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REFLEXOS INTEGRADOS NO TRONCO ENCEFÁLICO (02-10)

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o Reflexos constituem a forma mais simples de 
respostas involuntárias a um estímulo. 
 
Constituintes do arco reflexo: 
o Órgão receptor que capta o estímulo (receptor) 
o Via aferente que transmite o estímulo ao SNC 
o Neurônios no SNC que enviam a resposta 
o Via eferente que transmita o PA ao órgão efetor 
o Órgão efetor 
Necessário que o estimulo saia da periferia e em forma 
de PA, vá para o SNC. 
 
 
 
Obs: o reflexo de lázaro não acontece sem estimulo 
externo 
 
Importância clínica do reflexo 
o Verificar a integridade dos nervos cranianos 
o PROTOCOLOS: coma e morte encefálica. Eles são 
essencialmente clínicos e os reflexos de tronco 
encefálicos dentre outros devem estar ausentes 
para o diagnóstico. 
o É importante que outros testes clínicos sejam 
realizados. 
 
Classificação dos reflexos do TE 
1. Vitais: vômito, respiratório e vasomotor 
2. Não vitais integrados ao tronco encefálico 
- Mandibular (mentual) 
- Corneano (corneopalpebral) 
- Fotomotor 
- Nistagmo vestibular: fixação da imagem na retina 
que dará orientação espacial 
- Espirro e tosse 
 
Reflexo mandibular 
Consiste no fechamento reflexo da boca, devido a ação 
do musculo masseter quando se submete a região do 
mento a uma percussão com a boca entreaberta. 
 
 
O nervo mandibular (ramo mandibular do trigêmeo) 
 
 
Descrição da via: 
o Percussão do mento (queixo) com a boca 
entreaberta 
o Desencadeia impulsos proprioceptivos (aferentes) 
que vão pro núcleo mesencefálico do nervo 
trigêmeo 
o Os impulsos são encaminhados aos núcleos motor 
do trigêmeo 
o Fibras eferentes (motoras) do trigêmeo caminham-
se aos músculos mastigatórios branquioméricos (no 
caso o masseter (4) ocasionando o fechamento da 
mandíbula (13) 
 
Núcleos do trigêmeo: núcleo mesencefálico, núcleo 
sensitivo principal, núcleo motor e núcleo espinal. 
(5) gânglio trigeminal 
(6) nervo trigêmeo – V par 
https://youtu.be/UESIyXicsc0 
 
 
 
 
 (tronco encefalico) 
 
https://youtu.be/UESIyXicsc0
Reflexo fotomotor (reflexo pupilar à luz) 
 Reação de adaptação à luz (reação pupilar) 
 Quando o olho é exposto a luz, ocorre a constrição 
da pupila dos dois olhos (miose). 
 A constrição da pupila do mesmo olho é chamada 
de direta, e a do olho oposto consensual. 
 
Descrição da via 
 Estímulo luminoso é captado pela retina 
 Através do nervo óptico os impulsos são enviados 
até os núcleos de Edinger-Westphal. 
 Destes núcleos, que fazem parte o complexo 
oculomotor (III) partem as fibras parassimpáticas que 
levam estímulos aos gânglios ciliares 
 Em seguida seguem em direção às fibras pós 
ganglionares, que terminam no músculo esfíncter da 
pupila (MIOSE) 
 Costuma-se usar um lanterna. 
 
 
Feixe de luz estimula o receptor, retina, nervo óptico, 
colículo superior, terminam na área pré tectal  Via 
eferente: neurônios pré ganglionares de Edinger-
Westphal, através do NC III  Gânglio ciliar – neurônios 
pós ganglionares  Músculo esfíncter da pupila  
Contração 
 
Importância clínica 
1ª possibilidade: aferência não chegou no pré tectal - pode 
ser lesão de nervo óptico. Ou seja, colocou a luz no olho 
direito e a lesão de nervo óptico é na mesma via. Não 
vai ter resposta nem no lado direito e nem no esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª possibilidade: lesão do nervo oculomotor - problema 
na eferência - Neurite (muito raro ocorrer, mas sempre 
há uma possibilidade) OBS: tem que ser uma lesão 
bilateral para ter essa resposta – problema nos dois 
oculomotores, ou seja, a luz foi emitida pelo olho que a 
via está integra, o outro olho que está prejudicado, então 
descarta a hipótese de ser um dano na via aferente. Essa 
informação chegou no SNC, o nervo óptico está 
preservado 
 
 
3ª possibilidade: lesão no tronco encefálico (trauma 
crânio encefálico – coma profundo – cessou as 
atividades do tronco) - nervo óptico preservado, nervo 
oculomotor preservado, porém o tronco encefálico não. 
Lesão na via eferente de um dos lados só. 
 
 
Quem produz a mielina do nervo óptico não é a célula 
de Schwann, e sim o oligodendrócitos 
 
Se existe lesão unilateral do nervo óptico, 
causando cegueira unilateral, a luz incidindo 
sobre este olho não ocasiona resposta em 
nenhum dos olhos, enquanto que a pesquisa do 
olho contralateral desencadeará tanto o reflexo 
fotomotor direto como o consensual no olho 
cego. 
 
 
 
REFLEXO CORNEANO 
 O leve toque da córnea com uma mecha de algodão 
provoca um piscar bilateral. O impulso aferente passa 
sucessivamente pelo ramo oftálmico do trigêmeo, 
gânglio trigeminal e raiz sensitiva do trigêmeo, 
chegando ao núcleo sensitivo principal e núcleo do 
trato espinhal deste nervo. A via eferente, os nervos 
faciais (VII), que inervam os músculos orbiculares dos 
olhos. 
 Avalia o ramo oftálmico do trigêmeo e o nervo facial. 
A resposta é bilateral 
 
 Estímulo tátil – colocar a mecha de algodão no olho 
do paciente. 
 Não tem relação com o quiasma 
 Aferência vai para o tronco encefálico, chega no 
núcleo sensitivo do trigêmeo e assim, como os dois 
lados respondem ao mesmo tempo? Fibras cruzadas 
e não cruzadas originadas nestes núcleos do 
trigêmeo conduzem os impulsos aos núcleos do 
facial dos dois lados, de tal modo que a resposta 
motora se faz pelos dois nervos faciais, resultando 
no fechamento dos dois olhos. 
 
Lesões: 
Do nervo oftámico: (aferência) – nenhum dos dois pisca 
Do nervo facial: (eferência) o lado testado não pisca mas 
o outro sim. (Resposta contralateral) 
 
https://youtu.be/JhnXG331Njc 
 
 
 
 
 
Reflexo do vômito 
 
 
Nistagmo – reflexo vestíbulo-ocular 
Tem por objetivo manter a visão estável durante o 
movimento cefálico. 
 Quando você constrói a imagem na retina, os 
músculos oculares tem que ser contraídos 
tonicamente para manter a posição para focar e 
estabilizar a imagem na retina 
 
Isto estimula os prolongamentos periféricos dos 
neurônios do gânglio vestibular, originando impulsos 
nervosos que seguem pela porção vestibular do nervo 
vestíbulo-coclear, através do qual atingem os núcleos 
vestibulares. Destes núcleos saem fibras que ganham o 
fascículo longitudinal medial e vão diretamente aos 
núcleos dos III, IV e VI pares cranianos, determinando 
movimento do olho em sentido contrário ao da cabeça. 
 
Reflexo vestíbulo ocular: https://youtu.be/j_R0LcPnZ_w 
Nistagmo fisiológico: https://youtu.be/UEYJIoX4XTE 
Nistagmo patológico: https://youtu.be/q6MVEmBj-Ro 
 
https://youtu.be/UPYqd31hhfE 
 
https://youtu.be/JhnXG331Njc
https://youtu.be/j_R0LcPnZ_w
https://youtu.be/UEYJIoX4XTE
https://youtu.be/q6MVEmBj-Ro
https://youtu.be/UPYqd31hhfE

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