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ARTE BARROCA

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O barroco originou-se na Itália no início do século XVII e irradiou-se por todos os países da Europa. Aos poucos chegou também ao continente da América, trazido pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Na arte barroca, encontramos as emoções e não o racional. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco busca conciliar o bem e o mal, Deus e o Diabo, céu e terra, pecado e pureza, alegria e tristeza, espírito e matéria, paganismo e cristianismo.
A Igreja Católica foi a maior propagandista das diretrizes do novo estilo. No princípio, a pintura barroca se caracterizou por mostrar pessoas carregadas de emoção e sentimentos e pelo jogo dos claros e escuros. Com o passar do tempo, os pintores barrocos começaram utilizar mais cores e dar maior luminosidade as obras.
Não demorou para a Arte Barroca chegar ao Brasil. A riqueza do ouro transformou a sociedade brasileira, e, neste período vieram da Europa arquitetos, pintores, escultores e comerciantes interessados nas riquezas brasileiras.  Estes profissionais conviviam com o estilo barroco e trouxeram o gosto por essa arte ao povo brasileiro.
Os artistas brasileiros que mais se destacaram no estilo Barroco foram Mestre Ataíde (pintura interna das igrejas) e Aleijadinho (esculturas internas e externas das igrejas), os dois fizeram a maioria das suas obras em Minas Gerais. Aleijadinho esculpiu os 12 profetas que estão expostos em frente ao Santuário de Congonhas do Campo – MG, são esculturas feitas em pedra sabão com muitos detalhes e atraem milhares de turistas todos os anos. Também temos o escultor Valentim da Fonseca e Silva (1745-1813), o Mestre Valentim, é um dos seus principais representantes. Seus trabalhos em entalhe e esculturas em madeira adornam igrejas do período, como a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, no Rio de Janeiro. 
No Brasil, a arquitetura religiosa foi o maior expoente da arte barroca. As igrejas eram maravilhosamente decoradas com entalhes de madeira cobertos de ouro, teto pintado com cenas bíblicas, esculturas de santos, altares com anjos, colunas, flores, oratórios, presépios e outros elementos decorativos.
O Barroco originou uma vasta produção de estatuária sacra. Parte integral da prática religiosa, a estatuária devocional encontrava espaço tanto no templo como no domicílio privado. Criados no Brasil ou importados, dificilmente haveria uma casa que não possuísse ao menos algum santo de devoção esculpido: a estatuária se tornou um bem de largo consumo, quase onipresente, de longe mais comum que a pintura, com exemplares de grande porte, em tamanho natural ou mesmo maior, até peças miniaturizadas para uso prático em viagens. Salvador em especial tornou-se um centro exportador de estatuária para os mais distantes pontos do país.
Imagem: Cristo ressurrecto, escola baiana, madeira, século XVIII. Igreja de São Francisco, Salvador.
A arte no período Barroco no Brasil, facilitava a absorção destra doutrina e dos costumes tradicionais. Se por um lado, a importação portuguesa de obras sacras não cessou, por outro, o período barroco colonial originou uma vasta produção de estatuária sacra, encontrado tanto no espaço religioso como no espaço privado. Suas principais funções eram a veneração nos altares, o uso em procissões e outros rituais católicos, e em oratórios, para a devoção doméstica.

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