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Descrição da atividade prática a ser realizada:
Nesta disciplina estudamos Princípios que são imprescindíveis para desenvolver a função de Mediadora ou Mediador. Eles são: 1. Sensibilidade, 2. Ética e supremacia dos direitos humanos, 3. Conhecimento básico da Legislação Nacional e do Ministério de Educação, 4. Capacidade comunicativa, 5. Capacidade de escuta, 6. Capacidade de manter sigilo, 7. Criatividade, 8. Estilo cooperativo. Os princípios são premissa fundamental para que o processo de mediação possa ser eficaz, para que possa se desenvolver tanto no sentido da resolução quanto no sentido da ação educativa e transformadora. 
Atividades	
Descrevam (hipoteticamente) uma situação de Mediação na qual estejam presentes, no mínimo, três dos princípios estudados.
Identifiquem (nomear) os Princípios presentes na situação criada por você.
Elaborem duas frases, a partir da situação de mediação apresentada, que possam ser colocadas (na forma de cartaz) como alerta para a RTC no âmbito escolar.
Resolução E transformação de Conflito no âmbito Escolar
 Introdução
 Observamos atualmente um aumento expressivo dos comportamentos agressivos e violentos em situações de conflito. No ambiente escolar, além de gerar tensões nas relações interpessoais constatamos que essas situações interferem no processo de ensino-aprendizagem. Vemos diariamente, em nossas escolas, conflitos interpessoais que desencadeiam situações de brigas, agressões, exclusão e violência entre as crianças. Embora o conflito sempre tenha existido percebe-se tanto um aumento nas situações de agressão verbal e violência física entre os alunos, como a dificuldade de gestores e professores em lidarem com tais situações.
 Pesquisas mostram ainda que a forma de tratar os conflitos nos ambientes educacionais, normalmente é motivo de preocupação de toda equipe pedagógica, mas em muitas ocasiões utilizam-se de recursos coercitivos para a contenção e para o controle dos comportamentos ( Tonetti e Vinha, 2007). Nesse sentido, percebe-se a preocupação das escolas em controlar e conter os alunos, e perde-se as oportunidades e as possibilidades pedagógicas para a aprendizagem em situações de conflito. Faz-se necessária a compreensão dos conflitos como algo que faz parte do cotidiano humano, que tanto podem desencadear situações de violência, como podem representar um espaço de construção do diálogo, convivência saudável e se tornar um momento oportuno para identificar e trabalhar suas verdadeiras causas. Vemos que é necessário conhecer e compreender o fenômeno, para que se possa desenvolver práticas pedagógicas mais assertivas, tanto para a orientação, como para a aprendizagem em situações de conflito. Piaget (1994) e Puig (1998), em um debate destacam a importância do desenvolvimento da autonomia moral para a aprendizagem e para a resolução de conflitos. Esses autores destacam que é importante conhecer aspectos essenciais para a compreensão do fenômeno, suas causas, possibilidades de intervenção e aprendizagem pois assim facilita o trabalho de quem lida com os conflitos diariamente.
Sastre e Moreno (2002), pontuam que a escola ainda não incorporou no currículo temas tão importantes para a vida, como o conhecimento dos próprios sentimentos, emoções e a resolução de conflitos interpessoais.
Não há como ignorar que os conflitos estão presentes na escola e que apontam aspectos essenciais que precisam ser contemplados dentro da proposta pedagógica e da prática educativa, ou seja, é preciso educar para o conflito como destaca Saéz: 
 “Como a convivência entre os seres humanos está cheia de conflitos de todo tipo, os quais habitualmente se resolvem por meio da força, da coerção ou da violência, o objetivo de uma educação para a paz seria a generalização de um tratamento desses conflitos baseado no diálogo, na cooperação e no respeito mútuo entre os principais atores envolvidos nos problemas. Mais do que de educar para a paz, é preciso educar para o conflito”. (Saéz, 2003, p.66) 
DESCREVER A SITUAÇÃO DE MEDIAÇÃO
(A Irmã Ficou de relatar)
IDENTIFICAR OS PRINCÍPIOS PRESENTES NA SITUAÇÃO
· Sensibilidade
Capacidade de ter sentimentos favoráveis: 1 apreciação, piedade, compaixão, emoção, emotividade, empatia, sentimentalidade, sentimento, simpatia, solidariedade, ternura. Capacidade de entender e reagir a mudanças: 2 excitabilidade, percepção, receptividade, senso, sentido.
· Ética e Supremacia dos Direitos Humanos
Considerar os Direitos Humanos como um desdobramento da ética significa, de modo direto e evidente, falar em valores como o direito à vida, a paz, a dignidade humana, a justiça social, o desenvolvimento, a Democracia e, porque não dizer, o direito a felicidade. ...
· Capacidade de manter sigilo
O sigilo profissional trata de uma informação a ser protegida, impõe uma relação entre privacidade e publicidade, cujo dever profissional se estabelece desde a se ater ao estritamente necessário ao cumprimento de seu trabalho, a não informar a matéria sigilosa.
· Capacidade Comunicativa
Capacidades comunicativas: compreende inferir significados para as frases e saber como elas se inter-relacionam e combinam, de modo coerente, dentro de um contexto. Resumindo, sistema da língua enquanto uso. As capacidades comunicativas englobam as habilidades linguísticas, mas não vice-versa.
· Capacidade de escuta
 É a capacidade de ouvir e compreender uma mensagem que é transmitida por alguém, de forma a demonstrar um interesse verdadeiro para se conectar com a pessoa. Isso acontece, pois quando as pessoas se sentem ouvidas, elas tendem a sentir mais valor em uma conversa e ficam abertas para o que a outra pessoa tem a dizer.
ELABORAR DUAS FRASES A PARTIR DA MEDIAÇÃO APRESENTADA
APÓS O RELATO DA IRMÃ MONTAREMOS DUAS FRASES DE NOSSA AUTORIA
Referências
Piaget, J. (1994). O Juízo Moral da Criança. (4a ed). São Paulo: Summus Editora. 
Puig, J. M. (1998) A Construção da Personalidade Moral. São Paulo: Ática.
Saéz, Pedro. (2003). Dez Propostas para uma Pedagogia da Paz. Disponível em: http://www.diretoriabarretos.pro.br/dez_propostas.htm.
 Sastre, G.; Moreno, M. (2002). Resolução de Conflitos e Aprendizagem Emocional: Gênero e Transversalidade. São Paulo: Moderna.
 Tognetta, L. P.; Vinha, T. P. (2007). Quando a escola é democrática – um olhar sobre a prática das regras e assembleias na escola. Campinas: Mercado de Letras. 
Vinha, T. P. (2000). Os conflitos interpessoais na relação educativa: problemas a serem resolvidos ou oportunidades de aprendizagem. In Anais do XVII Encontro Nacional de Professores do Proepre. Campinas, SP, p. 202-218.
 Vinha, T. P. (2003). Os conflitos interpessoais na relação educativa. Campinas:

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