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Educação Inclusiva: A diferença é o que nos une

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3
km
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
EDIANE DA SILVA ROCHA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A diferença é que nos uni.
Tucuruí-PA
2019
	
EDIANE DA SILVA ROCHA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A diferença é que nos uni.
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciada em Pedagogia.
Orientador: Prof. Natalia Gomes dos Santos
Tucuruí-PA
2019
ROCHA, Ediane da Silva. Educação Inclusiva: A diferença é que nos uni. 2019. 23 fls. Projeto de Ensino (Licenciatura Plena em Pedagogia). Universidade Norte do Paraná, Tucuruí Pará, 2019.
RESUMO
O presente trabalho tem como tema e linha de pesquisa: Gestão Escolar, com o projeto de ensino sobre A DIFERENÇA É O QUE NOS UNI. O acesso à educação para os alunos com deficiência se deu com a inserção do mesmo no ensino regular, proposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 e na Constituição de 1988, em seu Art., 205, quando afirma ser a educação um direito para todos. A escola nos dias de hoje precisa acompanhar as mudanças ocorridas com a inserção de alunos especiais no ensino regular, tais mudanças recaem sobre sua estrutura arquitetônica, processos educativos com projetos e o currículo. O professor precisa se preparar para receber tais alunos, na medida que o processo de ensino e aprendizagem dos mesmos, tem suas particularidades. O projeto de ensino tem como principal objetivo, incentivar o brincar através da confecção de brinquedos feitos com materiais recicláveis. No projeto os conteúdos a serem trabalhos estão relacionados com o ensino da arte e língua portuguesa. O projeto em seu desenvolvimento terá participação de professores, alunos e gestão. O Projeto se desenvolvera através da realização da “SEMANA DA INCLUSÃO”, com práticas envolvendo professores e alunos do Ensino Fundamental I, com o intuito de promover a interação entre os alunos de diferentes níveis intelectuais e/ou outras dificuldades de outra natureza, com a temática da inclusão no ambiente escolar. A avaliação do projeto se dará por meio de portfolios e observação da participação e interação. Para tanto, o referencial teórico abordará o tema si com a contribuição bibliográfica de autores que falam sobre o tema, tendo como principais autores consultados: ALONSO (2013), DUEK (2014) e SASSAKI (2005).
PALAVRAS – CHAVES: INCLUSÃO – FORMAÇÃO – ALUNO ESPECIAL 
SUMÁRIO
1 Introdução....................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................7
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.................................17
3.1 Tema e linha de pesquisa.......................................................................17
3.2 Justificativa..............................................................................................17
3.3 Problematização......................................................................................17
3.4 Objetivos..................................................................................................18
3.5 Conteúdos...............................................................................................18
3.6 Processo de desenvolvimento.................................................................19
3.7 Tempo para a realização do projeto........................................................19
3.8 Recursos humanos e materiais................................................................19
3.9 Avaliação..................................................................................................19
4 Considerações Finais..................................................................................20
5 Referências.................................................................................................21
INTRODUÇÃO
Atualmente a escola atende alunos com deficiência mediante a política da educação inclusiva, no entanto sua metodologia parece ser nos moldes dos anos 70 com as discussões que se apresentavam sobre a valorização das pessoas com necessidades especiais e o seu acesso à educação.
Essa conquista se deu, pelo fato dessas pessoas se caracterizarem como sujeito de direitos, devido a luta dos movimentos sociais, associações e as Convenções que apresentavam tal proposta, como na Declaração de Salamanca, que considerou em sua pauta que as pessoas com necessidades especiais, são consideradas pessoas comuns, com pleno direito a educação.
Assim, o acesso à educação aos alunos com deficiência se deu com a inserção do mesmo no ensino regular, proposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 e na Constituição de 1988, em seu Art., 205, quando afirma ser a educação um direito para todos. Diante disso a escola precisa se adaptar para receber tais alunos, bem como o professor em sua pratica e metodologia.
Assim, como tema e linha de pesquisa deste trabalho, escolhemos a Gestão Escolar, com o projeto de ensino com o tema: A DIFERENÇA É O QUE NOS UNI.
Justifica-se a escolha do tema por acreditarmos que o processo de ensino e aprendizagem precisa ser bem planejado para que as práticas pedagógicas vividas, sejam direcionadas para os objetivos propostos da educação inclusiva
Dessa forma, projeto de ensino tem como principal objetivo, contribuir para o desenvolvimento da importância da educação inclusiva, mediante atividades que promovam a conscientização, a socialização e a interação.
No projeto os conteúdos a serem trabalhados englobam o ensino da arte, Língua Portuguesa e História. O projeto em seu desenvolvimento terá participação de professores, alunos e gestão. O Projeto se desenvolvera através da realização da “SEMANA DA INCLUSÃO”, com práticas envolvendo professores e alunos do Ensino Fundamental I, com o intuito de promover a interação entre os alunos de diferentes níveis intelectuais e/ou outras dificuldades de outra natureza, com a temática da inclusão no ambiente escolar.
A avaliação do projeto se dará por meio de portfolios e observação da participação e interação. Para tanto, o referencial teórico abordará o tema si com a contribuição bibliográfica de autores que falam sobre o tema, tendo como principais autores consultados: ALONSO (2013), DUEK (2014) e SASSAKI (2005).
2. Revisão Bibliográfica
2.1 ASPECTOS SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA - Construção histórica.
Atualmente, a pauta da educação inclusiva tem tomado rumos e perspectivas que superam os pensamentos retrógados de uma educação que exclui as pessoas com necessidades especiais, dando espaço para discussão da premissa “educação para todos”, apresentada na Constituição de 1988, em seu artigo 205, como: “educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Para tanto, a educação inclusiva teve sua evolução histórica, devido a luta de movimentos sociais e discussões sobre o tema, que propuseram sua inserção nas legislações vigentes e nas propostas pedagógicas das escolas regulares. 
Ocorre que anterior ao século XX, o acesso a educação em escolares regulares, era tida como excludente, pois abrangia apenas as pessoas consideradas “normais”, excluindo assim uma parcela da população que nascia com alguma deficiência, esses tratados com rejeição devido sua especificidade. Segundo Souto (2014, p.16) os deficientes mentais eram internados em orfanatos, manicômios, prisões, dentre outros tipos de instituições que os tratavam como doentes anormais.
No século IXI, houve indícios do direito a educação, relacionados as pessoas com necessidades especiais, como a fase de institucionalização especializada, que segundo Souto (2014, p.16): aqueles indivíduos que presentavam deficiência eram segregados em suas residências, proporcionandouma ‘educação” fora da escola. 
Carvalho (2000), nos diz que ao final do século XX muitos conflitos e transformações aconteceram, principalmente, no contexto da educação especial presente no Brasil desde o período imperial. Neste período, com a chegada da democratização do ensino público, tem-se a chamada “Educação para Todos”, refletindo em leis de obrigatoriedade escolar. 
As discussões sobre a “Educação para Todos”, fora refletida pelas mudanças sociais e politicas, bem como as culturas e crenças que permitiram pensar sobre as condições e direitos das pessoas com necessidades especiais. Sendo que a partir de 1930, o governo passa a se preocupar com o acesso à educação das pessoas com necessidades especiais, criando pequenas escolas junto aos hospitais, e associações iniciam a prestação de serviços voltadas a escolarização desses alunos com deficiência. 
Em 1926 é criado a Fundação Instituto Pestalozzi, que atendia pessoas com necessidades mentais, sendo que em 1945 surge o primeiro atendimento educacional especializado no Instituto Pestalozzi, tendo como pioneira da Educação Especial no Brasil, a educadora Helena Antipoff.
Posteriormente em 1954 surge a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, que segundo Tavares (2005, p.9):
A primeira APAE – Associação de Pais e Amigos de Excepcionais – onde elas acabam predominando no Brasil, em virtude do despreparo da escola pública para atender as necessidades individuais dos alunos deficientes. Com apoio governamental e, sobretudo, da comunidade, estas instituições passaram difundir metodologias e materiais educacionais específicos. (TAVARES, 2006, p.9)
 Um dos marcos históricos do direito à educação as pessoas com necessidades especiais, foi com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 (Lei n.4.024-61), garantindo o acesso à educação de crianças com necessidades especiais em seu Art.88, no entanto segundo Mendes (2006, p.9):
apesar de a Lei nº 4.024/61, em seu artigo 88, ter sido inovadora e pretendido enquadrar a educação da pessoa deficiente, dentro do possível, na educação regular, o artigo 89, garantia apoio financeiro às instituições particulares que se mostrassem eficientes aos critérios dos Conselhos Estaduais de Educação, com tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções, delegou ao Estado a responsabilidade indireta por esta clientela, e com a Lei nº 5.692/71, em seu artigo 9º, explicitou-se que alunos portadores de deficiência física ou mental deveriam receber tratamento especial. (MENDES, 2006, p.9)
Assim em 1970 com a Lei n° 5.692/71, os alunos com deficiência foram retirados das escolas regulares e colocados em tratamentos especializados., como nos diz o Art. 9 da referida lei:   Art. 9º Os alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados deverão receber tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos competentes Conselhos de Educação.
Ainda nos anos 70, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, com o intuito de promover a educação especial no Brasil. O que de fato observa-se nesse período, é que as propostas de educação para as pessoas com necessidades especiais não tinham um planejamento especifico nas classes regulares, pois mesmo com a inclusão dos alunos nas escolas, os mesmos se mantinham em ambientes especializados, se firmando em uma proposta de educação com viés de segregação, tratando-se apenas de uma ‘política especial” para os alunos com deficiência 
Em 1977, surge a política de Educação Especial, sob a orientação do MEC que consistia no planejamento de classes especiais e escolas especiais para as redes de ensino, e a proposta pedagógica era apresentada nos moldes médico psicológico. 
Diante das evoluções que a educação inclusiva ou especial passou no decorrer no tempo, fora apenas a partir dos anos 80 que seus rumos foram se estruturando na premissa de uma educação inclusiva na rede regular de ensino. Assim, com a promulgação da Constituição de 1988 que abrangeu de forma especifica os direitos sociais e as garantias fundamentais de todos os cidadãos, procurando reconhecer cada indivíduo mediante a dignidade da pessoa humana, sendo o princípio fundamental do sistema jurídico brasileiro. Segundo Souza (2011, p.22), “Esse princípio passa a valorizar o indivíduo integrante da instituição familiar como um ser possuidor de individualidade, o qual deve ser respeitado e atendido nas suas necessidades, principalmente as mais urgentes. ”
Dessa forma, a Constituição de 1988 apresentou mudanças no modo de perceber as individualidades das pessoas de modo geral, as ditas “normais” e aquelas com necessidades especiais, onde no seu artigo 205, expõem que a educação é um direito de todos, sendo um dever do Estado e da família. Entendendo-se que o Estado precisa promover políticas públicas de acesso à educação à “todas” as pessoas, independente de suas especificidades.
Mas direcionado a Educação especial, o art.203 da CF, aponta que é competência comum da União, Estado, do Distrito Federal e dos Municípios:
II – Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; Art.24 – Compete a União, aos Estados e ao Distrito Federal, legislar corretamente sobre: XVI – Proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência. Art. 208 – O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (CF/88, art. 203).
No art. 208, inciso III expõem o direito a: “[...]atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Com esse artigo, a história da Educação inclusiva toma novos rumos de discussões e planejamento sobre a didática e formação do professor e a escola que vai receber esses alunos. 
Em 1990 ocorreu a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, onde em um dos tópicos de discussão e posterior aprovação, “uma declaração no que tange aos portadores de deficiências, afirmando que os mesmos são considerados cidadãos “comuns” tendo acesso à educação igualmente como os outros cidadãos, devendo ser inserido no sistema educativo independente do tipo de deficiência que possua” (SILVA, 2001, p.10)
Assim, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, as crianças com necessidades especiais foram abrangidas em todo seu escopo, haja vista serem consideradas comuns e iguais em direito pela Constituição de 1988, onde no Art. 4 do ECA, é assegurado que:
"é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referente à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária" (BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990)
Em 1994, com a Declaração de Salamanca o direito a educação as pessoas com necessidades especiais, passou a ser visto de forma mais especifica, haja vista nesta declaração ter sido apresentada a questão do planejamento de políticas públicas de inclusão na educação. “O Princípio Fundamental da Declaração de Salamanca é de que as escolas devem acolher todas às crianças independentes de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras” (SANTANA, 2016, p.12)
Com a declaração de Salamanca, a política de inclusão passou a ser debatida e apresentada como um direito da pessoa com necessidade especial de ocupar seu espaço nos ambientes as escolas regulares, caminhando assim segundo o princípio da inclusão para uma educação para todos. 
Diante disso, em 1996 com a Nova LDB, a mesma apresenta um capitulo especifico para a Educação Especial, sendo o capítulo V, determinando a garantia de matriculas de alunos especiais em escolas regulares, como sendo um direito. Ainda,a oferta na educação infantil e a formação especifica de professores para atuarem diante da demanda. 
A referida lei expõem em seu Art. 58, que a Educação especial é concebida como aquela que ocorre em escolas regulares, sendo que sempre que necessário deve haver apoio especializado nas escolas. Estabelecendo que as escolas e sua comunidade, precisam ser preparar para receber esses alunos, de modo a atendê-los em suas especificidades. 
Sobre isso, assim se apresenta o Art. 59 da LDB:
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I. Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às suas necessidades; II. Terminalidade especifica para aqueles que não poderem atingir o nível exigido para a conclusão do em sino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados. III. Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV. Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotora. (BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996)
Diante disso, percebemos que Educação Especial atualmente dispõem de alternativas para a promoção da inclusão de fato, no então uma das grandes discussões sobre o tema, se dá na organização do planejamento didático pedagógico e na formação de professores.
2.2 DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO AO PROCESSO DE INCLUSÃO: Um Desafio a Ser Superado.
A Educação inclusiva em muito evoluiu com o passar do tempo e da forma como foram vistas as pessoas com necessidades especiais. O Estado e a família foram essenciais nesse período de aceitação e reconhecimento de direitos. É necessário assim, apresentarmos que a educação inclusiva passou por duas etapas distintas que resultaram no conceito que hoje se atua – a inclusão. 
Para tanto, ao contrário da inclusão se tinha a exclusão das pessoas com necessidades especiais, sendo o conceito de exclusão definido por Brandão (2002, p.146) como, “a exclusão pode ser compreendida e associada as situações como o confinamento em guetos, o banimento, a expulsão, a discriminação jurídica, a restrição de acesso, etc.” Ainda, os autores Lopes, Lockmann, Hattge e Klaus (2010, p.6) conceituam como:
Os usos dessa palavra podem ser associados à miséria vivida por um número muito grande de pessoas dentro do território brasileiro; podem também, ser associados à designação de limites de fronteira entre o dentro e o fora, assim como podem ser associados às situações de discriminação negativa por razão de raça/etnia, gênero, religião, deficiência, trabalho/emprego, educação, etc. (LOPES; LOCKMANN; HATTGE E KLAUS, 2010, p.6)
O que ocorrera nos primeiros séculos, onde as pessoas com necessidades especais eram desconsideradas como sujeitos de direitos e não tinham acesso à educação, nem mesmo em casa. Realidade que fora modificando com o passar do tempo, como já vimos até aqui. 
Neste enlace, apenas nos anos 60 surgiu o termo Integração, que fora proposto na Dinamarca ao relacionar a integração com normalização, e inserir em sua legislação nos termos de seus artigos a proposta de abranger em direitos as pessoas com deficiência. “A normalização busca determinar a norma estabelecida em um determinado meio, partindo do apontamento do normal e do anormal, a partir das diferentes variações de normalidade.” (LOPES, FABRIS, 2013, p.4).
Quanto a integração Sanches e Teodoro (2009, p. 65) nos dizem que se trata da:
oferta de serviços educativos que se põem em prática mediante a disponibilidade de uma variedade de alternativas de ensino e de classes que são adequadas ao plano educativo, para cada aluno, permitindo a máxima integração institucional, temporal e social entre alunos deficientes e não-deficientes durante a jornada escolar normal. (SANCHES e TEODORO, 2009, p.65)
Neste período surgem movimentos chamado integracionistas, que visavam a integração de crianças com necessidades especiais nos ambientes escolares, ao contrário da prática que ocorria na época, denominada segregadora. O movimento mainstreaming, foi resultado dessas discussões, e segundo Omote (1999, p.4) citando Gottlieb (1981, p.5) esse movimento se dava como uma política integracionista que ganhou força nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, instruindo os alunos deficientes a serem escolarizados no ambiente o mais normalizador possível, evitando assim a segregação.
As discussões que se seguiam pela Europa e foram difundidas em todo mundo, se baseavam no alicerce do direitos a educação em escolas regulares das crianças com necessidades especiais, a saber, a integração fora apresentada em graus diferentes de compreensão e prática, como sendo: “integração física, integração funcional, integração social e integração escolar.” (SODER, 1981, p.5 apud NIZA, 1996, p.5)
No Brasil, o termo integração surge em 1970, no período em que ocorriam conferências que tinha como pauta o direito a educação das pessoas com necessidades especiais e a democratização do ensino.
As influências trazidas pelo Europeus quanto a integração de alunos especiais em escolas regulares, fora pauta de discussões em diversos momentos no Brasil, sendo que se apresenta em 1975 o termo Inclusão, em substituição ao termo integração.
A proposta então modificou-se ao se refletir sobre a diferença entre integração e inclusão. Segundo Mittler (2003), a integração era: 
Na perspectiva educacional, a integração se restringe a permissão da transferência de alunos com necessidades educacionais especiais da escola especial para a escola regular, com o objetivo de que os alunos se adaptem a escola, sem que necessariamente a escola tenha que se adaptar às necessidades desses alunos. Trata-se de apenas uma mudança superficial em o aluno muda de ambiente, mas em contrapartida nada é feito para que ele tenha um melhor desenvolvimento biológico, intelectual ou social.
Dessa forma, para Karagianis, Stainback e Stainback (1999, p. 22), “a simples integração de alunos com deficiências em sala de aula do ensino regular não resulta em benefícios de aprendizagem”, haja vista a escola perceber que recebendo esses alunos especiais a mesma precisa se adaptar em suas condições pedagógicas, estruturais e conceituais. 
Assim, de acordo com Nunes (2017, p.5) surge em 1975, o conceito de inclusão, com objetivos de incluir o aluno especial no ambiente escolar que proporcione a ele, meios de aprendizagem necessária. De acordo com Sassaki (1997, p.41) a inclusão é:
 Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. (...) Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração de pensamentos e formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida. (SASSAKI, 1997, p.41)
Tem-se assim, a necessidade de modificar a escola como um todo, nos aspectos: currículo, estrutura, planejamento e etc.
As mudanças no pensar, no sentir, e fazer educação para todos não ocorrem num estalar dos dedos, nem dependem da vontade de alguns, apenas. Por mais paradoxal que possa parecer, as transformações que todos almejamos levando nossas escolas a oferecerem respostas educativas de qualidade – ao mesmo tempo comuns e diversificadas, não dependem, apenas, das políticas educacionais. Estas devem estar articuladas com as demais políticas públicas, particularmentecom as responsáveis pela distribuição de recursos financeiros, por programas de saúde, nutrição, bem estar familiar, trabalho e emprego, ciência e tecnologia, transportes, desporto e lazer, para mencionar algumas. (CARVALHO, 2004, p.77)
Dessa forma, não basta a escola se denominar nos moldes de uma proposta inclusiva, se a mesma não se apropria de todos os mecanismos necessários para receber os alunos especiais, voltando suas atividades para praticas pedagógicas que inclua esses alunos em todas as atividades mediante suas peculiaridades, desde sua estrutura com acessibilidade à elementos curriculares.
2.3 O ENSINO E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS NAS ESCOLAS INCLUSIVAS
Dentro da perspectiva da educação inclusiva, a sociedade como um todo passa a perceber as pessoas com necessidades especais, como um ser em pleno desenvolvimento e com direitos mediante sua especificidade. Sendo a escola o ambiente propício a esse desenvolvimento, a mesma precisou se redimensionar e acompanhar tais mudanças. 
Mudanças essas, relacionadas ao modo de como trabalhar em prática a inclusão, diante dos desafios de elaborar uma proposta pedagógica que envolva a todos os alunos, pais e professores. 
Segundo Alonso (2013, p.3):
A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. (ALONSO, 2013, p.3)
Reconhecer a abrangência do ensinar, e perceber as especificidades de cada aluno, o modo como aprendem, suas habilidades e o modo de ver o mundo. Tais atitudes devem ser consideradas como ponto de partida para que ocorra de fato a inclusão. Ou seja, fazer uma flexibilização no currículo escolar com o objetivo de favorecer a aprendizagem dos alunos especiais. De acordo com Alonso (2013, p.1):
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças. (ALONSO, 2013, p.1)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação em seu artigo Art. 59, afirma que: Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades. Tratando-se assim, de um direito estabelecido, a escolas precisam acompanhar tais demandas de modo a proporcionar o processo de ensino e aprendizagem que se espera.
 O Plano nacional da educação apresenta um escopo sobre propostas inclusivas, que segundo Alonso (2013, p.1):
“estabelece a nova função da Educação especial como modalidade de ensino que perpassa todos os segmentos da escolarização (da Educação Infantil ao ensino superior); realiza o atendimento educacional especializado (AEE); disponibiliza os serviços e recursos próprios do AEE e orienta os alunos e seus professores quanto à sua utilização nas turmas comuns do ensino regular.” (ALONSO, 2013, p.1)
Dessa forma, a organização do espaço escola perpassa primeiramente pela proposta pedagógica que a escola apresenta como inclusiva, a saber o Projeto Politico Pedagógico. Nele precisam estar contidas as ações e projetos que visem a inclusão, bem como as propostas norteadoras do currículo escolar que direcionará os professores em seus planejamentos. 
 	Como afirma Ferreira (2019, p.4), 
“Na escola inclusiva, todas as propostas que orientarão as atividades escolares e as intenções dos educadores relativas à inclusão estão registradas em seu Projeto Político Pedagógico (PPP). Nele, ficam estabelecidas quais redes de apoio serão necessárias para o atendimento aos alunos com deficiência. ” (FERREIRA, 2019, p.4)
Com a proposta pedagógica inclusiva, a escola oferece condições de todos os atores que dela participam, atuarem de modo a respeitarem as diferenças e a se situarem diante das mudanças sociais. Cabe aqui, identificar que as pessoas com necessidades especiais são consideradas como pessoas comuns, e desse modo são passiveis de respeito e notoriedade. 
Outro aspecto importante a destacar, relaciona-se a questão da estrutura escolar frente a demanda da educação inclusiva. De acordo com Alonso (2013, p.1):
As mudanças são imprescindíveis, dentre elas a reestruturação física, com a eliminação das barreiras arquitetônicas; a introdução de recursos e de tecnologias assistivas; a oferta de profissionais do ensino especial, ainda em número insuficiente. Além da compreensão e incorporação desses serviços na escola regular são necessárias alternativas relativas à organização, ao planejamento e à avaliação do ensino. (ALONSO, 2013, p.1)
Assim, a educação inclusiva só ocorrera de fato com o compromisso da educação para todos, sendo trabalhada por todos os envolvidos do processo de ensino e a aprendizagem desses alunos, bem como na compreensão do real conceito de inclusão escolar.
3.PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1 Tema e linha de pesquisa
Tema: A DIFERENÇA É O QUE NOS UNI!
Linha de Pesquisa: Gestão Escolar
3.2. Justificativa
A educação inclusiva tem sido um desafio nas escolas que recebe os alunos com deficiência, muitos são os motivos para que isso ocorra, como: falta de preparo didático dos professores, estrutura escolar, material de apoio didático pedagógico e a conscientização sobre a importância das diferenças no ambiente escolar.
Diante disso o projeto se apresenta na proposta de resgatar a cidadania de todos através da socialização e conscientização de todos os professores e alunos e posteriormente a comunidade escolar, sobre os desafios e perspectivas da educação inclusiva. 
3.3 Problematização
É necessário haver um planejamento pedagógico pela gestão escolar, diante da necessidade de se apresentar propostas pedagógicas que promovam os objetivos da educação inclusiva, apresentando aos professores e alunos a definição sobre Inclusão Escolar, especialmente quando se refere ao aluno público alvo da educação especial (deficiência física, sensorial, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação).
3.4 Objetivos
· Geral
Contribuir para o desenvolvimento da importância da educação inclusiva, mediante atividades que promovam a conscientização, a socialização e a interação.
· Específicos
· Desenvolver a “Semana da Inclusão” com práticas que promovam a socialização da importância da educação inclusiva.
· Ampliar as possibilidades de aprendizagem dos alunos com deficiência através da pratica docente e da interação com o outro colega.
· Resgatar valores de respeito as diferenças e aprender com o outro em sua especificidade.
· Romper barreiras de aprendizagem em relação aos alunos com deficiência.
3.5 Conteúdos
Arte
Língua Portuguesa
História
3.6 Metodologia
O Projeto se desenvolvera através da realização da “SEMANA DA INCLUSÃO”, com práticas envolvendo professores e alunos do Ensino Fundamental I, com o intuito de promover a interação entre os alunos de diferentes níveis intelectuais e/ou outras dificuldades de outra natureza, com a temática da inclusão no ambiente escolar.
Para tanto o projeto se desenvolvera da seguinte forma:
1ª DIA:
Acolhida a todos os alunos no pátio da escola com a apresentação do projeto. Neste dia serão apresentadas as perspectivas da educação inclusiva e a sobre a prática pedagógica da inclusão dentro da realidade das escolas através de uma palestra com professora especializada no tema. 
Atividade prática: Criança Paraplégica
Materiais necessários: Cadeiras de rodas ou cadeiras normais e almofadas com peso (não exagerado)
Serão escolhidos voluntários para sentarem nas cadeiras. 
· Ponha sobre suas pernas pesos com sacos de areia ou outra coisa, mas que não machuque a criança
· os outros alunos, deverão correre brincar livremente com bola ou corda, de forma que provoque na criança da cadeira de rodas, o desejo de brincar, mas ela não pode pois está impossibilitada.
· Após alguns minutos, troque as crianças, para que todos sintam um pouco.
· A segunda parte dessa experiência, poderá ser desenvolvida, se houver alguma criança com cadeira de rodas na turma. Incentive os alunos arrastarem cadeira de rodas, para que ele participe das brincadeiras junto com os coleguinhas.
· Ao final da brincadeira, os alunos relataram como se sentiram sendo um paraplégico. E algumas questões serão levantadas sobre como ajudar o colega deficiente, quais suas maiores necessidades e etc. 
FONTE: https://demonstre.com/atividades-para-educacao-especial/
2ª DIA:
Apresentação teatral de fantoches – feito pelos professores.
· Encenação com fantoches do livro “Meu amigo Down”, de Claúdia Werneck. O livro narra a história de um garoto que tem um amigo com Síndrome Down. Em relação a narrativa, ela se dá na maior parte no ambiente escolar, é narrada através de uma narrador-personagem. O livro “Meu amigo Down” possui linguagem cotidiana de fácil compreensão e utiliza o discurso indireto, por esse motivo não há falas dos personagens na história.
· Socialização da história com os alunos e professores.
3ª DIA:
· Os alunos em grupo confeccionarão cartazes com o tema: A DIFERENÇA É O QUE NOS UNI!
· Com frases e recortes sobre o tema, para apresentação do mesmo. 
4ª DIA:
CIRCUITO DOS SENTIDOS: Serão utilizados alguns recursos para construir um circuito com alguns obstáculos, tendo como objetivo propiciar aos alunos, de maneira lúdica a vivência de quem possui   deficiências.
 O circuito acontecerá da seguinte forma: uma pessoa sozinha se locomove pelo circuito em uma cadeira de roda. Depois uma pessoa empurra a outra que está na cadeira de rodas. Em seguida, vendaremos alguém e pediremos que se movimente pelo circuito com uma bengala e por último pediremos que uma pessoa guie outra que vai estar vendada. Depois de feito a atividade, pediremos que eles relatem o que sentiram, as suas dificuldades, o que aprenderam, assim como pediremos a opinião dos que apenas viram. Refletindo que muitas vezes passamos por essas pessoas com deficientes e não oferecemos ajuda.
· Neste mesmo dia se finalizará a semana da inclusão com a exposição dos cartazes, música e vídeos sobre relatos de alunos com deficiências nas escolas pelo Brasil. Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=REp6QELTPqc
3.7 Tempo para a realização do projeto
O projeto será realizado no horário da aula em três dias.
3.8 Recursos humanos e materiais
Humanos
Professores, alunos e gestão.
Materiais
Fantoches, livro, microfone, caixa de som, cadeiras de rodas, papel madeira, canetinhas, folhas de ofício, fita gomada, lápis de cor e pincel atômico, cones, vendas, tijolos e bengala.
3.9 Avaliação
A avaliação será continua e processual, através de portfólios e observação na participação e disposição de todos os alunos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação inclusiva faz parte da realidade educacional vigente, pois diante dos movimentos sociais, associações e o reconhecimento dos direitos humanos estabelecido na Constituição de 1988, essa refletida pelo princípio da dignidade da pessoa humana, as pessoas com necessidades especiais passaram a serem vistas como sujeitos de direitos, e dessa forma com acesso a educação.
	A escola nos dias de hoje precisa acompanhar as mudanças ocorridas com a inserção de alunos especiais no ensino regular, tais mudanças recaem sobre sua estrutura arquitetônica, processos educativos com projetos e o currículo. 
O professor precisa se preparar para receber tais alunos, na medida que o processo de ensino e aprendizagem dos mesmos, tem suas particularidades, no entanto precisa ser visto de forma geral. É um desafio estabelecer os conteúdos curriculares na pratica docente visando a inclusão, pois todos os alunos possuem suas particularidades e que nem sempre são caracterizadas como “deficiências”, esses precisando de atenção em determinados aspectos.
Quando o professor se depara com alunos com deficiência, se sente por vezes despreparado, pois os cursos de nível superior atualmente não abordam de forma aprofundada a pratica docente na educação inclusiva, dessa forma é importante que esse professor procure pela formação continuada, esse de suma importância para os encaminhamentos didático pedagógico do saber ensinar.
Assim, concluímos que por mais que a educação inclusiva seja uma realidade, ela precisa ser percebida por professores, gestão, pais e comunidade em geral, como ponto de partida para outras conquistas, como livros didáticos acessíveis e iguais aos alunos (especiais ou não), o que facilitaria a pratica do professor e garantiria não apenas a entrada do aluno especial no ensino regular, mas a sua permanência no mesmo. 
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