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DOENÇA RENAL CRÔNICA ASPECTOS GENÉTICOS E NUTRICIONAIS

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1 
 
DOENÇA RENAL CRÔNICA: ASPECTOS GENÉTICOS E NUTRICIONAIS 
CHRONIC RENAL DISEASE: GENETIC AND NUTRITIONAL ASPECTS 
 
 
Mylena Victória Soprani 
Raiane Dias 
Bárbara Holander 
Vithória Brites 
Rafael Pacheco* 
 
 
RESUMO 
O referido artigo analisa doença renal crônica em seus aspectos genéticos e 
nutricionais, especialmente, os impactos da doença e a influência do ambiental e 
alimentar, com seus consequentes riscos para a saúde das pessoas. Avaliando o 
aumento do número de pacientes com doença renal crônica (DRC) em 
todo o mundo em escala alarmante. Abordando a magnitude do problema que se 
reflete numa doença que tem levado autoridades médicas a considerá-la como um 
problema de saúde pública. Depreende ainda que existem estratégias mundiais para 
a vigilância da doença, como a conscientização, através do debate público sobre o 
tema e divulgações de informações importantes acerca dos fatores de risco que 
giram em torno dessa enfermidade global. 
PALAVRAS - CHAVE: Doença renal crônica, diagnóstico, hemodiálise. 
 
ABSTRACT 
This article analyzes chronic kidney disease in its genetic and nutritional aspects, 
especially the impacts of the disease and the influence of the environment and food, 
with its consequent risks to people's health. Assessing the increase in the number of 
patients with chronic kidney disease (CKD) in around the world on an alarming scale. 
Addressing the magnitude of the problem that is reflected in a disease that has led 
medical authorities to consider it a public health problem. It also appears that there 
are worldwide strategies for disease surveillance, such as raising awareness through 
public debate on the topic and dissemination of important information about the risk 
factors that revolve around this global disease. 
KEYWORDS: Chronic kidney disease, diagnosis. hemodialysis. 
 
 
* Mylena Victória Soprani, Raiane Dias, Bárbara Holander, Vithória Brites, Rafael Pacheco. 
Acadêmicos do Curso de Nutrição e Farmácia da Faculdade Multivix. Cariacica / 2021. 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Existem vários fatores que contribuem para que a doença renal crônica tenha 
se tornado atualmente um problema grave de saúde pública, que preocupa médicos 
e especialistas da área, por apresentar um índice com altas taxas de mortalidade 
pelo mundo (BASTOS, 2009) 
De acordo com Costa (2016) a DRC pode comprometer outros aspectos 
extremamente relevantes como: o estresse ocasionado em pacientes submetidos ao 
tratamento de hemodiálise que pode desencadear incontáveis problemas como: 
sociais, socioeconômico, dependência da previdência social, parcial ou 
impossibilidade de locomoção, necessidade de adaptação, perda da autonomia além 
da lida diária com o sentimento ambíguo de viver ou morrer, impactando diretamente 
na qualidade de vida do paciente dialítico. 
A Doença Renal Crônica vem assumindo importância global, em virtude do 
exponencial aumento dos casos registrados nas últimas décadas. Atualmente, 
existem de mais de 1 milhão de pessoas em Terapia Renal Substitutiva em todo o 
mundo e a expectativa é que esse número dobre em apenas 5 anos. 
Fatores como diabetes mellitus e aumento na expectativa de vida da 
população mundial estão sendo relacionados como os principais responsáveis por 
essa nova epidemia, de modo que analisando somente a questão no Brasil, ocorreu 
um incremento de 40% dos casos de pacientes em programas de diálise no período 
de 2000 a 2006. 
Os rins exercem uma função importantíssima e vital para o funcionamento 
ordenado do corpo humano, exercendo um importante papel na filtração do sangue 
e auxiliando na eliminação de toxinas do organismo além de outras funcionalidades 
consideráveis, sendo na maior parte dos casos uma doença silenciosa e não 
apresentando sintomas evidentes, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença, 
tornando assim o tratamento tardio e altamente oneroso para os sistemas de saúde, 
por se tratar de uma doença silenciosa o diagnóstico acaba acontecendo em um 
estágio remisso da doença e contribuindo para o seu desenvolvimento. 
A doença renal crônica frequentemente grave, mas felizmente prevenível e 
tratável quando diagnósticada em sua fase inicial, sendo essa a melhor forma de 
3 
 
prevenção da progressão da doença renal crônica impedindo assim a perda parcial 
ou irreversível da função renal. 
O tratamento ainda é extremamente custoso para os sistemas de saúde 
mundial, dificultando a abrangência do tratamento na grande maioria dos pacientes 
acometidos pela DRC principalmente no Brasil onde as condições socioeconômicas 
não são favoráveis para contribuir com as necessidades dos pacientes renais 
(BASTOS, 2009). 
 
1.1 DEFINIÇÃO 
 
A doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e 
irreversível da função dos rins. Ocorre que em fase mais avançada (chamada de 
fase terminal de insuficiência renal crônica - IRC), os rins não conseguem mais 
manter a normalidade do meio interno do paciente (JUNIOR, 204). 
Neste sentido a doença renal crônica é caracterizada pela insuficiência parcial 
ou irreversível da função dos rins, a insuficiência renal pode ser aguda ou crônica, 
na fase aguda ocorre uma súbita e rápida perda da função renal, na fase crônica 
(fase mais crítica da doença) a perda acontece de forma lenta, progressiva e 
irreversível onde os rins param de responder aos comandos internos do corpo 
tornando-se incompatível com a vida, tendo nesses casos o paciente a necessidade 
de ser submetido a hemodiálise ou realização do transplante. 
 
1.2 EPIDEMIOLOGIA 
 
Em países desenvolvidos, o rastreamento estima prevalência de doença renal 
crônica entre 10 e 13% na população adulta, com mais de 4,5 milhões de adultos 
com a doença no mundo. No Brasil, a primeira causa de DRC é a hipertensão 
arterial sistêmica, a segunda é o diabetes, seguido pela glomerulonefrite crônica. 
Nos EUA, observa-se o diabetes como principal etiologia da DRC (45%), seguido 
pela HAS e glomerulopatias (MINISTERIO DA SAUDE, 2014). 
 
4 
 
No Brasil, estimativas da prevalência dessa enfermidade são incertas, 
contudo, de acordo com a caderneta de saúde coletiva de 2017 mais de 100 mil 
pacientes recebiam terapia dialítica no país, com uma taxa de internação hospitalar 
de 4,6% ao mês e uma taxa de mortalidade 17% ao ano. O mesmo estudo detectou 
maior predominância no sexo masculino com taxa de crescimento anual de 2,2% e, 
de 2% para o sexo feminino, raça/cor predominante é a branca (39,6%) em relação 
às raças/cor amarela (1,2%), indígena (0,1%), parda (36,1%) e preta (11,4%) 
(MINISTERIO DA SAUDE, 2014). 
O censo Brasileiro de Diálise de 2012 aponta que o número de pacientes em 
tratamento hemodialítico apresentou um crescimento gradual no decurso dos anos, 
de 97.586 em 2012 para um total de 112.004 pacientes em 2014. (FUKUSHIMA et 
al., 2016, p. 519). 
De acordo com o senso brasileiro de nefrologia (2018,2019) no mundo 
estima-se que aproximadamente 1,5 milhão de pessoas fazem diálise, já no Brasil 
cerca de 120 mil pessoas estão submetidas ao tratamento de diálise, a doença renal 
crônica vem apresentando anualmente um percentual de 100 novos casos por 
milhão de habitantes. 
De acordo com a organização mundial da saúde (OMS) calcula que em 2020 
a insuficiência renal crônica deve corresponder a 73% dos óbitos e 60% das cargas 
de doenças crônicas. 
 
1.3 CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
 
A evolução clínica da doença renal crônica está altamente condicionada às 
taxas de morbimortalidade da doença, principalmente em pacientes com 
complicações como: anemia, acidose metabólica, alteração do metabolismo mineral 
e desnutrição, consequência da perda funcional dos rins, óbito (principalmente em 
pacientes cardiovasculares). 
 
 
 
 
 
5 
 
FIGURA - 1 – TABELA CLASSIFICAÇÃO DRC 
 
 
Se a doença renal crônica for causadapor um distúrbio que pode ser corrigido 
(por exemplo, bloqueio do trato urinário) e, se esse distúrbio não tiver estado 
presente por tempo demais, é possível que a função renal melhore quando o 
distúrbio causador for tratado com sucesso, caso contrário, a função renal tende a 
piorar com o tempo. 
A taxa de diminuição da função renal depende, um pouco, do distúrbio 
subjacente que causa a doença renal crônica e em que medida o distúrbio é 
controlado. Por exemplo, o diabetes e a pressão arterial alta, particularmente se não 
forem bem controlados, fazem a função renal diminuir mais rapidamente, deste 
modo a doença renal crônica é fatal se não for tratada glomerular (KIRSZTAJN; 
BASTOS, 2011). 
Quando o declínio da função renal for grave (às vezes chamado insuficiência 
renal terminal ou doença renal terminal), a sobrevida costuma limitar-se a alguns 
meses nas pessoas que não recebem tratamento. Já as pessoas tratadas com 
diálise podem viver muito mais. 
No entanto, mesmo com diálise, pessoas com insuficiência renal terminal 
morrem mais cedo do que pessoas da mesma idade sem doença renal terminal, 
6 
 
ocorre na maioria das vezes o falecimento do paciente devido a distúrbios cardíacos 
ou nos vasos sanguíneos ou a infecções. 
 
1.4 DIAGNÓSTICO 
 
Há um consenso de que a Doença Renal Crônica (DRC) é reconhecida 
através das alterações na taxa de filtragem do glomerular e/ou presença de lesão 
parenquimatosa, observados por no mínimo 03 (três) meses. Tendo em vista que 
atualmente é uma doença muito comum e considerada um problema de saúde 
pública, se torna essencial o diagnóstico precoce e o imediato encaminhamento do 
paciente ao nefrologista (KIRSZTAJN; BASTOS, 2011). 
Logo, o ideal que o diagnóstico da Doença Renal Crônica seja feito de forma 
precoce, nos primeiros estágios da doença. Para isso, os médicos precisam sempre 
estarem alertas aos pacientes que estão inseridos nos fatores de risco ou 
sociodemográfico da doença, podendo tal diagnóstico ser, inclusive, feito através de 
exame simples de laboratório. (KIRSZTAJN; BASTOS; ANDRIOLO, 2011). 
Com o diagnóstico precoce, é possível encaminhar o paciente com quadro de 
DRC para medidas educativas acerca da doença. A importância da 
multidisciplinaridade nesses tratamentos, a exemplo da educação nutricional do 
paciente, pode evitar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do 
indivíduo, colaborando para a diminuição das taxas de morbidades e mortalidade 
(DRAIBE, 2014). 
Outrossim, a denominada taxa de filtragem do glomerular (TFG) é um 
importante indicador para o diagnóstico da Doença Renal Crônica. Esta é a 
capacidade que os rins têm de eliminar determinada substância do sangue, 
expressa através da quantidade de volume de sangue que é totalmente depurado 
em determinada unidade de tempo (ibid., 2011). 
Quando em pleno funcionamento, o rim filtra o sangue e elimina substâncias 
resultantes do metabolismo proteico, enquanto preserva outros nutrientes 
importantes. Na Doença Renal Crônica, a taxa de filtragem glomerular diminui 
conforme a doença progride, diminuindo cada vez mais conforme o tempo passa, 
7 
 
logo, presenta uma diminuição no número total de néfrons ou redução na TFG por 
néfrons (ibid., 2011). 
Logo, a maneira mais adequada de medir a TFG agentes, - determinando o 
clearance de substâncias exógenas como a inulina, iotalamato-I, EDTA (Ácido 
etilenodiaminotetraacético), DTPA-Tc (ácido dietilenotriaminopentácetico marcado 
com tecnécio) ou iohexol-, funcionando como um marcador ideal de filtração, sendo 
excretados por do corpo humano através da filtragem glomerular (KIRSZTAJN; 
BASTOS, 2011). 
Sendo o TFG avaliado através da análise dos níveis de substâncias que 
normalmente são produzidas pelo corpo, é possível ter a uréia como um marcador 
endógeno. No entanto, é um método passível de erro, uma vez que seus níveis de 
concentração podem variar sem ter relação com a TFG, a exemplo de uma dieta 
com níveis muito altos ou baixos de proteínas. 
Outro marcador muito conhecido na comunidade científica é a creatinina 
plasmática. No entanto, hoje entende-se que a utilização da creatinina como 
marcador da TFG é considerado um método limitado por suas funções junto a 
massa muscular e a falta de relação direta com o TFG quando a ligação é invertida 
(ibid., 2011). 
Mesmo não sendo um marcador ideal para o TFG, na realidade clínica, o 
método muito utilizado para analisar informações acerca dos níveis de TFG é a 
depuração de creatinina. Isso é possível através da coleta de urina ao longo de 24 
horas, sendo a creatinina urinária que é excretada dividida pela concentração de 
creatinina sérica, durante o período ora mencionado. Portanto, é um método 
recomendado quando a TFG for superior a 60mL/min, em fatos específico de idade, 
tamanho corporal, desnutrição grave, obesidade, dentre outras especificidades (ibid., 
2011). 
A fim de melhorar o método de medição da TFG, a comunidade científica tem 
divulgado diversas fórmulas para estimar tal taxa, a fim de alcançar um diagnóstico 
precoce mais efetivo e diminuir os níveis de mortalidade da DRC. As fórmulas mais 
utilizadas são as Cockcroft e Gault (CG),12 MDRD13 e CKD-EPI. 
Ademais, em que pese existir diversas fórmulas para o cálculo da TFG, muito 
profissionais, por não possuírem acesso a equipamentos que calculem essas taxas 
8 
 
mecanicamente, se utilizam de métodos manuais para calculas os níveis de TFG, o 
que pode ocasionar atrasos nos diagnósticos e, consequentemente, no tratamento. 
A fim de facilitar no diagnóstico, tabelas foram criadas para pacientes homens e 
mulheres, assim, com o nível de creatinina seríaca e a idade do paciente, é possível 
chegar à estimativa dos valores de TFG (ibid., 2011). 
Apesar da discussão acerca da medição do TFG para o diagnóstico seguro e 
rápido da Doença Renal Crônica, é importante entender que outras medidas de 
vigilância acerca da DRC também podem ser efetiva. Nesse passo, existem 
estratégias mundiais para a vigilância da doença, como a conscientização, através 
do debate publico sobre o tema e divulgações de informações importantes acerca 
dos fatores de risco que giram em torno dessa enfermidade global (MOURA et al, 
2013). 
 
2 ASPECTOS GENÉTICOS 
 
2.1 GENES ENVOLVIDOS 
 
A incidência de doenças renais com origens genéticas é rara, contabilizando 
mais de 150 distúrbios variados. Contudo, entre cerca de 20% dos pacientes 
portadores de doença renal crônica (DRC) antes dos 25 anos de idade, são 
identificadas causas monogênicas, enquanto nos adultos são observadas em até 
10% entre pacientes de terapia renal substitutiva. Um dos mecanismos pelos quais a 
DRC pode se desenvolver é a síndrome do gene contíguo TSC2/PKD1 (CUNHA, et 
al). 
O gene PKD1 - polycystic kidney disease 1 é localizado na região 
cromossômica 16p13.3. Ele apreende 46 éxons distribuídos ao longo de um 
segmento genômico com cerca de 52 kb, produzindo um RNA mensageiro de 14,2 
kb e associado a um quadro de leitura aberta de aproximadamente 12,9 kb. Esse 
gene codifica a policistina-1 (PC1), uma glicoproteína integral de membrana de 
4.303 aminoácidos. As mutações ocorridas nos genes PKD1 podem gerar DRC 
(NUNES; BARROS, 2013). 
9 
 
Segundo Cunha, et al (2013, p. 3) “o gene TSC2 é contíguo ao gene PKD1 e 
as deleções em ambos os genes, denominadas síndrome de genes contíguos, 
causam doença renal policística autossômica dominante, resultando em hipertensão 
e disfunção renal.”. Neste sentido, quando ocorridas as mutações e fenômenos em 
tais genes, pode ocorrer um quadro de doença renal crônica (DRC). O TSC ou 
complexo de esclerose tuberosa trata-se de um distúrbio genético causado por 
mutações no TSC1, localizado no cromossomo 16, ou no mencionado TSC2, esse 
localizado no cromossomo 16, como afirmam os autores mencionados. 
Outra doença que possui relações genéticas é a doença de Fabry, uma 
“condiçãohereditária crônica, progressiva e multissistêmica, relacionada a uma 
mutação Xq22 no cromossomo X, que resulta em deficiência da enzima alfa-
galactosidase, diminuindo a capacidade de degradação da globotriaosilceramida.”. 
(SODRÉ, et al, 2020, p. 1). 
Em pesquisa que visou avaliar a prevalência de mutações na doença de 
Fabry (DF), bem como seus sinais e sintomas, em familiares de pacientes com 
doença renal crônica (DRC) diagnosticados com DF, foi encontrada prevalência da 
doença de Fabry em 9,47% dos familiares de pacientes com DRC com essa 
condição (SODRÉ et al, 2020, p.1). Contudo, em revisão, os autores destacaram 
que estudos que relatam a prevalência de DF em pacientes com doença renal 
crônica são frequentes. 
Outra doença genética que tende a causar insuficiência renal crônica é a 
Sindrome de Alport, uma nefropatia hereditária, A nefrite é a alteração mais 
comum, iniciando-se geralmente na adolescência com proteinúria e/ou 
hematúria intermitentes. Apresenta curso crônico e progressivo para insuficiência 
renal, afetando principalmente indivíduos do sexo masculino. A doença ocorre 
devido às mutações em três genes diferentes - COL4A3, COL4A4 e COL4A5 (LEAL 
et al, 2000). 
Contudo, a doença renal crônica, em regra, não possui causa genética, em 
que pese a possibilidade de progressão de doenças relacionadas a mutações em 
genes que causem a evolução para insuficiência renal crônica. 
 
3 ASPECTOS AMBIENTAIS 
10 
 
 
Entende-se como aspectos ambientais características do ambiente no qual os 
indivíduos estão inseridos que podem influenciar, de alguma maneira, a doença 
renal crônica (SANTOS, [s.d.]). Ademais, sabe-se que a Doença Renal Crônica 
ocasiona de forma gradativa lesões nos rins, o que pode resultar em perdas 
progressivas da função renal (SILVA; CASTILHO, 2020). 
Nesse passo, um ambiente que preserve a qualidade de vida do portador 
dessa doença impacta de maneira significativa no tratamento, devendo ser levado 
em consideração a realidade social e familiar no qual o paciente está inserido. Assim 
como observar a possibilidade de realização de atividades de rotina, evitando 
situações que torne o enfermo mais reativo, deprimido, sedentário e com má 
alimentação, por exemplo. (MARTINS; CESARINO, 2005) 
Logo, há de se falar acerca da influência do ambiente na progressão e/ou 
desenvolvimento da doença renal crônica, de modo a entender de que forma tais 
aspectos influenciam no agravamento da enfermidade. Nesse sentido, é importante 
observar o comportamento de indivíduos em diferentes contextos sociais. 
 
3.1 INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NO DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA 
 
O ambiente no qual o paciente de doença renal crônica está inserido é de 
suma importância para determinar o tipo de tratamento mais eficaz e de que maneira 
esse indivíduo irá se comportar diante dos tratamentos necessários. Logo, a 
desmotivação, sedentarismo, depressão e ansiedade podem afetar diretamente na 
aceitação da enfermidade e na falta de cuidados exigidos pela doença, inclusive, 
cuidados alimentares. (MARTINS; CESARINO, 2005) 
Nesse sentido, é de suma importância analisar os impactos ambientais nas 
pessoas que possuem a doença. Inclusive, há uma mudança de comportamento de 
acordo com as condições sociais e econômicas de diferentes países, veja: 
 
 
 
11 
 
Figura 1 - Incidência anual da doença renal crônica em estágio 5 em diversos 
países. 
 
Figura 2 - Prevalência da doença renal crônica em estágio 5 em diversos 
países. 
 
Fonte: Adaptado de: JHA, V. G. et al. Chronic kidney disease: global dimension and 
perspectives. The Lancet, v. 382, n. 9888, p. 260-272, jul. 2013. Disponível em: 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23727169. 
Em linhas gerais, os países se comportam de maneira diferentes em relação 
a doença conforme o seu nível de infraestrutura, o que gera impactos diretos na 
situação dos portadores da doença renal crônica (DRC). É possível observar nas 
12 
 
figuras acima que países mais pobres possuem indicies menores tanto de 
prevalência, quanto de incidência, mas isso ocorre por falta de estrutura adequada 
para a devido diagnóstico da doença, bem como apresentam maior carência de 
tratamentos. Por fim, apresentam também maior incidência de doenças infecciosas e 
glomerulonefrites, sendo as principais causas da DRC (DRAIBE, 2014). 
Nesse sentido, também é possível observar índices altos de pessoas com 
DRC em países em desenvolvimento e desenvolvidos, como os Estados Unidos da 
América e México. Isso porque é uma população com maior exposição aos produtos 
industrializados, maior exposição aos produtos tóxicos ambientais, maior taxa de 
obesidade populacional, dentre outros fatores adicionais (ibid., 2014). 
No que se refere ao Brasil, é possível observar que não possui indicies muito 
elevados de pacientes com DRC, no entanto, os números vem aumentando ano a 
ano (SESSO, 2011; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2012). Isso 
porque há uma baixa oferta de serviços públicos de saúde, levando à procura de 
serviços privados, sendo estes os mais utilizados para os tratamentos de DRC, a 
exemplo da diálise (ibid., 2014). 
Como dito anteriormente, há regiões que possuem um índice elevado de 
doenças infecciosas, o que pode apresentar uma maior prevalência da DRC. 
Exemplo nacional do caso ocorreu na cidade de Nova Serrana-MG na década de 
1990, quando foi observado um elevado número de pacientes renais crônicos. 
Depois, foi descoberto que o aumento desses pacientes se deu em função de um 
estreptococo presente no queijo consumido por aquela população (BERNARDES, 
1998). 
Logo, o controle de doenças infecciosas, controle da pressão arterial, controle 
dietético para se evitar a hiperglicemia em diabéticos, evitar excesso de ingestão de 
proteínas e fósforo, controle da dislipidemia, correção da anemia e prevenção de 
perdas de função renal decorrentes de intercorrências são medidas essenciais de 
tratamento do paciente renal. Por isso, analisar a qualidade de vida, mais 
especificamente a alimentação é de suma importância para evitar o surgimento e 
progressão da DRC. 
 
3.2 ALIMENTAÇÃO 
13 
 
 
O acompanhamento nutricional é de suma importância para a avaliação e 
tratamento da Doença Renal Crônica (DRC). No entanto, o aconselhamento 
dietético individualizado deve ser feito através de programas educacionais, a fim de 
se conferir maior efetividade na prevenção das complicações da DRC. (PINTO, 
2009) 
Em exemplos práticos, durante o procedimento hemodialítico, o paciente 
passa por expressivas perdas de aminoácidos para o dialisato. Neste caso, é 
fundamental para o progressão saudável do indivíduo que haja a correta reposição 
de proteínas, evitando assim a ocorrência de desnutrição energética proteica, bem 
como o consumo excessivo de proteínas; ambas situações podem desenvolver a 
DRC para um nível mais crítico (ibid. 2009; DRAIBE, 2014). 
Em uma pesquisa realizada em pacientes DRC (2009), foi necessário avaliar 
o perfil dietético. A exemplo disso, foram avaliados, mais especificamente, o registro 
alimentar de três dias diferentes, sendo um dia sem o tratamento hemodialítico, uma 
dia cm o tratamento e um domingo. A análise focou na ingestão por dia de proteínas, 
calorias totais e fósforo, levando em consideração o tipo de apetite de cada pessoa. 
Na análise de setenta e dois pacientes, chegou-se a conclusão de que 63,8% 
permaneceram com o apetite normal, 17,5% com maior apetite e 13,8% com apetite 
diminuído. Ademais, fora constatado que a ingestão energética e proteica diária 
estava em quantidades inferiores às recomendadas, em torno de 61,6% estavam 
ingerindo menos proteínas do que deveria, mas a ingestão de fósforo estava dentro 
da normalidade. 
No entanto, foram constatados que 20,6% estavam consumindo mais calorias 
do que o recomendado, assim como 37,5% estavam com a ingestão excessiva de 
proteínas e 38,8% ingeriam maisfósforo do que deviam. Números significativos para 
demonstrar a necessidade de um aconselhamento nutricional eficaz para o quadro 
de DRC. 
Ademais, é imprescindível se atentar a dosagem do fósforo (P) em pacientes 
com Doença Renal Crônica, devendo ser prescrita por um profissional de nutrição. 
Nesse passo, alimentos que possuem ativos à base de fósforo devem ser 
14 
 
restringidos na alimentação nos casos de DRC, devendo dar preferência aos 
alimentos com menor concentração de P (CARVALHO; CUPPARI, 2011). 
Nesse sentido, o acompanhamento frequente e individualizado dos pacientes 
com quadro de DRC é fundamental. Isso porque os níveis de fósforo, proteínas e 
calorias ingeridos através de alimentos devem ser minuciosamente calculados e 
prescritos por nutricionistas, a fim de não prejudicar o funcionamento dos rins. Isso 
posto, o profissional competente irá analisar a dosagem dos quelantes de P, no caso 
da ingestão de P. 
Frisa-se que a desnutrição energético-proteica (DEP) é um dos distúrbios 
nutricionais que mais impactam pacientes DRC e contribui para o aumento das taxas 
de mortalidade e morbidade. Outrossim, é importante entender que o dialisado pode 
sofrer com perdas de nutrientes e catabolismo dos mesmo, com presença de 
inflamações e comorbidades (ibid., 2011). 
Nesse passo, a ação de micronutrientes no organismo dos pacientes em 
hemodiálise junto à ingestão correta de água é uma parcela fundamental do 
tratamento, principalmente substâncias como cálcio, ferro, sódio, fósforo e potássio, 
uma vez que são nutrientes relacionados às possível complicações, tendo em vis 
que os rins dessas pessoas são estão conseguindo manter o controle no organismo 
(SILVA, 2018). 
Diante desse cenário, é necessário uma alimentação em dosagens corretas, a 
fim de que se evite nutrientes que possam sobrecarregar o organismo em pessoas 
com DRC. Assim como é necessário a ingestão de líquidos e proteínas, por 
exemplo, a fim de que auxilie no controle da doença. 
 
3.2.1 ALIMENTOS QUE DEVEM SER EVITADOS. 
 
Para pacientes com Doença Renal Crônica é importante evitar alimentos que 
contém sal. Nesse passo, é importante evitar ao máximo o consumo de alimentos 
industrializados, chocolate, queijo, alimentos integrais, abacate, leite achocolatado, 
frutos secos, ervilhas, devem ser retirados da alimentação de uma pessoa com 
insuficiência renal (ZANIN, 2020). 
15 
 
No que se refere aos alimentos ricos em sal, é imprescindível que se evite a 
utilização de temperos de alimentos, como os tabletes de caldo de carne, molho de 
soja, molho inglês; salgadinhos de pacote, batata frita e bolachas salgadas; fast 
food; e sopas industrializadas que são comercializadas em pó ou enlatadas (ZANIN, 
2020) 
Além dos alimentos mencionados, deve-se dar ênfase à exclusão de 
embutidos da dieta desses pacientes, como bacon, toucinho; gema de ovo; carnes 
salgadas, defumadas e embutidas, a exemplo da salsicha e linguiça, peixes 
enlatados, a exemplo do atum enlatado; soja e derivados; feijão, lentilha, ervilha e 
milho; oleoginosas, como as castanhas, amêndoas e amendoim; sementes, a 
exemplo do gergelim e linhaça; cerveja, refrigerantes de cola e chocolate quente. 
(ibid., 2020) 
Ademais, alimentos ricos em potássio devem ser extremamente controlados e 
até evitados, como o abacate, banana, mamão, laranja, ameixa seca, damasco, 
tâmara, batata, palmito em conserva, nabo, chicória, lentilha, feijão, grão de bico, 
trigo, arroz, aveia dentre outros. 
A intenção do controle alimentar é que se evite a sobrecarga do rim que está 
com insuficiência, a fim de que evite a progressão do quadro ou até mesmo como 
método de prevenção para o indivíduo que não possui a doença. 
 
3.2.2 ALIMENTOS RECOMENDADOS. 
 
Existem micronutrientes recomendados para pacientes em hemodiálise, leia-
se, em quadro de DRC. Nesse passo, existem alimentos como Hortaliças, frutas e 
leguminosas (a exemplo de: chuchu, espinafre, couve-flor, quiabo, berinjela, vagem, 
batata, mandioca, abobrinha dentre outros). Nesses casos, recomenda-se descascar 
as frutas e legumes, corta-las e enxaguar bem. Ademais, deixa-los de molho na 
água um dia antes da sua utilização é uma ótima maneira de se evitar a 
concentração de micronutrientes que devem ser controlados, como o potássio 
(ZANIN, 2020; SILVA, 2018). 
16 
 
Além disso, uma ótima opção são alimentos pobres em potássio, como o 
brócolis, pimentão, repolho cu, caju, cereja, limão, maracujá, melancia, uva ou o 
suco de uva, jabuticaba entre outros. No que se refere à dicas de alimentação, 
pipoca sem sal, biscoito caseiro de polvilho são ótimas indicações recomendadas 
para esses pacientes. 
Os líquidos são recomendados, desde que ingeridos de forma controlada, 
devendo ser evitado a ingestão de mais de 1,4L por dia (SILVA, 2018). Assim como 
os líquidos, o cálcio – importante para a formação dos ossos e funcionamento de 
nervos e músculos -, deve ser controlado para que não comprometa o tratamento 
desses pacientes. 
 
3.2.3 COMPOSIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DESSES ALIMENTOS. 
 
Conforme dito anteriormente, os pacientes de Doença Renal Crônica 
necessitam ter cuidado com os alimentos ingeridos. Isso porque há a preocupação 
em não sobrecarregar os rins que sofrem de insuficiência. Logo, alimentos que 
possuem micronutrientes que podem gerar complicações a esses indivíduos devem 
ser controlados, como os ricos em potássio e proteínas. 
Nesse sentido, frutas e leguminosas devem ser descascadas e passar por um 
período de molho na água, além de se evitar o cozimento no micro-ondas, a fim de 
que se evite a concentração de potássio, por exemplo. Nesse sentido, em que pese 
as frutas e leguminosas sejam recomendadas, devem ser controladas na dieta. 
Qanto aos alimentos proibidos, como os embutidos e industrializados, se dá 
pela alta concentração de sal e açúcar, nutrientes que devem ser evitados por 
pacientes com quadro da doença renal crônica, pois o aumento de sal aumenta a 
pressão arterial e força o rim a trabalhar. 
Ademais, sabe-se que pacientes com DRC tem dificuldade em eliminar o 
potássio do sangue, devendo ser extremamente conscientes na quantidade de 
alimentos ricos em potássio, como feijão, grão de bico, batata, e outros ora 
mencionados. O excesso desse micronutriente pode ocasionar, inclusive, fraqueza 
muscular, arritmias e até paradas cardíacas. 
17 
 
No que se refere à restrição de peixes enlatados, carnes salgadas, 
embutidos, leites e derivas, assim como as oleoginosas, são alimentos ricos em 
fósforo que devem ser evitados assim como os alimentos com excesso em potássio. 
O excesso de fósforo no organismo pode ocasionar coceira no corpo, hipertensão e 
até confusão mental. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com base nas informações obtidas face as pesquisas do presente trabalho, é 
possível entender que a DRC é uma doença assintomática até evoluir para seu 
estágio avançado, sendo frequentemente detectada tardiamente, o que compromete 
seu controle e tratamento. 
O conhecimento da prevalência da DRC no Brasil e os fatores de risco e de 
proteção são essenciais para o estabelecimento de medidas de prevenção e de 
tratamento da doença, assim como para subsidiar políticas públicas de saúde. 
Deste modo o reconhecimento e o acompanhamento, ainda na atenção 
primária, dos indivíduos que apresentam os fatores de risco identificados podem 
contribuir para a implementação de ações de promoção de saúde e prevenção de 
doenças. Torna-se necessário refletir sobre a ampliação da abrangência das ações 
na atenção básica, bem como maior resolubilidade de tais ações para controlar os 
fatores de risco da DRC. 
No Brasil são poucas as pesquisas referentes à prevalência da DRC e os 
fatores associados, de forma que tratamento ainda é extremamente custoso para os 
sistemas de saúde mundial, dificultando a abrangência do tratamento na grande 
maioria dos pacientes acometidos pelaDRC principalmente no Brasil onde as 
condições socioeconômicas não são favoráveis para contribuir com as necessidades 
dos pacientes renais. 
 
 
 
 
18 
 
 
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