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PAPER PEDAGOGIA AULAS ATRATIVAS

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Bárbara Vieira da Silva 
Professor (a) Ariel das Neves Medeiros 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (PED 3834) – Prática Interdisciplinar: Vivências 
Educativas – 24/11/2021 
AULAS ATRATIVAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Bárbara Vieira da Silva¹ 
Professor (a) Ariel das Neves Medeiros² 
 
RESUMO 
 
Para a construção do trabalho foi utilizado a metodologia qualitativa, pois o trabalho envolveu 
uma pesquisa bibliográfica em prol de compreendermos melhor a utilização de recursos 
pedagógicos para tornar as aulas mais atrativas na educação infantil, isto é, a utilização das 
brincadeiras e do lúdico como formas de ensinar as crianças. Por fim, iremos analisar mais a 
fundo a importância de aprender brincando e iremos questionar a educação tecnicista que assola a 
sociedade em muitos aspectos. 
 
Palavras-chave: Educação Infantil. Lúdico. Ensino. Tecnocracia 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho foi construído através de uma pesquisa bibliográfica voltada para a 
Educação Infantil. Portanto, o principal propósito do PAPER é de compreendermos e refletirmos a 
respeito do processo de ensino na Educação Infantil, pois é dentro da Educação Infantil que as 
crianças adquirem seus primeiros conhecimentos. 
 
Outrossim, também iremos analisar, refletir e discutir a respeito da educação tecnicista e de 
como tornar as aulas mais atrativas na Educação Infantil. Ademais, sabe-se que a pedagogia atual é 
pautada na formação do indivíduo de forma integral e global atendendo a realidade e as dificuldades 
de cada criança assim como consta na BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Em 
contrapartida, a educação tecnicista é pautada na obediência, na produtividade e na violência 
simbólica. Isto é, segundo Adorno (1995) devemos priorizar a Educação Infantil, pois ela é a base 
de todo o conhecimento que iremos adquirir ao longo da vida. 
 
 Sabe-se que o assunto que será abordado no decorrer do PAPER é de suma importância, 
pois possibilita uma reflexão sobre as metodologias pedagógicas adotadas, isto é, o professor deve 
refletir sobre qual a melhor metodologia para que suas aulas sejam atrativas com o intuito de tornar 
o processo de ensino-aprendizagem interessante e leve aos olhos dos alunos. 
 
Em suma, o trabalho está dividido em três tópicos relevantes para a construção de um 
pensamento crítico. Ademais, para a construção do último tópico foi utilizado como referência o 
texto “A Educação Após Auschwitz” escrito pelo sociólogo e filosofo alemão Theodor W. Adorno. 
O texto é fruto de uma palestra realizada em 1965 pelo Adorno, porém o texto só foi publicado em 
1967. Portanto, este trabalho levanta os seguintes questionamentos: como tornar as aulas mais 
atrativas para as crianças da primeira infância? como fugir da antiga educação tecnicista? 
 
 
 
2 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
A educação básica no Brasil está dividida em 3 fases: a Educação Infantil, o Ensino 
Fundamental e o Ensino Médio. Portanto, a Educação Infantil é a primeira etapa da educação 
básica, pois abrange as crianças de 0 a 5 anos de idade. Ademais, ela é dividia entre creche e pré-
escola. 
 
De acordo com a constituição brasileira atual é obrigatório a realização da matrícula das 
crianças de 4 a 17 anos na escola, isto é, as crianças devem começar a sua educação básica na pré-
escola e terminar no ensino médio. Ademais, é primordial ressaltar que é dever do estado e direito 
da criança poder fazer parte de um ambiente escolar onde possa interagir, aprender e compartilhar 
conhecimentos e experiências. Segunda a BNCC a Educação Infantil abrange 5 competências, elas 
são: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Portanto, é de suma 
importância a professora estudar a BNCC para aplicar as competências exigidas com maior 
propriedade. 
 
“Com a Constituição Federal de 1988, o atendimento em creche e pré-escola às 
crianças de zero a 6 anos de idade torna-se dever do Estado. Posteriormente, com a 
promulgação da LDB, em 1996, a Educação Infantil passa a ser parte integrante da 
Educação Básica, situando-se no mesmo patamar que o Ensino Fundamental e o 
Ensino Médio. E a partir da modificação introduzida na LDB em 2006, que 
antecipou o acesso ao Ensino Fundamental para os 6 anos de idade, a Educação 
Infantil passa a atender a faixa etária de zero a 5 anos.” (BNCC, 2017, p. 35) 
 
De modo geral podemos perceber que em nossa sociedade atual a Educação Infantil não é 
tão valorizada quanto o ensino médio e o ensino superior, isto é, muitos adultos acreditam que 
investir na educação dos pequenos não trará nenhum retorno no futuro. No entanto, a educação 
infantil é a base da formação do indivíduo como um todo, e é nela que deveríamos colocar 
investimentos e esforços, pois é nela que aprendemos a lidar com o mundo. Ademais, sem uma boa 
estrutura adequada na infância todo o investimento poderá não ter a mesma relevância e o mesmo 
impacto para a criança no futuro. 
 
“A escola hoje deve possuir um caráter formador, aprimorando valores e atitudes, 
desenvolvendo desde a educação infantil, o sentido da observação, despertando a 
curiosidade intelectual das crianças, capacitando-as a serem capazes de buscar 
informações, onde quer que elas estejam a fim de utilizá-las no seu cotidiano” 
(KREFTA, 2011, p. 86). 
 
O excesso ou a falta de estímulos durante a primeira infância pode interferir no processo de 
ensino, levando a dificuldades futuras. Portanto, a criança aprende através de desafios, em um 
ambiente atrativo e organizado. Visto que ao ser desafiada, ela adquire novas formas de pensar, 
provocando a imaginação, o desenvolvimento da sensibilidade e a construção do conhecimento. 
Ademais, a criança deve praticar e desenvolver as suas habilidades com o auxílio da professora e 
das atividades realizadas em sala de aula com os colegas. 
 
3 
 
 
 
Nesse período de ensino-aprendizagem na Educação Infantil as competências físicas, 
emocionais e sociais se integram, propiciando o desenvolvimento cognitivo. “As funções cognitivas 
mais especializadas como atenção, memória, planejamento, raciocínio e juízo crítico começam a se 
desenvolver na primeira infância por meio de habilidades como controle de impulsos, a capacidade 
de redirecionar atenção e de lembrar de regras. Os circuitos cerebrais responsáveis por tais funções 
serão refinados durante adolescência até a maioridade, mas as conexões fundamentais começam a 
se estabelecer nos primeiros anos de vida.” (Comitê Científico Núcleo Ciência Pela Infância, 2014, 
p. 05) 
 
Contudo, podemos perceber que a educação infantil tem um grande impacto na formação, 
por isso não podemos deixá-la de lado, isto é, a professora deve estar sempre atenta e atualizada 
para criar e propor atividades pedagógicas que auxiliem as crianças no processo de ensino e 
aprendizagem, pois é importante estimular a convivência, a autonomia, a criatividade e a 
curiosidade das crianças. Ademais, é através desses estímulos que os pequenos permaneceram 
motivados a serem protagonistas de suas próprias histórias. Portanto, a escola deve fornecer 
estrutura, acolhimento e apoio emocional para que as crianças se sintam amadas, protegidas, 
seguras, capazes, independentes e confiantes dentro e fora da escola. A Educação Infantil pode 
proporcionar tudo isso e muito mais. Por isso, o ambiente escolar deve oferecer condições, meios e 
oportunidades para que as crianças utilizem seus conhecimentos prévios e construam novas 
aprendizagens. 
 
2.2 AULAS ATRATIVAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Sabe-se as crianças tem dificuldade em manter-se focadas em uma única coisa por muito 
tempo, por isso é importante criar estímulos durante as aulas para que a atenção das crianças seja 
plena. Isto é, devemos criar aulas atrativas com o intuito de cativar as crianças para conseguir 
ensiná-las de forma rápida, divertida e efetiva.No entanto, quando pensamos em aulas atrativas 
pensamos em aulas que tem como objetivo passar conhecimento através de metodologias que 
possam ser interessantes para o público, no entanto, o que é interessante para o público infantil? A 
resposta é “quase tudo que estimule a sua criatividade e que envolva diversão e brincadeira”. 
 
Portanto, é importante ressaltar que nem tudo se resume a diversão, mas ao utilizarmos a 
brincadeira, a diversão e a criatividade nas atividades pedagógicas conseguimos obter melhores 
resultados, pois é da natureza da criança querer brincar, se divertir e aprender coisas novas, já que 
elas estão em processo de descobrimento do mundo. 
 
Contudo, utilizar a brincadeira no processo de aprendizagem da criança requer atenção e 
criatividade por parte do educador. Como destaca Saviani (1999), para que a escola funcione bem, é 
preciso que se utilizem métodos de ensino eficazes, por serem eles responsáveis em estimular a 
atividade e iniciativa dos alunos. Ademais, é necessário que o professor use metodologias e recursos 
que possam contribuir no desenvolvimento da criança de acordo com cada realidade. Isto é, existem 
vários recursos didáticos e pedagógicos que podemos utilizar na educação infantil, podemos utilizar 
a ludicidade no processo de ensino para que as aulas sejam atrativas para o público infantil, pois as 
crianças necessitam do lúdico para se desenvolverem enquanto seres humano. 
 
4 
 
 
 
Portanto, o professor deve escolher atividades que sejam significativas na vida das crianças, 
pois brincadeiras sem sentido e sem objetivo não irão contribuir de forma pedagógica para o 
processo de ensino e aprendizagem. Segundo Brites (2020) a brincadeira não serve somente para se 
entreter, isto é, através da brincadeira a criança aprende sobre o mundo e testa as suas habilidades. 
Por exemplo, ao aprenderem as regras de uma brincadeiras, as crianças aprendem sobre relações 
sociais. Todavia, é importante incluir todas as crianças nas atividade respeitando sempre a 
individualidade de cada criança no processo. Para Resnick (2020) quando as crianças brincam de 
construir torres, elas acabam desenvolvendo uma melhor compreensão sobre estrutura e 
estabilidade, ou seja, o brincar não é só brincar, pois também é praticar habilidades e aprender. 
 
Em suma a Educação Infantil tem um papel fundamental na vida das crianças, pois tem um 
olhar voltado para “o que é ser criança? E do que as crianças precisam?”. Portanto, os professores 
da atualidade têm o papel de instigar a curiosidade e estimular as crianças através de recursos 
lúdicos pedagógicos a fim de que as habilidades delas se desenvolvam cada vez mais. “Ao contrário 
do que muitos acreditam, as crianças de hoje não são mais inteligentes do que as da gerações 
anteriores. A diferença é que, atualmente, elas recebem mais estímulos” (BRITES, 2020, p. 20) 
 
“A escola e o educador atuam em parceria a fim de direcionar as atividades com o 
intuito de desmontar a brincadeira de uma ideia livre e focar em um aspecto 
pedagógico de modo que estimulem a interação social entre as crianças e desenvolva 
habilidades intelectivas que respaldem seu percurso na escola”. (DIAS, 1984. p. 3, 
4). 
 
Contudo, criar aulas atrativas na educação infantil contribuirá para uma aprendizagem de 
qualidade, resultando assim na formação crítica e social da criança quando tornar-se adulto. Isto é, 
estimular as crianças cada vez mais cedo a serem seres pensantes, criativos, independentes e 
capazes de resolver problemas sozinhos fará com que no futuro essas crianças se tornem grandes 
pessoas e grandes profissionais que faram coisas incríveis para a sociedade. 
 
2.3 FUNGINDO DA ANTIGA EDUCAÇÃO TECNICISTA 
 
A coisificação do ser humano é fruto de um pensamento autoritário criado dentro de uma 
sociedade massificada, cujo tem uma educação padronizada e exclusivamente técnica. Isto é, na 
Educação Tecnicista as crianças são ensinadas desde pequenas a obedecerem sem questionarem, 
além disso, essa educação tecnocrata prioriza a repetição e o comportamento padronizado dos 
indivíduos. 
 
Outrossim, quando falamos em uma educação onde o indivíduo não é ensinado a pensar, a 
refletir e a questionar podemos concluir que este individuo foi educado exclusivamente para 
obedecer às autoridades sem questioná-las, pois, o certo é seguir ordens e se enquadrar dentro de 
um grupo onde todos pensam de uma mesma maneira. Porém, é importante enfatizar que uma 
educação tecnocrata forma indivíduos semi-formados, ou seja, que não conseguem pensar além de 
suas próprias convicções. Portanto, a empatia, a solidariedade, a individualidade, a autonomia e a 
emancipação dos indivíduos não são praticadas e ensinadas nas escolas. Essa ideia acaba levando os 
indivíduos que convivem dentro de uma mesma sociedade a verem o diferente como estranho, e se 
o outro é diferente é automaticamente considerado inimigo. 
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Mitchel+Resnick&text=Mitchel+Resnick&sort=relevancerank&search-alias=stripbooks
5 
 
 
 
 
Portanto, a educação tecnocrata tem por objetivo formar pessoas racionais, eficientes e 
produtivas, isto é, prioriza apenas os conhecimentos técnicos a fim de preparando os alunos para o 
mercado de trabalho. Ademais, quando a educação é tecnocrata ela não desenvolve a dimensão 
humana. 
 
A partir do pressuposto da neutralidade científica e inspirada nos princípios de 
racionalidade, eficiência e produtividade, a pedagogia tecnicista advogou a 
reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. De 
modo semelhante ao que ocorreu no trabalho fabril, pretendeu-se a objetivação do 
trabalho pedagógico. (SAVIANI, 2013, p.381) 
 
Ademais, Adorno (1995) diz que não devemos cultuar a violência, e a violência no qual ele 
se refere existe dentro das escolas, isto é, a violência simbólica cujo naturaliza a prática de 
repressão, agressão verbal ou não verbal. Essa forma de ensino prejudica as crianças, pois elas não 
se sentem amadas, acolhidas e respeitadas, isto é, elas acabam reprimindo os seus sentimentos e 
sendo severas consigo mesmas por medo de não serem amadas por errar. No entanto, “quem é 
severo consigo mesmo adquire o direito de ser severo também com os outros, vingando-se da dor 
cujas manifestações precisou ocultar e reprimir”. (ADORNO, 1995, p.128) 
 
Contudo, os professores devem fugir da educação tecnicista, pois a educação deve ser de 
autorreflexão crítica, isto é, “devemos priorizar a educação que forme indivíduos reflexivos, 
autônomos e emancipados” (ADORNO, 1995, p.123). Portanto, é importante destacar que a 
educação básica é fundamental para formação de um indivíduo de forma integral e global, pois a 
base da nossa educação está na infância já que é um período em que tomamos consciência do que é 
certo e errado. Logo que, “a educação que tem por objetivo evitar a repetição precisa se concentrar 
na primeira infância” (ADORNO, 1995, p.121). 
 
Quando falo de educação após Auschwitz, refiro-me a duas questões: primeiro, à 
educação infantil, sobretudo na primeira infância; e, além disto, ao esclarecimento 
geral, que produz um clima intelectual, cultural e social que não permite tal 
repetição; portanto, um clima em que os motivos que conduziram ao horror tornem-
se de algum modo conscientes. Evidentemente não tenho a pretensão de sequer 
esboçar o projeto de uma educação nesses termos. (ADORNO, 1995, p.122). 
 
Contudo, podemos concluir que por causa da educação tecnocrata acabamos respeitando 
quem tem mais poder e oprimindo quem tem menos poder. Como dizia o educador Paulo Freire 
(2013) o sonho de muitos oprimidos não é de vencer a opressão e sim de se tornar o opressor. 
“Enquanto a violência dos opressores faz dos oprimidos homens proibidos de ser, a resposta destes 
à violência daqueles se encontra infundida do anseio de buscado direito de ser.” (FREIRE, 2013 
p.28) 
 
Portanto, dentro do processo de educação devemos incentivar o diálogo, o questionamento, a 
reflexão, a socialização, a empatia, a colaboração e a autonomia dos alunos para que a violência não 
seja parte do cotidiano deles, isto é, devemos colocar os alunos como protagonistas a fim de torná-
los pessoas incapazes de reproduzirem atos violentos. 
 
Em suma, nós como futuros educadores devemos levar em conta que a violência está muitas 
vezes dentro de uma frase, piada, atitude e de um gesto qualquer, por isso devemos ter cuidado nas 
coisas que falamos e fazemos para não ofender o próximo, pois mesmo sem ter a intenção de ser 
6 
 
 
 
violento podemos ser violentos. Isto é, ao longo de nossas vidas devemos corrigir nossos 
pensamentos, preconceitos e atitudes com o intuito de nos tornamos cada vez melhores. 
 
Segundo Freire (2013) o ensinar exige reflexão crítica sobre a prática, portanto, os 
educadores devem estar sempre atentos com as suas práticas com o intuito dos alunos serem a 
prioridade dentro de sala de aula já que são eles os protagonistas. Ademais, colocar em prática as 
competências da BNCC, ouvir as crianças de forma aberta sem repreendê-las, ajudar elas a 
crescerem como indivíduos autônomos, entender seus sentimentos e atitudes farão com que a 
educação tecnicista seja cada vez mais retrógado. 
 
O formando, desde o princípio mesmo de sua experiência formadora, assumindo-se 
como sujeito também da produção do saber, se convença definitivamente de que 
ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua 
produção ou a sua construção. (FREIRE, 2013, p. 12) 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 Para a construção do trabalho foi utilizado a pesquisa bibliográfica, pois a investigação 
realizada foi voltada para a pesquisa qualitativa que identifica, compreende e analisa os aspectos 
econômicos, sociais e culturais a fim de refletirmos a respeito de como a educação e o ensino em 
sala de aula pode ser atrativo para as crianças. Contudo, para conseguir desenvolver uma narrativa 
para a construção do trabalho foram utilizados imagens, textos, vídeos e notícias que buscassem 
saciar as curiosidades sobre o tema, ademais alguns vídeos e pesquisas em sites ajudaram muito. 
Portanto, ao analisarmos com cuidado todos os recursos encontrados referentes ao assunto cujo foi 
abordado no decorrer do paper, conseguimos ter uma base dos principais tópicos e colocá-los de 
forma resumida e abrangente para que possamos analisar e debater a respeito. 
 
Quando falamos em educação infantil sabemos que a forma de ensinar deve ser um pouco 
diversificada, pois os pequenos precisam de estímulos, de brincadeiras, de diversão e de 
experiências práticas em sala de aula. Isto é, as crianças precisam misturar o conhecimento com o 
lúdico para aprender. 
 
FIGURA 1: FOTO DE UMA AULA SOBRE OS ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA 
 
 
FONTE: Daiane (2017) 
foto divulgada pela Rede de Educação Sagrado 
Acessado em 03/11/2021 às 19:44 
7 
 
 
 
A Figura 1 tem como finalidade mostrar como é possível transformar a aula mais atrativa 
para as crianças, isto é, a experiência de colocar a mão na água em estado líquido é diferente de 
colocar a mão na água em estado sólido. Ademais, é interessante pedir para que as crianças 
desenhem os estados físicos da água no papel para estimular a criatividade e fixar o aprendizado. 
 
FIGURA 2: FOTO DE UMA EXPERIÊNCIA DE FÍSICA: O SOLÍDO QUE É LIQUIDO 
 
 
FONTE: Manual do Mundo (2015) 
foto divulgada pelo Manual do Mundo 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZCGwatTa8r8&ab_channel=ManualdoMundo 
Acessado em 03/11/2021 ás 20:16 
 
A Figura 2 tem como finalidade mostrar um experimento realizado com dois ingredientes: 
água e amido de milho. O experimento deixará a aula muito divertida e atrativa considerando que as 
crianças adoram atividades de estímulo sensorial como o toque. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Após as pesquisas realizadas conseguimos ter uma maior propriedade para discutirmos a 
respeito do assunto que foi abordado no decorrer do trabalho. Portanto, ao sintetizarmos todos os 
tópicos podemos observar que o papel do professor é de fundamental importância para a construção 
do conhecimento de forma atrativa para os alunos. Ademais, o planejamento das aulas deve 
priorizar as crianças de forma individual, pois cada criança tem a sua individualidade que deve ser 
respeitada, outrossim, a escola teve adotar métodos de educação que forneça recursos necessários 
que auxiliem no desenvolvimento de todas as crianças. Em suma, é importante fugir da metodologia 
tradicional, pois as aulas atraentes envolvem criatividade e inovação nas práticas pedagógicas. 
 
Segundo Hobsbawn (2013) é mais fácil formular perguntas do que respostas, e este trabalho 
seguiu o caminho mais fácil em lugar do mais difícil. Isto é, é primordial que façamos perguntas, 
pois ao nos questionarmos e questionarmos o mundo a nossa volta conseguiremos realizar grandes e 
pequenas mudanças positivas na sociedade. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ZCGwatTa8r8&ab_channel=ManualdoMundo
8 
 
 
 
Contudo, a Educação Infantil possibilita uma imensa discussão sobre vários assuntos, pois é 
um tema muito abrangente dentro da educação. Por isso, todos os embasamentos teóricos que 
obtivemos não devem ficar restritos apenas nos papéis, pois é primordial que coloquemos essas 
ideias em práticas com o intuito de obtermos uma educação voltada para a formação humana de 
forma crítica, reflexiva, autônoma e independente. Por fim, segundo o filosofo Immanuel Kant, o 
homem é aquilo que a educação faz dele, por isso devemos buscar novos conhecimentos e refletir 
sobre eles para nos tornarmos serem pensantes. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Para concluirmos o trabalho é primordial enfatizarmos que o nosso propósito foi de 
demonstrar como a as aulas na Educação Infantil podem ser atrativas e educativas ao mesmo tempo, 
isto é, para se aprender não é necessário ter aulas exclusivamente monótonas e repetitivas, pois as 
aulas podem ser criativas e atraentes para as crianças, portanto, o professor deve sempre refletir a 
respeito do que seria interessante para cativar os alunos em sala de aula. 
 
Portanto, vimos no decorrer do último tópico do trabalho várias problemáticas voltadas para 
a educação tecnicista, isto é, problematizamos e refletimos a respeito deste tipo de educação 
tecnicista com o intuito de não a repetir. Ademais, coloquei este tópico no trabalho, pois acho de 
fundamental importância reconhecermos a história da educação, uma educação que não priorizava a 
forma lúdica de ensino e não incentiva a criatividade e a autonomia das crianças. 
 
Contudo, para se aprofundar em tais assuntos relacionados a este sugiro a leitura sobre os 
temas: O Lúdico na Educação Infantil; A Importância da Educação Infantil no Século XXI; Novos 
Métodos de Ensino na Educação Infantil; A História da Educação Infantil; A Educação Infantil 
Durante o Período Totalitário. Ademais, alguns trechos dos livros que conta na bibliografia são de 
grande valia para a construção de futuros trabalhos baseados em temas parecidos a este. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1995. 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 
BRITES, Luciana. Brincar é fundamental: Como entender o neurodesenvolvimento e resgatar 
a importância do brincar durante a primeira infância. São Paulo: Ed. Gente, 2020. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro:Ed. Paz e Terra, 2013. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 2011. 
HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Ed. Companhia de Bolso, 2013. 
KEFTA, Silvana. Metodologia de Ensino e Educação Infantil: Algumas Considerações Sobre a 
Trajetória da Escola Infantil no Brasil. 2011. 
LIBANEO, Jose Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 
RESNICK, Michel. Jardim de Infância para a Vida Toda: Por uma Aprendizagem Criativa, 
Mão na Massa e Relevante para Todos. São Paulo: Ed. Penso, 2020. 
SAVIANI, Dermeval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. São Paulo: Ed. Autores 
Associados, 2018. 
OLIVEIRA, Zilma Ramos. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005. 
SAVIANI, Dermeval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. São Paulo: Ed. Autores 
Associados, 2018. 
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1999. 
VALÉRIA, Alexandra; MATIJASEVICH, Alicia; DOMINGUES, Daniel. Et al. Comitê Científico 
Núcleo Ciência Pela Infância: O Impacto do Desenvolvimento na primeira Infância Sobre a 
Aprendizagem. 2014. LINK: . http://www.ncpi.org.br.

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