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suinocultura siscon (1)

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Sistema Intensivo de Criação de Suínos em Confinamento (SISCON)
Mogi das Cruzes – SP 
2021
SISCON
CRIAÇÃO DE ANIMAIS MONOGÁSTRICOS 
Professora: Camila Freitas Batista 
Curso: Medicina Veterinária
Aluna:
Caroline Rossatto Martins RGM: 25179764
Mogi das Cruzes – SP
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. OBJETIVO	4
3. SISCON	5
4. LINHAGEM	5
5. INSTALAÇÕES	5
6. BEM-ESTAR DOS ANIMAIS	6
7. LOCALIZAÇÃO	6
7.1. ORIENTAÇÃO	7
7.2. LARGURA	8
7.3. PÉ DIREITO	8
7.4. COMPRIMENTO	8
7.5. COBERTURA	9
7.6. ÁREAS CIRCULANTES	10
7.7. SOMBREAMENTO	10
8. INSTALAÇÕES POR FASE	11
8.1. PRÉ COBRIÇÃO E GESTAÇÃO	11
8.2. COBRIÇÃO	11
9. ALOJAMENTO DAS MATRIZES	11
10. ALOJAMENTO DOS CACHAÇOS	12
11. MATERNIDADE	12
12. ÁREA DE PARIÇÃO	12
13. CRECHE	13
14. CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO	13
15. QUARENTENA	13
16. NUTRIÇÃO	14
17. REPOSIÇÃO DOS ANIMAIS	14
18. INTEGRAÇÃO DE LAVOURA – PECUÁRIA	14
19. CARACTERÍSTICAS DOS PISOS RIPADOS	15
20. MANEJO DOS DEJETOS	15
20.1. TRATAMENTO	15
20.2. TRATAMENTO FÍSICO	16
20.3. TRATAMENTO BIOLÓGICO	16
20.4. MÉTODOS MAIS UTILIZADOS NO BRASIL	16
20.5. BIODIGESTORES	17
20.6. LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DOS BIODIGESTORES	18
21. COMPOSTAGEM DE ANIMAIS MORTOS	18
22. REFERÊNCIAS	19
1. INTRODUÇÃO
Os suínos são animais rurais, produtivos que possuem rápido progresso genético. São animais que apresentam alto índice de utilização, sendo possível usar praticamente todo animal para fins comerciais. 
Além disso, com os novos programas de progresso genético, simultaneamente com a nutrição adequada e o ambiente, esses animais vêm apresentando um rendimento maior, reunindo valores econômicos nas produções. O mercado tem se mostrado favorável para a comercialização, e as exportações tem se revelado um investimento interessante para o produtor.
Para obter, esse resultado foi criado o Sistema de Criação de Suínos Intensivo Confinado - SISCON, que busca atingir o máximo ganho de peso em menor curso de tempo possível. Neste sistema, todas as categorias estão sobre piso e cobertura, os animais são confinados e a alimentação é diferenciada para cada de fase de desenvolvimento, visando maximizar a produção e cada fase de criação pode ser desenvolvida em um ou vários prédios. Nesse sistema, o manejo de resíduos deve ser parte integrante do projeto de elaboração da granja, em virtude dos problemas de caráter ambiental que essa produção geral.
Esse método de criação possui um alto custo de implantação quando comparado com os outros sistemas de criação devido a necessidades de instalações, de mão de obra qualificada e alto impacto ambiental, porém traz um retorno melhor em função de se conseguir fazer um controle econômico da atividade de uma forma mais eficaz, em virtude da tecnificação da atividade. 
2. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é planejar o modelo SISCON (Sistema Intensivo Criação de Suínos), com a produção de 200 suínos terminados, com intervalo de comercialização de 7 dias. Optou-se pela criação em baias de gestação individual, focando em um melhor bem-estar para os animais e considerando que a tendência do mercado mundial é exigir, dos fornecedores de, que respeitem a questão do bem-estar animal e a qualidade da carne suína.
3. SISCON
 O sistema de criação (SISCON) é o mais utilizado atualmente nas criações que possuem maior tecnificação em todo o mundo e busca o maior ganho de peso do animal no menor espaço de tempo possível, objetivando o maior lucro. As matrizes são mantidas confinadas por quase toda a vida em gaiolas pequenas, o que resulta em impactos na qualidade de vida dos animais, alto custo em função da grande quantidade de mão de obra necessário e sério impacto ao meio ambiente (EMBRAPA, 2006). 
4. LINHAGEM
A linhagem de fêmeas escolhida foi a Camborough – é considerada a matriz líder nos principais mercados da suinocultura internacional, com mais de 50 anos de progresso genético contínuo. Fêmea de altíssima eficiência na reprodução e de fácil manejo, apresentando elevada taxa de parto, excelente peso de leitegada à desmama e longa vida reprodutiva. A qualidade dos leitões em ganho de peso diário e conversão alimentar excepcional, para o produtor e um retorno econômico ótimo. A linhagem de machos, escolhida será AGPIC 415 – a qualidade da sua massa muscular supera qualquer classe no mercado, e por isso sua progênie apresenta excelente rendimento de cortes nobres e carne magra, ótima produtividade de crescimento, boa rapidez de ganho de peso e excelente conversão alimentar. Possuindo 100% de heterose e máximo força híbrido, com um ânimo fora de série para o trabalho em coletas. 
5. INSTALAÇÕES 
 Instalações ou construções em suinocultura podem ser definidas como o conjunto de prédios que o criador deve possuir para racionalizar a sua criação. As construções devem atender a determinadas condições básicas de higiene, orientação, funcionalidade e custo. As instalações devem conter: sala de pré cobrição; cobrição; gestação; maternidade; creche; crescimento e terminação; banho pré-natal; quarentenário; sala de armazenagem; controle; silos e embarcadouro.
6. BEM-ESTAR DOS ANIMAIS
Na suinocultura o bem-estar do animal estão cada vez mais presentes nas produções. Assim evitando sofrimento, maus tratos e estresse do suíno, garantido uma excelente alimentação, conforto térmico e instalações adequadas. Por nosso país ter elevação muito alta de temperaturas foram instaladas piscinas ao todo da granja, para que os suínos possam tomam banho. Evitando assim vários tipos de doenças. Exceto nas instalações da maternidade e gestação. Promover essas práticas na rotina da granja não apenas melhora a qualidade, mas também a produtividade e facilitando o trabalho dos funcionários. 
7. LOCALIZAÇÃO
A localização deve ser escolhida em uma ótima área e tendo assim uma possível expansão, assim o projeto tem que estar de acordo com as exigências, de biossegurança e descritas na proteção ambiental. O local deve ser escolhido e bem aproveitado, assim a circulação natural do ar, evitando também a obstrução do ar por outras construções, (barreiras naturais ou artificiais). Devem ser situadas estas instalações em relação à principal direção do vento, para assim diminuir a radiação solar no interior, sobressaindo-a direção do vento dominante. Escolhendo com declividade suave, voltada para o norte, por assim uma desejável boa ventilação. É aconselhável, que sejam situadas em locais de topografia plana ou levemente ondulada, no entanto é importante analisar a conduta da corrente de ar por entre planícies e vales, nessas localidades é comum o vento ganhar grandes velocidades e causar danos nas construções. As instalações devem ter um afastamento para que não atue como barreira na ventilação natural das outras. Por esse motivo o afastamento de 10 vezes a altura da instalação, entre as duas primeiras, a partir da segunda instalação em diante o afastamento deverá ser de 20 a 25 vezes a altura, como retratado na Figura 1.
Figura 1
 7.1. ORIENTAÇÃO
Na suinocultura o sol é um instrumento essencial, mas o melhor é evita-lo dentro das instalações. A construção deve ser em eixo longitudinal orientado no sentido Leste-Oeste. Sendo assim construídas nesta posição nos horários mais quentes do dia, evitando a carga calorífica e assim a sombra irá ocorrer embaixo da cobertura pela instalação. A escolha do material para que não tenha uma temperatura elevada do topo da cobertura, podendo assim evitar um coletor solar. Na construção da instalação deve ser levada em consideração a trajetória do sol, para que a orientação Leste-Oeste seja correta para as condições mais críticas de verão. Mesmo tendo orientações adequadamente sobre as instalações em relação ao sol, haverá ocorrência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno. 
FIGURA 2: Direção da instalação em descrição à trajetória do sol.
Trajeto do sol sobre o barracão. Fonte: Embrapa Suínos e Aves.
 7.2. LARGURA
A largura da instalação será pelo clima da região onde a mesmaserá construída, com o número de animais alojados e com as dimensões e disposições das baias. Habitualmente, a recomendação é a largura de até 10m para clima úmido e quente e largura de 10m até 14m para clima seco e quente.
 7.3. PÉ DIREITO
O pé direito da instalação é um ambiente bem essencial para proporcionar uma ventilação e diminuir a quantidade de energia radiante vinda da cobertura sobre os animais. Sendo assim os suínos ficam mais distantes da área inferior do material de cobertura, recebendo quantidade menor, por unidade de área do corpo, sob condições normais de radiação. Desta forma, a instalação ficará com maior pé direito, e menor será a carga térmica recebida pelos animais. De 3m a 3,5m regra geral pé direito.
 7.4. COMPRIMENTO
A instalação deve ter o comprimento estabelecido com base no Planejamento da produção, assim evitando problemas com terraplanagem e sistema de distribuição de água.
7.5. COBERTURA
O telhado recebe a radiação do sol, enviando para cima, como para o interior da instalação. Assim o aconselhável é o telhado com material resistência térmica, como a telha cerâmica, podendo assim a estrutura de madeira, pré-fabricada de concreto ou metálica. A pintura sugerida para a parte superior da cobertura é a cor branca e na parte inferior é sugerida a cor preta. Antes de ser aplicada a pintura deve ser feita lavagem do telhado para retirar as crostas ou limo que ainda houverem estar a telha para que possa facilitar, a aplicação e a fixação da tinta. Para que a radiação não entre nas instalações pela cobertura, poderá ser colocado forro.
O forro será como segunda barreira física, permitindo assim e contribuindo na redução da transferência de calor para o interior da construção. Técnicas também muito usadas para melhorar o desempenho das coberturas, e condicionar proteção contra a radiação solar, é o uso de isolantes sobre as telhas (poliuretano) ou mesmo forro à altura do pé direito. O lanternim, (abertura na parte superior do telhado), é altamente recomendável para ventilação, pois permite a renovação contínua do ar pelo procedimento de termossifão, assim resulta em um ambiente confortável. Devendo ser em duas águas, posto longitudinalmente na cobertura, permitir abertura mínima de 10% da largura (L) da instalação, com sobreposição de telhados com afastamento de 5% da largura da instalação ou 40 cm no mínimo. Deve ser municiado com sistema que permita fácil fechamento e colocando tela de arame nas aberturas para evitar a entrada de pássaros.
Fonte: Embrapa Suínos e Aves.
Figura 3. Esquema para determinação das dimensões do lanternim.
 7.6. ÁREAS CIRCULANTES
Na área circulante é essencial plantio de grama para que reduza a luz refletida nas instalações, e reduzindo o calor que penetra nos mesmos, além de evitar erosão em taludes aterros e cortes. Sendo que essa grama tem que ter um crescimento rápido, que feche bem o solo, não permitindo a crescimento de plantas invasoras. Terá que ser constantemente aparada para evitar o crescimento de insetos, para receber as águas do telhado, construir assim uma canaleta ao longo da instalação de 0,40 m de largura com declividade de 1%, terá que ser de alvenaria de concreto pré-fabricado ou tijolos. A rede de esgoto deve ser em tubos de PVC ou manilhas, sendo no mínimo de diâmetro de 0,30 para as linhas principais e de 0,20 m para as secundárias.
7.7. SOMBREAMENTO
 As árvores altas criam microclima suave nas instalações, conveniente à projeção de sombra sobre o telhado. Em algumas regiões onde o inverno é mais vigoroso, as árvores devem ser caducifólias. Assim, as folhas caem durante o inverno e aquecem a cobertura. A copa das árvores no verão ajuda no sombreando da cobertura e diminuindo a carga térmica radiante para o interior das instalações. Assim as árvores têm que ser plantadas, no norte e oeste das instalações e sendo mantidas desgalhadas na região do tronco, preservando a copa superior. Desta forma, não fica prejudicada a ventilação natural. Tento que fazer verificação constante das calhas para que possa evitar entupimento com folhas.
Fonte: Embrapa Suínos e Aves.
Figura 4. Uso de árvores como sombreiro.
8. INSTALAÇÕES POR FASE
 O sistema de produção de suínos compreende as fases de pré-cobrição e gestação, maternidade, creche, crescimento e terminação. A aparência das instalações diferencia em cada fase de criação e devem se conciliar às características físicas, fisiológicas e térmicas do animal.
8.1. PRÉ COBRIÇÃO E GESTAÇÃO
 Nessas instalações fica alojada em boxes individuais, tendo 42 baias, sendo uma ala só para as leitoas gestantes. Nessas gaiolas o piso será parcialmente ripado, comedouros tipo colcha e bebedouros estilo chupetas. Os machos ficarão em baias individuais. Para essa fase são instalações abertas, contendo controle de ventilação por cortinas, sendo baias para as fêmeas reprodutoras no lado ou em frente as baias para os machos (cachaços). As porcas em gestação as baias podem ter acesso à piquetes para o exercício. 
8.2. COBRIÇÃO
Uma monta em média tem duração varia de 5 a 10 minutos. Adequando o tamanho da porca ao do cachaço (tronco de monta se necessário). A baia para a cobertura não deve ter cantos nem pontos que possam causar lesões nos animais. O piso não pode ser escorregadio, sendo recomendado o uso de maravalha. Na baia do lado mais estreito não pode ser inferior a 2,5m. A limpeza deve ser diária e a desinfecção realizada semanalmente.
9. ALOJAMENTO DAS MATRIZES 
Os alojamentos das matrizes podem ser em baias coletivas ou individuais com piso não liso e nem muito áspero tendo a medida de 1,8 a 2,0m2/ leitoa, sendo assim agrupadas em lotes de 6 a 10 leitoas por baia.
Sendo total de 60 matrizes, divididas em 6 piquetes 10 em cada. Os bebedouros serão um em cada piquete sendo de chupeta e os comedouros serão 2 que terá 3 divisas e o outro terá 1 com 4 divisas. O alojamento das porcas individuais deve ser em celas medindo em média 2,20 cm de comprimento, largura de 63cm e 1,05m de altura.
10. ALOJAMENTO DOS CACHAÇOS
Os cachaços devem ser alojados em baias individuais, com uma área de 6 a 10m2 e com no mínimo 2 metros de largura. O piso deve ter de ser de material não abrasivo com maravalha, tendo um comedouro sendo com 3 divisas e um bebedouro chupeta.
11. MATERNIDADE 
Na maternidade a instalação para a fase do parto e a fase de lactação das porcas, é considerada uma fase delicada da produção de suínos, deve ser construída, tento muito cuidado para os detalhes. Não podendo ter erro na construção se não poderá trazer graves problemas de umidade (empoçamento de fezes e urina), tendo assim excesso de calor ou frio esmagamento e uma alta mortalidade dos leitões. Deve-se prever na maternidade dois ambientes distintos, um para as porcas e outro para os leitões. Assim a ala da maternidade terá 42 baias individuais ficaram em gaiolas, tendo comedouros individuais de colcha e bebedouros chupeta.
12. ÁREA DE PARIÇÃO
A área de parição pode ser em baias convencionais ou em celas parideiras.
Nas baias convencionais há necessidade de dispor de maior espaço as porcas. Essas baias devem ter, nas laterais, um protetor contra o esmagamento dos leitões e numa das laterais o escamoteador.  Nas gaiolas metálicas, as divisórias podem ser de ferro redondo de construção de 6,3mm de diâmetro e chapas de 2,5mm x 6,3mm ou em uma estrutura de chapa de 2,5mm x 6,3mm e tela de 5cm de malha. O escamoteador deve, em ambos os casos, ser dotado de uma fonte de aquecimento baseada em energia elétrica, biogás ou lenha. As dimensões recomendadas para a área de parição em baias convencionais e celas parideiras são apresentadas na Tabela a baixo.
13. CRECHE
 A creche é destinada para leitões desmamados. Nesta instalação deve-se prever cortinas nas laterais para o melhor manejo e uma ventilação adequada. Essas baias devem ser de piso parcialmente ripado ou ripado. Divisões de 10 piquetes, em cabe piquete terá 20 leitões contendo 4 comedouros redondos e 2 bebedouros chupeta. Em regiões frias é recomendado o uso de abafadores sobre asbaias, com o objetivo de criar um microclima confortável. Além do agrupamento correto dos leitões e da adequação de espaço para os animais, é importante que, nesta fase inicial de crescimento, o leitão tenha condições de temperatura e renovação de ar compatíveis com as suas exigências. Sabe-se que um leitão desmamado precocemente necessita de um ambiente protegido e que um número excessivo de animais em pequenas salas causa problemas de concentração de gases nocivos e odores desagradáveis.
14. CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
Essa descrição destina-se ao crescimento e terminação dos animais desde a fase que vai da saída da creche até a comercialização. O piso das baias pode ser compacto 2/3 e 1/3 ripado. O piso ripado é o mais indicado para regiões quentes, contudo é o de custo mais elevado. O manejo dos dejetos deve ser do lado de fora da edificação e por sala, para possibilitar maior higiene e limpeza. Para se ter uma ventilação natural apropriada, as instalações devem possuir área por animal de 0,70m, 0,80m e 1,00 m² para piso totalmente ripado. Na terminação e crescimento são 2 galpões, sendo o primeiro contendo 3 piquetes, e o segundo contendo 2 piquetes, será distribuído nestes piquetes 4 bebedouros chupeta e 1 comedouro de 10 bocas com 40 porcos em cada piquete. 
 15. QUARENTENA 
Na quarentena a instalação deve ser longe do sistema de produção (mínimo de 500m), e tendo separação de barreiras físicas (vegetal). A quarentena ainda tem que respeitar medidas especificas de biosseguridade, sendo o último local a ser visitado assim não terá contaminação as outras partes da granja. Na quarenta terá em torno de 2 piquetes com 10 porcos em cada, contendo 2 bebedouros chupeta, 2 comedouros com 4 bocas e 1 comedouro com 2 bocas para cada piquete.
16. NUTRIÇÃO 
Em média, o custo acerca da alimentação dos animais em sistema de confinamento de ciclo completo refere-se a 65% do total da granja produtora. Tendo uma dieta específica para os suínos de acordo com a disponibilidade dos ingredientes de quantidade e qualidade adequada a preço que viabilizem a produção de suínos. Em cada instalação terá um silo, sendo então um nas matrizes, um nos cachaços, um na gestação, um na maternidade, um na creche, um na recria e terminação e um na quarentena. Assim terá um melhor desempenho no trato dos animais e uma nutrição.
17. REPOSIÇÃO DOS ANIMAIS 
Na reposição os suínos são os responsáveis por renovar o plantel e introduzir as características de progresso genético nas granjas comerciais. Podendo ser das granjas externas do sistema da produção até mesmo sendo da própria produzidos do sistema, caso obtém por incorporar avós ao plantel da granja.
Na reposição interna é utilizando de 5 a 10% de avós ao plantel da granja. Sistema de reposição interna é que se deve manter uma reposição constante no plantel de avós, o que em muitas vezes são menosprezados em razão do custo dos animais. Na reposição externa as leitoas vêm de fora do plantel. Sendo adquiridas de granjas multiplicadoras e passaram por uma criação especializada, essas leitoas vem para os produtores prontas para serem cobertas ou já gestantes. 
18. INTEGRAÇÃO DE LAVOURA – PECUÁRIA 
 Por meio dessa integração de lavoura, a produtividade, custo e benéfico menor, diminuindo assim o impacto ambiental mantendo, ou até mesmo aumentando a renda. Nesta granja será produzido lavouras de milho, soja, arroz e amendoim. Servindo para a alimentação dos suínos como também será utilizado as palhas para camas dos animais e para a venda.
19. CARACTERÍSTICAS DOS PISOS RIPADOS
Para a construção de pisos ripados em concreto, são utilizadas vigas pré-moldadas cujas dimensões estão especificadas na Tabela. Essas vigas são apenas assentadas e encaixadas nas reentrâncias das paredes laterais do fosso, mantendo-se afastadas umas das outras com um chanfro de argamassa de cimento e areia que define a largura das frestas.
20. MANEJO DOS DEJETOS
A suinocultura é caracterizada como uma atividade de grande potencial poluidor, devido à grande produção de resíduos que possuem altas cargas de nutrientes (fósforo e nitrogênio), matéria sedimentos, orgânica, metais pesados, patógenos (cobre e zinco utilizados nas rações como promotores de crescimento, por exemplo), hormônios e antibióticos (USDA; USEPA, 1999). Estima-se que a produção de dejetos de suínos seja por volta de 100 L/matriz/dia em uma granja de ciclo completo e de 60 L/matriz/dia em granjas produtoras de leitão e de 7,5 L/cabeça/dia em granjas produtoras de terminados.
Os dejetos são compostos por fezes, urina, água desperdiçada pela higienização e também pelos bebedouros, resíduos de ração, pêlos, poeiras e outros materiais decorrentes do processo criatório. São vários fatores que podem influenciar no volume de dejetos produzidos, tais como o manejo, o tipo de bebedouro, sistema de higienização adotado (frequência e volume de água utilizada), bem como, o número e categoria de animais.
O manejo dos dejetos, quando feito de forma inadequada, pode ocasionar na contaminação de rios, de lençóis freáticos, do solo até mesmo do ar.
20.1. TRATAMENTO
O tratamento desses dejetos vai consistir basicamente em remover ou transformar os agentes poluentes do material, de forma que possa ser reaproveitado no solo ou descartado de forma segura nos cursos de água, reduzindo os problemas ambientais (SOUZA, 2005). 
Fatores como, diluição dos dejetos, nutrição dos animais com ração de baixa conversão alimentar, usos de antibióticos e detergentes, capacitação do pessoal responsável pela operação dos sistemas, vão ter influência direta no tratamento de dejetos (KUNZ, 2005). 
20.2. TRATAMENTO FÍSICO
Os processos físicos vão fazer a separação da porção líquida da porção sólida do dejeto. Essa separação pode ser feita através de decantação, centrifugação, peneiramento e/ou prensagem, e desidratação da parte líquida por vento (ar forçado ou ar aquecido) (DIESEL et al., 2002).
20.3. TRATAMENTO BIOLÓGICO
Consiste na degradação biológica dos dejetos por microrganismos aeróbios e anaeróbios, resultando assim em um material estável e isento de organismos patogênicos. Para dejetos sólidos tem-se como exemplo a compostagem e para dejetos líquidos podem-se ressaltar os lagos de estabilização, digestão e biodigestor (DIESEL et al., 2002).
20.4. MÉTODOS MAIS UTILIZADOS NO BRASIL
No Brasil, a forma mais utilizada para o de manejo de dejetos é o armazenamento em esterqueiras ou em lagoas de estabilização e posterior aplicação no solo (KUNZ et al., 2004a). As esterqueiras e lagoas, desde que corretamente dimensionadas e operadas, são uma boa opção para produtores de que possuem áreas de cultivo pois possuem baixo custo e os resíduos derivados podem ser utilizados como fertilizante orgânico. 
Para esterqueiras, estima-se que o tempo de armazenamento recomendado para que ocorra estabilização da matéria orgânica e a inativação dos patógenos gire em torno de 120 dias. Durante o armazenamento, o dejeto sofre uma espécie de degradação anaeróbia (daí a importância de as esterqueiras terem profundidade mínima de 2,5 m), podendo ocorrer liberação de gases responsáveis pela geração de odores, principalmente nos meses de verão, quando o aumento da temperatura ambiente favorece a atividade biológica e a volatilização de gases.
Como alternativa tecnológica, as lagoas de tratamento de dejetos de suínos são, via de regra, um sistema primário de separação da fase sólido-líquido, que é fundamental para diminuir o assoreamento do sistema e aumentar sua vida útil. A separação de fases é seguida por quatro lagoas em série: primeiro, duas anaeróbias, depois uma facultativa e, por último, uma lagoa de aguapés (PERDOMO et al. 2003). Esse sistema mostra-se bastante interessante para produtores que possuem área para implementação do sistema e apresenta altas taxas de remoção de matéria orgânica e nutrientes. Outra alternativa tecnológica é a compostagem de dejetos líquidos, que visa a conversão de uma matriz sólida para que ocorra a facilitação do manejo e a exportação de áreas com densidadede produção muito alta. Uma das dificuldades que se encontra para esse tipo de tratamento de dejetos de suínos se diz respeito à necessidade de remoção da umidade do dejeto, normalmente maior que 95%. Após a incorporação e a compostagem propriamente dita dos dejetos, o produto final, devido a seu valor agronômico, pode ser aplicado no solo ou exportado para outras regiões (GOLUEKE, 1991). A prática de exportação e comercialização do composto gerado ainda é limitada devido à baixa viabilidade econômica, pois compete com outros resíduos de compostagem, como os da avicultura. Isso torna necessária a propagação do uso da tecnologia, para que novos mercados sejam abertos com a criação de uma demanda do produto.
O sistema de criação de suínos em cama sobreposta representa uma tecnologia de manejo de dejetos de suínos na fase sólida onde a cama, constituída de maravalha, serragem ou outros substratos. As desvantagens do processo, que impedem essa tecnologia de ser mais difundida, ainda dizem respeito a aspectos de sanidade animal, principalmente relacionados ao aparecimento de linfadenite (lesões granulomatosas causadas pelo Micobacterium do complexo avium). Para que isso seja diminuindo ou minimizado, recomenda-se cuidados maiores com os fatores de risco presentes nas granjas (OLIVEIRA et al., 2002; AMARAL et al., 2002).
20.5. BIODIGESTORES
Para os produtores cujos animais geram grande quantidade de dejetos, a opção recomendada é o biodigestor. Com ele há a produção de biogás, podendo este ser utilizado para geração de energia elétrica, que pode ser usufruída na propriedade e/ou vendida para uma companhia de energia elétrica, e o resíduo líquido que pode ser utilizado como biofertilizante em lavouras .O biogás além de poder ser utilizado como forma de geração de energia elétrica, também pode ser utilizado em substituição de combustíveis como lenha, GLP ou até mesmo para o aquecimento dos próprios animais nas fases de maternidade e creche.
O biodigestor consiste em uma estrutura construtiva formada por uma câmara fechada revestida e coberta por uma manta impermeável em que é colocado o material orgânico para decomposição. É totalmente vedada, criando um ambiente anaeróbio (sem a presença de oxigênio). Devido ao sistema de fermentação ocorrer obrigatoriamente em uma câmara hermética, investimentos são necessários, porém, além dos potenciais benefícios ambientais pela redução da emissão outros benefícios financeiros podem ser obtidos diretamente da queima controlada do biogás. Assim nesta granja terá três biodigestores.
20.6. LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DOS BIODIGESTORES 
O local para a construção dos biodigestores deve ser de fácil acesso durante todo o ano, próximo ao local de coleta dos dejetos e aos pontos de consumo de biogás (CRAVEIRO et al., 1982). O terreno que vai ser construído o biodigestor deve apresentar uma pequena declividade, para facilitar o escoamento do biofertilizante, deve-se evitar áreas sujeitas às inundações e devem ser distantes do lençol de água (CRAVEIRO et al., 1982). O volume do biodigestor deve ser de acordo com a produção diária de dejetos e o tempo de retenção hidráulica, levando em consideração ainda, as necessidades energéticas da propriedade (OLIVEIRA, 2004).
21. COMPOSTAGEM DE ANIMAIS MORTOS 
Na compostagem é o efeito da degradação biológica da matéria orgânica e a participação de oxigênio, sob condições controladas pelo processo na granja. Necessitando assim de quatro elementos que estão presentes na granja, a água (catalisador das reações), substrato de fermentação (maravalha, serragem), micro-organismos, resíduos orgânicos e carcaças.
Podendo ser uma estrutura simples a composteira, sendo divididas em câmaras, com paredes divisórias de alvenaria, coberta, e tendo fechamento de cada câmara através de tábuas de madeiras. Devendo ser aberto para ventilação a parte superior e com o piso de concreto com declividade para o raio lateral, (escoamento do chorume). Nesta granja serão colocadas três composteiras.
22. REFERÊNCIAS
Site: Agroceres/genética de suíno cnpsa.embrapa.br/SP/suinos/construcao.html
1. AGROCERES PIC. Guia de especificações nutricionais, 2012.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS. Raças de suínos, 2012. Acessado em 1º abr. 2013. 
3. BELLAVER, C.; GARCEZ, D. C. P. Comedouros para suínos em crescimento e terminação. Comunicado técnico Embrapa, jun./2000. p. 1-7. 
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