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Relatório de Práticas microbiologia

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Amanda Araújo Campos
(20005747)
Relatório de Prática
(Microbiologia Clínica)
	
 TERESINA
2021
1. INTRODUÇÃO 
A microbiologia é o ramo da biologia voltado para o estudo dos seres microscópicos. A palavra microbiologia provém da fusão das palavras gregas mikrós-, que significa pequeno, e –biologia, do grego bíos = vida + logos = estudo. Essa área do conhecimento trata de diferentes tipos de organismos, como as bactérias, fungos, algas unicelulares e protozoários, e estruturas peculiares não formadas por células, como vírus, viróides e príons.
Com o surgimento do microscópio, o inglês Robert Hooke, em 1665, descreveu as estruturas celulares de plantas e fungos por meio desse aparelho, na época ainda bastante rudimentar. Porém, considera-se que a microbiologia deu seus primeiros passos, de fato, entre 1673 e 1723, com o comerciante de tecidos holandês Anton van Leeuwenhoek (1632-1723), que também por meio do microscópio, observou protozoários, algas, bactérias e leveduras.
O químico francês Louis Pasteus (1822-1895) foi o primeiro a estudar todas essas formas de vida de maneira mais sistemática, criando os primeiros métodos preventivos de doenças, como a vacinação, a soroterapia, entre outros. Considerado o pai da microbiologia, ele ajudou a esclarecer muitas questões relacionadas ao surgimento e cura das doenças. A partir daí, a ciência continuou evoluindo, os microscópios se desenvolveram, surgiram, por exemplo, as técnicas de esterilização, de citologia e o cultivo de microrganismos.
 A teoria dos germes causando doenças é a mais importante contribuição da ciência da microbiologia para o bem-estar geral da população mundial, sendo talvez a ajuda mais importante de qualquer disciplina cientifica moderna.(10) É por essa razão que as atividades práticas de microbiologia são de extrema importância para que o aluno possa compreender, interpretar e empoderar-se do conteúdo apresentado. Além disso, as práticas despertam o interesse do educando por tratá-lo como agente, motivando-o a observar, interpretar, formular hipóteses e despertar seu julgamento crítico, além de despertar o interesse pelo conhecimento científico.
Este relatório tem como finalidade relatar as observações e as práticas que ocorreram durante as aulas de microbiologia clínica. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Produção de Meios de Cultura
Os meios de cultura são insumos preparados em laboratórios que fornecem os nutrientes para o crescimento e desenvolvimento de microrganismos (como bactérias e fungos) fora do seu habitat natural. Existe uma variedade enorme destes meios e são utilizados para análises laboratoriais e estudos científicos em diversas áreas, principalmente em alimentos, água, cosméticos e microbiologia clínica. 
Nesta aula prática fizemos o meio solido, adicionando-se ágar ao meio líquido e posterior colocação em placas de Petri, onde o meio se solidifica. As bactérias crescem na superfície do meio sólido.
2.2 Técnicas de Semeio
Nesta aula nos dividimos em grupos e cada grupo escolheu um ambiente para levar as placas prontas da aula anterior. O ambiente que meu grupo escolheu foi o banheiro, deixamos a placa na pia por 15 min.
Dado o tempo, as placas foram incubadas para serem observadas na aula seguinte. 
No mesmo ambiente, recolhemos uma amostra utilizando o swab estéril também da pia. Em seguida, fizemos a técnica de esgotamento, que é basicamente dividir a Placa de Petri em três partes, fazendo linhas com a alçada esterilizada na cultura bacteriana que recolhemos na pia do banheiro. Fizemos estrias em cada divisão (3), respeitando as linhas e utilizando da melhor forma possível toda a superfície da placa. Após o semeio, a placa foi levada para a estufa e foi observada na aula seguinte.
A escolha da técnica para o cultivo de microrganismos varia de acordo com o tipo de meio de cultura e a finalidade do cultivo, porém algumas regras devem ser seguidas nas inoculações: 
A agulha e alça de níquel-cromo (também chamada de agulha e alça de platina) devem ser esterilizadas por flambagem antes e após qualquer cultivo. Tome cuidado de esfriálas antes da coleta. 
Os recipientes devem sempre ser abertos próximos à chama do bico de Bunsen. 
Deve-se evitar ao máximo que as tampas dos tubos e placas fiquem sob a bancada durante o cultivo. 
Para garantir uma semeadura correta, deve-se evitar ao máximo perfurar ou rasgar o Ágar, pois poderá ocorrer acúmulo de bactérias neste setor do meio além de alterar as condições de crescimento bacteriano.
2.3 Identificação de crescimento bacteriano e coloração de gram
Nesta aula, utilizamos as placas da aula anterior para a demonstração da técnica de coloração de gram. Em algumas foram observadas presença de fungos, essas não foram utilizadas durante a aula.
O material para fazer a coloração não estava como o esperado, mas observamos o passo a passo que a professora estava ensinando.
Em um primeiro momento é feito o esfregaço na lâmina e esperar a secagem total, usamos as amostras nas placas de culturas da aula anterior. No segundo momento seguimos o seguinte passo a passo:
· Cobrimos o esfregaço com violeta-de-metila e deixamos por aproximadamente 15 segundos;
· Adicionamos igual quantidade de água sobre a lâmina coberta com violeta-de-metila e deixamos agir por mais 45 segundos;
· Escorremos o corante e lavamos em um filete de água corrente; Cubra a lâmina com lugol diluído (1/20) e deixe agir por aproximadamente 1 minuto;
· Escorremos o lugol e lavamos em um filete de água corrente;
· Adicionamos álcool etílico sobre a lâmina; descorando-a, até que não desprenda mais corante; em seguida, lavamos em um filete de água corrente;
· Cubrimos a lâmina com safranina e deixe agir por aproximadamente 30 segundos; em seguida, lavamos em um filete de água corrente;
· Deixamos secar ao ar livre.
2.4 Coloração de Ziehl Nieelsen
Há bactérias que são resistentes à coloração, mas que uma vez coradas vão resistir fortemente à descoloração, mesmo por ácidos fortes diluídos e álcool absoluto. Às bactérias que possuem esta propriedade dizemos que são ácido-álcool resistentes, (BAAR) (géneros Mycobacterium e Nocardia). Esta característica é devida ao elevado teor de lípidos estruturais (ex. ácido micólico) na parede celular destas bactérias, que provoca uma grande hidrofobicidade, dificultando a ação dos mordentes e diferenciadores de corantes aquosos.
Nessa aula não tinha como fazer a colocação em laboratório. Então, a prof passou um vídeo para termos uma noção de como era feito todo o procedimento. Segue a sequência do protocolo:
· Cobrir a lâmina com fucsina fenicada 
· Aquecer a lâmina até à emissão de vapores (é importante não deixar ferver);
· Aguardar 5 a 8 minutos;
· Lavar com água corrente;
· Cobrir a lâmina com álcool-ácido até descorar totalmente o esfregaço;
· Lavar com água corrente;
· Cobrir a lâmina com azul de metileno durante 1 minuto;
· Lavar com água corrente;
· Secar;
3. CONCLUSÃO
Portanto, faz-se necessária as aulas práticas em laboratório, pois assim colocamos em prática é que é apresentado em sala de aula.. E a peculiaridade do ensino de microbiologia é a necessidade de atividades que admitam a percepção do universo de organismos infinitamente pequenos. Sendo as atividades práticas fundamentais para a compreensão, interpretação e assimilação dos conteúdos.
4. BIBLIOGRAFIA
Portal Educação. Diagnóstico de Vírus. – Campo Grande: Portal Educação, 2012
LOURENÇO, A. Microbiologia. 2010. Disponível em <http://www.microbiologia.vet.br/> acessado em: 29, de novembro de 2021.
MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; DUNLAP, P. V.; CLARK; D.P. Microbiologia de Brock. Traduzido de Brock Biology of Microorganisms. 12ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
PRADO, I. A. C.; TEODORO, G. R.; KHOURI, S. Metodologia de ensino de Microbiologia para Ensino Fundamental e Médio. VIII Encontro Latino Americano de Iniciação Cientifica e IV Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba. p. 127- 129. São José dos Campos: 2004
Portal Educação. Diagnósticode Vírus. – Campo Grande: Portal Educação, 2012
Silva MS, Bastos SND. Formação Continuada de Professores: O ensino da microbiologia através de recursos pedagógicos alternativos. In: VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Atas do VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Universidade Estadual de Campinas, 2011. Disponível em <www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R0120-2.pdf>. 29, de novembro de 2021.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. Traduzido de Microbiology: An Introduction. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TRABULSI, L. R. e ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

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