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resumo 5 floema

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA-FUNEC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA-UNEC
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA-NEAD
Wellinghton Felippe Pimenta Amaro
RESUMO 5-PRINCIPAIS IDEIAS SOBRE FLOEMA
CARATINGA– MG
2021
Wellinghton Felippe Pimenta Amaro
RESUMO 5-PRINCIPAIS IDEIAS SOBRE FLOEMA
Resumo apresentado a disciplina de citologia e histologia vegetal para 
cumprimento da proposta feita pelo professor Ronny Francisco de 
Souza com a finalidade de aumentar o conhecimento sobre o referido 
assunto.
CARATINGA – MG
2021
FLOEMA 
O floema é o principal tecido responsável pela condução de materiais orgânicos e 
inorgânicos, nas plantas vasculares. Os componentes das soluções floemáticas são, 
água, carboidrato na forma de sacarose, aminoácidos, amidas, lipídios, ácidos orgânicos, 
ácidos nucleicos. 
O transporte pelo floema é o movimento entre órgãos produtores (fonte) e consumidores 
(dreno). Um órgão que produz mais substâncias do que é necessário para seu consumo é
um local de produção, ou seja, a fonte. Sendo assim, folhas maduras, cotilédones, tecidos
de reserva de raízes e caules em brotamento são fontes. Já o meristema, folhas jovens, 
que sofre constante modificação para origem de outros órgãos são exemplos de 
consumidores.
O floema é um órgão como o xilema, ocorrendo em todos órgãos da planta, o floema 
primário tem origem no procâmbio e floema secundário é formado a partir do câmbio. Se 
localiza externamente ao xilema. Em algumas espécies de eudicotiledonea o floema pode
estar presente também internamente.
 Assim como o xilema também é um tecido complexo formado por elementos crivados que
são as células de condução, células parenquimáticas, células especializadas, como as 
células companheiras e as de transferência e albuminosas, fibras e esclereide.
Os elementos crivados são as células mais especializadas do floema que tem como 
principal característica presença das áreas crivadas. São células vivas que na maturidade
degeneram o núcleo. Em função das áreas crivadas, quando duas células estão 
conectadas, possibilitam que o protoplasma se comunique lontitudinalmente e/ou 
lateralmente.
Os elementos crivados do floema podem ser de dois tipos: células crivadas e elementos 
de tubo crivado. Células crivadas estão presentes principalmente nas pteridófitas e 
gimnospermas e os elementos de tubo crivado estão presentes nas angiospermas. Esses 
tipos celulares se diferem entre si, pelo grau de especialização das áreas crivadas e pela 
distribuição das mesmas nas paredes de suas células. 
As células crivadas, são menos derivadas que os elementos crivados, presentes no 
floema das pteridófitas e das gimnospermas são células alongadas, com paredes 
terminais oblíquas e apresentam áreas crivadas, em todas as paredes.
Os elementos de tubo crivado presentes no floema das angiospermas, são células mais 
curtas e se caracterizam por apresentar áreas crivadas especializadas nas paredes 
terminais denominadas de placas crivadas e áreas crivadas nas paredes laterais. 
Normalmente os elementos de tubo crivados estão conectados entre si pelas paredes 
terminais, onde está localizada a placa crivada, formando o que denominamos em 
angiosperma de tubo crivado. As placas crivadas podem conter várias áreas crivadas, 
denominadas de placa crivada composta, ou apenas uma área crivada, placa crivada 
simples.
Nos elementos de tubo crivado funcionais é comum a ocorrência de calose (Figura 6), a 
formação de um polissacarídeo em torno dos poros tanto da placa crivada quanto das 
áreas crivadas laterais.
As paredes celulares dos elementos crivados são mais espessas do que as paredes das 
células do parênquima do mesmo tecido. Em algumas espécies, as paredes são bastante 
espessas e quando observadas ao microscópio óptico, mostram um brilho perolado e são 
denominadas de paredes nacaradas.
Durante a diferenciação dos elementos crivados o seu protoplasto passa por várias 
modificações, sendo que na maturidade o que permanece são somente a membrana 
plasmática, retículo endoplasmático, alguns plastídios e mitocôndria.
No floema das angiospermas é comum a presença de uma substância proteica, 
denominada proteína P no citoplasma, que parecem estar relacionadas com o papel de 
endoesqueleto, para manter o citoplasma em posição parietal.
O tecido floemático tem associado aos elementos crivados células de parênquima que se 
diferenciam uma das outras, tanto estruturalmente quanto funcionalmente e seu grau de 
especialização. Nas angiospermas essas células de parênquima são denominadas de 
células companheiras e nas gimnospermas temos as células albuminosas.
As células companheiras estão relacionadas aos elementos de tubo crivado, pois ambos 
derivam da mesma inicial do procâmbio ou câmbio. Elas estão associadas ao elemento 
de tubo crivado por várias conexões citoplasmáticas e mantêm-se vivas durante todo o 
período funcional do elemento de tubo crivado. Devido as inúmeras conexões com os 
elementos de tubo crivado, acredita-se que elas têm importante papel na distribuição dos 
assimilados do elemento de tubo crivado, além de comandar as atividades destes por 
meio da transferência de moléculas informais e ou outras substâncias.
Em regiões onde as nervuras são de menor calibre, células pequenas de elementos de 
tubo crivado, células companheira, e parênquima não especializados, formam o que 
denominamos de células intermediárias. Nesses locais agem mediando o acúmulo e 
carregamento de solutos orgânicos, como o carboidrato.
Outras células parenquimáticas não especializadas, fibras e esclereides fazem parte do 
tecido floemático. Essas células parenquimáticas podem conter substâncias como amido, 
tanino e cristais. As fibras presentes são de dois tipos, septadas ou não septadas que 
podem permanecer vivas ou não na maturidade. As que permanecem vivas funcionam 
como células de reservas de substâncias. Os esclereides são também encontrados no 
floema e podem estar associados ou não as fibras e suas características tem valor 
taxonômico.
Durante a formação de um órgão, distinguem-se duas categorias de floema primário, o 
protofloema e o metafloema. O protofloema é constituído pelos elementos crivados que se
formam no início da diferenciação do floema, nas partes jovens da planta que ainda estão 
crescendo.
O metafloema diferencia-se mais tardiamente que o protofloema, estando presente nas 
partes que já pararam de crescer em extensão, seus elementos condutores são mais 
persistentes que os do protofloema, sendo a única porção do floema que é condutora nas 
plantas que não apresentam crescimento secundário. Assim como o xilema secundário, o 
floema secundário consiste de um sistema radial, ou horizontal, e de um sistema axial, ou 
vertical, ambos derivados do câmbio vascular. As células do sistema axial, as células se 
originam de iniciais fusiformes e as do sistema radial tem sua origem nas iniciais radiais.

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