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Professor Dr. Daniel Vicentini de Oliveira Plano de Estudo A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • Idosos • Obesidade e Diabetes • Gestantes • Doenças Cardiovasculares • Doenças Reumáticas Objetivos de Aprendizagem • Compreender a avaliação e prescrição de exercícios resistidos para idosos. • Conhecer os benefícios e a prescrição de exercícios resistidos para obesos e diabéticos. • Entender a prescrição de exercícios resistidos para gestantes. • Compreender os benefícios e a prescrição de exercícios resistidos em pessoas com doenças cardiovasculares. • Entender a prescrição de exercícios resistidos para pessoas com doenças reumáticas. PRESCRIÇÃO DA MUSCULAÇÃO E DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS PARA GRUPOS ESPECIAIS unidade V INTRODUÇÃO 170 Idosos 171 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 1 - Idoso praticante de musculação Você sabia que o Brasil está “envelhecendo” em rápida velocidade? Estima-se que, em 2025, o nosso país será o sexto do mundo em número de idosos. Veja mais sobre o en- velhecimento populacional no vídeo: https:// www.youtube.com/watch?v=TmpliltzzNc CONECTE-SE 172 Figura 2 - Mudanças musculares relacionadas à idade - aumento de gor- dura muscular / Fonte: adaptada de Instituto Viva (2019, on-line). as mais acometidas pelo envelheci- mento, são aquelas rápidas, brancas, utilizadas mais em movimentos de po- tência muscular. EXPLORANDO IDEIAS 173 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 3 - Causas da Sarcopenia / Fonte: adaptada de Instituto Viva (2019, on-line). 174 175 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 4 - Idosos Realizando Exercícios com Elástico Figura 5 - Idosos Realizando Exercícios com Faixa Elástica 176 177 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 7 - Idosos Realizando Exercícios com Kettlebell Figura 6 - Exercício com uma Medicine Ball 178 Obesidade e Diabetes 179 EDUCAÇÃO FÍSICA A obesidade é doença ou desleixo da pessoa? Encontre a resposta desta pergunta no vídeo do médico Drauzio Varella. Link: https://www. youtube.com/watch?v=eUwSZZF5-eI. CONECTE-SE Figura 8 - Cálculo do Índice de Massa Corporal 180 181 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 10 - Doenças Relacionadas à Obesidade Figura 11 - Diabetes tipo 2 182 Figura 12 - Pé Diabético 183 EDUCAÇÃO FÍSICA O ideal é iniciar com exercícios nas máquinas, uma vez que são mais seguros e com a biome- cânica correta, evoluindo para os exercícios com peso livre, mas isso não é uma regra geral. PENSANDO JUNTOS 184 Gestantes 185 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 13 - Desenvolvimento do feto 186 Figura 14 - Fórmula Química da Progesterona 187 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 15 - Útero e Feto em Desenvolvimento 188 189 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 16 - Gestante Praticando Musculação 190 Doenças Cardiovasculares 191 EDUCAÇÃO FÍSICA 192 Figura 17 - Aterosclerose Figura 18 - AVC Isquêmico 193 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 19 - Doença Arterial Coronariana 194 Lembre-se que a escala de Borg (ou escala de esforço) varia de 0 a 20, sendo quanto maior a percepção do aluno, maior é o esforço, e vice versa. Fonte: o autor. CONCEITUANDO 195 EDUCAÇÃO FÍSICA Doenças Reumáticas Você sabia que uma em cada três mulheres em todo o mundo corre o risco de sofrer uma fratura osteoporótica, que é precisamente a consequência mais grave dessa doença? PENSANDO JUNTOS 196 Figura 20 - Osteoporose 197 EDUCAÇÃO FÍSICA Figura 21 - Osteoartrite 198 Indica-se exercício físico, de força ou não, no tratamento da osteoartrite quando há presen- ça de rigidez articular, dor articular, perda da mobilidade articular, desalinhamento articu- lar, fraqueza muscular, fadiga, alterações da marcha e do equilíbrio. Fonte: autor. EXPLORANDO IDEIAS 199 conclusão geral 200 atividades de estudo 1. A força muscular está bastante associada ao bom funcionamento do múscu- lo esquelético, contribuindo para a preservação de articulações e músculos I. A diminuição da força muscular é um relevante componente do envelheci- mento normal. II. - lares do tipo II. III. O decréscimo na força muscular é mais intenso depois dos 70 anos e nos músculos dos membros inferiores. a. I e II. b. I, II e III. c. II. d. III. e. I. 2. No treinamento de força muscular, deve-se levar em consideração um pro- grama bem planejado para idosos, maximizando os resultados enquanto mi- nimiza o risco de lesões, além de ser simples e seguro. Sobre a frequência de treinamento de força para idosos, assinale a alternativa correta: a. O treinamento de força segue princípios básicos para que se tenha efetividade na sua prescrição, sendo importante apenas a frequência de treinamento. b. A frequência de treinamento deve levar em consideração que a recuperação muscular leva em torno de 72 a 96 horas para remodelação e reconstrução completa da musculatura. c. É necessário monitorar o progresso do idoso devido à individualidade de cada um para que se possa determinar a frequência de treinamento. d. É sugerida a frequência de, no mínimo, quatro treinos semanais não consecutivos. e. para todos os idosos. 3. Exercícios de força muscular são essenciais para saúde das pessoas com do- enças reumáticas, como na osteoporose e osteoartrite. Ambas afetam o apa- relho locomotor, ou seja, são osteomusculoarticulares. Sobre a musculação para estas doenças, assinale a alternativa correta: a. Para a osteoporose, a força mecânica que ocorre durante o exercício físico tem sido considerada como importante estímulo para a osteogênese. 201 atividades de estudo b. O exercício de força muscular está negativamente relacionado com a densida- de mineral óssea. c. Exercícios de maior sobrecarga, decorrente do peso corporal, bem como o treinamento de força, não causam estímulos osteogênicos. d. Para osteoartrite, não se indicam exercícios com cargas (pesos). e. Como a cartilagem articular é atingida na osteoartrite, indicam-se apenas exercícios isométricos. 4. As doenças cardiovasculares incluem disfunções no coração e/ou vasos san- guíneos, como veias e artérias. Independentemente da doença, a prática de exercício de força muscular se torna um grande aliado no tratamento não I. Grande parte dos alunos com doença cardiovascular apresenta diminuição da capacidade funcional. II. A capacidade de exercício é determinada pela complexa interação entre os sistemas cardiovascular, respiratório, metabólico e muscular, somada à mo- dulação pelo sistema nervoso autônomo. III. - pendente de alterações apenas centrais. a. I e III b. I e II. c. II e III. d. I. e. III. 5. A obesidade é considerada um problema de saúde pública, e está associada com menor expectativa de vida e diversas doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diversos tipos de cânceres e diabetes mellitus tipo 2. O trei- namento resistido para o obeso e diabético: a. Diminui o gasto energético. b. Aumenta a massa gorda total. c. Aumenta massa, força e função muscular. d. Aumenta a resistência à insulina. e. Diminui o metabolismo corporal. 202 LEITURA COMPLEMENTAR O sistema endócrino fornece diversos hormônios que sinalizam importantes funções re- muscular como a testosterona, hormônio do crescimento (GH), DHEA, insulina entre ou- tros. Vejamos: - A testosterona é um hormônio produzido nos testículos pelos homens e nos ovários nas - reduzidos de testosterona que é um fator de risco para o agravo da sarcopenia. Os níveis séricos de testosterona podem reduzir cerca de 1% ao ano a partir dos 30 aos 40 anos em homens saudáveis e em mulheres a partir dos 20 aos 45. - O GH é um hormônio que tem seu pico aos primeiros anos de vida e reduz progressiva- mente na fase adulta. Após os 60 anos, seus níveis são bem reduzidos podendo ocasionar aumento de gordura corporal e redução da massa muscular. Há redução drástica desse hormônio com a idade. A reposição de GH em idosos não aumenta a força muscular. O tratamento com GH em longo prazopode ocasionar alterações na glicemia, síndrome do túnel do carpo, artralgias, ginecomastia e edema. - Desidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio abundante no corpo humano, precursor de testosterona, estradiol e di-hidrotestosterona (DHT), ou seja, é responsável pela pro- dução de outros hormônios. O DHEA é produzido através do colesterol, e esse hormônio tem seus níveis reduzidos entre 10% a 20% em idosos entre 70 e 80 anos. Essa substância 203 LEITURA COMPLEMENTAR não é indicada para prevenção ou tratamento em idosos sarcopênicos. A sarcopenia gera, além da redução de massa muscular, um aumento progressivo do percentual de gordura corporal, que se associa ao aumento da resistência à insulina. A insulina possui papel importante na síntese proteica que em conjunto com aminoácidos quadro de catabolismo muscular que, por sua vez, reduz ainda mais a captação de glicose gerando um círculo vicioso desse processo. Até hoje nenhum tratamento com medicações antidiabéticas mostrou reduzir a perda de massa muscular. A independência funcional é um fator agravante na velhice sendo o sedentarismo um fator que acentua a perda de tecido muscular. A independência funcional requer força muscu- fatores determinantes do envelhecimento, porém essa redução das capacidades físicas se - plantação de exercícios mesmo em idades avançadas é capaz de minimizar esses efeitos relacionados com a velhice. Fonte: adaptado de Farinatti (2008) e Cruz-Jentoft et al. (2019). 204 material complementar Periodizar ou não periodizar o treinamento de força (musculação) para idosos? Este é o questionamento que rege e embasa o vídeo do professor Fábio Ceschini. Veja a resposta desta pergunta no vídeo. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=Hy0eTHy68qg. Indicação para Acessar 205 referências 206 referências 207 referências 208 referências 209 gabarito 1. B. 2. C. 3. A. 4. B. 5. C. conclusão geral
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