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insuficiência cardíaca

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1 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
Clinica Integrada 1 
 
DEFINIÇÃO: 
o É uma síndrome; 
o Incapacidade cardíaca de suprir a demanda dos tecidos; 
o Quando consegue suprir, mas precisa elevar a pressão das câmaras – pressão 
de enchimento. 
 
ETIOLOGIA: 
o Isquemia; 
o HAS; 
o Uso de álcool; 
o Doença de chagas; 
o Valvopatias reumática; 
o Drogas quimioterápicas; 
o Genética / familiar. 
 
FISIOPATOLOGIA: 
PRÉ CARGA: Retorno venoso; Tensão quando o sangue chega. 
CONTRATILIDADE: inotropismo. Quantidade de cálcio intracelular e a força de 
contração do coração. 
PÓS CARGA: Resistencia vascular sistêmica. Resistencia que o coração sofre. 
DEBITO CARDIACO: Volume ejetado por unidade de tempo. 
 
→ SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA: Sistema ativados na 
Insuficiência cardíaca; 
Nos rins tem a pró renina, uma enzima inativa que em algumas situações é transformada 
em renina. As situações podem ser, principalmente, quando diminui o fluxo sanguíneo 
ou quando diminui a quantidade de sódio. 
A renina vai transformar o angiotensinogênio em angiotensina 1 – não tem ação ativa, 
vai ter que ser transformada em angiotensina 2, pela enzima conversora de angiotensina 
ECA. 
A angiotensina 2 vai agir no receptor AT1R agindo em diversos órgãos: 
o SNC: ativação simpática; 
o Endotélio vascular: disfunção; 
o Musculo liso: inflamação; 
o Células miocárdicas: crescimento e fibrose; 
o Rins: retenção de água e sódio; 
o Córtex adrenal: fibrose e retenção de água e sódio; 
 
2 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
O efeito final desse sistema é absorver mais água e sódio e fazer uma vasoconstricção 
periférica, que acaba aumentando tanto a pré carga quanto a pós carga. 
 
 
→ SISTEMA SIMPÁTICO: Sistema ativados na Insuficiência cardíaca; 
O coração possui barorreceptores e quimiorreceptores, que ativam o sistema nervoso 
central quando o fluxo sanguíneo, debito cardíaco cai. 
O sistema nervoso simpático vai agir em diversas regiões, primeiro no coração, 
aumentando a frequência cardíaca e a força de contração – inotropismo. Depois vai agir 
também nos rins na retenção de água e sódio e nos vasos sanguíneos causando 
vasoconstrição. 
Inicialmente este mecanismo vai conseguir aumentar o debito cardíaco, mas a longo 
prazo vai ser ruim pois a ativação do sistema simpático causa fibrose, morte de miocitos, 
causa um remodelamento – dilatamento do coração e aumenta a pós carga. Nos rins 
vai aumentar a renina (ciclo vicioso que um aumenta o outro) e vai aumentar também a 
pré carga. Nos vasos vai aumentar a pós carga. 
 
 
→ TÔNUS VASCULAR: Sistema ativados na Insuficiência cardíaca; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na insuficiência cardíaca aumenta os vasoconstritores e diminui os vasodilatadores. 
Aumentando a vasoconstrição, vai aumentar a resistência vascular periférica e aumenta 
o pós carga, diminuindo o debito cardíaco. 
 
 
→ PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS: Sistema ativados na Insuficiência cardíaca; 
Os peptídeos natriuréticos possuem 3 tipos: A, B e C. 
O tipo pró-ANP é produzido no átrio e o pró- BNP é produzido nos ventrículos. Eles 
são produzidos quando há um aumento de pressão. 
 
 
3 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
 
 
 
 
 
 
Tem uma enzima a NEPRISILINA que vai transformar a ANP e BNP em aminoácidos 
que não tem ação ativa. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
→ IC DIREITA X IC ESQUERDA: 
A DIREITA tem a ver com a circulação sistêmica. Vai haver então sintomas de 
congestão sistêmica. 
o Edema de MMI 
o Hepatomegalia; 
o Estase jugular; 
o Refluxo hepato jugular; 
o Ascite; 
A ESQUERDA esta relacionada a região do pulmão. 
o Crepitações; 
o Dispneia; 
o Ortopneia; 
o Dispneia paroxística noturna. 
 
→ ALTO DEBITO X BAIXO DEBITO: 
ALTO debito é quando há alta demanda e o coração não consegue suprir. 
BAIXO debito é a disfunção da contratilidade que diminui a fração de ejeção. 
 
→ CLASSIFICAÇÃO POR ESTAGIOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
→ CLASSIFICAÇÃO POR SINTOMAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ CLASSIFICAÇÃO POR FRAÇÃO DE EJEÇÃO: 
Vai avaliar a força de contração do coração. 
 
 
 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO: 
o Dispneia aos esforços – causada pela congestão pulmonar; 
o Ortopneia; 
o DPN; 
o Edema de MMI 
SINAIS: 
o Ausculta de crepitações pulmonares; 
o Ausculta de B3 e B4; 
o Palpação ictus desviado; 
o Hepatoesplenomegalia; 
o Turgência jugular; 
o Respiração de Cheyne-Stokes; 
 
DIAGNÓSTICO: 
Precisa somar os sintomas. 
Critérios maiores e menores: 
 
 
 
 
 
 
5 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
o Radiografia de tórax: 
o Eletrocardiograma; 
o Ecocardiograma; 
o Peptídeos natriuréticos; pacientes ambulatoriais crônicos BNP > 35 e NT-
próBNP > 125. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
o Dispneia – asma, DPOC, TEP 
o DPN – síndrome da apneia hipopneia obstrutiva do sono; 
o Edema – síndrome nefrotica, cirrose. Edema na IC é gravitacional, pernas e vai 
subindo. 
 
TRATAMENTO: 
Para tratar é preciso saber a classificação em relação a fração de ejeção. 
Não farmacológico: 
o Restrição hidrossalina – 1,5 L de água dia e ate 5 g de sódio. 
o Cesar tabagismo e etilismo. 
o Reabilitação cardiopulmonar. 
 
 
o Vacinação 
 
6 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
Farmacológico – para pacientes com fração de ejeção reduzida. 
o IECA / BRA: usa um ou outro (inibem o SRAA). 
Enalapril, losartana; 
 
o Beta- bloqueador: (inibem o sistema simpático) 
Carvedilol, succinato de metoprolol, bisoprolol. 
 
o Antagonista de mineralocorticoide: (inibe a aldosterona). 
Espironolactona. 
 
DROGAS NOVAS: 
o Inibidores da neprilisina e do receptor AT1 – pode substituir o IECA ou o BRA. 
Sacubitril / valsartana 
 
o Hidralazina + nitrato – são vasodilatadores. 
 
o Ivabradina – causa bradicardia melhorando enchimento do coração. 
 
o Digitálicos 
 
 
 
Tratamento das pessoas com classificação de fração de ejeção preservada: 
Controlar os fatores de risco: 
o HAS; 
o DM; 
o Obesidade; 
Algumas drogas reduziram as internações: BRA, Espironolactona. Mas essas 
medicações não conseguiram reduzir a mortalidade. 
 
 
DISPOSITIVOS CARDÍACOS: 
o Cardiodesfibrilador implantável; 
o Terapia de ressincronização cardíaca; 
o Dispositivo de Assistência ventricular; 
 
o Transplante cardíaco;

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