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Unidade IV - Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclareciments

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Auditoria, Laudos 
e Perícias
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Luiz Carlos Dias
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina F. Moreira 
Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
• Introdução;
• Quesitos Iniciais.
 · Elaborar os três tipos de quesitos durante as etapas da perícia, quesitos 
iniciais, quesitos suplementares e quesitos de esclarecimento.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos 
Iniciais, Quesitos Suplementares,
Quesitos de Esclarecimentos
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
Introdução
Com o desenvolvimento do país e o crescimento da população, se faz necessá-
rio um maior número de Empresas que possam produzir bens e serviços de forma 
a atender à demanda crescente do consumo. De forma diretamente proporcional, 
a massa trabalhadora, ou seja, os obreiros que são necessários para desenvolver 
atividades fabris e administrativas, utilizando sua expertise, também vem aumen-
tado. Com isso, a relação entre Empresa e Empregado, muitas vezes, pode gerar 
conflitos de interesse, fazendo-se necessária a intermediação da Justiça, para que 
ocorra mediação das partes de forma pacífica e justa.
Nesta mediação surge a figura do Judiciário, mais especificamente da Justiça do 
Trabalho, representada pelo Juiz do Trabalho, o qual muitas vezes não detém todos 
dados e conhecimento específico para sentenciar uma Ação, desta forma são acio-
nados os Auxiliares da Justiça, os Peritos. Existem duas categorias nas quais estes 
profissionais se enquadram, a primeira quando são indicados pela Justiça, e são 
denominados de Peritos Judiciais, já a segunda são os Peritos Assistentes Técnicos, 
que irão atuar sendo contratados pelas respectivas partes que demandam a Lide, 
em ambas, irão ajudar a elucidar os fatos para o Juiz.
Da relação Empregado versus Empregador, surgem diversas demandas, pois 
existem conflitos de interesse, em que cada uma das partes acredita estar agin-
do de forma correta, é exatamente neste ponto que o Juiz necessita da Prova 
Pericial. A Prova Pericial é um Laudo desenvolvido pela figura do Perito Judi-
cial, o qual tem o dever de aplicar seus conhecimentos técnicos e científicos de 
forma clara e objetiva. Este redigirá um parecer que dê subsídios legais para 
que o Juiz possa sentenciar de forma imparcial, sem que nenhuma das partes 
seja prejudicada.
Os problemas judiciais aumentam quando o país está em recessão, quando está 
enfrentando uma crise econômica, causando sérios problemas financeiros e econô-
micos às Empresas. O consumo de bens e serviços diminui e, consequentemente, 
as Empresas demitem seus trabalhadores para cortar custos, estes por sua vez, 
na dificuldade de se recolocarem no mercado de trabalho, buscam a Justiça do 
Trabalho. Na tentativa de acionar judicialmente a Empresa onde laboravam, para, 
de alguma forma, conseguir algum recurso financeiro, tentam elencar problemas 
trabalhistas, tais como, ausência de recebimentos de adicionais de insalubridade e 
periculosidade, e, consequentemente, o número de Ações Trabalhistas nos Tribu-
nais de todo o País se elevam, aumentando a carga de trabalho da Justiça e dos 
Auxiliares da Justiça, aqui representados pelos Peritos Judiciais.
A forma de atuação dos Peritos Judiciais no Brasil estava prevista e regulamen-
tada no CPC-73, Código de Processo Civil, onde todas as prerrogativas estavam 
determinadas e vinham sendo seguidas conforme a Lei. No ano de 2015, com 
a Lei 13105, foi criado o Novo Código de Processo Civil, que entrou em vigor 
oficialmente em 17 de março de 2016. Este Novo CPC trouxe modificações em 
8
9
vários aspectos e, inclusive, no que tange a atuação dos Peritos Judiciais, como a 
questão dos honorários periciais que foram remodelados a partir do novo CPC.
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
Os Peritos Judiciais podem atuar em diversas áreas, mas iremos nos restringir 
somente na área de Saúde e Segurança do Trabalho, que podem ser divididas em 
dois seguimentos: as Perícias Médicas e as Perícias Técnicas.
a) As Perícias Médicas são solicitadas pelo juiz quando o Reclamante alega 
ter contraído uma Doença Ocupacional, em função das suas atividades 
laborais desenvolvidas durante o período no qual trabalhou na Recla-
mada. Pode-se citar, como exemplo, um funcionário que trabalhava 
levantando peso durante toda a sua jornada e alega ter desenvolvido 
uma lesão na coluna vertebral. Como o Juiz não tem como avaliar se 
tal fato é verídico, determina que seja realizada uma Perícia Médica por 
um Perito Judicial que ele próprio pode determinar, ou que as partes 
em comum acordo possam escolher. A cada parte caberá o direito de 
indicar um Perito Médico Assistente Técnico, que irá acompanhar a 
Perícia desenvolvida pelo Perito indicado pelo Juiz. Após a realização 
da Perícia, cada Assistente Técnico e o Perito Judicial irão elaborar um 
Laudo que será protocolado na Justiça do Trabalho e enviado ao Juiz 
para que o mesmo tenha condições, através da Prova Pericial (Laudo), 
de determinar se realmente o trabalhador adquiriu a lesão na coluna 
vertebral, em função do seu labor. Desta forma, podendo arbitrar o 
valor que lhe deve ser atribuído pela Reclamada.
b) Perícias Técnicas são realizadas pelo Engenheiro de Segurança do Tra-
balho, toda vez que o Reclamante alega ter fi cado exposto a algum 
agente insalubre ou agente perigoso, e que o Juiz precise de compro-
vação dos fatos através da Prova Pericial. Ela será determinada por um 
Perito indicado pelo Juiz, ou, em comum acordo, quando as partes 
assim desejarem, indicarão o Perito. As mesmas têm o direito de indicar 
seus respectivos assistentes técnicos. Exemplifi cando:
9
UNIDADE Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
“Um trabalhador que laborou por oito anos em uma Empresa onde desenvolvia 
suas atividades laborais exposto aos agentes físicos ruído e ao calor, além de ma-
nusear produtos inflamáveis. Ele alega que não recebia os respectivos adicionais de 
insalubridade e de periculosidade,nem os equipamentos de proteção individual, e 
que a Reclamada não adotava nenhuma forma de proteção coletiva com objetivo 
de neutralizar a exposição”.
Desta forma, o Perito Judicial irá comunicar à Reclamada, data e horário em que 
será realizada a Perícia, e os advogados das partes irão informar os seus respectivos 
Assistentes Técnicos, para que os mesmos possam também realizar suas avaliações 
no mesmo dia e horário. Eles avaliarão as condições onde o Reclamante laborava 
e emitirão seus pareceres técnicos que serão enviados ao Juiz para determinação 
da sentença.
 Nota 1 - No exemplo citado, o Reclamante alega que ficara exposto a 
dois agentes insalubres, ruído e calor. No Laudo Pericial, será informa-
do se realmente ele ficara exposto a estes dois agentes, e qual o grau da 
insalubridade, máximo, médio ou mínimo.
 Nota 2 - No caso de exposição a mais de um agente insalubre, o Juiz 
determinará o pagamento somente sobre o maior grau de exposição.
 Nota 3 - O Reclamante alega que também ficava exposto a produtos 
inflamáveis e, caso seja constatado pelo Laudo Pericial, que ficou ca-
racterizada a periculosidade por exposição a Líquidos Inflamáveis, o 
Juiz deverá determinar o pagamento do devido adicional, sempre o 
que for mais vantajoso para o Reclamante, mas não de forma acu-
mulativa, ou seja, ele terá direito ao adicional de Insalubridade ou ao 
adicional de Periculosidade.
 Nota 4 - É importante lembrar que no texto acima, o Reclamante infor-
ma que trabalhara há oito anos na empresa e que sempre desenvolveu 
a mesma atividade, ficando exposto aos agentes insalubres e perigosos. 
Entretanto, somente terá direito ao recebimento do devido adicional re-
troativamente aos últimos cinco anos, a contar da data de protocolada 
a Ação na Justiça do Trabalho.
Quando da determinação do Juiz da realização da Perícia pelo Perito da Justiça, 
cabe às partes a elaboração de quesitos previstos do Código de Processo Cível, de 
acordo com o artigo 465, parágrafo 1º inciso III. Os quesitos são questionamentos 
apresentados pelas partes, que devem obrigatoriamente ser respondidos pelo Perito 
em seu Laudo Pericial. Estes quesitos devem ser elaborados preferencialmente por 
pessoa técnica que tenha pleno conhecimento da Norma Regulamentadora NR-15 
agentes insalubres, e da Norma Regulamentadora NR-16 agentes perigosos. De 
modo geral, são os Assistentes Técnicos que elaboram os quesitos e enviam aos 
advogados das partes, que peticionam no processo.
A seguir, apresentamos um Modelo de Petição meramente didático, no qual o 
Advogado apresenta todos os pedidos à Justiça.
10
11
Excelentíssimo Senhor, Doutor Juiz Federal da ____________ Vara do Trabalho 
do Fórum Trabalhista /SP.
José da Silva, brasileiro, solteiro, portador da Cédula de Identificação RG nº XXXX
XX.XX.XXX-0 e inscrito no CPF/MF sob nº YYY.YYY.YYY-65, residente e 
domiciliado na Rua Marques de Sapucaí, 120 – Jardim São Luiz- São Paulo/SP, CEP 
00000-000, nascido em 18/06/1961, filho de Josefa da Silva, CTPS n.º ZZZZZ, 
serie 00100 SP, PISXXX.YYYYY.ZZ.X, por seu advogado que esta subscreve, nos 
termos da procuração anexa, vem respeitosamente, propor a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face de seu ex-empregador, Fundições Marvel do Brasil, pessoa jurídica, 
cadastrada no CNPJ sob o nº XX.ZZZ.ZZZ/0001-ZZ, estabelecida na Avenida 
Martino Basso, 997 – Santo André - São Paulo/SP, CEP 00000-000, pelos motivos 
a seguir expostos, requerendo-se ao final.
Do Contrato de Trabalho
O Reclamante ingressou no quadro funcional da Reclamada em 30/01/2000, para 
exercer as atribuições profissionais de operador de injetora de alumínio, mediante 
retribuição salarial última de R$ 2.595,00 (dois mil, quinhentos e noventa e cinco 
reais) por mês, sendo demitido sem justa causa em 01/03/2016, e, assim, por 
entender credor de direitos trabalhistas não pagos, vem interpor a presente ação.
Da Estabilidade Após a Doença Profissional- Reintegração ou Indenização
O Reclamante foi afastado de seu local de trabalho em 30/02/2014 por doença 
profissional, retornando em 25/05/2014. Em 01/03/2016 foi despedido sem 
justa causa.
Da Jornada Extraordinária
O Reclamante cumpriu a seguinte jornada:
- De segunda a sábado das 05h50 às 14h15.
O Reclamante não recebeu as horas extraordinárias, visto que sempre extrapolava o 
limite mensal de horas de trabalho determinado por lei, bem como seus devidos reflexos.
Assim, requer-se o pagamento das horas extras pela Reclamada, devendo ser assim 
considerado o limite diário de oito horas e/ou semanal de quarenta e quatro horas. 
O divisor será de 220 horas e os adicionais convencionais de 50 a 100%.
Por habitual o cumprimento da prestação extraordinária, deverá a média física das 
horas extras, projetar reflexos sobre os DSRs (Súmula 172, TST) e, com estes, 
sobre todos os 13º salários (Súmula 45, TST), férias mais 1/3 (artigo 142, § 5º 
CLT), depósitos do FGTS (Súmula 63, TST), aviso prévio (artigo 487, § 5º CLT).
Do Intervalo Intrajornadas
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UNIDADE Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
O Reclamante, em todo período que laborou, não gozou de seu horário de intervalo 
e descanso, fazendo toda sua jornada de trabalho quase que ininterrupta;
A dicção do art. 71, § 4º da CTL, preconiza:
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, 
é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual 
será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em 
contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, 
não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período 
correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) 
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
No entanto, tendo sido suprimido da Reclamante as horas de intervalo para refeição 
e descanso, em todo período em que trabalhou para a Reclamada, deve ser esta 
condenada ao pagamento das horas de intervalo como extraordinárias acrescidas 
com o adicional legal, bem como seus reflexos legais nos DSRs, e com estes, sobre 
todos os 13º salários (Súmula 45, TST), férias mais 1/3 (artigo 142, § 5º CLT), 
depósitos do FGTS (Súmula 63, TST) e Multa 40%, aviso prévio (artigo 487, § 5º 
CLT) e etc., em homenagem a mais sublime Justiça!
Do Descanso Semanal Remunerado
Verifica-se que em todo período laborado o Reclamante trabalhou em sobre jornada, 
além de não pagar as horas extras, a Reclamada deixou de computar tal consectário 
no Descanso Semanal Remunerado a que tem direito o Reclamante;
Ao passo que a Reclamada deixou de realizar os pagamentos do DSR conforme 
determina a Lei Trabalhista, suprimindo as horas extraordinárias de tal consectário, 
tal conduta além de trazer visível prejuízo ao Reclamante, também vai de encontro 
ao que dispõe a Súmula 172 do TST.
Do Intervalo Previsto no Artigo 384 da CLT
É certo que a jurisprudência vem considerando a incidência do intervalo do artigo 
384, aplicando-o também aos homens.
Segundo o art. 384 da CLT, em caso de prorrogação do horário normal de trabalho 
da mulher, agora equiparado aos homens, será obrigatório um descanso de 15 
(quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho. 
A Reclamada jamais concedeu referido intervalo ao Reclamante. Isso faz o autor 
credor de, pelo menos, 15 minutos de intervalo por dia em que tenha ocorrido 
labor extraordinário, a serem pagos como horas extras, isto é, com os adicionais 
convencionais e repercutindo em todas as verbas contratuais e rescisórias.
Com efeito, requer-se o pagamento de 15 minutos diários de intervalo não 
concedidos nos dias em houve labor extraordinário (art. 384, da CLT), com os 
adicionais convencionais, bem como, com reflexos, em DSRs, e, com estes, em 13º 
salários, férias mais 1/3, aviso prévio, depósitosfundiários e multa de 40%.
12
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Do Adicional de Insalubridade
O Reclamante laborava diariamente em contato com produtos químicos, tóxicos, 
alumínio, magnésio, cobre, poeira, sujeira, além do excesso de ruído, permanecendo 
assim exposto muito além daqueles permitidos e prejudiciais ao organismo, sem o 
uso dos EPIs.
Assim sendo, laborava o Reclamante em condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Contudo, a Reclamada jamais 
forneceu os equipamentos de proteção necessários para neutralização dos agentes 
nocivos existentes no ambiente de trabalho.
Faz jus, portanto, à percepção do adicional de insalubridade, conforme art. 192 da 
CLT, devido ao grau máximo, ou em grau a ser apurado em devida perícia técnica, 
com os respectivos reflexos em DSRs, horas extras, 13º salário, férias + 1/3 e 
FGTS + 40%, requerendo desde já que seja realizada perícia para apuração das 
condições laborais da Reclamante.
Reconhecido o direito à percepção do adicional de insalubridade, sua base de cálculo 
deverá ser a REMUNERAÇÃO DO RECLAMANTE, uma vez que o Enunciado 17 
do C.TST prevê a utilização do salário do obreiro para tal cálculo, foi restaurado 
através da Resolução 121/03.
Ademais, o artigo 7º, XXIII da Constituição Federal não permite a utilização 
do salário mínimo para a indexação de qualquer título, conforme assentado na 
jurisprudência.
Do Adicional de Periculosidade
O Reclamante trabalhou durante todo o contrato de trabalho em atividade de 
RISCO, com exposição permanente, tendo em vista que laborava com fornos em 
altas temperaturas de 700º graus para a confecção de peças.
Assim, conforme a legislação vigente, faz jus ao ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
de 30% (trinta por cento) calculado sobre seu salário.
Consolidação das Leis do Trabalho
Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua 
natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com 
inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
Faz jus, portanto, à percepção do adicional de periculosidade, conforme art. 193, § 
1º da CLT, com os respectivos reflexos em DSRs, horas extras, 13º salário, férias + 
1/3 e FGTS + 40%, requerendo desde já que seja realizada perícia para apuração 
das condições laborais do Reclamante.
13
UNIDADE Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
Do Recolhimento do FGTS
A Reclamada deixou de depositar na conta vinculada do Reclamante os recolhimen-
tos a título de FGTS em todos os meses de afastamento por doença ocupacional.
Desta forma, requer o pagamento da diferença pelos não recolhimentos corretos 
do FGTS, requerendo, outrossim, que a Reclamada colacione os comprovantes de 
recolhimentos com a defesa, na forma do artigo 355 do CPC.
Ainda quanto ao FGTS, em razão da ausência dos depósitos fundiários, requer-se 
que seja a reclamada responsável, pela condenação na multa estabelecida pela Lei 
8036/90 em seu artigo 22 “caput”.
Do Dano Moral – Doença Ocupacional
O Reclamante laborou por 16 anos na função de operador de injetora de alumínio 
até 2010, quando as máquinas eram manuais, realizava movimentos de rotação 
para a direita e a esquerda em pé fazendo 1200 peças em média por dia. 
Desta maneira foi acometido de sérios problemas de saúde, caracterizado como 
“cervicobraquialgia” e “lombociatalgia”, apresentando dores na coluna cervical e 
trapézios, em decorrência das exaustivas atividades que exercia para a Reclamada.
O Reclamante, em virtude das condições adversas de trabalho a que foi submetido 
pela Reclamada, adquiriu doença profissional, tendo sido afastado durante o 
contrato de trabalhos em várias ocasiões.
Esta doença é, indiscutivelmente, provocada pelo trabalho que o Reclamante 
exercia, de forma ininterrupta e excessiva, bem como em condições não favoráveis.
Saliente-se que o Reclamante começou a sentir sérias dores originadas de seu 
estado de saúde, provocado pela “cervicobraquialgia” e “lombociatalgia”, ainda 
assim a Reclamada, não obedecendo a ordens médicas, deixou que o Reclamante 
permanecesse trabalhando na mesma função e nas mesmas condições, o que só 
agravou a doença.
O fato revoltante é que, a Reclamada ao saber que a doença do Reclamante, agravou-
se, simplesmente demitiu-o, sumariamente, ainda no período de estabilidade.
Não há como se afastar a conclusão de que as atividades exercidas pelo Reclamante 
no curso do pacto laboral em prol da Reclamada foram fator contributivo para o 
agravamento da patologia.
Diante disso, pode-se concluir que o Reclamante executava atividades repetitivas e 
exaustivas e é viável concluir que as funções em posições antiergonômicas, em prol 
da Reclamada, foram determinantes para o agravamento da lesão.
A Reclamada não cumpriu satisfatoriamente as normas de segurança do trabalho. 
De qualquer sorte, diga-se que o comprometimento com os preceitos no intuito 
de prevenir acidentes e doenças nesse ambiente, é imperativo legal e dever do 
empregador (arts. 7º, XXII, da CF e 157 da CLT) e, ainda assim, não afasta a 
responsabilidade pelos danos causados quando ocorrerem tais eventos, e constatada 
a culpa da empresa.
14
15
A responsabilidade civil do empregador por danos causados aos seus empregados 
encontra fundamento no inciso XXVIII do art. 7º da Constituição Federal, e também 
no novo Código Civil, artigos 186 e 187.
O Reclamante desenvolvia trabalhos sem que a Reclamada observasse os meios 
necessários à proteção contra os riscos decorrentes da atividade exercida, sem zelar 
pela segurança da saúde do trabalhador (normas de saúde e segurança).
Portanto, diante da culpa (omissão), deve a Reclamada arcar, por consequência, 
com a responsabilidade pela reparação. Restam presentes os requisitos essenciais 
para a condenação em reparação de danos, qual seja, ato ilícito (culpa) ou omissão 
do empregador, conjugado com o nexo causal de prejuízo ao autor.
No que tange à indenização por danos morais, mantido o reconhecimento da natu-
reza ocupacional da patologia do Reclamante, estão presentes todos os elementos 
da responsabilidade civil à reparação por ato ilícito (art. 7º inciso XXVIII da CF/88 e 
art. artigo 186 do CC/2002), quais sejam: ato comissivo ou omissivo; nexo causal; 
dano e culpa do empregador (em sentido amplo). Isso porque a Reclamada omitiu 
providências relacionadas à proteção e à saúde do trabalhador, impondo a execução 
das atividades em condições prejudiciais a sua integridade física e negligenciou as 
obrigações previstas no art. 157 da CLT, o que enseja a configuração da culpa.
Assim, latente que a Reclamada agiu com culpa, houve a doença profissional e o 
Reclamante é portador de sequelas, pois teve reduzida sua capacidade laborativa.
Nesse ponto, o dano moral é presumido pelo sofrimento experimentado pelo 
Reclamante, evidente por ter a doença ocupacional atingido sua integridade 
física, porquanto, é certo que a redução da capacidade laboral, ainda que parcial, 
repercute no equilíbrio psicológico e no bem-estar da vítima, não se tratando de 
meros aborrecimentos.
Da Justiça Gratuita
O Reclamante, por ser pobre na acepção legal do termo, requer os benefícios 
da assistência judiciária gratuita, nos termos do artigo 14, da Lei n. 5584/70, 
combinado com o artigo 2o da Lei 1060/50 conforme declaração anexa.
Dos Honorários Advocatícios - Indenização
Diante do quanto disposto no art. 404 do novo Código Civil Brasileiro, estabelecendo 
a necessidade do ressarcimento dos honorários advocatícios, como perdas e danos 
nas obrigações de pagamento em dinheiro, restou reformada a regra geral de sua não 
aplicabilidade em reclamação trabalhista. De fato, se o regramento geral é de aplicação 
de honorários, mesmo em outros casos de hipossuficiência (consumidor, pequeno pres-
tador de serviço, seguradosdo INSS), não teria sentido que apenas nas Reclamações 
Trabalhistas tal instituto fosse desprezado. Tal situação salta ainda mais aos olhos com 
a edição da EC 45, ampliando o rol de competência da Justiça do Trabalho, onde 
algumas outras figuras bem similares ao trabalhador empregado trarão aos seus pro-
cessos, mesmo em tramitação nesta Justiça especializada, o instituto dos honorários 
15
UNIDADE Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
advocatícios (diarista, pequeno prestador de serviço autônomo etc.). Assim, o sistema 
jurídico – para ser compreendido como tal – deve ter padrão comum de aplicabilidade.
Deste modo, nos termos do art. 20, § 3º do CPC cc. art. 404 do Código Civil, faz jus 
à condenação da Reclamada ao pagamento de honorários advocatícios decorrentes 
da sucumbência em favor do Reclamante, requerendo seja este fixado por este Juízo 
em 30% (trinta por cento) do valor da condenação.
Dos Pedidos
Isto posto e diante de tudo quanto aqui narrado e comprovado, alternativa não 
resta ao Reclamante, senão os suplementos desta JUSTIÇA especializada, a fim de 
vindicar títulos contratuais e rescisórios, cujo direito lhe é indiscutível e o pagamento 
sonegado pela Reclamada, primando, desde logo, pela TOTAL PROCEDÊNCIA 
da presente demanda, os pleitos:
Seja notificada a Reclamada no endereço declinado na parte preambular 
deste petitório, para que, caso queira, conteste, sob pena de revelia e 
confesso da matéria de fato;
Pagamento das horas extras, prestadas durante todo o contrato de trabalho 
excedente à 8ª diária e/ou 44ª semanal com os adicionais convencionais de 
50% e 100%, conforme acima, utilizando a globalidade salarial;
Pagamento das horas extras, em razão da violação do intervalo intrajornada, 
conforme acima, utilizando a globalidade salarial;
Reflexos das horas extras por excedentes ao limite legal diário nos 
Descansos Semanais Remunerados (DSRs) de todo o período e, COM 
ESTES, para gerar reflexos nas demais verbas contratuais e rescisórias, 
conforme fundamentação;
Pagamento do intervalo previsto no artigo 384 da CLT, conforme funda-
mentação;
Pagamento do adicional de insalubridade, conforme art. 192 da CLT, devido 
ao grau máximo, ou em grau a ser apurado em devida perícia técnica, com 
os respectivos reflexos em DSRs, horas extras, 13º salário, férias + 1/3 e 
FGTS + 40%, requerendo desde já que seja realizada perícia para apuração 
das condições laborais do Reclamante, conforme acima fundamentado;
Pagamento do adicional de periculosidade, conforme art. 193 da CLT, com 
os respectivos reflexos em DSRs, horas extras, 13º salário, férias + 1/3 e 
FGTS + 40%, requerendo desde já seja realizada perícia para apuração das 
condições laborais do Reclamante, conforme acima fundamentado;
Requer o recolhimento do FGTS de todo o período laborado;
Requer a liberação das guias para o soerguimento do FGTS ou expedição 
de competente alvará, sob pena de indenização direta pela empregadora, 
conforme fundamentação;
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Pagamento dos salários do período compreendido de janeiro a abril de 2014;
Indenização por dano moral pela doença ocupacional;
Requerem-se os benefícios da Justiça gratuita, ante o estado de miserabili-
dade em que se encontra o Reclamante, conforme declaração assinada, nos 
termos da Lei 7115 de 29 de Agosto de 1983;
Honorários advocatícios conforme o disposto no artigo 133 da atual 
Constituição Federal, combinado com o artigo 20 do Código de Processo 
Civil e Lei 8906/94, e sucessivamente, caso este não seja o entendimento 
de V. Exa., requer o autor seja a Reclamada compelida a efetuar pagamento 
de indenização a este título, em valor a ser arbitrado por este MM. Juízo, 
lembrando-se a utilização do percentual de 30%;
Expedição de Ofícios aos órgãos fiscalizadores, a fim de que tomem as 
providências reputadas cabíveis, a critério das autoridades destinatária, 
conforme fundamentação.
Deferimento de eventual pedido constante na fundamentação supra;
Vem, pois, postular a condenação da Reclamada a lhe pagar as verbas retro e supra 
discriminadas, acrescidas de juros e correção monetária, na forma da lei.
Pleiteia, outrossim, que as verbas reclamadas, que são de caráter alimentar, sejam 
qualificadas de natureza jurídica indenizatória, para todos os fins de Direito, 
uma vez que, não tendo sido pagas nas épocas próprias, perderam, de muito, sua 
imediata finalidade satisfativa.
Requer que a Reclamada colacione os recibos de pagamento realizados ao 
autor, registro, fichas, etc., fulcrado no artigo 355, sob pena do artigo 359 
do Digesto Processual Civil.
Ante o exposto, é a presente Reclamação Trabalhista proposta com o fundamento 
no artigo 838 e 841 da CLT, para que se digne Vossa Excelência, determinar 
a notificação da Reclamada, na pessoa de seu representante legal, para que, 
querendo, manifeste-se sobre os termos da presente ação, ou venha conciliar-se com 
o Reclamante, em audiência de instrução e julgamento a ser designada, sob pena de 
revelia e confissão quanto à matéria de fato acompanhando-a até final decisão, que 
deverá julgá-la PROCEDENTE condenando a Reclamada ao pagamento das verbas 
pleiteadas, acrescidas de juros e correção monetária (época própria), bem como a 
satisfazer os honorários advocatícios, custas e demais cominações de estilo.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, em especial pelo 
depoimento pessoal do representante legal da ré, sob pena de confesso, oitiva de 
testemunhas, perícias e outras que se fizerem necessárias à elucidação da causa.
Todos os valores eventualmente deferidos na presente ação serão calculados 
em regular liquidação de sentença, independentemente do limite dos valores 
eventualmente apurados na exordial, deduzidos os valores comprovadamente 
pagos pela Reclamada.
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UNIDADE Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
Por fim, requer que todas as publicações/intimações no Diário Oficial sejam 
remetidas em nome do subscritor da presente, ou no endereço constante 
no rodapé da presente.
Dá-se à causa o valor provisório de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais)
exclusivamente para fins fiscais.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 10 de dezembro de 2016.
João da Silva
OAB/SP XXX.XXX
Neste estudo de caso, podemos notar que o Advogado do Reclamante elenca 
diversos pedidos, os quais fazem parte da petição inicial. Cabe esclarecer que 
ele pode apresentar o pedido, cabendo a outra parte, a Reclamada, provar que 
cumpriu suas obrigações com o Trabalhador. De qualquer forma, devemos ler todo 
o processo, para que possamos ter uma ideia geral de que trata a Ação em questão. 
Entretanto, para fins de Perícia Técnica de Insalubridade e Periculosidade, as 
informações mais importantes estão nos Pedidos de Insalubridade e Periculosidade 
que o Advogado faz, nos quais precisa ser comprovado “in loco”, se o Reclamante 
tem direito aos respectivos adicionais, bem como qual o Enquadramento Legal da 
NR-15 e da NR-16.
Para tanto, é necessária a apresentação dos Quesitos, que serão respondidos 
pelo Perito Judicial no seu Laudo.
A seguir, apresentamos um modelo de quesitos, que podem ser apresentados e 
peticionados para a Ação que foi descrita neste exemplo.
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Quesitos Iniciais
1. Informe o Sr. Perito, minuciosamente: Quais eram as funções exercidas 
pelo reclamante durante o período em que laborou para a reclamada e 
descreva ainda, tão minuciosamente quanto possível, o local, ou locais de 
trabalho onde o reclamante exerceu suas atividades em caráter habitual 
e permanente? 
2. Informe, qual a frequência, ou seja, qual o número de vezes em que o 
reclamante adentrava nos locais de trabalho aludidos no item anterior. 
Informe ainda qual o tempo que permanecia neles. Os locais eram abertos 
ou fechados? Existia permissão de trabalho, ou documento específi co paraa liberação das atividades e, antes do início das mesmas, era orientado 
quanto aos riscos existentes no local de trabalho?
3. À luz da NR-15, o reclamante, quando laborava para a reclamada, 
exercia suas funções em condições que possam ser enquadradas de forma 
qualitativa ou quantitativa?
4. Caso positiva a resposta ao item 4, pergunta-se:
Quais são os agentes caracterizadores do possível enquadramento nos 
moldes da NR-15?
Se forem agentes químicos, qual a composição e qual a concentração 
dos agentes no meio ambiente de trabalho? Se forem agentes físicos, qual 
a intensidade destes agentes? Eles ultrapassam os limites de tolerância da 
NR-15, e ou da ACGIH?
Qual o enquadramento legal detalhado nos termos da NR-15? Indicar 
item e anexo respectivo.
5. Pode com base nas informações prestadas, informar se durante o exercício 
de suas funções, ainda estava o reclamante exposto a condições possíveis 
da caracterização da periculosidade? 
6. Em positiva a resposta ao item anterior, qual o enquadramento na NR-16 
e seus anexos? Com que frequência se expunha a agentes perigosos? 
7. Não é certo afi rmar que a reclamada sempre forneceu EPIs, forneceu 
treinamento para utilização e fi scalizou e tornou obrigatório o uso de EPIs?
8. Informe quais eram os EPIs e quais tipos o reclamante fazia uso?
9. Tais equipamentos seriam sufi cientes para neutralizar qualquer agente 
insalubre que porventura pudesse existir no local de trabalho do recla-
mante? Explique.
10. Informe qual a aparelhagem e técnica utilizadas, assim como o tempo 
despedido para o levantamento das informações prestadas.
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UNIDADE Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
Quesitos Suplementares
Durante a diligência realizada pelo Perito da Justiça juntamente com os Assistentes 
Técnicos, podem ter surgido novas dúvidas que necessitam ser esclarecidas e que 
podem auxiliar na elucidação dos fatos. Desta forma, os Assistentes Técnicos 
podem apresentar os quesitos Suplementares, que devem ser apresentados ao 
Perito Judicial, na forma de Petição.
Quesitos de Esclarecimento
Os Quesitos de esclarecimentos são questões que podem ser colocadas pelo Juiz 
para que o Perito da Justiça e os Assistentes Técnicos respondam, caso os seus 
respectivos Laudos, não sejam suficientemente claros e elucidativos.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Ministério do Trabalho – FUNDACENTRO
https://goo.gl/F6ogaa
 Livros
Novo PPP e LTCAT: comentado e ilustrado
ARAUJO, Giovanni Moraes de. Novo PPP e LTCAT: comentado e ilustrado. Rio de 
Janeiro: GVC, 2011. 477p.
Segurança e Medicina do Trabalho: Atividades e Operações Perigosas, NR-16
BRASIL. Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho: 
Atividades e Operações Perigosas, NR-16. Atlas, São Paulo, 2010. 
Curso de Introdução à Perícia Judicial
VENDRAME, Antônio Carlos. Curso de Introdução à Perícia Judicial. 2ª ed. Rio de 
Janeiro: Vendrame, 2012. 465 p.
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UNIDADE Auditoria Laudos e Perícias-Quesitos Iniciais, 
Quesitos Suplementares, Quesitos de Esclarecimentos
Referências
Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Disponível em <http://www.trt4.jus.
br/portal/portal/trt4/home>. Acesso em 12 de maio de 2017.
CORRÊA, Márcia Angelim Chaves; SALIBA, Tuffi Messias. Insalubridade e Peri-
culosidade. São Paulo: LTr 75, 10º ed., 2011.
BRASIL - MTE. Portaria 3.214, de 08/06/1978. Normas Regulamentadoras 
- NR. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 08 jun 1978. Acesso em 13 de maio 
de 2017.
BRASIL. Decreto lei 5.452 de 01 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das 
Leis do Trabalho. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decre-
to-lei/Del5452.htm> Acesso em 05 de junho de 2017.
BRASIL. Lei 13.105 de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Dis-
ponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/
l13105.htm> Acesso em 19 de junho de 2017.
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