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Diretrizes organizacionais da Segurança do Trabalho 2.Diretrizes organizacionais da Segurança do Trabalho A Segurança do Trabalho propicia às Organizações a visão da importância de preocupar-se com a qualidade de vida de seus membros. Um ambiente laboral inseguro, que coloca em risco a saúde física e psicológica do trabalhador prejudicará não só a execução de suas tarefas, mas também a sua vida pessoal, trazendo consequências negativas aos membros que mantém uma relação interpessoal com o mesmo e, em última instância, ao desempenho da Organização (CAMPOS; BARSANO, 2020). Sabe-se que a vida pessoal e profissional do trabalhador interceptam-se em vários aspectos. Para além de contribuir com a manutenção da produtividade da Organização, conforme preconiza a Administração Científica de Frederick Taylor, zelar pelo bem estar humano é um dever da empresa em termos de legislação, normatização e responsabilidade social. A Segurança do Trabalho é uma área ampla e que mantém relação direta com a Ergonomia, ciência de igual relevância para o contexto empresarial. Mas, antes de abordar suas diretrizes, os órgãos responsáveis por estabelece-las e fiscalizar o seu cumprimento, bem como a Política de Segurança e Saúde do Trabalho nas Organização é preciso adotar uma definição oficial: A segurança do trabalho é a ciência que estuda as possíveis causas dos acidentes e incidentes originados durante a atividade laboral do trabalhador, tendo como principal objetivo a prevenção de acidentes, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à saúde ocupacional, incluindo até mesmo questões relacionadas à qualidade de vida. [...] Em outras palavras, a segurança do trabalho cumpre sua finalidade quando consegue proporcionar a ambos – empregado e empregador – um ambiente agradável, rico em qualidade de vida para todos (CAMPOS; BARSANO, 2020, p. 94). Nos tópicos que se seguem serão abordados alguns dos aspectos mais relevantes da aplicação da Segurança e saúde do Trabalho nas Organizações. Eles agregam à Administração a valorização do fator humano, ganhos financeiros e a obtenção de competitividade e diferenciação no mercado. 2.1 Legislação de segurança do trabalho A legislação brasileira em matéria de Segurança e Saúde do Trabalho apresenta uma hierarquia estrutural, de modo que no topo está a Constituição Federal (1988), no centro a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-lei 5.452, de 1 de maio de 1943), e na base as normas regulamentadoras (NRs). No que tange à Constituição da República Federativa do Brasil, podemos destacar o “Título II: Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, no “Capítulo II: Dos Direitos Sociais”, artigos 6 e 7 que determina os direitos básicos e fundamentais dos trabalhadores urbanos e rurais quanto à Segurança e Saúde do trabalho. Estes são reproduzidos a seguir (MATTOS; MÁSCULO, 2019). Art. 6º – São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Art. 7º – São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; (...) XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; (...) XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz. (BRASIL, 1988, texto extraído do art. 6º e 7º). Portanto, deve ser assegurado pelos empregadores aos trabalhadores urbanos e rurais o acesso a ambientes de trabalho seguros, que preencham os critérios de segurança, higiene e medicina do trabalho definidos na legislação complementar. Detectada a existência de riscos ambientais, a prioridade do empregador deve ser sempre eliminá-los. Quando isso não for possível, tendo em vista a autossutentação da empresa no mercado, os recursos disponíveis e/ou a natureza das suas atividades; o empregador deve adotar medidas de neutralização da exposição do trabalhador aos riscos. A CLT é o dispositivo legal que regulamenta as relações trabalhistas no âmbito urbano e rural, cujas diretrizes de saúde, higiene e segurança do trabalho estão dispostas no “Título II – Das Normas Gerais de Tutela do Trabalho”, capítulo “V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho”, conforme art. 157 mostrado abaixo (MATTOS; MÁSCULO, 2019). Art. 157 - Cabe às empresas: I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente (BRASIL, 1943, texto extraído do art. 157). As Normas Regulamentadoras visam consolidar os preceitos da CLT para situações e setores de atividades laborais específicos. Em ordem de numeração, totalizam 37 normas, sendo que a de nº2 foi revogada. Assim, seguem em vigor 36 NRs. No quesito abrangência, são destacadas a seguir algumas normas que se aplicam a empresas de diferentes ramos: NR-04 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT NR-05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA NR-06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI NR-07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA 2.2 Entidades e Associações dedicadas a Segurança do Trabalho A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável pela formulação e aplicação das Convenções e Recomendações, que consistem em normas internacionais para o trabalho. O intuito dessas normas é “garantir que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade” (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016, p. 6). A criação da OIT foi o marco da consolidação do Direito Internacional do Trabalho. Se deu em 1919, com o advento do Tratado de Versalhes, que encerrou a Primeira Guerra Mundial. O papel da OIT é promover a melhoria das condições de segurança e saúde do trabalho (BARSANO; BARBOSA, 2014; CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016). Outras Entidades e Associações de cunho internacional que se dedicam a Segurança e Saúde do Trabalho são listadas no Quadro 1. Quadro 1 – Organizações dedicadas a Segurança do Trabalho no cenário mundial. No Brasil a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO) é uma autarquia ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de papel semelhante a OSHA. Fundada em 1966, a FUNDACENTRO tem o objetivo de conduzir pesquisas em Segurança e Saúde no Trabalho, organizando publicações técnicas, como a as Normas de Higiene Ocupacional (NHO). Estas últimas definem os limites de tolerância e as metodologias de avaliação de agentes causadores de riscos ocupacionais e visam reduzir ao máximo a ocorrência de acidentes e doenças do trabalho no país (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016). 2.3. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) foi disposta no decreto nº 7.602, publicado em 2011, e tem como alvos: a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador, bem como a prevenção de acidentes e danos à sua saúde em resultado da atividade laboral, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho (BRASIL, 2011). Nesse contexto, orienta a eliminação ou a redução dos riscos ambientais, a partir de 5 princípios: universalidade; prevenção; precedência das ações depromoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação; diálogo social; e integralidade (BRASIL, 2011). Os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social são os órgãos responsáveis pela implementação da PNSST, sendo prevista também a participação de outros órgãos e instituições dedicadas a Segurança do Trabalho (BRASIL, 2011). A aplicação da PNSST prevê a articulação de ações de governo no que tange às relações de trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde. Entidades representativas dos trabalhadores e empregadores também podem participar dessas ações, se assim desejarem. Além de estarem alinhadas com o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, tais ações devem ser conduzidas seguindo algumas diretrizes, dentre elas as listadas no Esquema 1. Esquema 1 – Diretrizes das ações do PNSST. A gestão da PNSST tem caráter participativo e é organizada por uma Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho (CTSST), formada por representantes do governo, trabalhadores e empregadores (BRASIL, 2011). 2.4. Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PLANSAT) A CTSST, iniciada em 2008, deu um pontapé para que a Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho promovesse uma atuação coerente e sistemática do Estado em prol do trabalho seguro e saudável, da prevenção dos acidentes e das doenças laborais. Isso impulsionou o lançamento do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PLANSAT), o qual articula ações de vários atores sociais, a fim de proporcionar a concretização da PNSST (BRASIL, 2012). O PLANSAT visa garantir que, independentemente de governos, sejam colocadas em prática ações para promoção de saúde e qualidade de vida no trabalho, prevenindo doenças e acidentes de trabalho. Para cada um das diretrizes das ações do PNSST é traçada uma estratégia em particular na cartilha do PLANSAT. São listadas no Quadro 2 algumas das estratégias que atendem às quatro diretrizes previamente apresentadas no Esquema 1 (PEGATIN, 2020). Quadro 2 – Algumas estratégias para 4 das diretrizes de ação do PNSST. Algumas estratégias de ação da PLANSAT e as próprias diretrizes da PNSST propõem a melhoria das condições de trabalho e o incentivo à gestão da SST. Entretanto, muitas das ações foram implementadas de forma superficial ou ainda não tiveram andamento (PEGATIN, 2020). Atividade extra Assista ao vídeo de uma entrevista com o coordenador geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, no ano de 2012, destacando a importância da PNSST para proteção da saúde e integridade física de trabalhadores de vários nichos empresariais (Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=dcR5JmwZ-Po.>). Referência Bibliográfica BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Higiene e segurança do trabalho. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. BRASIL. Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST). 2012. Decreto nº 7.602, de 7 de novembro de 2011. Disponível em: <https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_protect/---protrav/---safework/documents/policy/wcms_212109.pdf>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2021. BRASIL. Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – Plansat. Disponível em: <https://www.gov.br/previdencia/pt-br/images/2014/08/Cartilha-Plano-Nacional-de-SST.pdf>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2021. CAMPOS, A. de; BARSANO, P. R. Administração: guia prático. 3. ed. São Paulo: Érica, 2020. CHIRMICI, A.; OLIVEIRA, E. A. R. de. Introdução à segurança e saúde no trabalho. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. MATTOS, U. A. de O. M.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. PEGATIN, T. O. Segurança no Trabalho e Ergonomia. Curitiba: InterSaberes, 2020. Leia o trecho a seguir: “Diversas propostas do plano, há muitos anos vislumbradas e pouco praticadas, vão ao encontro do que pregam prevencionistas, entidades e pesquisadores que atuam na área de segurança e saúde no trabalho.” Fonte: PEGATIN, T. O. Segurança no Trabalho e Ergonomia. Curitiba: InterSaberes, 2020, p. 20. A partir do texto acima e do conteúdo visto sobre as estratégias apresentadas na cartilha do PLANSAT para pôr em prática algumas diretrizes de ações do PNSST, analise as estratégias listadas abaixo e associe-as com as suas respectivas diretrizes de ação. 1. Aperfeiçoamento e Estudo sobre Indicadores Relacionados à Gestão de SST 2. Promoção da SST nas Micro e Pequenas Empresas e Empreendimentos de Economia Solidária. 3. Promover a Adequação das Máquinas e Equipamentos à Regulamentação Nacional de SST. 4. Disponibilização de Acesso da Sociedade às Informações em SST. ( ) Estruturação de uma rede integrada de informações em SST. ( ) Inclusão de Todos os Trabalhadores Brasileiros no Sistema Nacional de Promoção e Proteção da Segurança e Saúde no Trabalho – SST. ( ) Adoção de medidas especiais para atividades laborais submetidas a alto risco de doenças e acidentes de trabalho ( ) Implementação de sistemas de gestão de SST nos setores público e privado. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 1. 3, 2, 1, 4 2. 4, 2, 3, 1 3. 2, 3, 4, 1 4. 1, 4, 2, 3 5. 4, 1, 3, 2 Leia o trecho a seguir: “O Brasil é pioneiro no estabelecimento de agendas subnacionais de trabalho decente. O Estado da Bahia lançou sua agenda em dezembro de 2007, e o Estado de Mato Grosso realizou, em abril de 2009, a sua Conferência Estadual pelo Trabalho Decente, com o mesmo objetivo. O caminho que levou à convocação desse processo de consulta nacional teve seu início em junho de 2003, quando o diretor-geral da OIT e o Presidente do Brasil assinaram um Memorando de Entendimento que previa o estabelecimento de um programa especial de cooperação técnica para a promoção de uma Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD) no Brasil, em consulta com as organizações de empregadores e trabalhadores.” Fonte: BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Higiene e segurança do trabalho. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014, p. 19-20. A partir do texto acima e do conteúdo visto sobre Entidades e Associações dedicadas a Segurança do Trabalho, analise as Organizações voltadas para a segurança do trabalho listadas abaixo e associe-as com as suas respectivas características. 1. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO) 2. American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH) 3. Occupational Safety and Health Administration (OSHA) 4. National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) ( ) Associação americana aberta à adesão de profissionais higienistas do mundo inteiro. Objetiva produzir conhecimento e informações para a proteção da saúde dos trabalhadores. ( ) Agência dos EUA responsável pela realização de pesquisas e produção de recomendações em manuais para a prevenção de lesões e doenças relacionadas ao trabalho. ( ) A legislação brasileira adota os limites de tolerância estabelecidos por essa associação nos casos de exposição a agentes em relação aos quais as Normas Regulamentadoras sejam omissas. ( ) Agência dos EUA, criada em 29 de dezembro de 1970, que tem como missão impedir acidentes, fatais ou não, e doenças no trabalho por meio das normas de segurança e saúde no trabalho. ( ) Criada em 1966, é uma autarquia ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego cujo objetivo consiste na realização de pesquisas na área de Segurança e Saúde no Trabalho. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 1. 2, 4, 2, 3, 1 2. 1, 4, 3, 2, 2 3. 2, 3, 1, 4, 1 4. 4, 1, 2, 3, 4 Leia o trecho a seguir: “A segurança, higiene e medicina do trabalho foram alçadas à matéria de direito constitucional, sendo direito público subjetivo dos trabalhadores, para exercerem suas funções em ambiente de trabalho seguro e sadio, cabendo ao empregador tomar as medidas necessárias no sentido de reduzir os riscos inerentes ao trabalho, por meio do cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança.” Fonte: MATTOS, U. A. de O. M.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 126. Com baseno texto acima e nos conteúdos abordados acerca da Legislação de segurança do trabalho; sendo identificada a existência de riscos ambientais aos quais os trabalhadores estão expostos, o empregador deverá priorizar: 1. A adoção das medidas de proteção que sejam financeiramente convenientes, a fim de preservar o patrimônio da empresa 2. A eliminação de máquinas e equipamentos que sejam fontes de risco, visto que é preciso sacrificar o rendimento da empresa para implementar a segurança do trabalho 3. A eliminação dos riscos e, caso isso não seja viável, adotar as medidas de neutralização dessa exposição, a fim de preservar a saúde de seus trabalhadores 4. A adoção de medidas de neutralização dessa exposição e, caso isso não seja viável, providenciar a eliminação desses riscos, tornando o ambiente de trabalho seguro 5. O treinamento dos seus funcionários para adequação ao ambiente de trabalho, visto que raramente é possível eliminar ou neutralizar agentes causadores de riscos ambientais Leia o trecho a seguir: “A Consolidação das Leis do Trabalho regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores.” Fonte: MATTOS, U. A. de O. M.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 127. Com base no texto acima e nos conteúdos abordados acerca da Legislação de segurança do trabalho, considere a afirmativas a seguir: I. A CLT determina que adotar medidas de segurança e viabilizar a fiscalização do seu cumprimento por autoridade competente em matéria de segurança do trabalho são obrigações do empregadores. II. A legislação brasileira que aborda a SST apresenta uma hierarquia estrutural, que segue a seguinte ordem: CLT no topo, Constituição (1988) no centro e NRs na base. III. A NR-9, que trata do PPRA, determina que o trabalho noturno, perigoso ou insalubre é proibido para menores de dezoito anos. IV. A Constituição Federal determina que o acesso a um ambiente de trabalho seguro, com a adoção das medidas de segurança necessárias para neutralizar a exposição a riscos ambientais são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. V. A Constituição Federal estabelece que o empregador custeará a indenização referente a comprovação de dolo ou culpa da empresa quando da ocorrência de um acidente de trabalho com seus funcionários. Está correto o que se afirma em: 1. I, II e V 2. II e III 3. III e IV 4. I, III e IV 5. I, IV e V Considerando o papel da Segurança do Trabalho nas Organizações, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. A qualidade de vida dos membros de uma Organização também é de interesse da Segurança do Trabalho Porque II. O ambiente laboral inseguro repercute na saúde do trabalhador, afetando não apenas seu trabalho, mas também a sua vida e a das demais pessoas da Organização. 1. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I 2. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa 3. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira 4. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I 5. As asserções I e II são proposições falsas Com base no conhecimento acerca da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST), analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) A PNSST tem como princípios: universalidade; liberdade; precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação; ação social e integridade. II. ( ) A PNSST tem como objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador, assim como a prevenção de acidentes e de danos à relacionados ao trabalho, através da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes laboral. III. ( ) A gestão participativa da PNSST cabe à Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho (CTSST), que é constituída por representantes do governo, trabalhadores e empregadores. IV. ( ) O alcance dos objetivo da PNSST implicará na articulação entre o governo, as organizações representativas dos empregadores e trabalhadoras interessadas na promoção de ações no campo das relações de trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 1. F, V, V, V 2. V, F, F, V 3. V, F, V, F 4. F, V, F, V 5. F, V, V, F 6. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 4 da Convenção no 155, da Organização Internacional do Trabalho, promulgada pelo Decreto no 1.254, de 29 de setembro de 1994, 7. DECRETA: 8. Art. 1o Este Decreto dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST, na forma do Anexo. 9. Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação. 10. Brasília, 7 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República. 11. DILMA ROUSSEFF Carlos Lupi Alexandre Rocha Santos Padilha Garibaldi Alves Filho 12. Este texto não substitui o publicado no DOU de 8.11.2011 13. POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 14. OBJETIVO E PRINCÍPIOS 15. I - A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST tem por objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho; 16. II -A PNSST tem por princípios: 17. a)universalidade; 18. b)prevenção; 19. c)precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação; 20. d)diálogo social; e 21. e)integralidade; 22. III -Para o alcance de seu objetivo a PNSST deverá ser implementada por meio da articulação continuada das ações de governo no campo das relações de trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação voluntária das organizações representativas de trabalhadores e empregadores; 23. DIRETRIZES 24. IV -As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes: 25. a)inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e proteção da saúde; 26. b)harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador; 27. c)adoção de medidas especiais para atividades laborais de alto risco; 28. d)estruturação de rede integrada de informações em saúde do trabalhador; 29. e)promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e saúde nos locais de trabalho; 30. f)reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; e 31. g)promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no trabalho; 32. RESPONSABILIDADES NO ÂMBITO DA PNSST 33. V -São responsáveis pela implementação e execução da PNSST os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social, sem prejuízo da participação de outros órgãos e instituições que atuem na área; 34. VI -Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego: 35. a)formular e propor as diretrizes da inspeção do trabalho, bem como supervisionar e coordenar a execução das atividades relacionadas com a inspeção dos ambientes de trabalho e respectivas condições de trabalho; 36. b)elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho; 37. c)participar da elaboração de programas especiais de proteção ao trabalho, assim como da formulação de novos procedimentos reguladores das relações capital-trabalho;38. d)promover estudos da legislação trabalhista e correlata, no âmbito de sua competência, propondo o seu aperfeiçoamento; 39. e)acompanhar o cumprimento, em âmbito nacional, dos acordos e convenções ratificados pelo Governo brasileiro junto a organismos internacionais, em especial à Organização Internacional do Trabalho - OIT, nos assuntos de sua área de competência; 40. f)planejar, coordenar e orientar a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador; e 41. g)por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO: 42. 1.elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas que afetam a segurança e saúde do trabalhador; 43. 2.produzir análises, avaliações e testes de medidas e métodos que visem à eliminação ou redução de riscos no trabalho, incluindo equipamentos de proteção coletiva e individual; 44. 3.desenvolver e executar ações educativas sobre temas relacionados com a melhoria das condições de trabalho nos aspectos de saúde, segurança e meio ambiente do trabalho; 45. 4.difundir informações que contribuam para a proteção e promoção da saúde do trabalhador; 46. 5.contribuir com órgãos públicos e entidades civis para a proteção e promoção da saúde do trabalhador, incluindo a revisão e formulação de regulamentos, o planejamento e desenvolvimento de ações interinstitucionais; a realização de levantamentos para a identificação das causas de acidentes e doenças nos ambientes de trabalho; e 47. 6.estabelecer parcerias e intercâmbios técnicos com organismos e instituições afins, nacionais e internacionais, para fortalecer a atuação institucional, capacitar os colaboradores e contribuir com a implementação de ações globais de organismos internacionais; 48. VII -Compete ao Ministério da Saúde: 49. a)fomentar a estruturação da atenção integral à saúde dos trabalhadores, envolvendo a promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados ao trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação física e psicossocial e a adequação e ampliação da capacidade institucional; 50. b)definir, em conjunto com as secretarias de saúde de Estados e Municípios, normas, parâmetros e indicadores para o acompanhamento das ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema Único de Saúde, segundo os respectivos níveis de complexidade destas ações; 51. c)promover a revisão periódica da listagem oficial de doenças relacionadas ao trabalho; 52. d)contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de informações em saúde do trabalhador; 53. e)apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas em saúde do trabalhador; 54. f)estimular o desenvolvimento de processos de capacitação de recursos humanos em saúde do trabalhador; e 55. g)promover a participação da comunidade na gestão das ações em saúde do trabalhador; 56. VIII - Compete ao Ministério da Previdência Social: 57. a)subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à interseção entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações de fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos ambientais do trabalho; 58. b)coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios de Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde dos trabalhadores; 59. c)coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos Planos de Custeio e de Benefícios, relativamente a temas de sua área de competência; 60. d)realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao aprimoramento da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência Social e dos Regimes Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua competência; e 61. e)por intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS: 62. 1.realizar ações de reabilitação profissional; e 63. 2.avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios previdenciários. 64. GESTÃO 65. IX -A gestão participativa da PNSST cabe à Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho – CTSST que é constituída paritariamente por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, conforme ato conjunto dos Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social. 66. X -Compete à CTSST: 67. a)acompanhar a implementação e propor a revisão periódica da PNSST, em processo de melhoria contínua; 68. b)estabelecer os mecanismos de validação e de controle social da PNSST; 69. c)elaborar, acompanhar e rever periodicamente o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho; 70. d)definir e implantar formas de divulgação da PNSST e do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, dando publicidade aos avanços e resultados obtidos; e 71. e)articular a rede de informações sobre SST. 72. XI -A gestão executiva da Política será conduzida por Comitê Executivo constituído pelos Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social; e 73. XII -Compete ao Comitê Executivo: 74. a)coordenar e supervisionar a execução da PNSST e do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho; 75. b)atuar junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para que as propostas orçamentárias de saúde e segurança no trabalho sejam concebidas de forma integrada e articulada a partir de cada programa e respectivas ações, de modo a garantir a implementação da Política; 76. c)elaborar relatório anual das atividades desenvolvidas no âmbito da PNSST encaminhando-o à CTSST e à Presidência da República; 77. d)disponibilizar periodicamente informações sobre as ações de saúde e segurança no trabalho para conhecimento da sociedade; e 78. e)propor campanhas sobre Saúde e Segurança no Trabalho. DECRETO Nº 7.602, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011. Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 4 da Convenção no 155, da Organização Internacional do Trabalho, promulgada pelo Decreto no 1.254, de 29 de setembro de 1994, DECRETA: Art. 1o Este Decreto dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST, na forma do Anexo. Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação. Brasília, 7 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República. DILMA ROUSSEFF Carlos Lupi Alexandre Rocha Santos Padilha Garibaldi Alves Filho Este texto não substitui o publicado no DOU de 8.11.2011 POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO OBJETIVO E PRINCÍPIOS I - A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST tem por objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho; II -A PNSST tem por princípios: a)universalidade; b)prevenção; c)precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação; d)diálogo social; e e)integralidade; III -Para o alcance de seu objetivo a PNSST deverá ser implementada por meio da articulação continuada das ações de governo no campo das relações de trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação voluntária das organizações representativas de trabalhadores e empregadores; DIRETRIZES IV -As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes: a)inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e proteção da saúde; b)harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador; c)adoção de medidas especiais para atividades laborais dealto risco; d)estruturação de rede integrada de informações em saúde do trabalhador; e)promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e saúde nos locais de trabalho; f)reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; e g)promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no trabalho; RESPONSABILIDADES NO ÂMBITO DA PNSST V -São responsáveis pela implementação e execução da PNSST os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social, sem prejuízo da participação de outros órgãos e instituições que atuem na área; VI -Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego: a)formular e propor as diretrizes da inspeção do trabalho, bem como supervisionar e coordenar a execução das atividades relacionadas com a inspeção dos ambientes de trabalho e respectivas condições de trabalho; b)elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho; c)participar da elaboração de programas especiais de proteção ao trabalho, assim como da formulação de novos procedimentos reguladores das relações capital-trabalho; d)promover estudos da legislação trabalhista e correlata, no âmbito de sua competência, propondo o seu aperfeiçoamento; e)acompanhar o cumprimento, em âmbito nacional, dos acordos e convenções ratificados pelo Governo brasileiro junto a organismos internacionais, em especial à Organização Internacional do Trabalho - OIT, nos assuntos de sua área de competência; f)planejar, coordenar e orientar a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador; e g)por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO: 1.elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas que afetam a segurança e saúde do trabalhador; 2.produzir análises, avaliações e testes de medidas e métodos que visem à eliminação ou redução de riscos no trabalho, incluindo equipamentos de proteção coletiva e individual; 3.desenvolver e executar ações educativas sobre temas relacionados com a melhoria das condições de trabalho nos aspectos de saúde, segurança e meio ambiente do trabalho; 4.difundir informações que contribuam para a proteção e promoção da saúde do trabalhador; 5.contribuir com órgãos públicos e entidades civis para a proteção e promoção da saúde do trabalhador, incluindo a revisão e formulação de regulamentos, o planejamento e desenvolvimento de ações interinstitucionais; a realização de levantamentos para a identificação das causas de acidentes e doenças nos ambientes de trabalho; e 6.estabelecer parcerias e intercâmbios técnicos com organismos e instituições afins, nacionais e internacionais, para fortalecer a atuação institucional, capacitar os colaboradores e contribuir com a implementação de ações globais de organismos internacionais; VII -Compete ao Ministério da Saúde: a)fomentar a estruturação da atenção integral à saúde dos trabalhadores, envolvendo a promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados ao trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação física e psicossocial e a adequação e ampliação da capacidade institucional; b)definir, em conjunto com as secretarias de saúde de Estados e Municípios, normas, parâmetros e indicadores para o acompanhamento das ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema Único de Saúde, segundo os respectivos níveis de complexidade destas ações; c)promover a revisão periódica da listagem oficial de doenças relacionadas ao trabalho; d)contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de informações em saúde do trabalhador; e)apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas em saúde do trabalhador; f)estimular o desenvolvimento de processos de capacitação de recursos humanos em saúde do trabalhador; e g)promover a participação da comunidade na gestão das ações em saúde do trabalhador; VIII - Compete ao Ministério da Previdência Social: a)subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à interseção entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações de fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos ambientais do trabalho; b)coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios de Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde dos trabalhadores; c)coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos Planos de Custeio e de Benefícios, relativamente a temas de sua área de competência; d)realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao aprimoramento da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência Social e dos Regimes Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua competência; e e)por intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS: 1.realizar ações de reabilitação profissional; e 2.avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios previdenciários. GESTÃO IX -A gestão participativa da PNSST cabe à Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho – CTSST que é constituída paritariamente por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, conforme ato conjunto dos Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social. X -Compete à CTSST: a)acompanhar a implementação e propor a revisão periódica da PNSST, em processo de melhoria contínua; b)estabelecer os mecanismos de validação e de controle social da PNSST; c)elaborar, acompanhar e rever periodicamente o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho; d)definir e implantar formas de divulgação da PNSST e do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, dando publicidade aos avanços e resultados obtidos; e e)articular a rede de informações sobre SST. XI -A gestão executiva da Política será conduzida por Comitê Executivo constituído pelos Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social; e XII -Compete ao Comitê Executivo: a)coordenar e supervisionar a execução da PNSST e do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho; b)atuar junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para que as propostas orçamentárias de saúde e segurança no trabalho sejam concebidas de forma integrada e articulada a partir de cada programa e respectivas ações, de modo a garantir a implementação da Política; c)elaborar relatório anual das atividades desenvolvidas no âmbito da PNSST encaminhando-o à CTSST e à Presidência da República; d)disponibilizar periodicamente informações sobre as ações de saúde e segurança no trabalho para conhecimento da sociedade; e e)propor campanhas sobre Saúde e Segurança no Trabalho.
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