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Lista de Exercícios - Ciência Política

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Questões – Ciência Política
Lista 1 – Entregar ao professor até 11/03/21 às 19:00 (por email)
Parte I – Platão e Aristóteles
1- No pensamento ético-político de Platão, a organização no Estado Ideal reflete a justiça concebida como a disposição das faculdades da alma que faz com que cada uma delas cumpra a função que lhe é própria. No Livro V de A República, Platão apresentou o Estado Ideal como governo dos melhores selecionados. Para garantir que a raça dos guardiões se mantivesse pura, o filósofo escreveu:
 É preciso que os homens superiores se encontrem com as mulheres superiores o maior número de vezes possível, e inversamente, os inferiores com as inferiores, e que se crie a descendência daqueles, e a destes não, se queremos que o rebanho se eleve às alturas.
(Adaptado de: PLATÃO. A República. 7. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993, p.227-228.)
 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento ético-político de Platão é correto afirmar: 
a) Estado Ideal apresenta-se como a tentativa de organizar a sociedade dos melhores fundada na riqueza como valor supremo.
b) A condição necessária para que se realize o Estado Ideal é que as ocupações próprias de homens e mulheres sejam atribuídas por suas qualidades distintas.
c) O reconhecimento da honra como fundamento da organização do Estado Ideal torna legítima a supremacia dos melhores sobre as classes inferiores.
d) O Estado Ideal prospera melhor com uma massa humana difusamente misturada, em que os homens e mulheres livremente se escolhem.
e) No Estado Ideal, a escolha dos mais aptos para governar a sociedade expressa uma exigência que está de acordo com a natureza.
R: Alternativa correta é E
 
2- Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
 O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de
a) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes.
b) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas.
c) determinações biológicas impregnadas na natureza humana.
d) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
e) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.
R: Alternativa correta é A.
3-
Platão:
A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de seus interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus ódios; confiar-lhe o poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor. Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e lacunas traduzem bastante bem o seu caráter insuficiente.
(Citado por: CHATELET, F. História das Idéias Políticas.
Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17)
 
Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica à:
a) monarquia
b) democracia
c) república
d) oligarquia
e) plutocracia
R: Alternativa correta é B.
4- Aristóteles, ao definir o homem como um “animal político”, objetivou destacar que o homem é essencialmente um
a) membro de instituição social.
b) defensor de seu partido político.
c) adepto da política liberal.
d) eficaz funcionário público.
R: Alternativa correta é A.
5- A justiça é um dos temas fundamentais da investigação política de Aristóteles. No capítulo 12 do livro III da Política (1282 b 14-22), ele afirma: “Uma vez que, em todas as ciências e em todas as artes, o fim é um bem, mas o bem maior e no sentido mais pleno é aquele que serve de fim na arte ou ciência é que é a mais soberana de todas, e essa é a capacidade política, mas o bem político é o justo (to dikaion), essa é, portanto, a vantagem comum que nos interessa”. Para Aristóteles, a justiça é a ordem da comunidade política. Aristóteles, nesse contexto político, vê a justiça como “justiça distributiva”, aquela que vigora na relação do todo (polis) com as partes (cidadãos), tem por princípio permitir e promover a participação dos cidadãos na promoção do bem comum da polis ou de forma absolutamente igual ou de forma proporcionalmente igual. A justiça vigora mais propriamente ali onde os homens são livres e iguais e, entre eles, subsistem relacionamentos regulados pela lei. Faz parte dessa liberdade os cidadãos poderem participar de maneira alternada do governo e das funções públicas, governando não em favor de si mesmos, mas em favor dos governados. A justiça na polis, portanto, culmina em uma convivência pacífica, baseada na philia (amizade em sentido amplo, solidariedade).
Com relação às ideias apresentadas no texto acima, assinale a opção correta.
a) Para Aristóteles, justiça é o resultado de um acordo entre os homens, que estabelece o meio-termo entre fazer injustiça sem ser penalizado e sofrer injustiça sem poder se defender ou vingar.
b) Na concepção de Aristóteles, a política não possui relação com felicidade nem com amizade, mas unicamente com a justiça.
c) A justiça é o bem comum em devir, como constante exigência histórica de uma convivência social ordenada segundo os valores da liberdade e da igualdade.
d) O governo mais justo é aquele em que os governantes visam ao seu bem em primeiro lugar, e não ao bem dos governados.
e) Do ponto de vista político, Aristóteles considera a justiça eminentemente como justiça corretiva, isto é, como modo de se conseguir que um cidadão seja punido por um delito que ele tenha cometido.
R: Alternativa correta é C.
Parte II – Definições e ideias
6- Qual a definição de “Política” (procure uma que mais te agrade)? Quais são seus principais elementos/características? Qual a sua origem? Qual o seu objetivo?
R: Política é tudo o que se relaciona à busca de ações para o bem estar tanto individual como coletivo. Segundo Aristóteles, a Política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética e na política propriamente dita. Os principais elementos são o território, o povo e o Estado. A Politica surgiu após a formação das cidades gregas, chamadas cidades-Estado e com isso tiveram a necessidade de criar um sistema de organização do funcionamento das cidades-Estado que seria a forma de governo parecida com o que hoje se conhece como política.
7- Qual a definição de “Estado” (procure uma que mais te agrade)? Quais são seus principais elementos/características? Qual a sua origem? Qual o seu objetivo?
R: O Estado é a unidade administrativa de um território e é formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e atendem os anseios da população que habita o seu território. Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras. Na época, os futuros estados eram chamados de “Polis”, habitado por moradores, cidadãos políticos executores da atividade cívica. Era a “Polis”, dos gregos, e a República, dos romanos, que traduziam a ideia de Estado, principalmente pelo aspecto do vínculo comunitário de ordem política e de cidadania.
8- O que diz a Teoria Naturalista sobre a origem do Estado?
R: Ela diz que o Estado é uma instituição natural que decorre da natureza humana, sendo assim, as vertentes naturalistas defendem o surgimento do Estado por meio de um processo natural de associação entre os seres humanos. 
9- O que diz a Teoria Contratualista sobre a origem do Estado? 
R: A Teoria Contratualista supõe que os indivíduos abrem mão de direitos naturais em favor de um governo ou outra autoridade a fim de obter as vantagens da ordem política. 
10- Exponha e contraponha as visões dos contratualistas Thomas Hobbes, John Locke e Rousseau.
R: Para Thomas Hobbes, o direito da natureza é a liberdade que cada homempossui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida. Segundo John Locke, os homens se unem para estabelecerem livremente entre si o contrato social, um pacto de consentimento em que os homens concordam livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado da natureza. Jean-Jaques Rousseau, contratualista franco-suíço, pretende estabelecer no Contrato Social “as condições de possibilidade de um pacto legítimo, através do qual os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural, ganhem, em troca, a liberdade civil”, sendo fundamental à legitimidade do pacto social a condição de igualdade das partes contratantes.

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