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criança e adolescente 2

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CENTRO UNIVERSITARIO SNTO AGOSTINHO – UNIFSA 
PRÓ - REITORIA DE ENSINO 
NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO - NUAPE 
COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM 
PROFESSOR: DR. DEAN DOUGLAS FERREIRA OLIVINDO 
 
 
 
 
 
 
 
POSOLOGIA, INSTERAÇÃO MEDICAMENTOSA E EFEITOS ADVERSOS DE 
MEDICAMENTOS USADOS PARA TRATAR CRIANÇAS DE ACORDO COM O 
AIDPI 
 
 
ALUNAS: Elizanete Leitão da SIlva 
Joana Maria Santana Pinheiro 
Maria Caroline Lima Monteiro 
Renata Lima Escórcio 
Vitória Letícia Moura Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2021 
PNEUMONIA 
 
▪ Amoxicilina 250mg/5ml 
▫ Posologia: 
Dar 50 mg/kg ao dia, de 8 em 8 horas por via oral. Ou dar de 12 em 12 horas na 
formulação BD durante 7 dias. 
▫ Interação medicamentosa: 
-Podem causar efeitos indesejados se usar com outros antibióticos. 
-Os seguintes fármacos bacteriostáticos podem interferir nos efeitos bactericidas 
das penicilinas: Cloranfenicol, eritromicina, Sulfamidas e Tetraciclinas. 
-O prolongamento do tempo de protrombina foi raramente relatado em pacientes 
recebendo Amoxicilina. 
-A monitoração apropriada deve ser realizada quando anticoagulantes forem 
prescritos simultaneamente. 
-A absorção da digoxina, quando usada concomitante, pode ser aumentado durante 
o tratamento com Amoxicilina. 
-Recomenda-se que, ao realizar teste para verificação da presença de glicose na 
urina durante o tratamento com Amoxicilina, sejam usados métodos de glicose 
oxidase enzimática. Devido as altas concentrações urinárias de amoxicilina, leitura 
falso-positivas são comuns com métodos químicos. 
▫ Efeitos adversos: 
-Diarreia (várias evacuações amolecidas por dia) e enjoo; 
-Erupções da pele. 
-Vômito, urticária e coceira. 
-Diminuição de glóbulos brancos (leucopenia reversível), que pode resultar em 
infecções frequentes, como febre, calafrios, inflamação da garganta ou úlceras na 
boca. 
 -Baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia reversível), que pode resultar em 
sangramento ou hematomas (manchas roxas que surgem com mais facilidade que o 
normal). 
-Destruição de glóbulos vermelhos e consequentemente anemia (anemia 
hemolítica), que pode resultar em cansaço, dores de cabeça e falta de ar causada 
pela prática de exercícios físicos, vertigem, palidez e amarelamento da pele e/ou 
dos olhos. 
-Sinais repentinos de alergia, tais como: erupções da pele, prurido (coceira) ou 
urticária, inchaço da face, dos lábios, da língua ou de outras partes do corpo, falta 
de ar, respiração ofegante ou problemas para respirar. 
-Convulsões podem ocorrer em pacientes com função renal prejudicada ou que 
estejam recebendo doses altas do medicamento. 
-Hipercinesia (presença de movimentos exacerbados e incontroláveis) e tontura. 
-Candidíase mucocutânea: infecção micótica (causada por fungos) que 
normalmente afeta as partes íntimas ou a boca; na área genital, pode provocar 
coceira e queimação (com a presença de uma fina camada de secreção branca), e 
na boca ou na língua podem surgir pintas brancas dolorosas. 
-Colite associada a antibióticos: inflamação no cólon (intestino grosso), causando 
diarreia grave, que também pode conter sangue e ser acompanhada de cólicas 
abdominais. - Sua língua pode mudar de cor, ficando amarela, marrom ou preta, e 
dar a impressão de ter pelos (língua pilosa negra). 
-Houve relatos de descoloração superficial dos dentes em crianças. Uma boa 
higiene oral ajuda a prevenir esse efeito porque o produto pode, em geral, ser 
removido com a escovação (apenas amoxicilina em suspensão oral). 
-Inflamação da membrana que reveste o cérebro (meningite asséptica). 
-Efeitos relacionados ao fígado; esses sintomas podem manifestar- -se como enjoo, 
vômito, perda de apetite, sensação geral de mal-estar, febre, coceira, amarelamento 
da pele e dos olhos e escurecimento da urina e aumento de algumas substâncias 
(enzimas) produzidas pelo fígado. 
-Reações cutâneas graves: erupção cutânea (eritema multiforme), que pode formar 
bolhas (com pequenas manchas escuras centrais rodeadas por uma área pálida, 
com um anel escuro ao redor da borda); erupção cutânea generalizada com bolhas 
e descamação da pele na maior parte da superfície corporal (necrólise epidérmica 
tóxica); erupções na pele com bolhas e descamação, especialmente ao redor da 
boca, nariz, olhos e genitais (síndrome de Stevens-Johnson); erupções na pele com 
bolhas contendo pus (dermatite esfoliativa bolhosa); erupções escamosas na pele, 
com bolhas e inchaços sob a pele (exantema pustuloso). 
-Doença renal (problemas para urinar, possivelmente com dor e presença de 
sangue ou cristais na urina). 
-Sintomas semelhantes aos da gripe com erupção cutânea, febre, glândulas 
inchadas e resultados anormais de exames de sangue (incluindo o aumento dos 
glóbulos brancos (eosinofilia) e enzimas hepáticas), reações do medicamento com 
eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS). 
 
▪ Amoxicilina + Clavulanato 250mg/5ml 
▫ Posologia: 
Dar 50mg/kg ao dia, de 8 em 8 horas por via oral. Ou dar em 12 em 12 horas na 
formulação BD durante 7 dias. 
▫ Interação medicamentosa: 
-A amoxicilina + clavulanato de potássio deve ser usado com cautela em pacientes 
sob tratamento com anticoagulantes orais, como acenocumarol e varfarina, devido 
ao maior risco de sangramento. 
-E em pacientes sob tratamento com micofenolato de mofetila, utilizado para 
prevenção da rejeição em transplantes. 
▫ Efeitos adversos: 
-Candidíase mucocutânea; 
-Diarreia, enjoo e vômito; 
-Tontura; 
-Dor de cabeça; 
-Desconforto abdominal; 
-Aumento moderado de enzimas do fígado (como AST ou ALT), erupções na pele, 
coceira e vermelhidão. 
-Diminuição reversível de glóbulos brancos (células de defesa) e diminuição de 
plaquetas (células responsáveis pela coagulação) do sangue; 
-Eritema multiforme (lesões das mucosas e da pele). 
-Falta de glóbulos brancos, que pode resultar em infecções frequentes, como febre, 
calafrios, inflamação da garganta ou úlceras na boca; 
-Baixa contagem de plaquetas, que pode resultar em sangramento ou hematomas 
(manchas roxas que surgem com mais facilidade que o normal); 
-Destruição de glóbulos vermelhos e consequentemente anemia, que pode resultar 
em cansaço, vertigem, palidez e amarelamento da pele e/ou dos olhos; 
-Sinais repentinos de alergia, tais como erupções da pele, prurido (coceira) ou 
urticária, inchaço da face, dos lábios, da língua ou de outras partes do corpo, falta 
de ar, respiração ofegante ou problemas para respirar; se esses sintomas 
ocorrerem, pare de usar o medicamento e procure socorro médico o mais rápido 
possível; 
-Convulsões podem ocorrer em pacientes com função renal prejudicada ou que 
estejam recebendo doses altas do medicamento; 
-Hipercinesia (presença de movimentos exacerbados e incontroláveis), tontura; - 
efeitos relacionados ao sistema digestivo, como diarreia grave, que também pode 
conter sangue e ser acompanhada de cólicas abdominais; 
-Sua língua pode mudar de cor, ficando amarela, marrom ou preta, e dar a 
impressão de ter pelos; 
-Efeitos relacionados ao fígado; esses sintomas podem manifestar-se como enjoo, 
vômito, perda de apetite, sensação geral de mal-estar, febre, coceira, amarelamento 
da pele e dos olhos e escurecimento da urina. As reações relacionadas ao fígado 
podem ocorrer até dois meses após o início do tratamento; 
-Sintomas semelhantes aos da gripe com erupção cutânea, febre, glândulas 
inchadas e resultados anormais de exames de sangue (incluindo o aumento dos 
glóbulos brancos (eosinofilia) e enzimas hepáticas) (Reação do medicamento com 
eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS)). 
-Trombocitopenia púrpura; 
-Ansiedade, insônia e confusão mental (relatos raros); 
-Glossite (inflamação e inchaço da língua). 
 
▪ Eritromicina 250mg/5ml 
▫ Posologia: 
Dar 50mg/kg ao dia, de 6 em 6 horas durante 7 dias. 
▫ Interações medicamentosa:-O tratamento com lincomicina ou clindamicina deve ser evitado em infecções 
devidas a microrganismos resistentes à eritromicina; 
-O uso de eritromicina em pacientes que estejam recebendo altas doses de teofilina 
podem estar associado com um aumento dos níveis séricos e do potencial de 
toxicidade da teofilina; 
-A administração concomitante de eritromicina e digoxina resultou em elevados 
níveis séricos de digoxina. 
▫ Efeitos adversos: 
-Risco de hepatotoxicidade (hepatite colestática) com ou sem o aparecimento de 
icterícia, quando em uso por mais de 10 dias; 
-Reações gastrointestinais (por ex.: cólica abdominal e mal-estar); Náuseas, vômitos 
e diarreia; 
-O início de sintomas de colite pseudomembranosa pode ocorrer durante ou após o 
tratamento antibiótico; 
-Durante a terapêutica prolongada ou repetida, há possibilidade de superinfecção 
por bactérias não sensíveis ou fungos; 
-Reações alérgicas leves, tais como urticária e outras erupções cutâneas. Têm 
relatos de reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia; 
-Há ocorrência de perda de audição e/ou zumbido em pacientes recebendo 
eritromicina; 
-Há vários relatos de estenose pilórica hipertrófica infantil em recém-nascidos 
recebendo vários medicamentos contendo eritromicina, incluindo Rubromicin. 
 
PNEUMONIA GRAVE: 
 
▪ Penicilina G Procaína 50.000 UI 
▫ Posologia: 
Dar uma dose de penicilina G procaína 50.000 UI/kg a 400.000 UI por dia, por via 
intramuscular. Para um frasco de 400.000 UI de penicilina G procaína, acrescentar 3 
ml de água destilada. 
▫ Intervenções medicamentosa: 
-Pode ser inativada por e também pode inativar: aminoglicosídeo (se necessário 
usar, aplicar em locais diferentes com pelo menos 1 hora de intervalo entre eles); 
-Pode aumentar a toxicidade de: metotrexato; 
-Pode ter sua concentração diminuída por: colestipol (se necessário administrar a 
penicilina G potássica 1 hora antes ou 4 horas depois do colestipol). 
▫ Efeitos adversos: 
-Hipersensibilidade: erupção na pele, urticária no local da aplicação; 
-Diminuição da função renal; 
-Colite pseudomembranosa. 
 
▪ Ceftriaxone 100mg 
▫ Posologia: 
Dar 100 mg/kg/dose ao dia por via intramuscular. 
▫ Interação medicamentosa: 
-Há evidências conflitantes sobre o potencial aumento na toxicidade renal dos 
aminoglicosídeos, quando administrados com cefalosporinas. 
-A probenicida não tem influência sobre a eliminação da ceftriaxona. 
-Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram observados com o uso combinado 
de cloranfenicol e ceftriaxona. 
-Este medicamento não deve ser administrado simultaneamente com soluções IV 
que contêm cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como as de 
nutrição parenteral, através de equipo em Y. No entanto, em outros pacientes, 
exceto em recém-nascidos, ceftriaxona e soluções que contenham cálcio podem ser 
administrados sequencialmente, se as linhas de infusão forem bem lavadas com um 
líquido compatível. 
-Em estudos in vitro que utilizaram plasma adulto e neonatal do sangue do cordão 
umbilical, foi demonstrado que recém-nascidos apresentam um risco aumentado de 
precipitação de ceftriaxona cálcica. 
▫ Efeitos adversos: 
-Problemas gastrintestinais: pancreatite, estomatite e glossite. 
 
-Alterações hematológicas: casos isolados de agranulocitose (< 500/mm3) foram 
relatados, a maior parte deles após 10 dias de tratamento e doses totais de 20g ou 
mais. 
 
-Reações cutâneas: pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) e casos 
isolados de graves reações cutâneas, como eritema multiforme, síndrome de 
Stevens Johnson ou síndrome de Lyell/necrólise epidérmica tóxica. 
 
-Alterações no sistema nervoso: convulsão. 
 
-Infecções e infestações: superinfecção. 
 
-Outros efeitos colaterais raros: sedimento sintomático de ceftriaxona cálcica na 
vesícula biliar (litíase biliar), icterícia, kernicterus, oligúria, reações anafiláticas e 
anafilactoides. 
-Em recém-nascidos que receberam ceftriaxona e soluções que continham cálcio, 
foi relatado um pequeno número de casos fatais, nos quais um material cristalino foi 
observado nos pulmões e rins durante a autópsia. Em alguns desses casos, a 
mesma linha de infusão intravenosa foi usada para ceftriaxona e para as soluções 
contendo cálcio e, em algumas dessas vias de infusão, foi observado um 
precipitado. Pelo menos uma fatalidade foi relatada com um recém-nascido no qual 
ceftriaxona e soluções que continham cálcio foram administrados em diferentes 
momentos, em vias de infusão diferentes; e nenhum material cristalino foi observado 
na autópsia desse neonato. Não houve relatos semelhantes em pacientes não 
neonatos. 
-Foram relatados casos de precipitação de ceftriaxona no trato urinário, 
principalmente em crianças que foram tratadas com altas doses (por exemplo, 
doses maiores ou iguais a 80mg/kg/dia ou com dose total excedendo 10g) e que 
apresentavam outros fatores de risco (por exemplo, desidratação, confinamento a 
cama). Esse evento pode ser assintomático ou sintomático, e pode levar à 
obstrução da uretra e insuficiência renal aguda, mas é geralmente reversível com a 
descontinuação de ceftriaxona. 
-Efeitos colaterais locais: em raros casos, reações de flebite ocorrem após 
administração intravenosa. Essas podem ser minimizadas pela prática de injeção 
lenta do produto (2 a 4 min). 
 
-Investigações: resultados falso positivos para os testes de Coombs, galactosemia e 
métodos não enzimáticos para determinação da glicose. 
 
INFECÇÃO MODERADA DE GARGANTA: 
 
▪ PENICILINA 
▫ Posologia: 
< 20 Kg – 600.000 UI e > ou igual a 20 – 1.200.000 UI 
▫ Interação medicamentosa: 
-Metotrexato: as penicilinas diminuem a excreção do metotrexato, acarretando risco 
de intoxicação por este fármaco; 
-Anticoncepcionais orais: pode haver redução da eficácia contraceptiva; 
-Micofenolato de mofetila: há redução dos níveis séricos deste fármaco, 
possivelmente por interação das penicilinas com a circulação êntero-hepática; 
-Probenecida: diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e 
aumenta os níveis sanguíneos; 
-Tetraciclinas: podem reduzir o efeito terapêutico das penicilinas; 
-Interação com testes de laboratório: as penicilinas podem interferir com a medida 
da glicosúria realizada pelo método do sulfato de cobre, ocasionando falsos 
resultados de acréscimo, ou diminuição. Esta interferência não ocorre com o método 
da glicose-oxidase. 
▫ Efeitos adversos: 
-Reações comuns: cefaleia, monilíase oral, náusea, vômito, diarreia, monilíase 
vaginal e/ou vulvar. 
-Reações incomuns: erupções cutâneas, rash, prurido, urticária, edema por 
retenção de fluidos, reações anafiláticas, edema de laringe e hipotensão. 
-Reações raras: síndrome de Stevens – Johnson, necrólise epidérmica tóxica, 
eritema multiforme, confusão mental, convulsões e trombose venosa. 
 
▪ AMOXICILINA 250 mg/5 ml 
▫ Posologia: 
50 mg/kg/dia, de 8 em 8 horas Dar de 12 em 12 horas na formulação BD durante 7 
dias 
▫ Interação medicamentosa: 
-Alopurinol – pode desencadear rash cutâneo; 
-Aminoglicosídeos (Cagento) – pode apresentar perda da eficácia 
concomitantemente com amoxicilina; 
-Metotraxato – pode desencadear quadro de toxicidade do MTX; 
-Probenicida – pode aumentar as concentrações plasmáticas da moxicilina; 
-Venlafaxina – pode desencadear síndrome serotoninérgica (tremores, rigidez 
muscular e taquicardia); 
-Varfarina – pode resultar em aumento do efeito anticoagulante. 
▫ Efeitos adversos: 
-Reações comuns: diarreia, náusea e rash cutâneo; 
-Reações incomuns: vômito, urticária e prurido; 
-Reações raras: leucopenia reversível, trombocitopenia reversível, anemia 
hemolítica, prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina; 
como com outros antibióticos, reações alérgicas graves, incluindo edema angio 
neurótico, doença do soro e vasculite por hipersensibilidade; Hipercinesia, vertigem 
e convulsões (podem ocorrerconvulsões em pacientes com função renal 
prejudicada ou que usam altas doses). 
 
▪ AMOXICILINA + CLAVULANATO 250 mg/5 m 
▫ Posologia: 
50mg/kg/dia, de 8 em 8 horas Dar de 12 em 12 horas na formulação BD durante 7 
dias 
▫ Interação medicamentosa: 
-A administração concomitante de alopurinol e amoxicilina aumenta 
consideravelmente a incidência de rash cutâneo. Amoxicilina + clavulanato de 
potássio pode diminuir a eficácia dos anticoncepcionais que contenham estrógenos 
(as pacientes devem ser informadas quanto a isso). 
-A probenicida retarda a excreção renal da amoxicilina. O seu uso concomitante 
com este produto pode resultar em um aumento do nível de amoxicilina no sangue, 
mas não o do ácido clavulânico; portanto não é recomendado. Não deve ser 
administrado junto com dissulfiram. Deve ser usado com cautela em pacientes sob 
tratamento com anticoagulantes, pois foi observado em alguns pacientes em 
tratamento com amoxicilina + clavulanato de potássio o prolongamento dos tempos 
de sangramento e de protrombina. 
-Seu uso juntamente com metotrexato pode resultar em toxicidade pelo metotrexato. 
Os seguintes fármacos bacteriostáticos podem interferir nos efeitos bactericidas das 
penicilinas: cloranfenicol, eritromicina, sulfamidas ou tetraciclinas. 
-Existe na literatura, raros casos de aumento da INR em pacientes em uso de 
acenocumarol ou varfarina que recebem um ciclo de tratamento com amoxicilina. Se 
a coadministração for necessária, o tempo de protrombina e a INR devem ser 
cuidadosamente monitorados com a adição ou interrupção da terapia com 
amoxicilina + clavulanato de potássio. 
-Em pacientes que receberam micofenolato de mofetila, foi relatada uma redução na 
concentração do metabólito ativo ácido micofenólico de cerca de 50% após o início 
do uso de amoxicilina + ácido clavulânico por via oral. A mudança no nível pré-dose 
pode não representar com precisão alterações na exposição geral ao MPA. 
▫ Efeitos adversos: 
 -A reação adversa mais comum é a diarreia. 
-Outras reações comuns são: náuseas, vômito, candidíase mucocutânea e vaginite. 
-Entre as reações adversas incomuns temos: tonteira, dor de cabeça, indigestão, 
rash, prurido e urticária. 
-Efeitos adversos raros: leucopenia reversível (inclusive neutropenia) e 
trombocitopenia, além de eritema multiforme. 
-Os efeitos adversos muito raros são: agranulocitose reversível e anemia hemolítica, 
prolongamento do tempo de sangramento e do tempo de protrombina; edema 
angioneurótico, anafilaxia, síndrome semelhante à doença do soro e vasculite de 
hipersensibilidade; hiperatividade reversível e convulsões 
 
▪ ERITROMICINA 250mg/5ml: 
▫ Posologia: 
50 mg/kg/dia. Dar de 6 em 6 horas durante 7 dias 
▫ Interação medicamentosa: 
-Ciprofloxacino – potencializa o efeito da eritromicina; 
-Clopidogrel – efeitos do clopidogrel podem diminuir; 
-Fluconazol, nifedipino, carbamazepina, digoxina, ergotamina, sinvastatina, 
loratadina – efeitos potencializados na presença da eritromicina. 
 
▫ Efeitos adversos: 
-Suas principais ações adversas incluem irritação gástrica, diarreia e hepatite 
colestática. 
 
DOENÇA FEBRIL 
 
▪ PARACETAMOL (200 mg/ml) 
▫ Posologia: 
Dar 1 gota/kg/dose de 6/6h, se necessário 
▫ Interação medicamentosa: 
A hepatotoxicidade potencial do paracetamol pode ser aumentada pela 
administração de altas doses dos seguintes fármacos: barbitúricos, carbamazepina, 
hidantoína, rifampicina e sulfimpirazona. Interações alimentares: a administração de 
paracetamol com alimentos retarda a absorção do fármaco. A ingestão crônica e 
excessiva de álcool pode aumentar a hepatotoxicidade potencial do paracetamol. 
▫ Efeitos adversos: 
Urticária, eritema, prurido, reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia, 
aumento das transaminases e erupção fixa medicamentosa. Caso ocorra uma 
reação alérgica, o medicamento este medicamento deve ser descontinuado; 
 
▪ Dipirona (500 mg/ml) 
▫ Posologia: 
Dar 1 gota/2 kg/ dose de 6/6h, se necessário 
▫ Interação medicamentosa: 
A dipirona sódica pode causar redução dos níveis plasmáticos de ciclosporina. 
Deve-se, portanto, realizar monitorização das concentrações de ciclosporina quando 
da administração concomitante de dipirona sódica. 
▫ Efeitos adversos: 
Choque anafilático, reações anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves 
com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer 
mesmo após dipirona monoidratada solução oral ter sido utilizada previamente em 
muitas ocasiões sem complicações. 
 
▪ IBUPROFENO (50mg/ml) 
▫ Posologia: 
Dar 2 gotas/kg/dose de 8/8h, se necessário; 
▫ Interação medicamentosa: 
O uso do ibuprofeno e de outros analgésicos e antitérmicos concomitantemente com 
medicamentos à base de cortisona aumenta o risco de úlceras gástricas. O uso 
concomitante de medicamentos à base de furosemida e tiazídicos diminui o efeito 
diurético dessas drogas. O uso do produto concomitantemente a medicamentos à 
base de probenecida aumentará o efeito terapêutico do ibuprofeno. Durante a 
terapia com o ibuprofeno, devem-se evitar a administração de hormônios 
tireoidianos. O ibuprofeno pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais (da 
heparina), a concentração sanguínea de lítio e a atividade antiagregante 
plaquetária, desaconselhando-se, portanto, a administração simultânea de 
ibuprofeno e tais substâncias. 
O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes fármacos deve ser evitado, 
especialmente nos casos de administração crônica: ácido acetilsalicílico, 
paracetamol, colchicina, iodetos, medicamentos fotossensibilizantes, outros anti-
inflamatórios não-esteroides, corticosteroides, glicocorticoides, corticotrofina, 
urocinase, hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-hipertensivos e diuréticos, ácido 
valproico, plicamicina, compostos de ouro, ciclosporina, lítio, probenecida, inibidores 
da ECA (enzima conversora da angiotensina), agentes anticoagulantes ou 
trombolíticos, inibidores de agregação plaquetária, cardiotônicos digitálicos, digoxina 
e metotrexato. 
▫ Efeitos adversos: 
 Rash cutâneo. Epigastralgia; náuseas. Prurido. Dispepsia; obstipação intestinal; 
anorexia; vômitos; diarreia; flatulência. 
 
INFECÇÃO AGUDA DO OUVIDO 
 
▪ AMOXILINA (antibiótico) 
▫ Posologia (suspensão oral): 
125mg/5mL (2,5ml 3 vezes ao dia) 
250mg/5mL (5ml 3 vezes ao dia) 
▫ Interações medicamentosas: 
-Outros antibióticos; 
-Anticoagulantes. 
▫ Efeitos adversos: 
-Reações comuns – diarreia, erupções da pele. 
-Reações incomuns – vômitos, urticarias e coceira. 
-Reações graves – diminuições de glóbulos brancos (leucopenia reversível), baixa 
contagem de plaquetas, sinais repentinos de alergia. 
-Outros – houve relatos de descoloração superficial dos dentes em crianças. 
 
▪ AMOXILINA+CLAVULANATO (antibiótico) 
▫ Posologia (suspensão oral): 
 - 250mg/5Ml (50mg de 8 em 8 horas) 
▫ Interações medicamentosas: 
-Outros antibióticos; 
-Anticoagulantes. 
▫ Efeitos adversos: 
-Reações comuns – diarreia; 
-Reações incomuns – tontura, indigestão, náuseas, vômitos, pruridos, urticarias; 
-Reações raras – leucopenia reversível. 
 
▪ ERITROMICINA (antibiótico) 
▫ Posologia (suspensão): 
250mg/5Ml (50mg/kg/dose de 6 em 6 horas) 
▫ Interações medicamentosas: 
-Anticoagulantes. 
▫ Efeitos adversos: 
-Mais frequentes são gastrointestinais (cólicas abdominais e mal-estar) 
 
▪ PARACETAMOL (analgésico) 
▫ Posologia (suspensão oral): 
200mg/Ml (1 gota/kg/dose de 6 em 6 horas) 
▫ Interações medicamentosas: 
-Varfarina ou outros derivados cumarinicos; 
▫ Efeitos adversos: 
-Reações muito raras – urticarias, coceira, vermelhidão no corpo, reações alérgicas. 
 
▪ IBUPROFENO (analgésico) 
▫ Posologia (suspensão oral): 
50mg/Ml (2 gotas/kg/dose de 8 em 8 horas) 
100mg/Ml (1 gota/kg/dose de 8 em 8 horas) 
▫ Interações medicamentosas: 
-Ácido acetilsalicílico; 
-Outros anti-inflamatórios não esteroidais;-Corticoides; 
-Anticoagulantes. 
▫ Efeitos adversos: 
-Reações comuns – tontura, náuseas, ‘’rash’’ cutâneo (bolhas ou manchas pela 
pele); 
-Reações incomuns – coceira, prisão de ventre, diarreia, perda de apetite, vômitos. 
 
MASTOIDITE 
 
▪ CEFTRIAXONE 100mg 
▫ Posologia: 
Dar 100 mg/kg/dose ao dia por via intramuscular. 
▫ Interação medicamentosa: 
-Há evidências conflitantes sobre o potencial aumento na toxicidade renal dos 
aminoglicosídeos, quando administrados com cefalosporinas. 
-A probenicida não tem influência sobre a eliminação da ceftriaxona. 
-Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram observados com o uso combinado 
de cloranfenicol e ceftriaxona. 
-Este medicamento não deve ser administrado simultaneamente com soluções IV 
que contêm cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como as de 
nutrição parenteral, através de equipo em Y. No entanto, em outros pacientes, 
exceto em recém-nascidos, ceftriaxona e soluções que contenham cálcio podem ser 
administrados sequencialmente, se as linhas de infusão forem bem lavadas com um 
líquido compatível. 
-Em estudos in vitro que utilizaram plasma adulto e neonatal do sangue do cordão 
umbilical, foi demonstrado que recém-nascidos apresentam um risco aumentado de 
precipitação de ceftriaxona cálcica. 
▫ Efeitos adversos: 
-Problemas gastrintestinais: pancreatite, estomatite e glossite. 
 
-Alterações hematológicas: casos isolados de agranulocitose (< 500/mm3) foram 
relatados, a maior parte deles após 10 dias de tratamento e doses totais de 20g ou 
mais. 
 
-Reações cutâneas: pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) e casos 
isolados de graves reações cutâneas, como eritema multiforme, síndrome de 
Stevens Johnson ou síndrome de Lyell/necrólise epidérmica tóxica. 
 
-Alterações no sistema nervoso: convulsão. 
 
-Infecções e infestações: superinfecção. 
 
-Outros efeitos colaterais raros: sedimento sintomático de ceftriaxona cálcica na 
vesícula biliar (litíase biliar), icterícia, kernicterus, oligúria, reações anafiláticas e 
anafilactoides. 
-Em recém-nascidos que receberam ceftriaxona e soluções que continham cálcio, 
foi relatado um pequeno número de casos fatais, nos quais um material cristalino foi 
observado nos pulmões e rins durante a autópsia. Em alguns desses casos, a 
mesma linha de infusão intravenosa foi usada para ceftriaxona e para as soluções 
contendo cálcio e, em algumas dessas vias de infusão, foi observado um 
precipitado. Pelo menos uma fatalidade foi relatada com um recém-nascido no qual 
ceftriaxona e soluções que continham cálcio foram administrados em diferentes 
momentos, em vias de infusão diferentes; e nenhum material cristalino foi observado 
na autópsia desse neonato. Não houve relatos semelhantes em pacientes não 
neonatos. 
-Foram relatados casos de precipitação de ceftriaxona no trato urinário, 
principalmente em crianças que foram tratadas com altas doses (por exemplo, 
doses maiores ou iguais a 80mg/kg/dia ou com dose total excedendo 10g) e que 
apresentavam outros fatores de risco (por exemplo, desidratação, confinamento a 
cama). Esse evento pode ser assintomático ou sintomático, e pode levar à 
obstrução da uretra e insuficiência renal aguda, mas é geralmente reversível com a 
descontinuação de ceftriaxona. 
-Efeitos colaterais locais: em raros casos, reações de flebite ocorrem após 
administração intravenosa. Essas podem ser minimizadas pela prática de injeção 
lenta do produto (2 a 4 min). 
 
-Investigações: resultados falso positivos para os testes de Coombs, galactosemia e 
métodos não enzimáticos para determinação da glicose. 
 
DISINTERIA 
 
▪ CEFTRIAXONE 
▫ Posologia: 
Dose: 50 mg por kg/dose 1 vez ao dia durante 3 dias 
▫ Interação medicamentosa: 
Medicamentos que contenham cálcio na sua composição, como o Ringer Lactato, 
devem ser evitados e considerar outro tipo de terapêutica. 
É recomendado que os níveis de aminoglicosídeos e da função renal sejam 
monitorados, quando administrados em combinação com ceftriaxona intravenosa, 
visto que pode haver redução do primeiro e piora da função renal. 
Algumas vacinas podem ter um efeito reduzido diante do uso de ceftriaxona 
concomitante ao período da imunização, como a vacina contra cólera, febre tifoide e 
a BCG. 
A probenecida pode ter a sua concentração sérica elevada ao uso concomitante 
com cefalosporina, dessa forma, indica-se o monitoramento e ajuste da terapia. 
O uso concomitante de antagonistas da vitamina K com ceftriaxona pode elevar a 
chance de sangramentos nos seus usuários. Os parâmetros de coagulação devem 
ser monitorados frequentemente e a dose do anticoagulante deve ser ajustada 
durante e após o tratamento com ceftriaxona. 
Tratamentos baseados em Picossulfato de sódio, Lactobacillus e Estriol devem ser 
monitorados e trocados se necessário, visto que podem apresentar redução no 
efeito terapêutico se associados ao uso de ceftriaxona. 
▫ Efeitos adversos: 
A tolerabilidade da ceftriaxona costuma ser muito boa entre os seus usuários, e 
apresenta como efeitos adversos mais comuns a leucopenia, eosinofilia, 
trombocitopenia, erupção cutânea, diarreia e aumento das enzimas hepáticas (ALT 
e AST). 
 
▪ SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM (200 mg/5 ml) 
▫ Posologia: 
40 mg/kg/dia Dar de 12 em 12 horas durante 5 dias. 
▫ Interação medicamentosa: 
Informe o seu médico se estiver utilizando algum dos medicamentos ou substâncias 
mencionadas a seguir, pois podem ocorrer interações entre eles e as substâncias 
que fazem parte da associação sulfametoxazol+trimetoprima: 
-Medicamentos para a pressão ou coração: diuréticos, digoxina. 
-Medicamentos para doenças do sistema nervoso: depressores do sistema nervoso 
central, como, por exemplo, os antidepressivos, fenitoína. 
-Medicamentos que contêm em sua fórmula: amantadina, antidiabéticos orais, 
ciclosporina, indometacina, metotrexato, pirimetamina, varfarina. 
▫ Efeitos adversos: 
Em ordem de frequência encontramos efeitos gastrientinais (náuseas, lesões na 
boca, diarreia), reações de pele e zumbidos nos ouvidos que desaparecem com a 
suspensão do tratamento. Associação de Sulfametoxazol + trimetoprima pode 
aumentar a produção de urina em pacientes com edema de origem cardíaca. 
Alterações no exame de sangue também podem surgir de forma leve e sem 
sintomas, desaparecendo com a suspensão do tratamento. 
 
DIARREIA PERSISTENTE 
 
▪ POLIVITAMINICOS E SAIS MINERAIS (Vitamina A, Ácido fólico, Zinco, Cobre, 
Magnésio) 
Dar 2 injeções diárias recomendadas (IDR) de polivitaminas e sais minerais durante 
duas semanas. 
-Vitamina A: 
Zero a 6 meses: 375 mcg 
6 meses a 1 ano: 375 mcg 
1 a 3 anos: 400 mcg 
4 a 6 anos: 500 mcg 
7 a 10 anos: 700 mcg 
-Ácido fólico: 
Zero a 6 meses: 25 mcg 
6 meses a 1 ano: 35 mcg 
1 a 3 anos: 50 mcg 
4 a 6 anos: 75 mcg 
7 a 10 anos: 100 mcg 
-Zinco: 
Zero a 6 meses: 5 mcg 
6 meses a 1 ano: 5 mcg 
1 a 3 anos: 10 mcg 
4 a 6 anos: 10 mcg 
7 a 10 anos: 10 mcg 
-Cobre: 
Zero a 6 meses: 0,4 a 0,6 mcg 
6 meses a 1 ano: 0,6 a 0,7 mcg 
1 a 3 anos: 0,7 a 0,1 mcg 
4 a 6 anos: 0,1 a 1,5 mcg 
7 a 10 anos: 1,0 a 2,0 mcg 
-Magnésio: 
Zero a 6 meses: 40 mcg 
6 meses a 1 ano: 60 mcg 
1 a 3 anos: 80 mcg 
4 a 6 anos: 120 mcg 
7 a 10 anos: 170 mcg 
▫ Interações medicamentosas 
Interações medicamento - medicamento: não existem evidências suficientes que 
confirmem a ocorrência de interações clinicamente relevantes. A vitamina B6 pode 
reduzir os níveis séricos de fenitoína e fenobarbital. A vitamina B6 interage com a 
levodopa, acelerando seu metabolismo sistêmico e consequentemente, acarretando 
uma redução do efeito terapêutico da levodopa na doença de Parkinson. Isso não 
ocorre se esta estiver associada com inibidores da descarboxilase. Cloranfenicol, 
etionamida, hidralazina, imunossupressores, isoniazida ou penicilamina podem 
causar anemia ou neurite periférica por sua ação antagônica à vitaminaB6. A 
vitamina C pode alterar a eficácia dos contraceptivos orais. Pode também reduzir a 
eficácia do tratamento do etilismo com dissulfiram. A interação entre a vitamina C e 
a deferoxamina pode potencializar os efeitos tóxicos pelo ferro nos tecidos. A 
administração concomitante de vitamina C e ferro elementar aumentar a absorção 
do ferro no trato gastrintestinal. Pode deixar a urina mais ácida e aumentar os níveis 
de ácido úrico e oxalatos na urina. A acidificação da urina seguindo a administração 
de ácido ascórbico pode resultar na alteração da excreção de outras drogas. Os 
salicilatos, juntamente com a vitamina C aumentam a excreção urinária da vitamina 
C e elevam os níveis de salicilato no plasma. A administração simultânea entre 
vitamina C e a flufenazina resulta na diminuição da flufenazina no plasma. 
Medicamentos que interferem na absorção de gorduras como colestiramina, 
neomicina, orlistat e óleo mineral podem afetar a absorção de vitaminas 
lipossolúveis (vitamina E). Grandes quantidades de alumínio, presente em alguns 
antiácidos podem precipitar os ácidos biliares no intestino, reduzindo a absorção de 
vitamina E. A nicotinamida eleva os níveis da carbamazepina, causando moderados 
efeitos neurológicos, tais como: ataxia, nistagmo e diplopia. A administração 
concomitante de nicotinamida e carbamazepina pode provocar vômitos também. A 
nicotinamida associada ao ácido acetilsalicílico pode desencadear “rash” cutâneo e 
eritema facial. O ácido fólico pode diminuir os efeitos dos anticonvulsivantes 
hidantoínicos, como fenitoína. A ingestão concomitante de zinco e levofloxacino 
pode ocasionar redução do efeito terapêutico do levofloxacino. Há redução da 
eficácia de tetraciclinas se administradas juntamente com o zinco. 
Interações medicamento – substância química: a utilização de riboflavina 
juntamente com álcool impede a absorção intestinal da riboflavina. Aingestão 
excessiva de álcool pode reduzir a absorção de cianocobalamina no trato 
gastrointestinal. 
▫ EFEITOS ADVERSOS: 
Reações adversas ao uso de vitaminas e minerais não são impossíveis de ocorrer. 
O uso de Geriplus pode causar, em percentuais bastante reduzidos, o 
desenvolvimento de: Reação incomum (>1/1.000 e ≤1/100): distúrbios 
gastrintestinais. 
Reação rara (>1/10.000 e ≤1.000): a utilização de vitaminas pode causar reações 
alérgicas e idiossincráticas. Após o uso de nicotinamida podem ocorrer sintomas de 
prurido, rubor facial, cefaleia, náuseas e irritação gastrintestinal. O uso de elevadas 
doses de vitamina C por períodos prolongados pode ocasionar a precipitação de 
pedras de oxalato no trato urinário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual AIDPI Criança - 2 meses a 5 anos. 1. ed. Brasília: 
[s. n.], 2017. ISBN 978-85-334-2501-9. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_quadros_procedimentos_aidpi_
crianca_2meses_5anos.pdf . Acesso em: 26 nov. 2021. 
Bula Amoxicilina. Ache. Disponível em: https://www.ache.com.br/wp-
content/uploads/application/pdf/bula-paciente-amoxicilina-250mg.pdf . Acesso em: 
29, dezembro de 2021. 
Interações medicamentosas amoxicilina suspensão oral (100 ml após 
reconstituição). MedicinaNet. Disponível em: 
https://bula.medicinanet.com.br/bula/detalhes/493/interacoes_medicamentosas_amo
xicilina_suspensao_oral_100_ml_apos_reconstituicao.htm . Acesso em: 29, 
dezembro de 2021. 
 
Bula amoxicilina + clavulanato de potássio. EMS. Disponível em: 
https://www.ems.com.br/arquivos/produtos/bulas/bula_amoxicilina_clavulanato_de_
potassico_10125_1426.pdf . Acesso em: 30, dezembro de 2021. 
 
Bula Estolato de Eritromicina. BulasMed. Disponível em: 
https://www.bulas.med.br/p/bulas-de-
medicamentos/bula/5985/estolato+de+eritromicina+suspensao+25+mg+ml.htm . 
Acesso em: 30, dezembro de 2021. 
 
Bula Penicilina G Procaína. MedicinaNet. Disponível em: 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/medicamentos-
injetaveis/3534/penicilina_g_procaina.htm . Acesso em: 30, dezembro de 2021. 
 
Bula Ceftriaxona. MedicinaNet. Disponível em: 
https://bula.medicinanet.com.br/bula/1271/ceftriaxona.htm . Acesso em: 30, 
dezembro de 2021. 
FRAGA DE AZEVEDO, Talita. Resumo: Benzilpenicilina Benzatina. Sanar. 
Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo-benzilpenicilina-benzatina-ligas . 
Acesso em: 30, dezembro de 2021. 
 
Bula do Amoxicilina. Consulta Remédios. Disponível em: 
https://consultaremedios.com.br/amoxicilina/bula . Acesso em: 01, dezembro de 
2021. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_quadros_procedimentos_aidpi_crianca_2meses_5anos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_quadros_procedimentos_aidpi_crianca_2meses_5anos.pdf
https://www.ache.com.br/wp-content/uploads/application/pdf/bula-paciente-amoxicilina-250mg.pdf
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https://bula.medicinanet.com.br/bula/detalhes/493/interacoes_medicamentosas_amoxicilina_suspensao_oral_100_ml_apos_reconstituicao.htm
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https://www.ems.com.br/arquivos/produtos/bulas/bula_amoxicilina_clavulanato_de_potassico_10125_1426.pdf
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https://consultaremedios.com.br/amoxicilina/bula
LOUISE FERNANDES ALVES, Daniela; HYANNA CHÉ E CHÉ, Déborah. Resumo 
de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio. Disponível em: 
https://www.sanarmed.com/resumo-de-amoxicilina-clavulanato-de-potassio-ligas . 
Acesso em: 01, dezembro de 2021. 
 
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Disponível em: https://ictq.com.br/farmacia-clinica/3153-as-principais-interacoes-
medicamentosas-com-antimicrobianos . Acesso em: 01, dezembro de 2021. 
 
 
 
https://www.sanarmed.com/resumo-de-amoxicilina-clavulanato-de-potassio-ligas
https://ictq.com.br/farmacia-clinica/3153-as-principais-interacoes-medicamentosas-com-antimicrobianos
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	Bula Estolato de Eritromicina. BulasMed. Disponível em: https://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/5985/estolato+de+eritromicina+suspensao+25+mg+ml.htm . Acesso em: 30, dezembro de 2021.
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	FRAGA DE AZEVEDO, Talita. Resumo: Benzilpenicilina Benzatina. Sanar. Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo-benzilpenicilina-benzatina-ligas . Acesso em: 30, dezembro de 2021.
	LOUISE FERNANDES ALVES, Daniela; HYANNA CHÉ E CHÉ, Déborah.Resumo de Amoxicilina + Clavulanato de Potássio. Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo-de-amoxicilina-clavulanato-de-potassio-ligas . Acesso em: 01, dezembro de 2021.

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