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Sistema reprodutor feminino

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Sistema reprodutor feminino
Hormônios Femininos
· Estrógeno
· Progesterona
Estrógeno
· Estrona, estradiol e estriol são os três mais importantes estrógenos produzidos no corpo humano. 
· Posições na seqüência da biossíntese, a estrona é citada como E1, o estradiol como E2 e o estriol como E3. 
· DHEA - (desidroepiandrosterona) 
· Por causa da participação do feto na formação do estriol, a medição desse hormônio pode ser um sensível indicador do bem-estar da placenta e/ou do feto. 
· Estrógenos - promovem a divisão celular, particularmente em tecidos sensíveis aos hormônios, como os da mama e os do revestimento uterino. 
· Estradiol é o que mais estimula o seio (1000x);
· Estriol é o que menos estimula. 
· Exposição muito longa ao estradiol e à estrona aumenta o risco do câncer de mama, ao passo que o estriol é protetor 
· O etinilestradiol sintético, comumente utilizado em anticoncepcionais e na suplementação de estrogênio, apresenta um risco ainda maior de câncer da mama, por ser eficientemente absorvido via oral e por ser metabolizado e excretado lentamente. 
· O estrogênio é responsável pelas alterações que ocorrem nas meninas na puberdade, como o crescimento e desenvolvimento da vagina, do útero, das trompas de Falópio, causa aumento no tamanho dos seios, contribui para a modelagem dos contornos do corpo feminino, para a maturação do esqueleto, crescimento dos pelos das axilas e pubianos e pigmentação das aréolas e mamilos dos seios. 
· Quando a mulher consome muito mais calorias do que necessita, a produção de estrogênio aumenta proporcionalmente para níveis acima do normal, podendo assim preparar o terreno para a síndrome da predominância estrogênica e para um declínio exagerado de estrogênio na menopausa. 
· Efeitos do estrogênio
· Cria um endométrio proliferativo
· Causa estimulação dos seios
· Aumenta a gordura corpórea
· Retenção de sal e de líquidos
· Depressão e dores de cabeça
· Interfere nos hormônios da tireóide 
· Aumenta os coágulos no sangue
· Diminui a libido
· Enfraquece o controle do açúcar no sangue
· Perda de zinco de retenção de cobre
· Reduz o nível de oxigênio em todas as células
· Aumenta os riscos de câncer do endométrio
· Aumenta riscos de câncer da mama
· Restringe um pouco a função dos osteoclastos 
· Reduz o tônus vascular
· Aumenta riscos de doença na vesícula biliar
· Aumenta o risco de doenças auto-imunes 
Progesterona
· É produzida principalmente pelo corpus luteum (corpo amarelo), o qual ocorre após a liberação do óvulo pelo folículo ovariano
· Praticamente some do organismo da mulher na menopausa. Então, por óbvio, esse é o hormônio que deve ser reposto (se necessário), e não o estrogênio, cuja produção cai apenas uns 50 por cento na menopausa 
· Responsável por manter a secreção do endométrio, desenvolvimento do feto ao longo da gestação.;
· Importante precursora na biossíntese dos corticosteróides supra-renais (hormônios que protegem contra o stress) e de todos os hormônios sexuais (testosterona e estrogênio). 
· Efeitos da progesterona
· Mantém um endométrio secretor
· Protege contra o seio fibrocístico 
· Auxilia no uso da gordura como energia
· Diurético natural 
· Antidepressivo natural
· Facilita a ação dos hormônios da tireóide 
· Normaliza a coagulação sangüínea 
· Restaura a libido
· Normaliza os níveis de açúcar no sangue
· Normaliza os níveis de zinco e de cobre
· Restaura a nível adequado o oxigênio celular
· Evita o câncer endométrico 
· Ajuda a prevenir o câncer da mama
· Estimula a construção óssea pelos osteoblastos
· Restaura o tônus vascular normal
· Necessária para a sobrevivência do embrião
· Precursora dos corticosteróides 
· Trabalhos recentes demonstraram que a menopausa provavelmente não é desencadeada pelo ovário, mas sim pelo cérebro. Parece que tanto a puberdade quanto a menopausa são eventos acionados pelo cérebro.
Menopausa e menstruação
· A menstruação depende de uma complexa rede de comunicação hormonal entre os ovários, o hipotálamo, e a glândula pituitária (hipófise) no cérebro. 
· O hipotálamo segrega um hormônio que libera gonadotrofina (GnRH), que desencadeia a produção do hormônio estimulador dos folículos (FSH) pela hipófise. O FSH então estimula o crescimento dos folículos do óvulo (pequeno saco ou glândula excretora) nos ovários, para provocar a ovulação.
· À medida que os folículos crescem, o estrogênio é produzido e lançado no sangue. Esta reação em cadeia não é uma via de mão única.
· O estradiol, um dos estrógenos ovarianos na corrente sangüínea, também age sobre o hipotálamo, causando uma alteração no GnRH. 
· Esse hormônio modificado estimula a hipófise a produzir o hormônio luteinizante (LH), o qual provoca a eclosão dos folículos e a liberação do óvulo. 
· Todos os hormônios liberados durante o ciclo menstrual são segregados não de forma constante, contínua, mas sim em quantidades dramaticamente diferentes durante as diferentes partes do ciclo de 28 dias 
· Oito a onze dias do ciclo menstrual, o ovário produz muito estrógeno. O estrógeno prepara os folículos para a liberação de um dos óvulos;
· A taxa de secreção de estrógeno começa a diminuir ao redor do 13º dia, um dia antes de ocorrer a ovulação. 
· À medida que o estrogênio diminui, a progesterona começa a aumentar, estimulando um crescimento muito rápido do folículo. 
· Com o início da secreção da progesterona, ocorre a ovulação; 
· Depois que o óvulo começa a mudar, aumentando de tamanho e tornando-se um órgão diferente, conhecido como corpus luteum;
· Progesterona no período da ovulação é a fonte da libido – e não o estrogênio, como normalmente se pensa. 
· Após 10 ou 12 dias, se não ocorrer fertilização, a produção ovariana de progesterona cai drasticamente;
· O declínio súbito nos níveis de progesterona desencadeia a secreção endométrica (menstruação). 
· O estrogênio age no crescimento do tecido endométrico, enquanto a progesterona facilita a secreção nesse tecido que reveste o útero, a fim de que o óvulo fertilizado (ovo) possa ser implantado com sucesso. 
· Em muitas culturas ao redor do mundo a menopausa é uma transição e uma iniciação à realização do poder da mulher, totalmente sem sintomas. Ela é tida no mais alto conceito em sua comunidade, como uma idosa sábia e respeitada.
Ovário policístico 
· Conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho
· É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino (testosterona) e presença de micro cistos nos ovários.  Atinge cerca de 7% das mulheres na idade reprodutiva.
· Atrasos na menstruação (desde a primeira ocorrência do fluxo);
· Aumento de pelos no rosto, seios e abdômen;
· Obesidade;
· Acne; 
· Pequenos cistos nos ovários identificados em ultrassonografia.
· Em casos mais graves, pode predispor o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.
· lguns fatores são frequentemente associados com a doença:
· Excesso de insulina
· Resistência à insulina
· Histórico familiar
· Baixo peso ao nascer
· Pubarca precoce (aparecimento dos pelos pubianos no início da puberdade).
· Tratamento:  depende dos sintomas que a mulher apresenta e do que ela pretende. 
· Anticoncepcionais orais: Não havendo desejo de engravidar, grande parte das mulheres se beneficia com tratamento à base de anticoncepcionais orais. 
· Antidiabetogênicos orais: Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à resistência insulínica
· Dieta e atividade física: Essas pacientes devem ser orientadas em relação à dieta e atividade física, simultaneamente com as medidas terapêuticas.
· Indução da ovulação:  não sem antes afastar as outras possibilidades de causas de infertilidade. 
· Prevenção: Para prevenir é recomendada uma dieta leve e completa, acompanhada de exercícios físicos. Mulheres que estão acima do peso, têm glicemia, pressão arterial e taxa de colesterol elevadas fazem parte do grupo de risco da doença, porisso precisam se prevenir seguindo uma dieta saudável, praticando exercícios físicos e realizando acompanhamento ginecológico anual.
Tumores no ovário 
· Dificuldade para se alimentar, dor pélvica e/ou abdominal, sangramento vaginal anormal, mudança no hábito intestinal, fadiga extrema e perda de peso, embora associados também a outras doenças, são alertas importantes para um diagnóstico mais precoce.
· 90% dos tumores malignos do ovário são derivados de células epiteliais que revestem o ovário e/ou a trompa. O restante provém de células germinativas e células estromais 
· Tumores malignos de ovário surgem, em cerca de 80% dos casos, por influência direta dos hormônios.
Tumores na adrenal 
· Os nódulos adrenais funcionantes produzem uma quantidade exagerada de hormônio, e podem gerar algumas síndromes clínicas: Síndrome de Cushing – nódulo produtor de cortisol. Feocromocitoma- nódulo produtor de adrenalina/noradrenalina. Hiperaldosteronoma (síndrome de Conn) – nódulo produtor de aldosterona.

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