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Ações Estratégicas para Situações e Populações Especiais: População em Situação de Rua, Indígenas e Tabagistas Belém - 2021 Ações Estratégicas para Situações e Populações Especiais Enfrentamento da Tuberculose (TB); Reconhecer as populações vulneráveis; Redução do uso de substâncias nocivas; Plano Nacional do Fim da Tuberculose; AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA SITUAÇÕES E POPULAÇÕES ESPECIAIS População em situação de rua (PSR); Indígenas e Tabagistas. POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA CARACTERÍSTICAS: Situação de extrema exclusão social e vulnerabilidade; Fizeram da rua a sua casa ou extensão dela; Sem percepção de tempo (ex. início da tosse) Ruptura: família, trabalho, afetos, cultura e dimensão de cidadania População de risco: HIV, Hepatites, ISTs ATIVIDADES PROGRAMÁTICAS RECOMENDADAS Vínculo entre o profissional de saúde e o PSR, reinserção social; Considerar tosse (qualquer tempo); Se tosse, orientar coleta de 2 amostras em dias consecutivos; PRIMEIRO CONTATO: Baciloscopia ou TRM-TB; Cultura de escarro com teste de sensibilidade e Radiografias de tórax. Tratamento Direcionado Observado (TDO) pode ser realizado na UBS e ESF; Equipes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) – Acompanhamento de comorbidades; ADESÃO AO TRATAMENTO: Elaboração do Projeto Terapêutico Singular (PTS), conjuntamente com Plano individual de acompanhamento (PIA); Política Nacional de Inclusão Social; Intersetorialidade será um aspecto-chave do PTS e PIA e a interlocução com as Equipes da RAPS e parceiros locais (Ass. Social, Educação, ONGs e outros); Incentivos (Restaurantes comunitários, cestas básicas, transporte público gratuito); Aumentar adesão e evitar abandono; Busca aos faltosos/abandono. Indígenas Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI); Garantir acesso à atenção integral e diferenciada à saúde –especificidade étnica, cultural e epidemiológica de acordo com SUS Atenção integral e diferenciada à saúde; A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) coordena a PNASPI – proteger, promover e recuperar a saúde dos povos indígenas Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios (SR) na população indígena; Considera-se SR: Tosse, independente da duração; Avaliação clínica e exames Laboratoriais. Baciloscopia do escarro e ou TRM-TB Cultura e teste de sensibilidade; Radiografia de Tórax. Obs: RX: infecções por micobactérias não tuberculosas (MNT) e ou fungos que podem apresentar alterações semelhantes; Baciloscopia não diferencia M. Tuberculosis das MNT – Solicitar cultura de escarro ou TRM-TB. TRATAMENTO TB SENSÍVEL: Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI); Atenção Básica de Saúde; TB RESISTENTE E DA COINFECÇÃO TB-HIV EMSI e os serviços de referência da rede de atenção à saúde; Sempre que possível, a permanência do indígena em sua aldeia de residência durante o tratamento. PARA INDÍGENAS DOMICILIADOS NAS ÁREAS URBANAS o tratamento da TB sensível, resistente, ou coinfecção TB-HIV seguirá os fluxos e rotinas da população geral; Tratamento Diretamente Observado é recomendado para todo indígena diagnosticado. Tabagistas Fator de risco para o desenvolvimento da TB; Tabagismo passivo risco de infecção por TB; O profissional de saúde deve orientar a pessoa com TB e tabagista sobre: Aconselhar o paciente a parar de fumar de forma enfática, porém sem agressividade, Respeito e confiança; Os benefícios que ele alcançará ao parar de fumar, em especial no tratamento da tuberculose; Ainda que fume uma pequena quantidade de cigarros, pode piorar a doença e levar à morte; Encaminhado para as unidades de saúde do SUS que realizam a abordagem intensiva. Encaminhar à rede de tratamento do tabagismo no SUS; Tratamento da dependência da nicotina; Atendimento pode ser de forma individual ou em grupo de apoio; Paciente com TB esteja bacilífero, pode ser atendido, desde que esteja em uso de máscara de proteção individual; Orientar familiares ou contatos tabagistas dos pacientes com TB: Parar de fumar ou Evitar o uso do tabaco na presença da pessoa com TB; Encaminhados para tratamento da dependência da nicotina para as unidades de saúde da rede SUS. REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília/DF. 2º edição. Ministério da Saúde, 2019
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