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Relatório - João Cabral de Melo Neto

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JOÃO CABRAL DE MELO NETO – MORTE E VIDA SEVERINA
Relatório – João Cabral de Melo Neto
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO ......................................................4 2.1. Contexto histórico-social ..............................................4 2.2. Características do Modernismo .....................................5
2.3. Características Literárias .............................................. 6
2.4. Vida de João Cabral de Melo Neto ...............................7
2.5. Obras de João Cabral de Melo Neto ............................7
2.5.1. O retirante explica ao leitor quem é e a que vai .......8
2.5.2. O retirante resolve apressar os passos para chegar logo ao Recife ...........................................................9
2.5.3. O retirante tem medo de se extraviar por seu guia, o rio Capibaribe, cortou com o verão ...........................9
3. CONCLUSÃO ...................................................................10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA ....................................10
1. Introdução
Para muitos estudiosos do tema, a terceira geração modernista representou um período muito fértil e rico para a literatura brasileira, também chamada de “Geração de 45” ou geração pós-modernismo, representando o último momento do movimento modernista no Brasil.
Além disso, pode-se analisar essa fase como um período de aprofundamento das conquistas e temas da segunda geração. O artista estabelece um incessante trabalho no plano da linguagem do texto e seu instrumento de trabalho. Não há mais uma preocupação inócua de polêmicas, nem mesmo há uma abordagem unívoca por parte dos autores dos temas sociais.
Durante a terceira fase do modernismo, foram produzidas inúmeras obras, das quais grande parte tem muita importância para a cultura brasileira. Nessa fase, os escritores da época estavam mais preocupados com a palavra e a forma, sem deixar de lado a sensibilidade poética. De maneira racional e equilibrada, João Cabral de Melo Neto se destacou por seu rigor estético. O seu clássico “Morte e Vida Severina” foi, sem dúvida, a obra que o consagrou. 
As obras de João Cabral, embora tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, apresentam uma visão crítica das relações humanas, que as tornam de interesse global. 
Esse trabalho visa analisar o texto em relação ao enredo histórico e social em que ele foi produzido, a fim de entender essa escola literária de forma a dar o devido destaque à importância desse livro.
2. Desenvolvimento 
2.1. Contexto histórico-social e cultural
A ditadura de Getúlio Vargas governa o Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. O país envia tropas para combater na Itália na frente antifascista, composta dos Estados Unidos e de outros países democráticos. O retorno dos combatentes causa comoção e acaba por acelerar as pressões pelo restabelecimento da democracia, o que contribui para a renúncia de Vargas em outubro de 1945. O general Eurico Gaspar Dutra vence as eleições presidenciais em dezembro e promulga a nova Constituição brasileira em 1946. 
Durante o governo de Dutra, que termina em 1951, o Brasil posiciona-se ao lado dos Estados Unidos na Guerra Fria - o período de disputa entre os países comunistas e os estadunidenses por áreas de influência no globo. Como consequência, os partidos de esquerda passam a ser proibidos e perseguidos no país. 
Em 1951, o voto direto elege Getúlio Vargas, que volta a governar o Brasil, dando continuidade à sua política nacionalista e populista. Pressionado, Vargas comete suicídio em 1954; o contexto contribui para a eleição de Juscelino Kubitschek, que governa o pais de 1956 a 1961. 
Este período, de grande crescimento urbano, caracteriza-se pelo avanço dos transportes, da energia e da indústria de base e pela construção de Brasília, fundada em 1960. 
Caracteriza-se, igualmente, pela efervescência da arte, impulsionada pela modernização e expansão aa imprensa, que passa a dar mais destaque para a produção cultural nacional. O Brasil começa a exportar tendências em vez de somente incorporá-las – na arquitetura, na música e nas artes plásticas, por exemplo. O abstracionismo, em ascendência no exterior, ganha espaço nas novas instituições culturais fundadas no país, como o Museu de Arte de São Paulo, Masp, e o Museu de Arte Moderna, MAM. 
A literatura em prosa da terceira geração avança no tratamento da dimensão psicológica do homem comum, que já havia se tornado protagonista da produção literária da segunda fase do Modernismo brasileiro. Para isso, vale-se de novos recursos linguísticos, como ocorre na obra de Clarice Lispector e na de Guimarães Rosa – protagonistas da chamada ficção de vanguarda brasileira. Também têm destaque a poesia exata de João Cabral de Melo Neto e o teatro inovador de Nelson Rodrigues e Ariano Suassuna.
2.2. Características do Modernismo 
Nesta terceira fase, presencia-se a mais  variada gama de manifestações artísticas, inclusive na literatura, pois, além da produção de autores que viriam a se tornar referências nacionais, como Guimarães Rosa, Clarice Lispector e João Cabral de Melo Neto, aparecem dezenas de novos modos de se fazer literatura. Surgem, por exemplo, o Concretismo, a  Poesia-Práxis, o Poema-Processo, o Poema-Social, a Poesia Marginal e os músicos-poetas. 
Na prosa, setor literário em que ocorreram mudanças mais sensíveis, a publicação do livro Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector, em 1944, era como uma indicação de que a prosa das décadas de 1940 e 1950 seria marcada pelo aprofundamento da exploração da observação psicológica sobre personagens. Também estava por se firmar o urbanismo revelador da relação conflituosa entre o homem e a  modernidade. Chegaria, ainda, ao público leitor um regionalismo inusitado, graças não só à observação de insuspeitadas práticas e tradições existentes em grotões brasileiros, mas, sobretudo e principalmente, pela riquíssima renovação de uma linguagem regional reinventada.
 A prosa urbana vai ser cada vez mais explorada a partir dos anos 1960,  mostrando os problemas acarretados  pelo progresso e um ser humano cada vez mais solitário, marginalizado e vítima de  um mundo violento, que se fecha e enfrenta também a si mesmo. A linguagem tenderá cada vez mais à concisão e à fragmentação, rompendo  muitas vezes com a linearidade temporal e espacial, tentando descrever o fluxo do pensamento e mostrando a rapidez e o absurdo da modernidade. Nascendo a partir dos mesmos campos urbano e  psicológico que propulsionaram a literatura nos anos 40 e 1950, têm-se o realismo fantástico e o romance-reportagem. 
A prosa de cunho político  também se impõe com força, tendo como objetivo retratar a violência e a repressão política que assolaram o país desde 1964, ou denunciando de um modo satírico e irônico a corrupção que assola o homem e, por consequência, o governo. É o caso, por exemplo, de Incidente em Antares, de Érico Veríssimo.
Outros gêneros que ganham força dentro do panorama literário brasileiro são a prosa autobiográfica, o conto e a crônica, sendo que os dois últimos se consolidaram como modelos de literatura moderna. O conto consegue a síntese e a rapidez que a modernidade pede, mostrando-se mais fácil e mais rápido de ser lido. A crônica ganhou um espaço muito grande dentro dos principais veículos de comunicação, como a revista  e o jornal, devido à sua linguagem mais coloquial, sua ligação mais íntima com o  cotidiano, sua irreverência e ironia e sua mais fácil assimilação por parte dos leitores, destacando escritores consagrados e novos, como, por exemplo, Henrique Pongetti, Carlos Drummond de  Andrade, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, Rubem Braga, entre outros.
2.3. Características Literárias
João Cabral de Melo Neto foi um poeta, escritor e diplomata brasileiro modernista de 3° fase ou da geração 45. Ele era considerado hermético, antilírico e demasiado racional, revolucionando os padrões convencionais do lirismo,desenvolvendo um estilo próprio em linguagem objetiva e rigorosa, apresentando neles uma estrutura mais fixa e com versos rimados, rejeitando a sentimentalidade, a irracionalidade ou o verso subjetivo.
Inicialmente suas poesias recebeu muitas influencias da tendência surrealista, misturando com uma orientação própria e racional, antissurealista por definição, podendo ser consideradas construtivistas. Ele escrevia suas percepções do real, colocando as sensações de formas concretas, buscando sempre a oposição e uma postura mais crítica (também auto-reflexiva e autocritica), e um rigor formal impar na literatura brasileira, sendo um exercício de linguagem, trabalhando as palavras com intensidades e permanentemente em um estado de tensão.
Em geral, as características das obras dos autores baseiam-se em:
· Objetividade;
· Contralirismo e afastamento de temas subjetivos;
· Rigor formal;
· Poesia metalinguística;
· Economia vocabular;
· Evocação imagética;
· Poesia reflexiva e crítica;
· Presença de temáticas sociais.
O Retirante explica ao leitor quem é – Apresenta individualidade e alegorias. Os versos do poema são curtos e sonoros, contando com sete sílabas poéticas (redondilha maior). Apresenta constante repetições dos versos dando musicalidade aos versos.
O Retirante tem medo de se extraviar por seu guia, o rio Capibaribe, cortou com o verão- apresenta versos heptassílabos e sílabas sonoras. Os versos apresentam uma reflexão e crítica a seca além de uma formalidade.
O retirante resolve apressar os passos para chegar logo ao Recife - Versos formais, reflexivos e expressivos. Apresenta também temáticas sociais e objetividade.
2.4. Vida de João Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo Neto foi poeta, escritor e diplomata brasileiro. Conhecido como “poeta engenheiro”,  Além disso, seus livros foram traduzidos para diversas línguas (alemão, espanhol, inglês, italiano, francês e holandês) e sua obra é conhecida em diversos países. 
O pernambucano João Cabral de Melo Neto nasceu no Recife, em 1920. Filho de Luís Antônio Cabral de Melo e de Carmen Carneiro Leão Cabral de Melo, João era primo de Manuel Bandeira e Gilberto Freyre. Passou parte da infância nas cidades pernambucanas de São Lourenço da Mata e Moreno. Após passar a infância em engenhos de açúcar, estudou com os Irmãos Maristas em sua cidade natal. Em 1941, João Cabral participou do Primeiro Congresso de Poesia do Recife, lendo o opúsculo Considerações sobre o Poeta Dormindo. Em 1942, estreou em livro com Pedra do sono, em que é nítida a influência de Carlos Drummond de Andrade e de Murilo Mendes. 
Depois de fazer amizade com o poeta Joaquim Cardoso e o pintor Vicente do Rego Monteiro, mudou-se para o Rio de Janeiro. No mesmo ano, fez concurso para serviço público. Em 1943 e 1944, atuou na área de Recursos Humanos e Seleção do Rio de Janeiro. Em 1945, publica seu segundo livro – O Engenheiro, (financiado pelo Empresário e poeta Augusto Frederico Schmidt). Realizou o segundo concurso público e ingressou na carreira diplomática em 1947, morando em Barcelona, Londres, Sevilha, Marselha, Genebra, Berna, Assunção, Dakar e outras cidades do mundo. Em 1969, foi eleito por unanimidade para a Academia Brasileira de Letras
Após passar por vários países, assume o posto de cônsul-geral da cidade do Porto, em Portugal, em 1984. Permanece no cargo até 1987, quando volta a viver com a família no Rio de Janeiro. Em 1990, João Cabral se apresentou da carreira diplomática. Pouco tempo depois, começou a sofrer com uma cegueira, um fator que o levou a depressão. João Cabral morreu em 9 de outubro de 1999, no Rio de Janeiro, com 79 anos, vítima de ataque cardíaco 
2.5. Obras de João Cabral de Melo Neto
· Ficha Técnica 
Nome da obra: Morte e Vida Severina 
Autor: João Cabral de Melo Neto 
Data da obra: 1995 
Número de páginas: 169
· Prêmios
● 1954 – Prêmio José de Anchieta 
● 1955 – Prêmio Olavo Bilac 
● 1958 – Melhor autor (Festival de Teatro do Estudante, Recife) 
● 1966 – Prêmio Jabuti 
● 1966 – Prêmio do Instituto Nacional do Livro 
● 1974 – Grande Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte 
● 1984 – Prêmio Golfinho de Ouro do Estado do Rio de Janeiro 
● 1984 – Prêmio Moinho Recife 
● 1987 – Prêmio da União Brasileira de Escritores 
● 1988 – Prêmio da Bienal Nestlé de Literatura 
● 1988 – Prêmio Lily de Carvalho
● 1990 – Prêmio Criadores de Cultura (prefeitura de Recife) 
● 1990 – Prêmio Camões 
● 1990 – Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário e do Trabalho 
● 1991 – Prêmio Pedro Nava 
● 1992 – Prêmio Casa das Américas 
● 1992 – Neustadt International Prize for Literature [Prêmio Internacional 
Neustadt de Literatura] 
● 1992 – Grã-Cruz da Ordem de Isabel 
● 1993 – Prêmio Jabuti 
“Morte e Vida Severina” é um poema narrativo e modernista do escritor João Cabral de Melo Neto. Parte das obras da literatura regionalista brasileira é um auto de natal do folclore pernambucano e, também, da tradição ibérica. Inspirado e influenciado pelo realismo espanhol, o livro é considerado uma reconstrução dos autos medievais, porém retratando a vida no sertão. O autor traz a realidade e o sofrimento vivido pelos nordestinos em meio a seca. Vítimas do descaso e da fome, João Cabral utiliza uma linguagem poética para contar a história dos milhares de retirantes nordestinos, ou Severinos, que abandonam seu lar em busca de uma vida mais generosa, assim como em Vidas Secas.
 
2.5.1. O retirante explica ao leitor quem é e a que vai
O poema nos apresenta um monólogo do eu lírico chamado Severino. O personagem discorre sobre o descaso com as pessoas que sofrem muitas dificuldades no interior do Nordeste. Ele diz que todos são Severinos, pois sofrem igualmente e morrem de forma igual. 
Essas pessoas são atingidas pela fome, por doenças e pelo excesso de trabalho, o que muitas vezes acaba por se tornar o motivo de sua morte prematura. Como o próprio eu lírico afirma várias vezes que existem muitos Severinos, ele se propõe a ser o Severino retirante que se apresenta ao leitor, afim de facilitar a nossa compreensão sobre a sua história, em meio a tantas outras.
2.5.2. O retirante resolve apressar os passos para chegar logo ao Recife
O segundo poema apresenta a partida de Severino e o porquê dele deixar o sertão, visto que o sertão ia proporcionar pouco tempo de vida a ele, e, um dos principais objetivos do personagem era viver um pouco mais do que o sertão agreste lhe concede. 
Posteriormente, Severino chega ao Recife e anuncia que sua viagem acabou. Ele veio como o rio em busca do mar, porque o Recife sempre foi a porta pela qual os nordestinos deixavam sua região. Observe-se que tudo convém para a ideia de morte: o rio, o retirante, a viagem, que não se finda, mas se fina, ou seja, não acaba. 
2.5.3. O retirante tem medo de se extraviar por seu guia, o rio Capibaribe, cortou com o verão 
No terceiro poema o autor apresenta o medo que Severino tem de seguir o rio, seu guia. No percurso que reinicia, Severino tem medo de perder-se porque o rio foi “cortado” pelo Verão, ou seja, ficou seco na falta do item essencial para a existência de um rio: água.
Já não há indícios nele, quase: “Mas como segui-lo agora/que interrompeu a descida? ”Verifique que no trecho aparecem com frequência as palavras ‘fio”, “linha” e “rosário”, o que nos remete ao mito grego das três Parcas, donas absolutas da vida humana, elas tecem o fio da existência, medem-no e, por fim, o cortam quando queiram. 
Perdido e atônito, Severino ouve ao longe uma cantoria. É outro Severino que encontra. E, mais uma vez, encontra-o sob o signo da morte que permeia a sua vida.
3. Conclusão
Durante os estudos das obras, foi possível perceber que o autor – João Cabral de Melo Neto - da terceira fase modernista, escrevia sobre temáticas mais sociais, dando ênfase às emoções e dificuldades humanas, bem como suas personalidades. Além disso, é possível perceber que os poemas estudados também possuem características das prosas, que eram o tipo de texto mais explorado naquela época. Alguns especialistas afirmam que a terceira geraçãomodernista acabou em 1960 ou 1980; já outros, afirmam que ela nunca teve seu fim propriamente dito, e até hoje existem obras que remetem à esse período. De qualquer forma, estudar as obras escritas nesse período é muito importante, pois é através delas que conseguimos enxergar o quanto o Brasil mudou e continua mudando até os dias atuais.
4. Referências Bibliografia
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