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PROVA AV2 DE PRATICA SIMULADA CONSTITUCIONAL

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Peça Profissional 
 
 
O Estado KWY editou norma determinando a gratuidade dos estacionamentos 
privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, 
hipermercados, shopping centers, determinando multas pelo descumprimento, 
estabelecendo gradação nas punições administrativas e delegando ao PROCON local 
a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos relacionados no 
instrumento normativo. Tício, contratado como advogado Junior da Confederação 
Nacional do Comércio, é consultado sobre a possibilidade de ajuizamento de medida 
judicial, apresentando seu parecer positivo quanto à matéria, pois a referida lei 
afrontaria a CRFB. Em seguida, diante desse pronunciamento, a Diretoria autoriza a 
propositura da ação judicial constante do parecer. 
Na qualidade de advogado elabore a peça cabível, observando: 
a) competência do Juízo; 
b) legitimidade ativa e passiva; 
c) fundamentos de mérito constitucionais e legais vinculados; 
d) requisitos formais da peça; 
e) tutela de urgência. 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: CCJ0261 – PRÁTICA SIMULADA CONSTITUCIONAL 
Professor(a): JANE DE O. R. DE ALMEIDA Turma: 3001 - Noturno 
 
Aluno(a):SIMONE MACEDO DE ARAUJO Curso: Direito 
 
Observação: A prova (peça processual) deverá ser enviada em arquivo pdf 
exclusivamente através do Teams. 
Nota: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
A confederação Nacional do Comércio, pessoa jurídica de direito privado, entidade de 
âmbito nacional, inscrita no CNPJ sob o nº xxx, com sede em xxx, ora representada por seu 
presidente xxxx, por meio de seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, com 
escritório sediado em xxxx, endereço que indica para os fins do art, 39 I CPC, vem propor a 
presente AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, com fundamento no art. 102, I, “a”, da 
CRFB/88 e na Lei nº 9.868/99, em face da lei XXX, pelos motivos abaixo expostos. 
 
 
 
DA LEGITIMIDADE ATIVA 
 
O autor da presente ação, a saber a Confederação Nacional do Comércio é parte legitimada 
especial elencada no Art. 103, inciso IX, 
Trata-se de Confederação nacional de defesa dos comerciários, nos interesses objetivos e 
subjetivos. Atentou-se para o imenso prejuízo que a medida inconstitucional traria a todos os 
comerciantes do Estado KWY, impondo-se a propositura da presente Ação como única medida 
cabível. 
 
DO OBJETO DA AÇÃO 
 
 Trata-se de norma editada pelo estado KWY, que determinou a gratuidade dos 
estacionamentos privativos vinculados aos estabelecimentos comerciais tais como 
supermercados, hipermercados, shopping centers, determinando multas pelo 
descumprimento, estabelecendo gradação nas punições administrativas. 
A Lei designa o PROCON local a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos 
relacionados que ficam obrigados pela lei supracitada. 
 
DOS FUNDAMENTOS 
 
A regulamentação estadual desacata a CFRB 1988 uma vez que seu Art. 5º, inc, XXII 
garante o direito a propriedade real pleno e exclusivo o qual permite que o titular possa 
estabelecer condições de desfrute por parte de terceiros. Assim, da mesma forma que é 
possível cobrar aluguel de inquilinos, teria o proprietário também direito de exigir aos clientes o 
pagamento pelo uso de seu estacionamento. 
 
De outro modo, ainda resta claro que compete privativamente à União legislar sobre 
matéria de direito civil por força do art. 22, inciso I da CRFB/88. 
 
DA MEDIDA LIMINAR 
 
 
Atesta, portanto, o deferimento da medida liminar, posto que os elementos 
demonstrados na inicial vem informar através de provas capazes de convencer os doutos 
julgadores, fumu boni iuris fundamentado do manifestando desta forma a suspensão do ato e 
impugnando até o julgamento final da ADI. 
 
Necessário também advertir que é importante que tal ato normativo seja suspenso uma 
vez que se encontra presente o periculum in mora uma vez que tal ato poderá trazer danos de 
difícil reparação aos comerciários do estado KWY. 
 
 
DOS PEDIDOS 
 
Em face do exposto requer: 
 
a) a concessão da medida cautelar inaudita altera pars conforme o Art. 12 da Lei 
9868/99 e que ao final seja julgado procedente o pedido e declarada a inconstitucionalidade da 
norma impugnada; 
b) a juntada dos documentos em anexo; 
c) que sejam solicitadas informações ao Governador do Estado e à Assembleia 
Legislativa estadual; 
d) a citação do Advogado Geral da União; 
e) a oitiva do Procurador-Geral da República. 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) para fins procedimentais. 
 
Termos em que, pede deferimento. 
 
Local , data 
Advogado 
OAB n.º...

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