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Fisiologia Óssea Nos adultos, a remodelagem óssea envolve a destruição do osso pré-formado, com a liberação para o sangue de Ca++, Pi e fragmentos hidrolisados da matriz proteinácea (denominada osteóide) e, também, uma nova síntese de osteóide no local da reabsorção com subsequente calcificação desse, principalmente com cálcio e fósforo provenientes do sangue. As células envolvidas na remodelagem óssea são divididas em duas classes principais: a das células que promovem a formação de osso ( osteoblastos ) e a das células que promovem a reabsorção de osso ( osteoclastos ). Os osteoblastos liberam o fator estimulador de colônias de monócitos ( M-CSF ), que induz os primeiros processos de diferenciação que levam à formação dos precursores dos osteoclastos. O M-CSF atua em conjunto com o RANKL (ligante do receptor ativador do NF-κB), que se liga ao seu receptor RANK , situado nas membranas dos precursores dos osteoclastos, para induzir a osteoclastogênese. A área da membrana do osteoclasto voltada para o osso, secreta enzimas hidrolíticas e HCl , sendo um microambiente rico em enzimas ácidas responsável por dissolver os cristais calcificados e liberar, dessa forma, Ca++ e Pi para o sangue. Posteriormente, os osteoclastos recebem um sinal diferente dos osteoblastos vizinhos, denominado osteoprotegerina (OPG) , que age como um receptor chamariz solúvel do RANKL e, consequentemente, interrompe o sinal pró-osteoclástico proveniente dos osteoblastos. Os osteoblastos adjacentes migram para a área que sofreu reabsorção (que foi esvaziada pelos osteoclastos) e começam a depositar osteóide (matriz óssea não calcificada). Essas células são circundados por osso e, ao ficarem aprisionados dentro dele, transformam-se em osteócitos interconectados que repousam no interior de pequenos espaços, denominados ósteon.