Tereza Araújo de Medeiros. Para que serve a Escola. Revista pátio,
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REIS, Risolene Pereira. Relação família e escola: uma parceria que dá certo. Mundo
SZYMANZKI, Heloisa. A relação família/escola: desafios e perspectivas. 1ºreimpressão. Brasília, Plano Editora: 2003.

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