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Código Processual Civil - Resumo

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
A ação é um direito público (envolve atuação do Estado), subjetivo (titular exige do Estado – juiz 
a tutela do seu direito), autônomo (tem existência própria, independe do direito material) e 
abstrato (o Estado poderá acatar ou não a pretensão da parte). 
Teoria Eclética: adotada pelo Código Processual Civil, aduz que o direito de ação é autônomo, a 
não ser pelas condições da ação. 
 
As Condições da Ação estão subentendidas no artigo 17 do CPC: 
CPC, Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 
Interesse de Agir: ‘’Querer’’ de buscar o judiciário; relação entre a situação denunciada e o 
provimento que se pede para aplicação do direito; 
Legitimidade de Parte: Só é possível propor ação aquele que detenha o direito subjetivo de exigir 
em juízo aquilo que lhe é devido. 
 
Teoria da Asserção 
A teoria da asserção estabelece que a presença das condições da ação é analisada (a qualquer 
tempo enquanto não ocorrer o trânsito em julgado) através da fala, assertiva do autor em sua 
petição inicial. 
 
Elementos da Ação 
Partes: Autor e réu; 
Causa de Pedir: remota (fatos que gerarem a litígio) ou próxima (repercussão jurídica, 
consequências). 
Pedido: é a pretensão, sendo bifronte: mediato (bem da vida pretendido, o que se pede) e 
imediato (resposta do Estado; sentença, natureza jurídica). 
 
 
Modalidades de Pedido: 
Certo: valor líquido e certo, quantificado. 
Art. 322. O pedido deve ser certo. 
§ 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de 
sucumbência, inclusive os honorários advocatícios. 
§ 2º A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da 
boa-fé. 
 
Determinado: estabelece o que o réu quer. 
Art. 324. O pedido deve ser determinado. 
 
Genérico: objeto é certo, mas indeterminado quanto a quantidade. 
Art. 324. § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico: 
I - Nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; 
II - Quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; 
III - Quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser 
praticado pelo réu. 
 
Alternativo: devedor poderá cumprir com a obrigação de mais de um modo (o autor decide). 
Art. 325. O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder 
cumprir a prestação de mais de um modo. 
Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe 
assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não 
tenha formulado pedido alternativo. 
 
Implícito: o juiz só pode conceder aquilo que o autor pede, mas há exceções em que o juiz da 
aquilo que está implícito. 
Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, 
a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa 
de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, 
salvo quando: 
I - Não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido; 
II – A apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou 
excessivamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença. 
 
 
Desistência da Ação 
A desistência da ação só será possível antes da prolação do réu. 
Art. 485, 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir 
da ação. 
 
Casos em que não há necessidade da anuência da outra parte: 
Execuções: o executado não precisa concordar com a desistência. 
Mandado de Segurança: o impetrante pode desistir sem anuência da parte coatora. 
CPC, Art. 1040: § 1º A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro grau de jurisdição, 
antes de proferida a sentença, se a questão nela discutida for idêntica à resolvida pelo recurso 
representativo da controvérsia. 
§ 2º Se a desistência ocorrer antes de oferecida contestação, a parte ficará isenta do pagamento 
de custas e de honorários de sucumbência. 
§ 3º A desistência apresentada nos termos do § 1º independe de consentimento do réu, ainda 
que apresentada contestação. 
 
Concurso de Cumulação de Ações 
O legislador oferece ao autor mais de uma alternativa processual, cujo podem ser: 
Subjetiva: pluralidade de autores, ex.: herdeiros em um processo de inventário (litis consórcio 
ativo). 
Objetiva: demandante tem mais de um pedido em uma única ação, ex.: danos morais + danos 
materiais. 
 
 
Processo 
Instrumentalidade do Processo: o processo é um meio de exercer a jurisdição. 
O processo deve ser analisado em dois aspectos: 
Objetivo: conjunto de atos ordenados (procedimentos) para se chegar à tutela jurisdicional. 
Subjetivo: procedimentos que se desenvolvem dentro de uma relação jurídica. 
Natureza Jurídica do Processo (Oskar Von Bullow): reconhece a autonomia do processo como 
um ramo do Direito. O processo é compreendido como um conjunto de atos, coordenados, o 
qual adquire uma dupla noção: externamente é um procedimento e internamente é uma 
relação de direitos e obrigações que vincula as partes e o juiz, dando ensejo a uma relação 
processual. 
 
Tipos de Processos: há dois tipos de processos: conhecimento e de execução. 
Conhecimento: resolve crise de certeza, divide-se em condenatória, constitutiva e declaratória. 
Execução: resolve crise de efetividade, divide-se em execução de título executivo extrajudicial e 
cumprimento da sentença. 
 
Pressupostos Processuais 
Pressupostos Processuais de Existência: o processo deve ter sido instaurado perante órgão 
jurisdicional, deve ter partes e uma lide para que haja demanda. 
Pressupostos Processuais de Validade/Desenvolvimento: órgão jurisdicional competente, partes 
capazes, demanda regular e capacidade processual (capacidade de ser parte, estar em juízo e 
postulatória). 
 
 
Cap. de ser parte: aptidão para ser titular de um processo; (inclui entes despersonalizados) 
Cap. de estar em juízo: capacidade de exercer um direito e; 
Cap. postulatória: aptidão para se dirigir ao juiz (MP, advogado detém). 
Obs.: até 20 salários-mínimos, a parte poderá postular em juizados especiais. 
 
Pressupostos Processuais Negativos 
São aqueles que não devem estar presente em um processo. 
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
V - Reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada. 
 
 
 
 Perempção: sanção aplicada a quem exerce abusiva- 
 mente seu direito de ação, ex.: abandono do processo. 
 Litis pendência: processos idênticos correndo em mais 
 de uma vara. 
 
Espécies de Processo 
Processo de Conhecimento: busca tutela do fato, cujo a parte deve comprovar o que alegou. 
Processo de Execução: busca trazer medidas para satisfazer direito reconhecido. 
Processo Cautelar: o interessado apresenta um fato e o demandado terá a chance de apresentar 
defesa, sendo possível dilação probatória – aumento do prazo para entrega de provas. Não há 
tutela satisfativa de urgência, mas sim cautelar. Entro com a cautelar e 30 dias após entro com 
o processo de conhecimento. 
 
Causas de Suspensão do Processo 
Quando há a suspensão (temporária), não pode haver atos processuais, somente urgentes. A 
suspensão pode ser: 
Própria: processo totalmente paralisado. 
Imprópria: processo parcialmente paralisado. 
 
Rol de Suspensão do Processo 
• Morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, do seu representante 
legal ou procurador; 
• Convenção das partes (não pode exceder 6 meses); 
• Arguição de impedimento ou suspeição do magistrado (imparcialidade do juiz); 
• IRDR (processos que têm a mesma questão de direito para decisão conjunta); 
• Questão prejudicial a ser dirimida em outro processo (não pode exceder 1 ano); 
• Motivode força maior e; 
• Qualquer outra razão prevista no CDC. 
 
Tutela Jurisdicional 
É a proteção do Estado contra uma lide, divide-se em: 
Tutela Material: declaratória, constitutiva, condenatória, ressarcitória, inibitória e cautelar. 
Tutela Processual: evidência definitiva, provisória e específica. 
 
Espécies de Tutela Material: 
• Declaratória: há uma dúvida que precisa eliminar. (ex.: sentença em que o juiz declara 
haver ou não débito). 
• Constitutiva: ocorre uma modificação ou extinção de um vínculo, havendo alteração no 
mundo dos fatos. (ex.: divórcio) 
• Condenatória: o demandante busca a condenação do demandado para que cumpra 
obrigação de dar, fazer, não fazer e entregar a coisa. (ex.: juiz condena artista a terminar 
o quadro) 
• Satisfativa Ressarcitória: satisfativa: direito material alcançado; ressarcitória: 
recomposto patrimônio. (ex.: Yasmin bate minha moto, eu pago o conserto (satisfativa) 
e depois quero ressarcimento do que eu gastei (ressarcitória)). 
• Satisfativa Inibitória: inibitória: o impedimento de um dano que poderia ocorrer. Divide-
se em: positiva (o demandado é condenado a praticar algo para evitar que uma inércia 
implique em um comportamento ilícito – vizinho ainda não começou a construir o muro) 
e negativa (cessa o ilícito – vizinho construindo muro no meu terreno). 
• Cautelar: produção antecipada de provas. 
 
 
Espécies de Tutelas Processuais: 
• Tutela de Evidência Definitiva: o direito é evidente, então a tutela pode ser 
imediatamente prestada ou negada se houver existência ou inexistência do direito 
pleiteado pelo demandante, tornando essa tutela definitiva com a formação de coisa 
julgada. (ex.: liminar) 
• Tutela Provisória: está mais à frente. 
• Tutela Específica: está mais à frente. 
 
Requisitos da Tutela Antecipada 
Requerimento da parte, prova inequívoca (consistente), verossimilhança das alegações (verdade 
das alegações na petição inicial) e fundado receio de dano irreparável. 
OBS.: após preencher os requisitos, a tutela pode ser requerida em qualquer momento 
processual. 
 
Improcedência Liminar 
O juiz sentencia liminarmente processo, resolvendo o mérito antes mesmo de citar a outra 
parte, desde que a sentença seja de total improcedência (falta de justificação jurídica). 
 
Julgamento Antecipado do Mérito 
É uma autorização para que o juiz sentencie o processo antecipadamente quando não há 
necessidade de produção de outras provas (já basta da petição inicial e da contestação), além 
de caber também na revelia (falta de contestação do réu). 
 
Julgamento Antecipado Parcial do Mérito 
Exemplo: A tem uma obrigação de pagar R$ 100.000,00 a B. A devedora deposita em juízo 
somente R$ 70.000,00. O restante (R$ 30.000,00) será discutido judicialmente. 
Juiz decide parcela do mérito diante de uma controvérsia parcial. O recurso cabível é o agravo 
de instrumento. 
 
Tutela Provisória 
Há um juízo de probabilidade e não de certeza. O CPC divide a tutela provisória em cautelar, 
antecipada e de evidência. 
Classificação quanto ao momento que foi adquirido: 
A) Tutela provisória antecedente: pode vir antes do processo ou junto ao processo. São 
requeridas antes de postular a tutela satisfativa ou no mesmo momento. 
B) Tutela provisória incidental: há uma ação e após entro com o pedido de tutela. 
Classificação quanto a Justificativa: tanto na tutela provisória de urgência como na de evidência, 
o entendimento pode ser alterado em sede de cognição sumária. 
 
Tutela Provisória Antecipada: Preciso agora do bem (bife na frigideira). 
Tutela Provisória Cautelar: Guardar o bem (bife na geladeira). 
Tutela de Evidência: Se antecipa a tutela, mas não preciso provar perigo da demora e fumaça do 
bom direito, pois já são evidentes. Não são decisões definitivas. 
Obs.: se o juiz der sentença omissa, obscura ou que tenha erro material, poderá pedir embargo 
de declaração, sujo será julgado pelo mesmo juiz e, caso ele não acate, recurso. 
Tutela Provisória de Urgência 
Tutela baseada na urgência, tanto na pretensão satisfativa, quanto na cautelar. É necessário 
provar fumaça do bom direito e perigo da demora. 
 
Tutela Provisória de Evidência 
Pode ser deferida quando há evidência do direito ou falta do direito. 
 
 
2º BIMESTRE 
 
Tutela Provisória: pode ser pedida a qualquer momento, divide-se em: 
Tutela antecipada: “bife na frigideira”; 
Tutela cautelar: “bife na geladeira”; e 
Tutela de evidência: direito evidente, sem comprovação de fumaça do bom direito e perigo da 
demora. 
 
Tutela Provisória de Urgência: Aqui há uma tutela baseada na urgência, devendo ser 
comprovado periculum in mora e fumus boniuris. 
 
Tutela Provisória de Urgência Antecipada X Tutela Provisória de Urgência Cautelar: 
Tutela Provisória de Urgência Antecipada: é uma tutela satisfativa, pois corresponde à 
satisfação efetiva da pretensão do direito material do demandante. 
Ex.: tutela para cirurgia. (bife na frigideira) 
Tutela Provisória Cautelar: não há a efetiva satisfação do direito material, mas sim a tutela 
para garantir provimento judicial futuro. 
Ex.: resguardar bem imóvel. (bife na geladeira) 
 
Requisitos para Conceção da Tutela Provisória de Urgência 
- Fumaça do bom direito – fumus boniuris; 
- Perigo do resultado útil do processo – periculum in mora; e 
- Reversibilidade da decisão. 
 
Questões importantes: 
Risco de dano fabricado: a parte fabrica o dano, ou seja, a situação de risco foi causada ou 
potencializada pelo interessado na concessão na medida liminar. 
Risco de dano inverso: neste caso, o juiz se depara com a situação de que se negar a tutela 
provisória, o autor ficará em risco, mas se ele concede a tutela provisória, o demandado ficará 
em risco. Diante disso, o juiz deverá ponderar os valores em jogo. 
 
Irreversibilidade dos Efeitos da Decisão 
Nos casos em que envolvem saúde, por exemplo, não há reversibilidade do direito. 
 
Necessidade de Requerimento para Conceção da Tutela de Urgência 
Há discussões na doutrina sobre a necessidade de a parte requerer tutela de urgência, ou ser 
desnecessário, podendo o juiz conceder a tutela de ofício. Prevalece, portanto, o entendimento 
de que é possível a conceção de ofício pelo juiz sob o fundamento de que “quem pode o mais, 
pode o menos”. 
 
Revogação das Tutelas Provisórias de Urgência 
A revogação da decisão que concedeu a tutela é possível, podendo ocorrer a qualquer tempo 
enquanto o processo estiver pendente de julgamento. 
 
Procedimento da Tutela Cautelar Antecedente 
O réu será citado no prazo de 5 dias para contestar o pedido; 
Não sendo contestado, o juiz decidirá em 5 dias; 
Efetivada a tutela, o pedido principal deverá ser formulado pelo autor no prazo de 30 dias. 
 
Sujeitos do Processo 
Magistrado: deve trazer justiça para as partes, agindo imparcialmente; não deverá o juiz estar 
impedido ou ser suspeito. 
Impedimento: presunção absoluta de parcialidade, podendo ser reconhecida a qualquer 
momento, mesmo após o trânsito julgado. 
EX.: Juiz é testemunha no processo. 
Suspeição: presunção relativa de parcialidade, devendo ser alegado no prazo de 15 dias (à 
contar do momento em que se tem ciência da suspeição). 
EX.: Juiz é amigo íntimo da parte. 
Reconhecido a parcialidade: o juiz tabelar assumirá a ação na mesma vara. O juiz pagará as 
custas processuais. 
Não reconhecendo a parcialidade: os autos serão encaminhados ao tribunal e este decidirá. 
OBS.: outras partes podem ser consideradas suspeitas, como o MP, auxiliares da justiça, 
conciliador, mediador etc. Nestes casos, o próprio juiz da instância julgará (exceto o MP). 
 
Deveres do Magistrado 
I- Igualdade entre as partes; 
II- Duração razoável do processo; 
III- Sanção a aquele que tenta atrasar o processo; 
IV- Medidas para fazer cumprimento da sentença, exemplo: penhora; 
V- Resolver conflitos; 
VI- Exercer poder de polícia; 
VII- Determinar comparecimento das partes;VIII- Princípio da não surpresa; 
IX- Dilatar prazos; e 
X- Demandas repetitivas/individuais. 
O juiz deve prestar uma tutela jurisdicional eficiente, de modo que deverá proferir sentença no 
prazo de 30 dias úteis, sendo possível dobrar o prazo (prazo impróprio) caso tenha um motivo 
justificável. 
 
Litigância de Má-Fé 
As partes utilizam do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim vedado por lei, o juiz 
deferirá decisão que impeça os objetivos das partes. EX.: tento usucapir imóvel fora do prazo. 
O juiz responderá por perdas e danos civilmente quando: 
- Proceder com dolo ou fraude no exercício de sua função; e 
- Se recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a 
requerimento da parte. (verificadas se não for apreciado no prazo de 10 dias) 
 
Partes do Processo 
Partes Principais: autor e réu. 
Partes Secundárias: MP, perito etc. 
 
Sucessão Processual: 
Ocorre quando alguém sofre violação ainda vivo, promove a ação e morre no curso do processo. 
Neste caso, os herdeiros devem se habilitar no processo. 
 
Transmissão do Direito de Requerer Indenização: 
Ocorre quando alguém sofre violação e morre antes de promover a ação. Neste caso, os 
herdeiros entram com a ação. 
 
Lesados Indiretos: 
Ocorre quando a lesão à personalidade se dá após a morte do titular. Ex.: Garrincha. 
 
Sucessão Processual (inter vivos) X Substituição Processual 
Fulano compra carro de Ciclano que apresenta defeito, então Fulano entra com um processo 
contra Ciclano. Beltrano quer comprar o carro de Fulano e assumir o processo. 
Se Ciclano (parte contrária) consentir, haverá uma sucessão patrimonial entre vivos; Se Ciclano 
não consentir, haverá uma substituição processual. 
 
Gratuidade de Justiça 
Para que a máquina judiciária funcione, é necessário que se cobre as custas processuais, valor 
obtido sob o valor da ação. 
Princípio do Livre Acesso à Justiça: todos devem ter direitos tutelados pelo Estado. 
O Estado se utiliza da gratuidade da justiça para garantir que os declarados hipossuficientes 
tenham acesso à justiça. O CPC estabelece que a gratuidade pode ser concedida para pessoa 
física e jurídica, devendo comprovar dificuldade da empresa. Para mais, há como conceder 
direito de parcelamento de despesas processuais. 
A gratuidade de justiça deverá ser pedida nas preliminares. Se indeferido, a parte poderá pedir 
um recurso de agravo de instrumento, visto que é uma decisão interlocutória. O juiz pode, 
também, pedir que a parte contrária conteste o pedido, cabendo a ela apresentar o contra 
direito. 
 
Ministério Público e sua Atuação Processual 
O MP intervém quando há interesse público. Cabe ao MP requerer seu ingresso nos autos por 
petição na condição de fiscal da lei, todavia, o magistrado também poderá indeferir intervenção 
do MP, cabendo recurso para o tribunal de justiça. 
OBS.: o processo é nulo quando o MP não acompanha o feito que deveria intervir. 
A doutrina entende que se não houve prejuízo para as partes não há de declarar nulidade do 
processo. Via de regra, o MP não arcará com as custas processuais, exceto quando houver 
litigância de má-fé. 
Quando o Ministério Público atua? 
Quando houver: interesse público ou social, de incapaz e litígios coletivos pela posse de terra 
rural ou urbana. 
 
Aspectos Processuais da Intervenção do MP: 
- O MP possui prazo dobrado; 
- A intimação do MP é pessoal; 
- O MP deverá ter vista dos autos depois das partes, podendo produzir provas e requerer 
qualquer medida processual; e 
- Quando não há defensoria, o MP atuará como curador.

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