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Paper estágio - Matematicas nos anos iniciais - Camila e Talita

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MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS
Autor: Camila da Silva1
Talita Bena Schmidt2
Tutor externo: Eduardo Rangel Ingrassia3
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Pedagogia (FLC3938PED) – Estágio Curricular Obrigatório II – Anos Iniciais
29/11/2021
RESUMO 
A Matemática nos anos iniciais vai além de uma simples disciplina, pois, interfere
diretamente no desenvolvimento do aluno e suas habilidades como, por exemplo, o
raciocínio lógico, criatividade e afetividade, enfim, adquiri sua própria singularidade,
aptidão e competência. Dentro da Matemática encontramos as quatro operações
fundamentais que são a adição, a subtração, a multiplicação e a divisão que são
conhecidas também como Aritmética. O objetivo geral é ampliar o conhecimento,
consequentemente proporcionando aos alunos novas descobertas. Com isso
despertamos o senso crítico no educando. Entender como as operações de Matemática
contribuem para o desenvolvimento de maneira natural e gradativa na vida dos
educandos. As pesquisas realizadas através de manuais bibliográficos e com o uso da
internet foram de suma importância para a construção do trabalho. Identificamos que
o estudo da Matemática é primordial para o aprendizado nas séries iniciais do Ensino
Fundamental. Consequentemente a falta de empenho do professor nesta fase causará
danos no desenvolvimento integral da criança.
Palavras-chave: Matemática. Educação. Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO 
Nesta pesquisa falaremos sobre alguns assuntos respectivos a matemática, como
ela surgiu, a sua história, as quatro operações fundamentais que são: a adição, subtração,
multiplicação e a divisão. Abordaremos a importância de aplicarmos a matemática e ser
introduzida no cotidiano do ambiente escolar na vida dos alunos.
 É comum nos anos iniciais os alunos demonstrar um certo receio quanto a
matemática, quando falamos em somar, diminuir, subtrair e dividir, e também acabam
confundindo uma operação da outra, mas nada melhor que trabalhar na prática para eles
aprenderem melhor para não se confundir.
1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
2 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
3 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: 10010226@tutor.uniasselvi.com.br
Podemos oferecer de várias formas, e uma das mais importantes é através do
lúdico, jogos e brincadeiras.
Através deste estudo aprimoraremos nossos conceitos quanto a matemática,
conhecendo novas teorias e quais são as outras práticas que podemos incluir no
processo e ensino dos nossos alunos. 
O objetivo geral é ampliar o conhecimento, consequentemente proporcionando
aos alunos novas descobertas. Com isso despertamos o senso crítico no educando. As
etapas são as seguintes: o desenvolvimento com seus subtítulos O surgimento da
Matemática, dando ênfase sobre a Matemática, Conhecendo a Matemática, Adição,
Subtração, Multiplicação e a Divisão. Em seguida finalizamos o presente trabalho com
as considerações finais.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
2.1 O Surgimento Da Matemática
As origens da Matemática perdem-se no tempo. Os mais antigos registros
matemáticos de que se tem conhecimento datam de 2400 a.C. Progressivamente, o
homem foi refletindo acerca do que se sabia e do que se queria saber. Algumas tribos
apenas conheciam o "um", "dois" e "muitos". Os seus problemas do cotidiano, como a
contagem e a medida de comprimentos e de áreas, sugeriram a invenção de conceitos
cada vez mais perfeitos. Os "Elementos" do grego Euclides (séc. IV a.C.) foram dos
primeiros livros de Matemática que apresentaram de forma sistemática a construção dos
teoremas da geometria e foram utilizados no ensino em todo o mundo até ao século
XVII. Mesmo a antiquíssima Astrologia proporcionou o desenvolvimento da
Matemática, ao exigir a construção de definições e o rigor no cálculo das posições dos
astros.
A Matemática começou por ser "a ciência que tem por objetivo a medida e as
propriedades das grandezas" (dicionário), mas atualmente é cada vez mais a ciência do
padrão e da estrutura dedutiva. Como afirmou P. Dirac, as Matemáticas são as
ferramentas especialmente adaptadas ao tratamento das noções abstratas de qualquer
natureza e, neste domínio, seu poder é ilimitado.
A etnomatemática é um ramo recente da Matemática que investiga
conhecimentos matemáticos populares. E podemos afirmar que todos os povos têm
alguns conhecimentos de Matemática, mesmo que sejam muito intuitivos tais como
medições, proporções, desenhos geométricos que se vêm nos artesanatos (como a
cestaria).
A Matemática sempre desempenhou um papel único no desenvolvimento das
sociedades. Por exemplo, numa situação de guerra, o exército que possui mais
conhecimentos de Matemática tem maior poder traduzido nas máquinas mais perfeitas e
melhor adaptadas.
Até ao séc. XVI apenas as pessoas com dinheiro ou os sacerdotes poderiam
dedicar seu tempo no estudo da Matemática. De há quatrocentos anos para cá, a
monarquia e o clero deixaram de ser os únicos que financiaram a Matemática, passando
este papel a ser desempenhado pelas universidades e pelas empresas (como por exemplo
a IBM). Ao contrário do que muitos pensam, a Matemática não consiste apenas em
demonstrar teoremas ou em fazer contas, ela um autêntico tesouro para a civilização
devido aos diversos conhecimentos envolvidos. E sabendo isso, atualmente poucos são
os países em que não se cria Matemática nova, publicando-se assim em todo o mundo
alguns milhares de revistas exclusivamente de Matemática.
A Matemática é a ciência dos números e dos cálculos. Desde a antiguidade, o
homem utiliza a Matemática para facilitar a vida e organizar a sociedade. A Matemática
foi usada pelos egípcios nas construções de pirâmides, diques, canais de irrigação e
estudos de astronomia. Os gregos antigos também desenvolveram vários conceitos
matemáticos. Atualmente, esta ciência está presente em várias áreas da sociedade como,
por exemplo, arquitetura, informática, medicina, física, química etc. Podemos dizer, que
em tudo que olhamos existe a Matemática.
Segundo de Edi Jussara Candido Lorensatti-UCS, em seu artigo: Aritmética um
pouco de história. A busca das raízes da invenção dos números e das operações, veem-
se, desde a civilização grega, as referências que serviram de base para a educação do
mundo ocidental em grupos que foram chamados de trivium e quadrivium. O trivium
abarcava a Gramática, a Dialética e a Retórica, matérias que visavam a uma preparação
para a vida prática. O quadrivium dividia o conhecimento considerado necessário
triviume quadrivium para o desenvolvimento do espírito em Aritmética, Geometria,
Música e Astronomia. Após o Renascimento, houve reformulações nos currículos, mas
o papel de cada “módulo” continuou a ser o mesmo: a preparação formal e prática do
indivíduo.
Os números fazem parte de uma série de grandes invenções da humanidade,
segundo Ifrah (1985, p. 09), provavelmente resultante da necessidade de recenseamento
de bens, no registro de tempo ou de inventários de terras. Supõe-se que a função
primeira dos números tenha sido a de quantificar, ou seja, de atribuir uma determinada
quantidade a conjuntos específicos, respondendo a uma necessidade prática.
Aritmética é, justamente, o ramo da Matemática que lida com os números e com
as operações possíveis entre eles. Não é por nada que é considerada a ciência dos
números. 
A Teoria dos Números, possivelmente, tenha evoluído de uma “espécie de
numerologia” e, então, passado por um “período errático de solução de charadas antes
de adquirir o status de ciência”, conforme Dantzig (1970, p. 59). Para o autor, todo
processo matemático se apoia no conceito de número e nas propriedades atribuídasà
sequência dos números naturais. Dentre as várias de suas categorias, os números
inteiros foram “objetos de especulação humana desde os primeiros dias” (op. cit. p. 45).
Enfim, tendo em vista a relevância da Aritmética no conjunto dos
conhecimentos indispensáveis a todo cidadão, é justificável o interesse de se
compreender como essa “disciplina” se instituiu.
Para chegar à Teoria dos Números, a humanidade percorreu longos caminhos. A
técnica da contagem e as regras de calcular foram fatos estabelecidos no final do
período renascentista, em meados do século XVII. Muitas batalhas aconteceram: lutas
por territórios ou por religião em que os povos traziam sua cultura e tomavam
conhecimentos de outras. As várias práticas de quantificar, contar, medir ou de
representar essas ações foram se mesclando no decorrer da história, e algumas acabaram
se impondo, de maneira que, hoje, tem-se quase uma universalidade dessas práticas.
Conforme o trabalho dos acadêmicos do Grupo PIBID –Matemática
CPTL/UFMS. Segundo Miyaschita (2002), na antiguidade, o processo de contagem era
realizado de maneira intuitiva, já que os homens necessitavam apenas de uma noção de
quantidade para administrarem a produção de alimentos, o pastoreio e a agricultura. Por
esta razão, não ocorreu o desenvolvimento imediato de um sistema de numeração que
pudesse resolver definitivamente os problemas matemáticos da época. “O registro das
contagens era feito com pedrinhas, marcas na madeira ou na areia, com nós em corda ou
com os dedos das mãos, entre outras formas.” (CARMO, 2009, p.21).
No decorrer do tempo, o desenvolvimento social e cultural dos povos. Fez surgir
técnicas de representação baseadas no conceito de sistemas posicionais e não
posicionais. Os sistemas de numeração com base na posição dos algarismos
significaram um grande avanço na ciência Matemática por favorecerem o processo de
cálculo com os números.
2.1 Matemática
 De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Vive-se, de
acordo com Ribas (2007, p.1), em uma sociedade chamada “sociedade da informação”.
Ou seja, a todo momento se está em contato com uma infinidade de informações e
tecnologias, e essa sociedade necessita ser orientada para usufruí-las da melhor forma
possível. A escola exerce um papel importante nesse processo de orientação, pois é um
ambiente contínuo de aprendizagem, em que o educando terá, em sua maioria, o
primeiro contato com o conhecimento científico associado ao cotidiano. Um dos
principais objetivos do sistema educacional atual é a inserção do cidadão no mundo das
relações sociais, estimulando o crescimento coletivo, individual e o respeito mútuo. 
A importância da Matemática nessa formação é indiscutível e, de acordo com os
Parâmetros Curriculares Nacionais: Falar em formação básica para a cidadania significa
refletir sobre as condições humanas de sobrevivência, sobre a inserção das pessoas no
mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura e sobre o desenvolvimento da
crítica e do posicionamento diante das questões sociais. Assim, é importante refletir a
respeito da colaboração que a Matemática tem a oferecer com vistas à formação da
cidadania.
Nesse aspecto, a Matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão
ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação
e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a
autonomia advinda da confiança na própria capacidade de enfrentar desafios. (BRASIL,
1998, p.27).
Estudos e pesquisas atuais do movimento de Educação Matemática têm
desenvolvido grandes contribuições no avanço desta ciência. De acordo com D’
Ambrosio (1989, p.1): A comunidade de Educação Matemática internacionalmente vem
clamando por renovações na atual concepção do que é Matemática escolar e de como
essa Matemática pode ser abordada. Questiona-se também a atual concepção de como
se aprende Matemática.
A Matemática era vista como uma ciência exata, precisa, abstrata e
descontextualizada e, como disciplina, tinha conteúdo fixo e definido, não abrindo
espaço para a curiosidade, criatividade ou investigação. O ensino era baseado na
memorização, na aprendizagem de algoritmos e técnicas de resolução, não havendo
associação entre os conhecimentos científicos e as situações do dia adia.
Segundo Santaló (1996, p.12), “[...] o sentido da Matemática deve ser um
constante equilíbrio entre a Matemática formativa e a Matemática informativa”,
demonstrando assim, que o ensino de Matemática necessitava de modificações e
adaptações.
Atualmente, valoriza-se o raciocínio e a compreensão do que se aprende, bem
mais que a memorização e a repetição. Não visa à formação de calculistas, e sim de
cidadãos que usam e compreendam a Matemática, que percebam os conhecimentos
matemáticos como úteis para entender e melhorar a atuação no mundo em que vivem.
De acordo com Sadowski (2010 p.8), para produzir um conhecimento de boa
qualidade, não basta conhecer truques e fórmulas matemáticas memorizadas, é preciso
saber como e porque aplicá-las e, mais que isso, compreendê-las, pois o que há de
gostoso e interessante na Matemática é o jogo da argumentação: discutir ideias e
desafios.
Também, segundo Lopes (2000, p.9), [...] é preciso deixar de considerar que o
ensino de Matemática deve levar o aluno a escrever fórmulas e fazer cálculos que não
têm para ele qualquer significado. O fundamental é capacitá-lo a tomar decisões
conscientemente, saber argumentar, expressando com lógica o seu pensamento a fim de
torná-lo um cidadão crítico, criativo e autônomo[...]. Portanto, trabalhar a Matemática
por meio de formulação, interpretação e resolução de situações-problema, materiais
manipulativos, valorizar a oralidade, a leitura, a escrita e a experiência acumulada pelo
aluno dentro e fora da escola, estimular o cálculo mental e estimativas, lidar com
informações numéricas, fazer uso das tecnologias de comunicação e informação e
conhecer a história da Matemática são alguns avanços conquistados pela Educação
Matemática, considerados fundamentais para uma nova maneira de ensinar Matemática.
É preciso que o saber informal, cultural, incorpore-se ao trabalho matemático
escolar, formando um elo entre a Matemática que se aprende na escola e a Matemática
da vida, pois, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais “[...] educar significa
compreender que o direito à educação parte do princípio da formação da pessoa em sua
essência humana”, o que permite uma formação integral do ser. (BRASIL, 2010, p.12).
2.3 Matemática
Seguindo a linha de pensamento de D’Ambrosio (1996, p. 7), “vejo a disciplina
de Matemática como uma estratégia desenvolvida pela espécie humana ao longo de sua
história para explicar, para entender, para manejar e conviver com a realidade sensível,
perceptível, e com o seu imaginário, dentro de um contexto natural e cultural”. Percebo
que a presença da Matemática em nosso cotidiano é uma realidade.
A concepção que D’Ambrosio tem sobre a Matemática, é necessário retomar
alguns conceitos que fazem refletir sobre a Matemática, sua aprendizagem e seu ensino.
Assim, consideramos o mérito de compreender o significado de Educação, retratar a
missão de Educador, Professor e a definição de Currículo.
 A prática educativa que processa a aprendizagem Matemática converge no
sentido de a Educação proporcionar às pessoas que vivem em sociedade atingir duas
grades metas: “a) possibilitar a cada indivíduo atingir seu potencial criativo; b)
estimular e facilitar a ação comum, com vistas a viver em sociedade e exercer a
cidadania”. (D’AMBROSIO, 1999, p. 15).Para compreender um pouco mais sobre o que é educação, partimos fazendo a
distinção entre a missão do educador e a do professor. Conforme D’Ambrosio (1999), a
missão do educador é promover a educação e a do professor é a de professar ou ensinar
“uma ciência, uma arte, uma técnica, uma disciplina”. O autor chama atenção para o
professor, que deve “subordinar sua disciplina, em particular os conteúdos, aos
objetivos da educação e não subordinar a educação aos objetivos, à transmissão e aos
avanços da sua disciplina”. (D’AMBROSIO, 1999, p. 15).
Desse modo, se o professor pretende atingir as metas da educação citadas
anteriormente, são necessárias estratégias que colaboram com essas ações. D’Ambrosio
afirma que “educação é uma ação” e, a esse propósito, o Currículo “é o conjunto de
estratégias para se atingirem metas maiores da educação” (D’AMBROSIO, 1999, p.
16). 
Assim, não é possível considerar o currículo como determinado, pois este
precisa acompanhar as mudanças sociais, atingindo as exigências das pessoas numa
visão de bem comum. De fato, é importante que os elementos que integralizam o
currículo, objetivos, conteúdos e métodos se completem de modo recíproco.
D’Ambrosio descreve essa reciprocidade como “solidária”, isto é, não se pode alterar
qualquer um desses componentes de forma individual. Por outro lado, o que
observamos no processo de ensinar e aprender, que é comum a mudança de um desses
elementos sem alteração dos outros.
Uma das maiores críticas que ele faz à Matemática diz respeito aos currículos
escolares. Para o teórico, em grande parte, a Matemática ensinada nas escolas ainda é
desinteressante, obsoleta e inútil, e pouco responde às necessidades do mundo de hoje,
“é uma Matemática morta”.
Por ser desinteressante, D’ Ambrosio (1996) atribui grande importância na
aprendizagem à motivação. Ele afirma que esta se manifesta de forma emocional e
cultural; é essencial para que o aluno possa crescer intelectual e socialmente. Desta
forma, ao trabalhar as questões motivadoras, é relevante para o professor conhecer
teorias de aprendizagem, ou seja, significa saber como se dá a aprendizagem.
Já a característica de ser obsoleta é descrita como o modo que a Matemática é
ensinada na atualidade. Para o autor, o que se ensina de Matemática na escola pouco
ajuda a resolver situações-problema das pessoas. E, nesse sentido, ele afirma que
conhecer, historicamente, pontos altos da Matemática de ontem poderá, na melhor das
hipóteses, e de fato faz isso, orientar no aprendizado e no desenvolvimento da
Matemática de hoje. Mas conhecer teorias e práticas que ontem foram criadas e que
serviram para resolver os problemas de ontem pouco ajuda nos problemas de hoje. Por
que ensiná-las? (D’ AMBROSIO, 1996, p. 30).
E quanto à sua inutilidade, atribui essa característica aos poucos benefícios que
os avanços tecnológicos, tais como calculadoras e computadores, vêm oferecendo para
melhorar o ensino da Matemática nas escolas. Anos atrás, o tempo gasto e as
dificuldades encontradas para resolver determinados cálculos eram muitas. Hoje, o uso
dessas tecnologias amenizou esses problemas. Naturalmente, o uso desses meios pelos
professores e alunos contribui significativamente para o processo de ensinar e aprender
Matemática, e o professor não pode ficar alheio aos novos meios de comunicação.
No momento atual, “a teleinformática (combinação de rádio, telefone, televisão,
computadores) impõe-se como uma marca do mundo, afetando todos os setores da
sociedade”. (D’AMBROSIO, 1996, p. 60). Desse modo, compreendemos que aqueles
que estão interessados em melhorar o ensino e a aprendizagem da Matemática
necessitam interagir com esses conhecimentos, pois não se pode negar os benefícios
desses avanços para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Naturalmente, os avanços e descobertas atuais da humanidade contribuem para a
transformação da Matemática, ou melhor, requerem da Matemática uma nova
organização em busca de soluções para os problemas apresentados. Por esse caminho,
podemos perceber a Matemática como um processo criativo que coopera com outras
ciências como suporte por meio de sua instrumentalização. Nesse sentido, ao reconhecer
a grande diversidade cultural do nosso planeta, é preciso reconhecer que a Matemática é
afetada por essa diversidade.
Para tanto, D’Ambrosio (1996) salienta que a prática do dia a dia do aluno
requer saberes e fazeres matemáticos que incorporem a etnomatemática (saberes e
fazeres que se aprendem na família e na comunidade), sem descartar a Matemática
acadêmica. Para o teórico, o grande desafio para uma nova educação está na
incorporação da etnomatemática ao sistema escolar. Matemática que responda às
necessidades atuais dos alunos.
De acordo com Paulo Freire (1989) “aprender é um processo inerente ao
homem, que tem necessidade de aprender, da mesma maneira que tem necessidade de se
alimentar. Nesse processo em que o homem aprende a si mesmo e aos outros, existe a
mediação do mundo”.
Paulo Freire ainda ressalta:
“Trata-se basicamente de uma visão diferente da prática educativa. Na
educação das crianças, o importante não é abrir a cabeça delas para lhes dar
nomes de ilhas e vultos, mas possibilitar que as crianças criem conhecendo e
conheçam criando [...] expressando-se e expressando a realidade, numa
compreensão crescentemente lúcida de sua realidade. Isso é difícil porque os
pais, ideologizados pela consumação, exigem que, nas escolas, seus filhos
consumam conhecimentos. As universidades, mais tarde, transformam-se em
armazéns de conhecimentos. Os pais exigem que as escolas sejam pequenos
pegue-pagues para seus filhos. Mas hoje também há espaços para que
mudemos essa prática. ”
2.4 Adição
A adição é a primeira operação ensinada às crianças. Ela está inserida na
própria construção do conjunto dos números naturais + 1. Desde muito cedo, a ideia de
juntar, acrescentar, faz parte do dia a dia da criança. Nesse sentido, é indispensável ao
professor propor situações que favoreçam o pensamento lógico, pois a “criança que usa
sua própria capacidade de pensar aprende adição por conta própria e se torna confiante
em sua própria capacidade de calcular” (KAMII; DECLARK, 1992, P. 102).
2.5 Subtração
Por considerar a subtração a operação inversa da adição, Kamii e DeClark
(1992) expõem que, para as crianças da 1ª série, aspectos como o inverso, troca e
permuta são muito difíceis de serem compreendidos. Segundo as autoras, as pesquisas
de Piaget evidenciam que, inicialmente, o raciocínio das crianças se concentra em
aspectos positivos da ação, sendo assim a adição uma operação de ação positiva,
naturalmente vivenciada pelas crianças da primeira série. Por outro lado, a “subtração é
uma construção secundária, não natural e difícil numa época em que as crianças ainda
estão construindo somas. [...] elas constroem subtração depois da adição e a partir dela”.
(KAMII; DECLARK, 19932, P. 147). Para tanto, mais uma vez torna-se fundamental a
interferência do professor, incentivo as crianças a construírem a ideia da subtração “a
partir de suas ideias sobre coisas diárias”. (KAMII; DECLARK, 1992, P. 149).
2.6 Multiplicação
Segundo Caraça (2000), a multiplicação é definida como uma soma de parcelas
iguais. O número que é repetido designa-se de multiplicando, e ao número que indica
quantas vezes que ele aparece como parcela, designa-se multiplicador. Aos dois,
multiplicando e multiplicador, dá-se o nome de fatores, e ao resultado, o de produto.
2.7 Divisão
A divisão é uma das operações em que a criança sente mais dificuldades
em aprender. Por outro lado, mais uma vez é fundamental a intervenção do professor,propondo situações que façam a criança pensar sobre o significado desta operação, bem
como conhecer os caminhos que ela percorreu na busca de respostas. Por exemplo, ao
dividir balas entre os amiguinhos, distribuir materiais para as atividades ou situações de
divisão que podem ocorrer na hora do lanche, são ideia de repartir que fazem parte do
cotidiano da criança. Importante ressaltar que, em matemática, a ideia de repartir é
representada por dividir em partes iguais.
2.8 O estudo dos anos iniciais:
O presente estágio será realizado com práticas virtuais para alunos de 6 anos, de
turmas de 1° ano. Os planos de aula desenvolvidos para atividades de educação remota
foram construídos com base na Base Nacional Comum Curricular – BNCC que
apresentam as habilidades a serem desenvolvidas em cada ano e área vinculada. A
BNCC considera a alfabetização como etapa primária do Ensino Fundamental Anos
Iniciais. Com as mudanças apresentadas pela Base, a alfabetização passa de três para
dois anos, considerando a alfabetização o foco de aprendizagem das crianças no 1° e 2°
ano. Os Anos Iniciais (do 1º ao 5º ano) é o período dedicado à introdução escolar. Essa
etapa do processo de ensino-aprendizagem ainda resgata situações lúdicas, muito
comuns nas atividades da Educação Infantil. O aluno passa a ter mais autonomia na
escola, visto que já participa ativamente do mundo letrado. Os estudantes dessa etapa se
desenvolvem na fala, passam a ser mais comunicativos e a expressar sua identidade. A
compreensão e a capacidade de representar também são marcos dessa etapa: o aluno
entende os números, algumas manifestações artísticas e, muitas vezes, já demonstram
sua atividade escolar preferida. Todo esse desenvolvimento na percepção, bem como
sua exposição aos saberes científicos, fazem do aluno do Ensino Fundamental Anos
Iniciais uma criança curiosa. Seus argumentos e necessidades passam a ser uma
tradução de seu ponto de vista perante a convivência em grupo, seja na escola ou em
casa. Portanto, nessa etapa de aprendizado, cabe aos educadores aproveitar essas
mudanças naturais do aluno para desenvolvê-lo e estimulá-lo. 
Sobre isso, a BNCC apregoa que: 
“O estímulo ao pensamento criativo, lógico e crítico, por meio da construção
e do fortalecimento da capacidade de fazer perguntas e de avaliar respostas,
de argumentar, de interagir com diversas produções culturais, de fazer uso
de tecnologias de informação e comunicação, possibilita aos alunos ampliar
sua compreensão de si mesmos, do mundo natural e social, das relações dos
seres humanos entre si e com a natureza“. (BNCC, pág. 58) 
Portanto, utilizando todos os campos de experiência, vamos criar situações
curiosas, lúdicas e criativas para desenvolver o conhecimento da matemática, descobrir
novos métodos de trabalhar o tema, relacionar com as vivências do cotidiano.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Entendemos que a matemática é fundamental para nossa vida. Desde o
surgimento até os tempos atuais a matemática está presente em nossa volta, seja na
nossa casa, na escola, na indústria, no trabalho, no comércio enfim em tudo que
podemos imaginar. Conhecendo a matemática podemos envolvê-la no espaço escolar de
forma interessante e prazerosa para o aluno, proporcionando aprendizagem.
Incorporando os saberes que se aprende na família e na comunidade sem deixar de
interagir com os avanços tecnológicos. Diante disso como futuras professoras,
pretendemos utilizar os jogos lúdicos que envolvam a manipulação de objetos como
meio de facilitar a aprendizagem da matemática.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Concluímos este trabalho certas de que a matemática não é diferente de outras
disciplinas, é com certeza uma disciplina cheia de regras que muitas vezes confunde
muito. Porém o sucesso ou o fracasso do aluno está no método que o professor usa para
aplicar a matéria, ele tem que ter essa preocupação, todo aluno precisa antes de mais
nada compreender as explicações para desenvolver as atividades e o pensamento lógico.
O aluno pode se identificar com a matemática mas está no professor a arte de
encantá-lo por esta tão temida disciplina. Sabemos que para chegar na teoria dos
números a humanidade percorreu longos anos. Estamos certos de que a matemática
mais exatamente os números nos acompanham diariamente onde quer que estejamos
exemplo disso são os dias, meses, anos, horas, espaços, enfim em muitas coisas. O
professor ao oportunizar cálculos para uma criança, precisa ele antes de mais nada ser
apaixonado pela matemática, assim vai conseguir formar alunos competentes com sede
de conhecimento/crítico. Ouvimos tantas vezes alunos falarem que “não gostam’’ de
matemática, nós como professores devemos ter a consciência que nossos métodos, se
necessário devem ser adaptados para que o aluno se aproprie dos conhecimentos para
que a aprendizagem ocorra. O professor preocupado com a aprendizagem da sua turma
encontra a forma simplificada de ensinar. Principalmente na matemática mais não
somente nela, todo o aluno precisa apresentar domínio nas quatro operações
fundamentais da matemática que são: adição, subtração, multiplicação e divisão também
chamada de Aritmética.
Com o estudo remoto, o desenvolvimento das atividades foram pensados para que
as mesmas fossem entendidas e executadas de forma lúdica e prazerosa, pela criança
com auxílio dos seus familiares. Um exemplo seria a atividade sobre o livro “A
lagartinha comilona”, onde conta o link de acesso a contação da história na Trilha de
aprendizagem disponibilizada, as crianças após ouvir atentamente, devem identificar
com ajuda de um adulto (familiares ou professor) a identificação dos dias da semana
narrados, que dia ela comeu a fruta 1, que dia comeu a fruta 2, e assim por diante, após,
devem identificar os dias na folha impressa recebida, recortar, e colocarem na ordem
correta. Nesta atividade trabalhamos o objetivo, (EF01MA17 - Reconhecer e relacionar
períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, quando
necessário), contante na BNCC. 
Outra atividade pensada de acordo com o estudo remoto, foi que os alunos,
localizassem em revistas e livros velhos, os números de 0 à 9, recortassem e colassem
em seu caderno em ordem crescente, para essa atividade, trabalhamos o objetivo
contante na BNCC, (EF01MA02 - Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando
diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos).
Por fim, nos dias atuais, onde a rotina virtual está presente em nosso cotidiano, o
ensino necessita ser ainda mais atrativo e lúdico, para que além do aluno, os familiares
de envolvam e auxiliem no processo de aprendizado.
REFERÊNCIAS
BLUMENAU, SC. .Currículo da Educação Básica do Sistema Municipal de Ensino 
de Blumenau. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação. - 1. ed. - 
Blumenau: SEMED,2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BRASIL. Resolução CEB. Resolução nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF: abril de 1998.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb02_98.pdf>. Acesso em:
31 de outubro de 2021.
CHAQUIAM, Miguel. Ensaios temáticos: história e matemática em sala de aula /
Belém, 2017. 
DA VEIGA MÔNICA, Eleide. Metodologias e Conteúdos Básicos de Matemática 
/Jacques. Indaial. UNIASSELVI, 2007.
EDI JUSSARA. Aritmética um pouco de história. Disponível em: 
<http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/178
6/265>. Acesso em 27 de outubro de 2021.
GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Editora Scipicione. 
1989.
GAYO, Jairo. Fundamentos e História da Matemática. Indaial: UNIASSELVI,2010.
SISTEMAS DE NUMERAÇÃO DE BASES DISTINTAS. Recurso de Compreensão 
destas Operações no Sistema. Disponível em: 
<http://w3.ufsm.br/ceem/eiemat/Anais/arquivos/CC/CC_Ocanha_Mariane.pdf>. Acesso
em 31 de outubro de 2021.
http://w3.ufsm.br/ceem/eiemat/Anais/arquivos/CC/CC_Ocanha_Mariane.pdf
ANEXO I
ANEXO II
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE
MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO
DE EXTENSÃO 
Eu Talita Bena Schmidt, acadêmico do curso de Pedagogia matrícula 1698856, CPF
044.730.539-54 da turma FLC3938, autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para
atender o Projeto de Extensão, intitulado de: Matemática nos Anos Iniciais, de acordo com
critérios abaixo relacionados:
a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes
fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas
virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as
Regras da ABNT.
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de
plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à
comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores,
professores e tutores da UNIASSELVI.
Número de telefone fixo/celular: (47) 99640-7164
Dar o aceite _____________________________________
Assinatura do acadêmico
Blumenau, 31 de outubro de 2021.
ANEXO II
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE
MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO
DE EXTENSÃO 
Eu Camila da Silva acadêmico do curso de Pedagogia matrícula 1724914, CPF 091.086.819-02
da turma FLC3938, autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de
Extensão, intitulado de: Matemática nos Anos Iniciais, de acordo com critérios abaixo
relacionados:
d) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes
fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas
virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as
Regras da ABNT.
e) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de
plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
f) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à
comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores,
professores e tutores da UNIASSELVI.
Número de telefone fixo/celular: (47) 9916-9205
Dar o aceite _____________________________________
Assinatura do acadêmico
Blumenau, 31 de outubro de 2021.
	EDI JUSSARA. Aritmética um pouco de história. Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1786/265>. Acesso em 27 de outubro de 2021.

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