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RESPOSTAS 
 
 
 
 
P O N T I F Í C I A U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A D O P A R A N Á 
P R O C E S S O S E L E T I V O – E D I T A L N . º 0 0 2 / 2 0 1 8 
 
 
P R O V A O B J E T I V A 
R E S I D Ê N C I A M É D I C A – H S C M C / H U C 
 
02 DE MARÇO DE 2018 
 
SEM PRÉ-REQUISITO – CLÍNICA MÉDICA 
L E I A A T E N T A M E N T E A S 
I N F O R M A Ç Õ E S E I N S T R U Ç Õ E S A B A I X O : 
1. Esta PROVA contém 30 questões numeradas de 01 a 30. 
As questões numeradas de 01 a 30 valerão 3 pontos e as 
questões numeradas de 26 a 30, referentes ao(s) caso(s) 
clínico(s), valerão 5 pontos cada. 
2. Confira se a sua PROVA contém a quantidade de questões 
correta e se corresponde à sua ESPECIALIDADE. Em caso ne-
gativo, comunique imediatamente ao fiscal de sala para a 
substituição da prova. 
3. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão 
registrados corretamente. Caso encontre alguma divergên-
cia, informe imediatamente ao fiscal de sala. 
4. Após a conferência do CARTÃO-RESPOSTA, assine seu 
nome no local indicado. 
5. Para as marcações do CARTÃO-RESPOSTA, utilize apenas 
caneta esferográfica, com ponta grossa e tinta preta. 
6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 
05 opções identificadas com as letras A, B, C, D e E. Ape-
nas uma responde corretamente à questão. 
7. Para o preenchimento do CARTÃO-RESPOSTA, observe: 
 
a. Para cada questão, preencher apenas uma resposta. 
b. Preencha totalmente o espaço compreendido no 
retângulo correspondente à opção escolhida para 
resposta. A marcação em mais de uma opção 
anula a questão, mesmo que uma das respostas 
esteja correta. 
 
 Preenchimento correto; 
 Preenchimento incorreto; 
 Preenchimento incorreto. 
8. O tempo disponível para esta prova é de 03 (três) horas, 
com início às 14 horas e término às 17 horas. 
9. Você poderá deixar o local de prova somente após às 15 
horas. 
10. O caderno de PROVA NÃO poderá ser levado pelo candidato. 
11. Você poderá ser eliminado da PROVA, a qualquer tempo, 
no caso de: 
 
a. ausentar-se da sala sem o acompanhamento do 
fiscal; 
b. ausentar-se do local de provas antes de decorrida 
1 ( uma) hora do início da PROVA; 
c. ausentar-se da sala de provas levando CARTÃO-
RESPOSTA da Prova Objetiva e/ou caderno de 
PROVA; 
d. ser surpreendido, durante a realização da PRO-
VA, em comunicação com outras pessoas ou uti-
lizando-se de livro ou qualquer material não 
permitido; 
e. fazer uso de qualquer tipo de aparelho eletrôni-
co ou de comunicação, bem como protetores 
auriculares sem a permissão da Comissão; 
f. perturbar, de qualquer modo, a ordem dos traba-
lhos, incorrendo em comportamento indevido; 
g. não cumprir com o disposto no edital do Exame. 
 
 
 
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 Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 002/2018 
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1. Marlúcia tem 70 anos e é moradora da comunidade Vila Paraíso, há pelo menos 50 anos. Ela testemunhou mudanças 
de governo, de moeda e de sistema de saúde, dentre tantas outras. Nos últimos anos, notou uma tentativa mais forte 
de adequação do atendimento em saúde às necessidades da sua comunidade. As pessoas não são mandadas para 
casa sem auxílio na Unidade Municipal de Saúde (UMS), mesmo que ainda existam problemas a serem resolvidos. 
Sobre o quadro exposto, assinale a alternativa CORRETA. 
 
 A lei no 8.142, de 1990, garantiu a criação dos conselhos e das conferências de saúde. Ambos se reúnem a cada 
4 anos em municípios, estados e união, fazendo valer as solicitações da população como a da Vila Paraíso. 
 Marlúcia pode participar do conselho de saúde, que tem caráter permanente e deliberativo, e é composto de forma 
paritária por 25% de usuários, 25% trabalhadores da saúde, 25% gestores e 25% representantes do governo 
municipal. 
 A Norma Operacional Básica SUS 01/93 regulamentou o processo de descentralização, habilitando os municípios 
como gestores, o que pode ter contribuído para mudanças testemunhadas por Marlúcia. 
 Em 2006, o Pacto pela Saúde reafirmou e garantiu o acesso mais próximo possível a diversas ações e serviços, 
como por exemplo pré-natal, parto e puerpério, garantindo a melhoria da oferta de serviços à comunidade. 
 O princípio do controle social garante que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços de saúde públicos e 
privados conveniados, em todos os níveis do sistema de saúde, o que certamente influenciou a oferta de serviços 
na comunidade da Vila Paraíso. 
 
2. O médico de família da Unidade de Saúde Jardim Alegre atende Henrique de 18 meses, trazido pela mãe, Mara, em 
consulta de rotina de puericultura. A criança está com bom desenvolvimento, e ao exame o médico nota impossibilida-
de de retração do prepúcio, que não causou nenhum problema adicional, mas tem se mantido inalterada durante a 
rotina da criança até aqui. Com relação a melhor conduta a ser tomada, nesse momento, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
 A retração prepucial forçada é uma técnica a ser considerada para o tratamento de Henrique neste momento. 
 A fimose é considerada fisiológica até o primeiro ano de vida, após esse período é necessária intervenção 
cirúrgica. 
 A circuncisão está indicada neste momento, com a finalidade de reduzir o risco de infecções urinárias e balano-
postite. 
 Pode-se manter a observação do quadro de Henrique, que tem grande chance de resolução espontânea. 
 Neste caso, deve-se tratar a fimose com corticoide e hialuronidase tópicos, como primeira linha de tratamento. 
 
3. Marta, de 66 anos, acompanha na Unidade de Saúde (UBS) perto de sua casa pois é diabética e hipertensa, e está 
fazendo os exames de rotina. Seu médico de família avalia seus exames e a encaminha ao nefrologista após perceber 
que Marta está com proteinúria persistente. O nefrologista a avalia, ajusta as medicações e faz uma contra referência 
ao médico da UBS. Sobre o caso acima, assinale a alternativa CORRETA. 
 
 O princípio da Atenção primária a saúde (APS) descrito no caso clínico é a coordenação do cuidado e o critério de 
encaminhamento para o nefrologista está correto. 
 Os médicos de família estão treinados para atender aos casos de proteinúria, devendo-se evitar o encaminhamen-
to nesse caso. 
 Marta deve, a partir do diagnóstico de doença renal, manter o acompanhamento somente no serviço secundário. 
 O caso acima expressa o princípio do SUS: regionalização; e da APS: resolubilidade. 
 O princípio da APS não aplicado ao caso é o da resolutividade e o critério utilizado para encaminhamento está 
errado. 
 
4. Karina, de 35 anos, vem consultar pois está com disúria e polaciúria há 2 dias. Ela nega corrimento, febre ou outros 
sintomas. Ao exame físico se verifica dor leve à palpação de hipogastro e o teste de Giordano é negativo. Sobre o caso 
descrito, assinale a alternativa que contém o tratamento mais indicado para Karina. 
 
 Prescrição de nitrofurantoína empírica. 
 Prescrição de ciprofloxacino empírico. 
 Realização de fita urinária para decisão terapêutica. 
 Prescrição de analgésicos e observação. 
 Realização de urocultura e conduta após o resultado. 
 
 
 
 
 ResidênciaMédica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 002/2018 
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5. A Médica de Família Bruna está atendendo Marcos, de 55 anos, pela terceira vez. Ela percebe que Marco está ansioso 
e que traz frequentemente novas queixas clínicas. Com o objetivo de tentar entender melhor o caso, Bruna decide fazer 
o Método clínico centrado na pessoa (MCCP). Ela utiliza a ferramenta ciclo de vida da família e percebe que Marco 
está na fase de aposentadoria. Qual componente do MCCP foi expressado nesse caso? 
 
 Explorando a doença e a experiência da doença. 
 Entrevista motivacional. 
 Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas. 
 Sendo realista. 
 Entendendo a pessoa como um todo. 
 
6. Com relação a Hipertensão Arterial Essencial ou Primária, as diretrizes nacionais recomendam as seguintes orienta-
ções para modificações do estilo de vida: 
 
 O treinamento resistido dinâmico e estáticos não é recomendado para pacientes hipertensos pois pode elevar a 
pressão arterial em níveis patológicos. 
 Existem evidências robustas que ao parar de fumar, a pressão arterial apresenta diminuição, apesar de um 
aumento do risco cardiovascular transitório nos primeiros meses associado ao risco de abstinência da nicotina. 
 A dieta DASH não está associada a melhora dos níveis pressóricos e está contraindicada em hipertensos. 
 O consumo diário de sódio está limitado a 2 g/dia e promove diminuição dos níveis pressóricos. 
 O uso moderado de álcool é contraindicado em hipertensos pois o álcool está relacionado ao aumento dos níveis 
pressóricos. 
 
7. Com relação ao tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2, podemos afirmar que 
 
 as sulfonilureias estão associadas a uma maior incidência de hipoglicemia, porém promovem diminuição da 
mortalidade cardiovascular, o que contrabalanceia esse efeito colateral. 
 os inibidores da SGLT2 atuam tanto no controle glicêmico quanto no controle do volume plasmático, os quais pro-
movem diminuição da mortalidade geral em pacientes com antecedentes de IAM. 
 pacientes idosos, cardiopatas e renais crônicos devem ter metas de Hemoglobina glicosilada mais agressivas pois 
tem maior risco de complicações micro e macro vasculares. 
 o uso de Metformina é obrigatório em todos pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2. 
 os análogos da GLP-1, assim como inibidores da DPP-4, promovem perda de peso, e são excelentes alternativas 
de tratamento em pacientes obesos, porém sem queda da mortalidade cardiovascular. 
 
8. Com relação a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), podemos afirmar que 
 
 o escore de dispneia de SGRD é o mais usado para definir a gravidade dos sintomas de DPOC e instituir o seu 
tratamento. 
 considera-se para o diagnóstico de DPOC aquele indivíduo com VEF1/CVF < 0,85. 
 a decisão de tratamento depende da espirometria, sintomas e frequência das exacerbações. 
 o uso de Ventilação Não-Invasiva (VNI) em pacientes com exacerbações graves está contra indicada pelo risco de 
não se conseguir mobilizar as secreções respiratórias. 
 os pacientes devem ser diferenciados pelo seu perfil clínico em “enfisematosos” (link puffer) ou “bronquíticos crô-
nicos” (blue bloaters) porque essa categorização definirá a melhor linha de tratamento a ser utilizada no tra-
tamento do DPOC. 
 
9. Com relação ao tratamento da trombose venosa profunda (TVP), podemos afirmar que 
 
 o tratamento com Warfarina, sem enoxaparina, é seguro e pode ser utilizado sem risco ao paciente desde o início 
e fase aguda. 
 a utilização de filtros de veias cava está limitada a pacientes com trombose venosa profunda proximal. 
 o uso de Anticoagulantes diretos ainda é indefinido e novos estudos devem ser considerados para iniciar sua utili-
zação. 
 é indicada a extração de trombo em todos os casos de TVP de veias femorais superficiais. 
 a dose correta de enoxaparina é de 1 mg/kg/12/12 horas para terapia inicial, em casos de função renal normaliza-
da e idade < 75 anos, após mantendo em terapia crônica oral com duração de 3 a 6 meses. 
 
 
 
 
 Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 002/2018 
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10. Na Insuficiência cardíaca aguda é CORRETO afirmar que 
 
 a dobutamina tem menor efeito inotrópico em pacientes que fazem uso prévio de betabloqueadores. 
 nos indivíduos obesos, os níveis séricos de BNP estão elevados. 
 a nitroglicerina apresenta efeito vasodilatador arterial e venoso semelhantes. 
 os betabloqueadores devem ser sempre suspensos pelo risco de piorar o perfil hemodinâmico ou de congestão 
pulmonar. 
 a maioria dos pacientes (> 50%) se apresentam na forma de choque cardiogênico. 
 
11. Em relação aos tumores gástricos assinale a alternativa CORRETA. 
 
 O conceito de neoplasia gástrica precoce refere-se àquele que não penetra além da mucosa ou submucosa e 
necessariamente não deve apresentar comprometimento linfonodal. 
 De acordo com a classificação microscópica de Lauren o tipo intestinal é o de menor ocorrência e está localizado 
principalmente no fundo gástrico e acometendo indivíduos mais jovens. 
 O conceito de neoplasia gástrica precoce refere-se àquele que não penetra além da mucosa ou submucosa, na 
presença ou não de metástase linfonodal. 
 Sabe-se hoje que a infecção pelo H. pylori não tem mais relação com a carcinogênese gástrica e não é mais 
considerada um marcador para aumento do risco de carcinoma gástrico. 
 No tratamento cirúrgico a dissecção linfonodal D3 é descrita como sendo a ressecção da Bursa omental, parte do 
mesocólon transverso e dissecção completa dos pedículos vasculares do estômago. Remoção das cadeias de 1 a 
11 incluindo as estações linfonodais 10 e 11, eventualmente esplenectomia e/ou pancreatectomia distal. 
 
12. Paciente masculino, com IMC: 35, há 12 anos queixa-se de pirose, queimação retroesternal, eructações e plenitude 
pós prandial. Refere uso crônico de omeprazol. Há 3 meses iniciou com disfagia progressiva e perda ponderal. Consul-
tou com um cirurgião que solicitou endoscopia digestiva alta (EDA) para pesquisar a disfagia. A EDA evidenciou lesão 
infiltrante ulcerada de terço inferior do esôfago. O diagnóstico mais provável para esse caso é 
 
 Carcinoma epidermóide esofágico. 
 Esofagite grau IV complicada com estenose local. 
 Adenocarcinoma esofágico. 
 Esofagite eosinofílica. 
 Esofagite herpética. 
 
13. Paciente masculino, 78 anos dá entrada ao pronto atendimento com queixa de dor abdominal tipo cólica difusa de forte 
intensidade, náuseas e vômitos de início há 6 horas. Refere também parada de eliminação de gazes e fezes há um dia. 
Conta fazer uso crônico de uma medicação para arritmia e outra para pressão alta, porém não se recorda o nome (sic). 
Refere cirurgia abdominal prévia quando jovem por ferimento de arma de fogo. Ao exame: PA: 90/60 mmHg; FC: 120 
bpm; FR: 25 irpm; hipocorado, sudorético, cicatriz de laparomonia prévia xifopúbica, abdome distendido, dor abdominal 
difusa de forte intensidade, ruídos hidroaéreos diminuídos e sem sinais de irritação peritoneal. O diagnóstico mais pro-
vável é 
 
 Úlcera gástrica perfurada. 
 Adenocarcinoma de cólon complicado por perfuração. 
 Diverticulite Aguda de sigmoide. 
 Isquemia mesentérica. 
 Tumor carcinóide de apêndice. 
 
14. Paciente do sexo masculino, 79 anos de idade foi submetido à colectomia direita com ileotransverso anastomose devi-
do a neoplasia maligna de cólon ascendente (adenocarcinoma colônico). O cirurgião refere que a cirurgia foi tranquila 
do ponto de vista técnico e que realizou a anastomose manual em dois planos látero-lateral. Como no primeiro dia após 
o procedimento o paciente já apresentava ruídos hidroaéreos o médico residente liberou dieta líquida completa. O 
paciente aceitou bem a dieta, sem náuseas ou vômitos após a alimentação. No quarto dia após a cirurgia o paciente ao 
sair do leito iniciou com dor de leve intensidade abdominal e saída de secreção sero-hemática pela incisão cirúrgica em 
moderada quantidade. O diagnóstico mais provável e o tratamento mais adequadosão, respectivamente: 
 
 Evisceração com laparotomia exploradora e ressutura de parece abdominal. 
 Fístula da ileotransverso anastomose com laparotomia exploradora e nova anastomose. 
 Fístula da ileotransverso anastomose com laparotomia exploradora e confecção de colostomia terminal e fístula 
mucosa. 
 Hematoma de subcutâneo com drenagem local, sem necessidade de laparotomia exploradora. 
 Evisceração com sutura da pele sem necessidade de nova laparotomia exploradora. 
 
 Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 002/2018 
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15. Em relação às hérnias inguinais assinale a alternativa CORRETA. 
 
 Os limites do trígono de Hassselbach são: borda lateral do músculo reto abdominal, ligamento inguinal e vasos 
epigástricos superiores. 
 Os limites do trígono de Hassselbach são: borda lateral do músculo reto abdominal, ligamento inguinal e vasos 
epigástricos inferiores. 
 Hérnias inguinais indiretas são adquiridas, localizadas lateralmente aos vasos epigástricos inferiores e caracteri-
zam-se por fraqueza da parede posterior. 
 Hérnias inguinais diretas são congênitas, caracterizam-se pela persistência do conduto peritônio vaginal e são 
mediais aos vasos epigástricos inferiores. 
 De acordo com a classificação de Nihus as hérnias do tipo III A são hérnias inguinais indiretas, com dilatação do 
anel inguinal interno e destruição da parede posterior. 
 
16. Em relação as modificações do organismo materno durante a gravidez está CORRETO afirmar que 
 
 a frequência cardíaca materna diminui em torno de 10 a 15 batimentos por minuto. 
 a pressão arterial sofre a maior redução no primeiro trimestre da gestação as custas de diminuição da resistência 
vascular periférica. 
 ocorre um expressivo aumento plaquetário durante a gestação. 
 verifica-se o aumento da vascularização venosa na região areolar, constituindo-se o sinal de Hunter. 
 com relação ao equilíbrio ácido básico a gestante apresenta uma alcalose respiratória compensada as custas de 
hiperventilação e queda do bicarbonato plasmático. 
 
17. Em relação as infecções perinatais, no que diz respeito ao Estreptococos do grupo B (GBS) na gravidez, assinale a 
alternativa CORRETA. 
 
 A profilaxia intrapartal com ampicilina é feita com 1 grama a cada 4 horas até o parto, sem dose de ataque inicial. 
 Caso a paciente apresente swab vaginal e anorretal negativo com 33 semanas de gestação não é necessário 
profilaxia caso entre em trabalho de parto com 40 semanas de gestação. 
 Caso a paciente apresente swab vaginal e anorretal positivo para GBS com 37 semanas de gestação, está indica-
do profilaxia em caso de cesárea eletiva com 39 semanas de gestação e bolsa íntegra. 
 Caso a paciente apresente uma urocultura positiva para GBS em qualquer momento da gestação está indicado a 
profilaxia intraparto sem necessidade de coleta de swab vaginal e anorretal. 
 O esquema intrapartal com penicilina G cristalina é feita com 10 milhões de UI endovenosa seguida de 5 milhões 
UI endovenosa a cada 4 horas até o parto. 
 
18. Em relação aos métodos contraceptivos para planejamento familiar, assinale a alternativa CORRETA. 
 
 O DIU de cobre altera a viabilidade dos espermatozoides no muco cervical reduzindo a ascensão até as tubas 
uterinas. 
 As minipílulas de acetato de noretisterona de 35 microgramas são métodos eficazes para mulheres nos primeiros 
6 meses de período puerperal mesmo não estando amamentando. 
 O anela vaginal composto de valerato de estradiol e etonogestrol apresenta como vantagens o não esquecimento 
em relação a pílula e liberação constante de hormônio reduzindo flutuação hormonal. 
 Os contraceptivos orais combinados são critérios de elegibilidade categoria 4 para as seguintes patologias: cirrose 
descompensada, hiperplasia hepática nodular focal e câncer de mama atual. 
 Na contracepção de emergência caso a paciente apresente vômitos em até quatro horas a dose deve ser repetida. 
 
19. As manifestações clínicas na síndrome dos ovários policísticos (SOP) apresentam diversidade e combinações de 
sinais, sintomas e marcadores laboratoriais. Assinale a alternativa a seguir que NÃO reflete essa diversidade e 
combinações. 
 
 Pacientes com SOP podem apresentar sangramento intenso e imprevisível devido a falta de produção de proges-
terona. 
 O hirsutismo na SOP se caracteriza pela presença de pelos terminais escuros e ásperos em locais tipicamente 
masculinos. 
 Na escala de Ferriman-Gallwey um escore igual a 8 constitui hirsutismo leve. 
 Na SOP o perfil lipídico mais comum são níveis elevados de triglicerídeos e lipoproteína de baixa densidade. 
 As meninas com SOP após a menarca apresentam períodos regulares do ciclo menstrual por ciclos ovulatórios 
mensais. 
 
 Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 002/2018 
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20. Mulher de 28 anos apresentando amenorreia secundária utilizou progesterona natural micronizada 200 mg por 7 dias e 
após 4 dias da parada não ocorreu sangramento. Foi então instituído o uso de 21 dias de estrogênio e nos próximos 10 
dias adicionado 200 mg de progesterona natural micronizada, com posterior ocorrência de sangramento. O diagnóstico 
mais provável é 
 
 Síndrome de Sheehan. 
 falência ovariana precoce. 
 gestação inicial. 
 Síndrome de Asherman. 
 Síndrome anovulatória crônica. 
 
21. Existem doenças maternas que exigem cuidados especiais referentes a amamentação. Qual das situações abaixo 
contraindica o aleitamento materno? 
 
 Hepatite C. 
 Malária em tratamento com cloroquina, quinina e tetraciclina. 
 Tuberculose em tratamento adequado por mais de duas a três semanas. 
 Doença de Chagas na fase aguda ou com sangramento mamilar evidente. 
 Hanseníase Virchowiana em tratamento, já com 28 dias de rifampicina. 
 
22. Com qual idade temos a opção da revacinação da vacina BCG quando o paciente não realizou a pega vacinal: 
 
 Após os seis meses de vida. 
 Não está indicada a revacinação. 
 Após dois anos de idade, mediante realização do PPD. 
 Após um ano de idade, apenas se contactante de portador de tuberculose domiciliar. 
 Não está indicada a revacinação mas, necessita-se realização de raio x de tórax e anti HIV. 
 
23. Uma menina de dois anos de idade apresenta-se com febre, tosse e taquipnéia há 01 semana. Ao exame físico apre-
senta tonsilas ausentes e nenhum gânglio linfático palpável. A radiografia de tórax demonstra condensação no lobo 
inferior esquerdo. Os leucócitos estão em 1500 e a hemocultura revelou pneumococo. A história médica revela múlti-
plos episódios de pneumonia e otite média; na idade de 6 meses apresentou bacteremia por Haemophilus influenzae 
tipo b. Um dos irmãos morreu com doença febril inexplicada. O diagnóstico mais provável é 
 
 AIDS. 
 Neutropenia Cíclica. 
 Deficiência Seletiva de Ig. 
 Síndrome de DiGeorg. 
 Agamaglobulinemia de Bruton. 
 
24. Uma gestante com 40 semanas de idade gestacional dá entrada na maternidade em trabalho de parto. Ela não teve 
problemas durante o pré-natal e as ecografias mostravam um feto saudável. O neonato nasceu de parto normal, pesou 
3800 gramas e seu Apgar foi 4/6/8. Com 20 minutos de vida foi notado cianose, taquipnéia e gemência que se intensifi-
caram ao manusear a criança. A gasometria coletada na artéria radial direita mostra: pH 7,20/pCO2 40/pO2 38/ bicar-
bonato 18/ saturação 68/ BE -10. A provável causa para essa insuficiência respiratória é 
 
 Persistência da circulação fetal. 
 Pneumonia. 
 Comunicação interventricular. 
 Taquipnéia transitória do recém-nascido. 
 Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido. 
 
25. Uma criança de 8 anos e 6 meses de idade é levada ao seu consultório em decorrência de uma suspeita de desenvol-
vimento puberal precoce. A mãe notou o desenvolvimento de brotos mamários aproximadamente há 2 meses da con-
sulta. Não há relato do desenvolvimento de pelos pubianos ou acne. A criança é saudável e não está tomando medi-
camentos. No exame físico, a criança é amigável e nãoestá angustiada. A altura e o peso estão no percentil 50. A cri-
ança está do Estágio 2 de Tanner de desenvolvimento de seios e Estágio 1 de pelos pubianos e axilares. Se esta cri-
ança for uma menina, o diagnóstico mais provável é 
 
 ginecomastia. 
 puberdade Normal. 
 puberdade Precoce. 
 pubarca prematura. 
 telarca prematura. 
 
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CASOS CLÍNICOS 
 
26. Júlio é um homem casado de 55 anos que vem fazer exames de rotina. Ele faz uso diário de losartana 50mg ao dia 
prescrito há 1 ano. Ele também iniciou a prática de atividades físicas há cerca de 8 meses após seu médico lhe infor-
mar que poderia diminuir a pressão arterial com esse hábito. Refere que mede sua pressão arterial frequentemente e 
que está com valores de pressão ao redor de 130/80mmHg. Além disso, queixa-se de dor na região lombar que se 
iniciou há 1 mês após ajudar seu vizinho com a mudança. Ele nega irradiação da dor e tem melhora parcial com o uso 
de dipirona que vem tomando por conta. 
 
Considerando as assertivas a seguir e com base no caso clínico apresentado, marque V para verdadeiro e F para falso. 
 
26-A ( V ) Ao praticar atividades físicas com objetivo de tratar sua hipertensão, Júlio está fazendo prevenção terciária 
 de doenças. 
26-B ( F ) Entre os exames que deverão obrigatoriamente ser realizados de rotina para Júlio estão: creatinina, parcial 
de urina, perfil lipídico, glicemia, eletrocardiograma, potássio, anti HIV, e psa. 
26-C ( V ) Em relação a pressão arterial, a meta de pressão esperada para Julio é <140/90mmHg. 
26-D ( F ) Deve-se fazer uma radiografia de coluna lombar e prescrever um anti-inflamatório não esteroidal. 
26-E ( V ) Júlio deve ser orientado a se manter ativo, orientação que tem melhores resultados em relação à dor e 
funcionalidade, quando comparados ao repouso no leito. 
 
27. Paciente de 69 anos do sexo feminino, antecedentes de Hipertensão Arterial Sistêmica há 8 anos em uso de Enalapril 
10 mg 2x dia e Hidroclorotiazida 25 mg 1x dia, portadora de Fibrilação atrial há 2 anos em uso de Apixaban 2,5 mg 2x 
ao dia. Apresenta Creatinina basal de 1,9 mg/dl e Clearence de Creatinina calculado pela fórmula de CKD-EPI de 26 
ml/min/1,73 m2. Procuro pronto-atendimento do Hospital Santa Casa de Curitiba com queixa de piora da dispneia 
prévia, agora aos mínimos esforços, associada a ortopneia. Nega edema de membros inferiores ou distensão abdomi-
nal. Ao exame físico apresente regular estado geral, dispneica com frequência respiratória de 24 ipm, FC: 104 bpm, 
PA: 145/75, Temperatura axilar: 35,9o C. Jugulares sem turgidez. MV com crepitantes em bases pulmonares e Bulhas 
cardíacas arrítmicas s/ sopros. Sem edema de MMII. ECG – ritmo de fibrilação atrial com FC 107 bpm, com alterações 
inespecíficas do segmento ST. Ecocardiograma prévio recente com Fração de Ejeção de 56%, AE com 4,9 cm de 
diâmetro e Sinais de Hipertrofia ventricular esquerda moderada a importante. 
 
Considerando as assertivas a seguir e com base no caso clínico apresentado, marque V para verdadeiro e F para falso. 
 
27-A ( F ) Trata-se de uma insuficiência cardíaca de fração de ejeção preservada que descompensou pela fibrilação 
atrial de alta resposta ventricular; 
27-B ( F ) A paciente apresenta sinais inespecíficos e não podemos confirmar o diagnóstico de insuficiência cardíaca; 
27-C ( V ) O padrão clínico de manifestação da insuficiência cardíaca é o quente/úmido e aponta a necessidade do uso 
de vasodilatadores e diuréticos endovenosos; 
27-D ( F ) A disfunção renal atual certamente é causa da piora da insuficiência cardíaca e a paciente tem indicação de 
hemodiálise de emergência; 
27-E ( V ) A ausência de edema de membros inferiores e turgência jugular não descartam a presença de insuficiência 
cardíaca. 
 
28. Paciente vítima de colisão auto anteparo, motorista, com cinto de segurança, trauma de alta energia, retirada demorada 
do paciente do veículo pela equipe socorrista, trazido com apoio médico ao pronto socorro do Hospital Cajuru. No exa-
me físico de admissão: vias aéreas pérvias com controle de coluna cervical com colar e em tábua rígida, murmúrio ve-
sicular abolido em ápice e base de hemitórax direito, PA: 90/60 mmHg, frequência cardíaca: 120 bpm; bulhas cardíacas 
normofonéticas e rítmicas, frequência respiratória: 30 ipm; abdome flácido, doloroso difusamente, com sinal do cinto de 
segurança e hematoma em transição toracoabdominal a direita, porém sem sinais de irritação peritoneal, ruídos hi-
droaéreos diminuídos, Glasgow 14, pupilas isocóricas e fotorreagentes, presença de fratura exposta de tornozelo es-
querdo com imobilização feita pela equipe do pré-hospitalar. 
 
Considerando as assertivas a seguir e com base no caso clínico apresentado, marque V para verdadeiro e F para falso. 
 
28-A ( V ) a percussão na avaliação do B deste paciente é fundamental para diagnóstico diferencial entre hemotórax 
maciço ou pneumotórax hipertensivo. 
28-B ( F ) caso no exame físico do hemitórax direito a percussão fosse macicez em ápice e base pulmonar a indica-
ção seria toracotomia anterolateral à direita no quinto espaço intercostal pelo fato de se diagnosticar deste modo 
um hemotórax maciço. 
 
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28-C ( F ) o paciente do caso poderia ser submetido a um lavado peritoneal diagnóstico (LPD), pois apresenta dor ab-
dominal e sinais de instabilidade hemodinâmica. Se o lavado apresentasse na avaliação microscópica 427 leucóci-
tos/mm3 a indicação seria de laparotomia exploradora imediata 
28-D ( V ) um exame FAST com presença de líquido livre em espaço de Morrisson em moderada quantidade é indica-
ção de Laparotomia exploradora, se o paciente permanecer instável após a reanimação volêmica 
28-E ( F ) se no decorrer do atendimento o paciente apresentasse hipofonese de bulhas cardíacas, permanecesse ins-
tável hemodinamicamente e no FAST aparecesse líquido em espaço pericárdico a indicação seria a realização de 
pericardiocentese de alívio, mesmo na presença de um cirurgião do trauma habilitado na sala de emergência 
 
29. Mulher 45 anos, branca, advogada com queixa de sangramento vaginal. Relata que há 7 meses observou que a cada 
mês que apresenta menstruação está utilizando maior quantidade de absorventes bem como fica 9 dias menstruadas. 
Apresenta dores na menstruação tipo cólica, que não melhoram com uso de Buscopan e algumas vezes foi ao pronto 
socorro, durante o trabalho, para realizar medicação endovenosa para dor. Parou atividade física. Realiza tratamento 
com Losartana para hipertensão arterial e nega outras patologias. Início atividade sexual aos 20 anos, teve 2 parceiros 
anteriores a seu esposo. Relações sexuais prazerosas, mas algumas vezes interrompeu devido ao sangramento. G2 
C2, partos sem intercorrências e no último filho, há 16 anos, realizou laqueadura. Ao exame físico: vagina e colo uterino 
sem alterações e toque vaginal combinado de difícil avaliação pela presença de tecido adiposo no abdome inferior. 
 
Considerando as assertivas a seguir e com base no caso clínico apresentado, marque V para verdadeiro e F para falso. 
 
29-A ( F ) O termo correto utilizado para nomear as alterações da menstruação do caso clínico é hemorragia uterina 
disfuncional. 
29-B ( V ) As repercussões do sangramento uterino apresentados no caso clínico são: dismenorreia, absenteísmo e 
limitação para atividades, piorando a qualidade de vida. 
29-C ( V ) Para investigação complementar desta mulher poderia ser utilizado hemograma, dosagem da ferritina e ul-
trassonografia pélvica transvaginal. 
29-D ( V ) Considerando que o resultado do ultrassom transvaginal não apresentasse alteração estrutural alguma, o 
objetivo principal do tratamento, seria reduzir o fluxo menstrual e melhorar qualidade de vida. 
29-E ( F ) Poderia ser uma opção mais provávelpara esta paciente, o uso de progestagênio oral cíclico ao invés do 
progestagênio oral contínuo. 
 
30. Uma criança de 12 anos de idade vem ao pronto socorro com história de febre de 39o em 24 horas, sem alteração de 
evolução significativa no estado geral, porém associado a um episódio de crise convulsiva febril, tônico-clônica, de 
curta duração. Seu pai o levou ao atendimento médico em virtude do mesmo estar reclamando de dor de cabeça. Ao 
exame, está em bom estado geral, sem rigidez de nuca, bulhas cardíacas ritmicas e normofonéticas, sem sopro, 
ausculta pulmonar com murmúrio vesicular livre e abdomen sem alterações dignas de nota. Realizado exame de liquor 
apresentou bioquimica normal e hemograma que evidenciou linfocitose. O paciente é liberado para casa com antitermi-
co. Três dias após o atendimento o paciente retorna ao atendimento médico em virtude do aparecimento de lesão de 
pele, no entanto o mesmo não tinha mais febre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Considerando as assertivas a seguir e com base no caso clínico apresentado, marque V para verdadeiro e F para falso. 
 
30-A ( V ) A principal hipótese diagnóstica é EXANTEMA SÚBITO. 
30-B ( F ) O tratamento para este paciente em virtude da doença estar associada a etiologia herpética deverá ser com 
aciclovir endovenoso por no mínimo 7 dias, devendo o paciente ter permanecido internado mesmo estando o LCR 
nornal. 
30-C ( F ) Caso o paciente apresentasse alteração liquórica evidenciando encefalite, o mesmo deveria ser submetido a 
tomografia de crânio, eletroencefalograma e iniciado imediatamente ceftriaxona. 
30-D ( V ) O caso é benigno e típico de doença viral não havendo necessidade de investigação por imagem nem início 
de anticonvulsivantes. 
30-E ( F ) A principal hipótese diagnóstica é ERITEMA INFECCIOSO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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