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DISTÓCIAS REF: FEBRASGO DISTÓCIAS Definição: qualquer perturbação no bom andamento do parto em que estejam implicadas alterações em um dos três fatores fundamentais que participam do parto: -> Força motriz/contratilidade uterina - distócia funcional) -> Objeto - distócia fetal -> Trajeto (bacia e partes moles) - distócia do trajeto DISTÓCIA FUNCIONAL Alteração na força motora - contratilidade Elementos da contração abaixo do normal -> parto lento Hipoatividade primária – diagnosticada desde o início do trabalho de parto; Hipoatividade secundária – inicialmente normal, tornou-se ficou lento ou parou de evoluir. Conduta: Aumento da força motriz - infusão de ocitocina, amniotomia (separadas por 40-60 min) elementos da contração estão acima do normal Hiperatividade com obstrução --> ex: desproporção cefalopélvica, tumor de trajeto prévio, ou sinéquia do colo uterino; Hiperatividade sem obstrução – a hiperatividade é intrínseca, levando a um parto rápido (parto menor ou igual a 3hrs) – desde o início do trabalho de parto até a expulsão do produto conceptual e da placenta e suas membranas. Uso indevido de ocitocina - Deve-se suspender seu uso imediatamente. Sobredistensão uterina – ex: gemelidade ou polidramnia. Deve-se tentar amniodrenagem ou rotura de uma das bolsas amnióticas, se clinicamente possível. CLASSIFICAÇÃO DE GOFF 1) Distocia por hipoatividade uterina 2) Distocia por hiperatividade uterina 3) Distocia por hipertonia - parto lento REF: FEBRASGO Alteração na força motora - contratilidade Principal complicação dequitação retardada - correção com medidas ocitocíticas Diagnóstico por eliminação - atividade uterina e o tônus são normais, mas a evolução ainda assim não é favorável. Com paciente poliqueixosa, ansiosa – a liberação de catecolaminas na circulação decorrente do estresse pode levar à incoordenação uterina. Deve-se orientar a paciente e oferecer, se possível, analgesia peridural. Quando não se trata de ansiedade, provavelmente está ocorrendo inversão de gradiente ou incoordenação de primeiro grau idiopáticos. Deve-se adotar medidas ocitócicas, visto que a ocitocina sensibiliza o marcapasso uterino. CLASSIFICAÇÃO DE GOFF 3) Distocia por hipotonia uterina 4) Distocia de dilatação DISTÓCIA FUNCIONAL REF: FEBRASGO DISTÓCIA DO TRAJETO Presença de anormalidades ósseas ou de partes moles, o que gera um estreitamento do canal de parto e dificulta ou até impede a evolução normal do trabalho de parto e a passagem do feto. Pelvimetria, RM Pelve, RX quadril 1) DISTÓCIAS ÓSSEAS REF: FEBRASGO DISTÓCIAS DO TRAJETO Vulva e períneo – Varizes, estenose ou edema de vulva, condiloma acuminado de grande extensão. Normalmente não impedem o parto, mas podem gerar mais sangramentos vaginais e/ou infecções pós-parto; Vagina – septos vaginais (transversos ou longitudinais); Colo – hipertrofia, estenose cervical pós-cirúrgica (conização, cerclagem) ou cicatricial e edema de colo; Tumores prévios – interpõem-se à apresentação fetal, como miomas ou neoplasias de colo uterino. 1) DISTÓCIAS DE PARTES MOLES DISTÓCIAS DO OBJETO >4000g Mesmo não tendo um peso aumentado, a bacia materna não apresenta diâmetros que permitam a sua passagem --> desproporção cefalopélvica. EVIDÊNCIAS: Altura uterina acima do percentil 95 para idade gestacional; Presença de edema suprapúbico e membros inferiores sem insinuação do pólo cefálico no estreito superior da bacia; Estimativa do peso fetal por meio de ultrassonografia obstétrica; Prova de trabalho de parto – caracteriza-se a parada secundária de dilatação pelo partograma. a apresentação é cefálica e, após o desprendimento do pólo cefálico, os ombros não se soltam e não há outros fatores que impeçam seu desprendimento. obesidade materna, pós-datismo e à diabetes gestacional. A distocia de ombros, pode causar graves consequências à parturiente – como lacerações, atonia uterina, rotura uterina ou disjunção da sínfise púbica – e ao feto – lesões de plexo braquial, fratura de clavícula ou úmero, podendo evoluir para óbito intraparto ou neonatal. anormalidades que ocorrem no trabalho de parto atribuídas ao feto e às relações materno- fetais. 1) TAMANHO FETAL 2) DISTÓCIA BIACROMIAL REF: FEBRASGO DISTÓCIAS DO OBJETO REF: FEBRASGO ANORMALIDADES DE SITUAÇÃO E APRESENTAÇÃO REF: FEBRASGO
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