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Doenças litiásicas das vias biliar 1-Colestase= Obstrução biliar podendo compromete desde os sítios proximais( canalicos biliares entre os hepatócitos) até as vias extra hepáticas (ducto hepático comum e o colédoco ) 2-colelitíase 1-Presença de calculo na vesícula biliar 2-Tipos de cálculos 1-Cálculos de colesterol puro – 90% de colesterol 2-Cálculos mistos – 60 a 90% de colesterol – restante por bilirrubinatos de cálcio – mais comuns e se associam a colecistite 3-Cálculos pigmentares - < 25% de colesterol – coloração variada ( bilirrubinatos de cálcio polimerizado e outros sais de cálcio) *OBS todos se formam na vesícula e exceção dos castanhos que se formam nos ducto biliares. 1-Frequentemente assintomática 2-Dor biliar clássica – cólica biliar – episódios infrequentes de dor intensa e constante no epigástrio ou no QSD, com irradiação para escápula direita ou ombro direito e ser precipitada por gordurosa. 3-Detectada por USG abdominal. 1-Colecistite 2-Coledocolitiase 3-Colangite *Todos resultantes da migração dos cálculos 4-Ilio biliar 5-Pancreatite biliar 3-Considerações gerais 1-Mais comum em mulheres 2-Incidência aumenta com a idade em ambos os sexos e etnias 3-A colelitíase atribuída à hemólise ocorre em 1/3 dos pacientes falcêmicos 4-Obesidade é um fator de risco para litíase biliar, principalmente em mulheres 5-Perda ponderal rápida, ex cirurgias bariátricas 6-DM, intolerância à glicose e resistência à insulina são fatores de risco 7-Hipertrigliceridemia – favorece formação de cálculos – prejudica motilidade da vesícula biliar 8-Dieta rica em fibras, frutas e vegetais, uso de estatinas - reduzem risco de colecistectomia 9-Incidência aumenta em pacientes com Doença de Crohn ( o envolvimento inflamatório do íleo terminal em 1/3 dos casos reduz a reabsorção de sais biliares – menor solubilidade da bile 10-Fármacos podem causa cálculos biliares – clofibrato, octreotide, ceftriaxone 11-AAS e AINEs podem conferir proteção contra os cálculos 12-Jejum prolongado pode formar – “lama biliar” – microcálculos, que geralmente melhoram com a realimentação 13-Gravidez – obesas e com resistência a insulina 14-Terapia de reposição hormonal – aumenta o risco de colelitíase e colecistectomia. Risco é menor quando é transdérmica 4-Fundamentos do diagnóstico 5-Complicaçoes 6-Tratamento 1-Feito somente no paciente sintomático 2-De eleição colelitiase sintomática 5-Colecistectomia profilática em pacientes assintomáticas 6-Ácidos quenodesoxicólico e ursodesoxicólico – sais biliares que se administrados por 2 anos dissolvem cálculos de colesterol – opção a pacientes que recusam tratamento cirúrgico – mais efetivos em pacientes com vesícula funcional. 1-Colecistectomia laparoscópica. 2-Nas cólica biliar : AINES e anti espasmódicos para controle da dor 3-Indicada para dor episódica 1 vez ao mês ou menos – durando 30 min a 24 h, um ano ou menos antes da apresentação clínica 4-2 a 8% dos casos necessitam converter para cirurgia tradicional 1-Vesícula calcificada 2-Cálculos com > 3cm de diâmetro 3-Candidatos a cirurgia bariátrica ou transplante cardíaco 3-Colecistite 1-Sindrome clinica decorrente de uma inflamação aguda da vesícula biliar , causada por um calculo impactado no ducto cístico 2-Considerações gerais 3-Sinais e sintomas 1-Achados laboratoriais 2-Exames de imagem 6-Diagnóstico diferencial 1-Associada á litíase biliar em mais de 90% dos casos 2-Impactação de cálculo no ducto cístico – inflamação /obstrução 3-Após cirurgia de grande porte; paciente em estado crítico em jejum prolongado – pensar em colecistite aguda sem cálculo – febre sem explicação e dor em QSD( Quadrante superior direito) 4-AIDS – colecistite por agentes infecciosos (CMV, Cryptosporidium, Microsporidium) 1-Dor súbita constante no epigástrio ou HD(hipocôndrio direito) que pode melhorar em até 12 a 18 h 2-Vômitos – 75% dos pacientes 3-Febre 4-Dor á palpação do QSD com sinal de Murphy (consiste em provocar dor pela palpação da vesícula biliar, durante a inspiração profunda.) 5-Vesícula palpável em 15% dos casos 6-Icterícia - 25 % dos casos e se persistente pensar em coledocolitíase 1-Leucocitose – 12.000 a 15.000 2-Bilirrubina sérica de 1 a 4 mg/dL – mesmo sem obstrução do ducto biliar 3-Aumento de aminotransferases e fosfatase alcalina(enzima presente nas células que delineam os ductos biliares do fígado)- esta em até 300 U/mlou até mais alto se houver colangite ascendente associada 4-Amilase sérica – moderadamente elevada 1-Rx simples do abdomem – 15% dos casos – cálculos radiopacos 2-Cintilografia hepatobiliar com Tc 99m – com compostos de ácido iminodiacético – obstrução do ducto cístico- confiável se bilirrubina < 5 5 3-USG do abdomem superior – não é tão sensível para colecistite aguda – espessamento de parede, líquido pericolecítico e sinal de Murphy ultrassonográfico 4-TC pode mostrar complicações da colecistite aguda ou gangrena 1-Úlcera péptica perfurada 2-Pancreatite aguda 3-Apendicite com apêndice alto 4-Carcinoma de cólon perfurado ou divertículo de flexura hepática 5-Abscesso hepático 6-Hepatite 7-Pneumonia com pleurisia D 4-Diagnostico 3-Colecistite 7-complicações 1-Gangrena da vesícula biliar ( o processo inflamatório se associa a isquemia da parede vesicular,provocando o surgimento de necrose (gangrena) no fundo da vesícula (área mais sucptivel a isquemia) que logo evolui com perfuração. 2-Abscesso da vesícula 3-Colecistite crônica e outras complicações 8-Tratamento 1-Suspensão da dieta oral 2-Nutrição intravenosa 3-Analgésicos – morfina ou meperidina 4-Antibióticos IV – cefalosporina de 2ª ou 3ª geração: Cefoperazona 1-2 g IV 12/12h + metronidazol 500 mg IV de 6/6 h 1-Esquema conservador 2-Casos mais graves; Ciprofloxacino 250 mg IV de 12/12h + metronidazol 3-Colecistectomia laparoscópica; Após 2-4 dia de hospitalização para tratamento de colecistite aguda 4-Colecistectomia imediata; Gangrena ou perfuração 5-Colecistite crônica; Tratamento cirúrgico igual ao da aguda 4-Coledocolitíase 1-Presença de um ou mais cálculos no colédoco, provocando obstrução parcial ou completa do fluxo biliar (colestase) 2-15-% dos pacientes com colelitíase apresentam coledolitíase 3-50 % de pacientes idosos com cálculos biliares podem apresentar coledocolitíase 4-Origem na vesícula biliar mas podem ser formados no próprio ducto biliar após colecistectomia 5-Alguns casos evoluem com obstrução 6-Apresentação clinica; simplesmente icterícia flutuante 7-Diagnostico Calculo migra da vesícula e impacta no esfíncter de ODDI , toda arvore biliar sofre dilatação , a exceção da vesícula escleroatrofica(processo inflamatório crônico da vesícula),a vesícula é reduzida em tamanho, parede espessa e as vezes calcificada. 1-Achados clínicos 2-Achados laboratoriais 3-Exames de imagem 1-É possível haver hepatomegalia com obstrução do colédoco por cálculo 2-Geralmente há sensibilidade à palpação do HD e epigástrio 3-Obstrução do colédoco por mais de 30 dias = lesão hepática – cirrose 4-Se não tratada – insuficiência hepática com hipertensão porta 1-Aumentos transitórios , porém expressivos das aminotransferases - > 1000UI/L 2-Bilirrubinúria (devido a elevação do pigmento no sangue) e aumento da bilirrubina sérica – se permanecer a obstrução do colédoco 3-FA aumenta mais lentamente 4-Aumento de amilase – pancreatite secundária 5-Leucocitose 1-USG ou TC – dilatação dos ductos biliares 2-Cintilografia com radionuclídio 3-USG (identifica a dilatação da arvore biliar intra e extra hepática e ainda avalia os órgãos vizinhos) endoscópica, TC helicoidal, colangioRM – presença de cálculos no colédoco 4-CPRE ( padrão ouro) com ou sem USG intra ductal – meio mais exato e direto para detectar causa, localização e extensão da obstrução. *CPRE= Colangiopancreatografia retrógada endoscópica 8-Diagnóstico diferencial 9-Tratamento 4-Coledocolitíase 1-Causa mais comum de icterícia obstrutiva = coledocolitíase1 2-Neoplasias de pâncreas, de ampolade Vater ou colédoco 3-Carcinoma metastático – obstrução extrínseca do ducto biliar 4-Câncer de vesícula com extensão ao colédoco 5-Doenças colestáticas crônicas do fígado 1-Cálculos de ductos biliares devem ser removidos mesmo em pacientes assintomáticos 2-Esfincterotomia endoscópica e extração do cálculo seguido de colecistectomia laparoscópica em até 72 h 3-Colecistectomia com exploração do colédoco 4-Se paciente com icterícia, colelitíase e colangite, + dilatação do colédoco em > 6 mm ou identificação de cálculos no colédoco = CPRE com efincterotomia antes da colecistectomia 5-ATB não é rotina após cirurgia do trato biliar 6-Se infecção presente 7-SE coledocolitíase com colangite aguda – CPRE de urgência e sempre usar ATB 1-Ampicilina 500 mg IV de 6/6 h + Gentamicina 1,5 mg/kg IV de8/8 h OU 2-Cipro 250 mg de 12/12 h IV OU 3-Cefalosporina de 3ª geração – cefoperazona 1 a 2 g IV 12/12 h – no pós op 5-Colangite bacteriana aguda 1-Obstrução do fluxo de bile seguida de infecção aguda das vias biliares por bactéria pirogênicas ( Escherichia coli, klebsiella sp e Enterobacter) 2- Fisiopatologia 3-Classificação 4-Apresentação clinica 5-Laboratorio 6-Diagnostico 1-estase biliar + presença de calculo servindo como nicho para a proliferação de bactérias .Além da coledocolitiase 2-Qualquer causa de estase biliar pode complicar com colangite bacteriana aguda ( estenose cicatricial, colangite esclerosante , cisto biliar , tumores obstrutivos) 1-Supurativa ou séptica (pus na via biliar sob pressão ) ocorre em 20% dos casos , necessitando de procedimento de drenagem em caráter de emergência 2-Não supurativa; É a mais comum (80% dos casos) e tende a responder rapidamente a medida de suporte e terapia antibiótica. 1-Triade de Charcot 2-Pêntade de Reynoids; Triade de Charcot + hipotensão e estado convencional (forma supurativa ou toxica ) , mesmo tratamento da tríade de Charcot 1-Ictericia ( variável) acompanhada de colùria (urina escura ,café ,vinho do porto ou de coca cola ) 2-Dor abdominal 3-Febre (39-40 graus) e associada a calafrios 4-Tratamento ; Antibióticoterapia venosa+ descompressão eletiva (CPRE ou colecistectómica + colangiografia intraoperatória). 1-Leucocitose neutrofilica - Devido a infecção bacteriana ( > 15.000/mm3) com desvio para a esquerda 2-Hiperbilirrubinemia ( BD ) 3-Aumento da FA e das transaminases. 1-É clinico 2-USG de abdome é o primeiro exame a ser realizado e o objetivo é localizar dilatação das vias biliares e coledocolitiase 3-A CPRE é tanto para confirmar o diagnostico quanto terapêutico 6-Colangite esclerosante primária 1-Consiste numa inflamação, com cicatrização progressiva e estreitamento dos dutos biliares dentro e fora do fígado, os dutos ficam obstruídos e ,em seguida, são obliterados(destruídos) podendo ocorrer cirrose, insuficiência hepática e ,as vezes, câncer nos dutos biliares. 2-Fundamentos do diagnóstico 3-Tratamento; Baseado no alivio dos sintomas, mas o transplante de fígado pode prolongar a vida. 1-Mais comum em homens de 20 a 50 anos 2-Frequentemente associada a colite ulcerativa 3- Fadiga , Icterícia progressiva , prurido e outras características de colestase 4-Diagnóstico com base em achados típicos à colangiografia 5-10% de risco de colangiocarcinoma 6-Doença rara – inflamação difusa do trato biliar causando fibrose e estenose do sistema biliar 7-Carcinoma de vias biliares 1-Câncer nos tubos delgados que transportam o fluido digestivo bílis pelo fígado 2-Fundamentos do diagnóstico 1-Icterícia obstrutiva, em geral indolor com dilatação frequente da árvore biliar 2-Dor é mais comum no carcinoma de vesícula do que no colangiocarcinoma 3-Vesícula dilatada – sinal de Courvoisier ( vesícula palpável ( indolor) na presença de icterícia. 4-Diagnóstico por colangiografia com biópsia e escovados para citologia 5-Ocorre em 2% de todas as pessoas operadas por patologia da via biliar 6-Diagnóstico frequentemente é feito inesperadamente durante a cirurgia 7-Colelitíase é comum 8-2/3dos casos surgem na bifurcação dos ductos hepáticos = tumor de Klatskin
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