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Gineco - Patologias do colo uterino

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Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y 
 
Cervicite 
Inflamação do colo, geralmente de causa 
infecciosa (gonocócica ou não gonocócica) 
Principais agentes etiológicos → 
 Chlamydia trachomatis 
 Neisseria gonorrhoeae 
 
 
 
/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pólipos 
São projeções epiteliais 
Sinais → sinusorragia, dificuldade para 
engravidar 
Baixo risco de malignização (3 – 5%) 
DG → protuberância no exame especular e na 
USG TV 
TTO → Polipectomia 
Neoplasias intraepiteliais cervicais 
Anormalidades no epitélio correspondendo a 
alterações na maturação e atipias celulares 
Alterações displásicas classificam-se em: 
LSIL (NIC I e II) → Baixo grau 
HSIL (NIC III) → Alto grau 
O principal fator de risco é a infecção pelo 
HPV 
HPV 
Cepas de baixo risco: 6, 11 (cobertas pela 
vacina), 42, 43, 44 
Cepas de alto risco: 16 e 18 (principalmente) 
Transmissão → sexual 
Histologia → coilocitose (halo em torno do 
núcleo), hipercromasia celular, atipia; 
Prevenção → preservativo e Vacinas 
 
Meninas – 9 a 14 anos 2 doses (0 e 6m) 
Meninos – 11 a 14 anos 2 doses (0 e 6m) 
9 a 26 anos: HIV +, 
transplantados, 
oncológicos 
3 doses (0, 2, 6m) 
 
NIC I → substituição de 1/3 da espessura do 
epitélio por células imaturas e atípicas 
NIC II → até 2/3 da espessura do epitélio 
escamoso 
NIC III → substituição total do epitélio 
Diagnóstico → 
 Citologia 
 Colposcopia 
 Biópsia: histologia (padrão ouro) 
ASC – US 
 Células escamosas atípicas de significado 
indeterminado, possivelmente não 
neoplásicas; 
 Achados citológicos não malignos; 
 Microorganismos agressores e HPV; 
 Atipia citológica mais comum; 
Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y 
 
 Conduta (MS): 
 Colposcopia: 2 resultados 
alterados; 
 Imunossuprimidas; 
 Se menos de 25a: repetir 
citologia em 3 anos. 
ASC-H 
 Células escamosas atípicas de significado 
indeterminado, não se podendo excluir 
lesão de alto grau; 
 São mais susceptíveis de serem pré-
cancerosas; elevado risco de existirem 
lesões epiteliais de alto grau (NIC II ou NIC 
III); 
 Conduta (MS): 
o Colposcopia; 
o Se menos de 25 a: colposcopia c/ 
biópsia. 
AGC 
 Atipias em células glandulares; 
 Maior risco de associação com lesão 
intraepitelial escamosa de alto grau (NIC 
II e III), adenocarcinoma de canal 
endocervical e de endométrio; 
 Conduta (MS): 
o Colposcopia e avaliação do 
canal; 
o Se menos de 25: colposc. e coleta 
endocerv 
LSIL 
 Lesão intraepitelial de baixo grau; 
 Achado sugestivo de NIC I; 
 Conduta (MS): 
o Repetir citologia em 6 meses. Se 
LSIL: colposcopia; Se normal: 6m; 
o Imunossuprimidas: colposcopia; 
o Histopatolagia: NIC I- 
conservadora (maioria resolução 
espontânea); 
o Se menos de 25a: 3 anos (rotina). 
HSIL 
 Lesão intraepitelial de alto grau; 
 Achado sugestivo de NIC II ou III; 
 Conduta (MS): 
o Colposcopia; 
o Achados maiores e ausência de 
sinais sugestivos de carcinoma 
invasor: "ver e tratar” (excisão da 
ZT), sem biópsia; 
o Achados menores: biópsia; 
o Se lesões sugestivas de doença 
invasora (tu ulcerado ou 
vegetante) no colo ou vasos 
atípicos à colposcopia: biópsia; 
o Se citologia com HSIL e 
colposcopia sem achados 
anormais e JEC não visível: coleta 
de citol. de canal. Se JEC visível: 
repetição em 6 meses. 
 
TRATAMENTO 
 Gravidade da lesão: histopatologia; 
 Técnicas de biologia molecular (captura 
híbrida, PCR para HPV): não são 
recomendadas pelo MS- baixa 
reprodutibilidade e que não alteram a 
conduta; 
 Lesões de alto grau (NIC II e II): métodos 
excisionais (conização a frio, CAF); risco 
de evoluir para câncer invasor; 
 Lesões de baixo grau (NIC I): evidências 
sugerem regressões espontâneas (60-85%); 
este grupo não está associado à 
progressão para o câncer ao longo do 
tempo; conduta conservadora com 
adesão: colpocitologia e colposcopia 
semestral; 
 Gestante: conduta conservadora; 
reavaliar 90 dias pós parto; 
Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y 
 
 
SEGUIMENTO 
 Fatores para recidiva: idade 
acima de 50 anos, severidade 
da doença, persistência de 
HPV, tabagismo, multiparidade; 
 NIC II/ NIC III: tratadas com 
conização, acompanhar por 5 anos; 
 Margens cirúrgicas livres de 
neoplasias nos exames 
histopatológicos ou comprometidas 
com NIC I: colpocitologia oncótica e 
colposcopia semestrais no primeiro 
ano; após 1 ano- colpocitologia 
anualmente por 5 anos; sem evidência 
de recidiva: trienal; 
 Margens cirúrgicas comprometidas: 
não realizar nova conização 
(cauterização dos focos e turnover 
celular após cirurgia— destruição e/ou 
apoptose das células neoplásicas 
residuais); colpocitologia oncótica e 
colposcopia semestrais por 2 anos; 
após 2 anos- sem evidência de 
doença residual: colpocitologia 
anualmente até 5 anos; sem evidência 
de doença residual e/ou recidiva: 
rotina trienal. 
Carcinoma do colo uterino 
Etiologia → persistência da infecção pelo 
HPV 
Fatores de risco → 
 HPV 16 e 18 
 Tabagismo 
 Imunossupressão 
 Multiparidade 
 Múltiplos parceiros 
 Atividade sexual precoce 
 Historia previa de IST 
 Deficiência de alfa-1-antitripsina 
 Baixo nível socioeconômico 
CLINICA 
 SUA, sinusorragia, área vegetante, 
ulcerada, friável 
 Dispareunia, corrimento de odor fétido, 
aquoso e contínuo 
 Caquexia 
 Tríade → acometimento da parede 
pélvica + edema unilateral de MMII, 
lombocialgia e hidronefrose ipsilaterais 
ao crescimento do tumor 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Anamnese + exame ginecológico + 
colpocitologia oncótica + biópsia 
METÁSTASES 
- Contiguidade: paramétricos, paracolpo, 
bexiga e reto 
- Continuidade: vagina e corpo uterino 
- Via linfática: linfonodos paracervicais, 
parametriais, obturadores, ilíacos internos e 
externos, ilíacos comuns, para-aórticos e 
inguinais. 
ESTADIAMENTO 
Clinico → FIGO (exame clínico + ginecológico 
+ complementares) e TNM (peças cirúrgicas) 
 
 
 
Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y 
 
I Restrito ao colo uterino 
II Invade o útero, mas não 
ultrapassa o terço inferior da 
vagina ou parede pélvica. 
III Acomete o terço inferior da 
vagina, se estende até a parede 
pélvica, acomete linfonodos. 
IV Além da pelve, acomete 
bexiga/reto. Pode acometer 
órgãos a distância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ak 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGUIMENTO 
ESTÁDIO IA1 a IB1 
Exame clínico e citologia cervical/vaginal a 
cada 3-6 meses por 2 anos, a cada 6-12 meses 
até 5 anos e depois anualmente; Pacientes com 
doença de alto risco podem ser avaliadas mais 
frequentemente (a cada 3 meses durante os 2 
primeiros anos) que pacientes com doença de 
baixo risco (a cada 6 meses); Exames 
laboratoriais e de imagem devem ser guiados 
por sintomas. 
ESTÁDIO IB2 - IIA 
Exame clínico a cada 3-6 meses por 2 anos, a 
cada 6-12 meses até 5 anos e depois 
anualmente; Citologia cervical/vaginal anual; 
Exames laboratoriais e de imagem devem ser 
guiados por sintomas. 
ESTÁDIOS IIB - IVA 
Exame clínico a cada 3 meses por 2 anos, a 
cada 6 meses até 5 anos e depois anualmente; 
Citologia cervical/vaginal anual; Exames 
laboratoriais e de imagem devem ser guiados 
por sintomas. 
ESTÁDIO IVB 
Exames físico e laboratoriais a cada consulta 
durante o período de QT; TC de tórax, abdome 
e pelve a cada 2-3 meses. 
 
 
✓ Dados anatomopatológicos 
✓ Exames ginecológicos 
especular e colposcópico 
✓ Toque vaginal bimanual 
✓ Toque retal 
✓ Radiografia de tórax 
✓ Cistoscopia 
✓ Retoscopia 
✓ Urografia escretora 
✓ RM

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