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POLITICA EM ARISTOTELES

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Bruna Kelly dos Santos Xavier
Magna dos Santos Morais
Maria Eduarda Antunes dos Santos
Maria Helena Bernardo da Silva
Maria Júlia Fabrício de Souza
Soré Maria de Moura Souza
TRABALHO DE FILOSOFIA E ÉTICA: POLÍTICA EM ARISTÓTELES
Natal - RN
2020
Bruna Kelly dos Santos Xavier
Magna dos Santos Morais
Maria Eduarda Antunes dos Santos
Maria Helena Bernardo da Silva
Maria Júlia Fabrício de Souza
Soré Maria de Moura Souza
TRABALHO DE FILOSOFIA E ÉTICA: POLÍTICA EM ARISTÓTELES
Trabalho acadêmico apresentado como requisito para obtenção de nota na AV1 da disciplina de Filosofia e Ética, do curso de Psicologia, da Universidade Estácio de Sá.
Professor: Carlos André Lucena da Cruz
Natal - RN
2020
INTRODUÇÃO
“Política (em grego: Πολιτικά ; em latim: Politica) é um texto do filósofo grego antigo Aristóteles. É composto por oito livros (I: 1252a - 1260b, II: 1261a - 1274b, III: 1275a - 1288b, IV: 1289a - 1301b, V: 1301b - 1316b, VI: 1317a - 1323a, VII: 1323b - 1337a, VIII: 1337b - 1342b) e não existem dúvidas acerca da autenticidade da obra. Acredita-se que as reflexões aristotélicas sobre a política originam-se da época em que ele era preceptor de Alexandre. Ao mesmo tempo, Aristóteles compôs para Alexandre duas obras de caráter político que se perderam: Os colonos e Sobre a monarquia.” (POLÍTICA, 2020)
Na teoria filosófica de Aristóteles, a Política é a ciência que tem como meta a felicidade humana e subdivide-se em ética (se preocupa com a felicidade individual) e na política propriamente dita (se preocupa com a felicidade coletiva). O propósito de Aristóteles com sua Política é precisamente sondar as formas de governo e as instituições com capacidade de garantir uma vida feliz ao cidadão. E exatamente devido a isso, a política situa-se no campo das ciências práticas, isto é, das ciências que buscam o conhecimento como instrumento para ação.
Segundo Aristóteles:
"Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda ela se forma com vistas a algum bem (o bem-comum) pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a isso, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política" (Pol., 1252a)
RESUMO DA TEORIA POLÍTICA ARISTOTÉLICA
A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um organismo moral, condição e complemento da atividade moral individual, e fundamento primeiro da suprema atividade contemplativa. O estado, então, é superior ao indivíduo, porquanto a coletividade é superior ao indivíduo, o bem comum superior ao bem particular. Unicamente no estado efetua-se a satisfação de todas as necessidades, pois o homem, sendo naturalmente animal social, político, não pode realizar a sua perfeição sem a sociedade do estado. 
Visto que o estado se compõe de uma comunidade de famílias, assim como estas se compõem de muitos indivíduos, antes de tratar propriamente do estado será mister falar da família, que precede cronologicamente o estado, como as partes precedem o todo. Mas constata que na sociedade são necessários também os trabalhos materiais, que exigem indivíduos particulares, a que fica assim tirada fatalmente a possibilidade de providenciar a cultura da alma, visto ser necessário, para tanto, tempo e liberdade, bem como aptas qualidades espirituais, excluídas pelas próprias características qualidades materiais de tais indivíduos.
O estado provê, inicialmente, a satisfação daquelas necessidades materiais, negativas e positivas, defesa e segurança, conservação e engrandecimento, de outro modo irrealizáveis. Compreende-se, então, como seja tarefa essencial do estado a educação, que deve desenvolver harmônica e hierarquicamente todas as faculdades: antes de tudo as espirituais, intelectuais e, subordinadamente, as materiais, físicas. O fim da educação é formar homens mediante as artes liberais, importantíssimas a poesia e a música, e não máquinas, mediante um treinamento profissional. E critica, dessa forma, a educação militar de Esparta, que faz da guerra a tarefa precípua do estado, e põe a conquista acima da virtude, enquanto a guerra, como o trabalho, são apenas meios para a paz e o lazer sapiente.
Reconhece Aristóteles a divisão platônica das castas, e, precisamente, duas classes reconhece: a dos homens livres, possuidores, isto é, a dos cidadãos e a dos escravos, dos trabalhadores, sem direitos políticos.
Quanto à forma exterior do estado, Aristóteles distingue três principais: a monarquia, que é o governo de um só, cujo caráter e valor estão na unidade, e cuja degeneração é a tirania. No entanto, com o seu profundo realismo, reconhece Aristóteles que a melhor forma de governo não é abstrata, e sim concreta: deve ser relativa, acomodada às situações históricas, às circunstâncias de um determinado povo.
“No que se refere ao governo da cidade, Aristóteles entendia que um governo bom é aquele que tem em vista o interesse de toda a comunidade, e um governo ruim é aquele que pensa apenas em si próprio. Existem três classes de governos bons e três classes de governos maus correspondentes: os bons são a monarquia, a aristocracia e o governo constitucional, ao passo que os maus são a tirania, a oligarquia e a democracia. As diferenças entre essas formas de governo residem nas disposições morais de quem governa: o rei é virtuoso, o tirano é mau; a aristocracia é um governo de homens bons, a oligarquia, de homens ricos; no governo constitucional, o interesse de todos é preservado, na democracia os pobres governam sem levar em conta os interesses dos ricos. (Bortoloti, 2015)
Para Aristóteles as formas de governo dividem-se de acordo com a tabela a seguir:
MONARQUIA – Um rei bom;
TIRANIA – Um déspota sem virtude;
ARISTOCRACIA – Governo de homens bons;
OLIGARQUIA – Governo de homens ricos;
CONSTITUIÇÃO – Governo que zela pelo todo;
DEMOCRACIA – Governo que zela apenas pelos interesses dos pobres.
Resumidamente, 
“Aristóteles distingue três principais formas de estado: a monarquia, que é o governo de um só, cujo caráter e valor estão na unidade, e cuja degeneração é a tirania; a aristocracia, que é o governo de poucos, cujo caráter e valor estão na qualidade, e cuja degeneração é a oligarquia; a democracia, que é o governo de muitos, cujo caráter e valor estão na liberdade, e cuja degeneração é a demagogia. As preferências de Aristóteles vão para uma forma de república democrático-intelectual, a forma de governo clássica da Grécia, particularmente de Atenas. No entanto, com o seu profundo realismo, reconhece Aristóteles que a melhor forma de governo não é abstrata, e sim concreta: deve ser relativa, acomodada às situações históricas, às circunstâncias de um determinado povo. De qualquer maneira a condição indispensável para uma boa constituição, é que o fim da atividade estatal deve ser o bem comum e não a vantagem de quem governa despoticamente.” (Política, 2020)
Vale salientar que na obra chamada Política, Aristóteles, de uma certa forma, critica a teoria política de Platão. Nesta, fica claro que Platão acredita ser necessário estruturar uma comunidade ideal em que reis filósofos governem e que todo os demais indivíduos tenham seu lugar certo e concordem com tudo o que o rei quiser. Aristóteles considera essa teoria viável. Sua teoria política é para o homem comum, pois nem todos são sábios, nem filósofos. Mas não entenda esse homem como qualquer um. É o homem bem instruído, e de determinadas posses, que o permitisse ter ócio suficiente para se voltar aos estudos e à política (Pinho, 2020). Esse homem era apto a participar da atividade política e precisa ser dotado de conhecimento e conteúdo. Esse conteúdo só era adquirido com muito estudo. Para ele o homem só pode se desenvolver na polis, elesó pode se potencializar dentro de uma polis, porque a polis é estruturada dentro do bem comum, e para um homem viver dentro de uma polis ele tem que ter conhecimento do que seja o bem comum. Para a teoria de Aristóteles quem não vive em coletividade, em uma comunidade é tido como um Deus ou uma fera, e quem vive em coletividade, mas não dentro de uma polis, era considerado um ser inferior porque só a polis é ordenada de forma que o homem possa alcançar o seu bem e também o bem comum de toda coletividade. 
Aristóteles acredita que a melhor forma de governo vai depender do tipo de povo, não é todo mundo, por exemplo, que é inclinado a democracia, ou a monarquia. Seguindo a linha de que somos animais políticos, então só o animal que vive dentro de uma polis é racional, porque só da polis pode vim da razão, da natureza. Se ele tem capacidade intelectual para criar uma organização comunitária que visa o bem comum, é a razão que pode dar essa capacidade de ordenar uma comunidade justa. Só que nesse sistema aristotélico existia um certo preconceito. Porque para Aristóteles só podia viver nessa polis quem é educado para viver na polis, quem é educado de acordo com as leis da polis, e para ele só os gregos eram capazes de viver em uma polis.
Por fim, quanto à educação, Aristóteles advoga que ela se destina apenas aos futuros cidadãos, ficando os escravos excluídos da cultura e só tendo direito de aprender coisas úteis, como o cozinhar. Para as crianças, obviamente gregas (“destinadas a cidadania”), não lhes podia ser ensinado nada que as torna-se “vulgar”, profissão, música, educação física, ou outras similares. Podiam aprender apenas o que lhes torna-se virtuosas (Bortoloti, 2015). “Aqueles que recebem educação, com efeito, serão os homens virtuosos que em seguida se ocuparão do governo e da administração da Cidade”. 
CONCLUSÃO
“A teoria política grega está voltada para a busca dos parâmetros do bom governo. Platão e Aristóteles envolvem-se nas questões políticas do seu tempo e criticam os maus governos. Se por um lado Platão tentou efetivamente implantar um governo justo na Sicília, por outro esboçou a idealizada Cailipolis como modelo a ser alcançado. Aristóteles, mesmo recusando a utopia do seu mestre, aspira também a uma cidade justa e feliz.
Isso significa que esses filósofos elaboram uma teoria política de natureza descritiva, já que a reflexão parte da análise da política de fato, mas é também de natureza normativa e prescritiva, porque pretende indicar quais são as boas formas de governo.
A ligação entre ética e política é evidente, na medida em que a questão do bom governo, do regime justo, da cidade boa, depende da virtude do bom governante.” (Pinho, 2020).
Aristóteles, apesar da enorme distância temporal, de uma vida não muito longa e que não podemos conhecer toda sua obra, já muitos de seus livros, mais literários e brilhantes, se perdeu, continua a influenciar o pensamento humano, inclusive na teoria política.
BIBLIOGRAFIA:
•	POLÍTICA. In: WIKIPEDIA: a enciclopédia livre. Wikimedia, 2020. Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_(Arist%C3%B3teles)>. Acesso em 12 mai. 2020.
•	PINHO, A. Aristóteles e a Política. Filosofia Total, 2020. Disponível em <https://filosofiatotal.com.br/aristoteles-e-a-politica/>. Acesso em 12 mai. 2020.
•	BORTOLOTI, K. F. e RIZÉRIO, R. Filosofia e Ética. Rio de Janeiro: SESES, 2015.
•	SÉRGIO, Paulo. Política, 2020. Disponível em <https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/politica.html>. Acesso em 12 mai. 2020

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