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Feito por Esther Refondini 0 Feito por Esther Refondini 1 HISTOLOGIA T e c i d o c a r t i l a g i n o s o : Tipo especializado de tecido conjuntivo de consistência rígida Suporte a tecidos moles, absorve choque mecânicos e diminui o atrito A cartilagem está presente cobrindo a superfície do osso onde recebe o nome de cartilagem articular É avascular, sem nervos e vasos linfáticos Nutrição por meio da água de solvatação ou líquido sinovial, ou ainda pela bainha conjuntiva (não presente em articulares e fibrosas) pericôndrio. Funções: Manutenção da forma de órgãos e estruturas Recobre superfícies articulares Permite crescimento longitudinal dos ossos longos, discos epifisários Forma o esqueleto fetal Constituição: 1. Células alojadas em lacunas (cavidades) Condrogênicas Condroblastos produz matriz e sofre mitoses Condrócito sintetiza proteoglicanos e sofre mitoses e estão em lacunas CG: CONDROGENAS; CB: CONDROBLASTO; C: CONDROCITOS 2. Matriz Em HE é basófila devido à existência de radicais sulfato nos seus glicosaminoglicanos (Condroitim-4- sulfato, condroitim-6-sulfato e sulfato de queratina) Matriz Hialina: Fibrilas colágenas tipo II + ácido hialurônico, além de glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas. Glicoproteína estrutural da matriz: condronectina, regiões de ligação para condrócitos, fibrilas colágenas tipo II e glicosaminoglicanos >> glicoproteínas multiadesivas. Glicosaminoglicanos + proteínas = proteoglicanos. Eixo principal proteico e “pelos da escova” são os glicosaminoglicanos. >> Rigidez da matriz cartilaginosa. *Agrecan = proteoglicano (proteína + condroitim sulfato). Matriz Elástica: tipo II + elastina O colágeno e a elastina são flexíveis, a consistência firme se deve as ligações eletrostáticas entre os glicosaminoglicanos sulfatados e o colágeno. Importância nas cartilagens articulares >> absorve choques mecânicos. Matriz Fibrosa: tipo II + I(muito) IX + X + XI (colágenos menores) SFA: Condronectinas e proteoglicanas, cápsula, matriz territorial (pobre e colágeno e rica em condroetin-sulfato), matriz interterritorial (rico em colágeno II e pobre em proteoglicanas). Feito por Esther Refondini 2 Condronectina: molécula ampla que liga condroblastos e condrócitos a outros componentes. Proteoglicanas: Dá rigidez à cartilagem. Estabelecem ligações eletrostáticas entre as glicosaminoglicanas das proteoglicanas e as moléculas de colágeno. Liga-se ao Na+ e a água = 80% do peso da cartilagem = resistência as pressões. Matriz territorial: em torno dos condrócitos, pobre em colágeno e rico em proteoglicanos. Matriz interterritorial: região entre as células. Pericôndrio: É uma membrana de T.C. denso com muito colágeno tipo I que recobre a superfície de cartilagens hialinas, exceto as articulares Responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos da cartilagem Presença de vasos sanguíneos e linfáticos Existem dois tipos: o fibroso e o condrogênico Fibroso: mais externo, apresenta fibroblastos que produz colágeno. Condrogênico: é uma porção membranosa mais interna capaz de gerar condroblastos. Há poucas células na região externa e rico na parte adjacente à cartilagem (células fazem mitose e originam condrócitos) Morfologicamente as células do pericôndrio são semelhantes aos fibroblastos. Condrócitos: testost – estimula / estro - para Forma alongada com eixo maior paralelo à superfície, na periferia. Arredondadas e em grupos isógenos (pequenos clones em grupos de até 8 células), internamente. Secretores de colágeno (principalmente tipo II), proteoglicanos e glicoproteínas (condronectina). Crescimento: Aposicional: células profundas do pericôndrio (as células se diferenciam em condroblastos e são adicionados à cartilagem): de fora para dentro. Intersticial: grupos isógenos (divisão mitótica dos condrócitos) – ocorre apenas nas primeiras fases da vida da cartilagem. Feito por Esther Refondini 3 Tipos de cartilagem: Hialina Elástica Fibrosa Hialina: Todas possuem pericôndrio, exceto as superfícies articulares Tipo mais frequente encontrado Matriz abundante e colágeno tipo II moderado Condrócitos degradam glicose por meio anaeróbio >> formação de ácido lático Condrócitos se agrupam formando grupos isógenos coronarianos Corado em roxo pelo HE Localização → superfícies articulares, discos epifisários, parede interna das narinas, traqueia, brônquio, porção ventral das costelas, esqueleto fetal, laringe. Elástica: Possui pericôndrio Na matriz se observam poucas fibras colágenas tipo II e abundância de fibras elásticas Cor amarelada e melhor visualização com orceína Crescimento por aposição Localização → epiglote, laringe, orelha, tuba auditiva externa, cartilagem cuneiforme, pavilhão auditivo Fibrosa: Sem pericôndrio Características intermediárias entre o T.C. denso modelado e a cartilagem hialina Limite entre o T.C. Denso e a cartilagem fibrosa são imprecisas, e sempre estão associados Os condrócitos formam fileiras Matriz acidófila (rosa em HE) Grupo isógeno axial Apresenta pouca SFA Não possui pericôndrio Localização → discos intervertebrais, inserção dos tendões nos ossos, meniscos, sínfise púbica. T e c i d o ó s s e o : Tipo de tecido conjuntivo Possui alto grau de rigidez e resiste à pressão. Funções: proteção, sustentação, alavanca e apoio para os músculos (aumenta a coordenação e a força do movimento juntamente com a contração do tecido muscular) Armazena substâncias, como íons de cálcio e fosfato. Com o envelhecimento, tecido adiposo se acumula dentro de ossos longos, consequentemente, substitui a medula vermelha que havia ali. Colágeno I Técnica histológica: Este tecido é difícil de ser cortado no micrótomo, logo, as técnicas empregadas são: desgaste (sem Feito por Esther Refondini 4 células, mas minuciosa avaliação matricial com lacunas e canalículos); descalcificação (estudo das células). Apenas a parte orgânica está presente. Células: Tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado (matriz óssea) Duas linhagens: mesenquimal e hematopoéticos Linhagem osteoblástica: Osteoblastos + osteócitos Origem mesenquimal Linhagem osteoclástica: Osteoclastos Origem de monócitos produzidos na medula hematopoética Osteócitos: Mantém a matriz extracelular Estão nas lacunas, trabéculas – parte inorgânica Células achatadas A nutrição depende dos canalículos (íons e gases): capilar – osteócitos > difusão de nutrientes Essenciais para a manutenção da matriz óssea Pequena quantidade de REG, complexo de Golgi pouco desenvolvido e núcleo com cromatina condensada Morte: reabsorção da matriz Osteoblástos: Sintetizam a matriz orgânica (colágeno I, proteoglicanos e glicoproteínas) > concentram fostato de cálcio Localizam-se na superfície de peças ósseas Cuboide Osteoclastos: Células gigantes Monócito – tecido hematopoiético Móveis Multinucleadas Absorve tecido ósseo para remodelação Localizados na periferia – espícula óssea Formam depressões denominadas Lacunas de Howship Feito por Esther Refondini 5 Hormônio paratireoidiano (pth) (ativa a absorção), a calcitonina (inibe a reabsorção) Megacariócitos Célula grande com o núcleo multilobado derivada das células tronco-hematopoiéticas Localizadas na medula, entreas células hematopoiéticas Forma as plaquetas Todos os ossos são revestidos por periósteo e endósteo. Matriz óssea: Chamada de osteoide quando recém-formada, não calcificada e adjacente aos osteoblastos Parte orgânica: colágeno tipo I + proteoglicanos e glicoproteínas Parte inorgânica: sais de hidroxiapatita (fosfato e cálcio) hidratados > capa de hidratação > facilita a troca de íons entre o cristal e o líquido intersticial. Representa 50% do peso da matriz óssea Calcificação da matriz: osteonectina e a osteopontina Fatores de crescimento da matriz orgânica: BMP (proteína morfogenética óssea), FGF (fator de crescimento do fibroblasto), PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas) Periósteo: Camada mais externa Apresenta fibroblastos e fibras colágenas Fibras de Sharpey são fibras de colágeno, provenientes do tecido conjuntivo do periósteo, que penetram no tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso Camada interna no periósteo, justaposta ao tecido ósseo, apresenta células osteoprogenitoras (morfologicamente semelhante aos fibroblastos) O tecido ósseo somente cresce por aposição (remodelação, reparação de fraturas) Camada fibrosa (mais externa) e camada celular (mais interna e vascularizada; apresenta células osteoprogenitoras) Endósteo: Reveste as superfícies internas do osso Constituído por células osteogênicas achatadas que revestem as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de havers e os de volkmann Fornece novos osteoblastos para crescimento, remodelação e recuperação após trauma O periósteo e o endósteo são importantes para a nutrição do tecido ósseo em função da existência de vasos sanguíneo em seu interior. Feito por Esther Refondini 6 Osso esponjoso: Cavidades visíveis e intercomunicantes Osso compacto: Superfície formada por tecido ósseo sem cavidades visíveis Ossos Longos: Epífise: extremidade, formada por osso esponjoso e uma delgada camada superficial de osso compacto Diáfise: é quase totalmente formada por tecido compacto, na parte interna há osso esponjoso que delimita o canal medular O osso compacto também é chamado osso cortical As cavidades do osso esponjoso e o medular da diáfise dos ossos longos são ocupados pela medula óssea Tecido não lamelar / imaturo / primário: Primeiro a ser formado Tecido temporário e substituído pelo secundário Fibras dispostas irregularmente e sem orientação definida Menor quantidade de minerais e mais facilmente penetrado por raios X Maior proporção de osteócitos Osteócitos sem organização aparente Existe apenas nos alvéolos dentários e nas suturas dos ossos do crânio Tecido ósseo lamelar / maduro / secundário / Haversiano: Fibras colágenas se organizam em lamelas As lamelas são paralelas entre si, mas as fibras têm direções diferentes – maior resistência Se arranjam em uma disposição ordenada Os osteócitos estão situados entre as lamelas ósseas e alguns dentro das lamelas ósseas Feito por Esther Refondini 7 Osteócitos em fileiras Tipos de lamelas: Planas: paralelas. Sistema circunferencial externo que vem depois do periósteo Sistema circunferência interno: vem do endósteo Curvas: anéis em torno de um canal central. Conjuntos de lamelas concêntricas formam sistemas de Harvers/ósteons. Cada um desses sistemas é um cilindro longo, e no centro deste cilindro tem um canal revestido por endosteo, o canal de harvers, que contêm vasos e nervos Os canais de havers comunicam entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa por meio de canais transversais ou oblíquos à diáfise, chamados de canais de wolkmann Histogênese: Ossificação intramembranosa: no interior de uma membrana conjuntiva (pericôndrio) Ossificação endocondral: a partir da cartilagem hialina Ossificação intramembranosa: É comum nos ossos do crânio Crescimento dos ossos curtos e aumento da espessura dos ossos longos O local onde começa a ossificação se chama “centro de ossificação” Etapas: 1. No interior do tecido conjuntivo mesenquimal surge o centro de ossificação primária 2. A partir das células mesenquimais, há diferenciação em células osteoprogenitoras, os osteoblastos aparecem 3. Produção de osteoide, e depois mineralização 4. Quando aprisionado em lacunas, os osteoblastos diferenciam-se em osteócitos 5. Penetração de vasos sanguíneos e células osteoprogenitoras dão ao osso uma estrutura esponjosa 6. Células mesenquimatosas originam a medula óssea 7. Vários centros de ossificação crescem radialmente e dão origem à medula óssea 8. Substituição da membrana conjuntiva Ex: nas fontanelas/moleira, em recém-nascidos, ainda há membrana conjuntiva não substituída por tecido ósseo 9. As regiões superficiais não sofrem ossificação, assim, constituem o endósteo e o periósteo Ossificação endocondral Cartilagem hialina no formato do futuro osso, porém de tamanho menor É o principal formador de ossos Consiste em dois processos: 1. A cartilagem sofre modificações, hipertrofia dos condrócitos. Há Feito por Esther Refondini 8 ossificação da matriz cartilaginosa em finos tabiques. Apoptose dos condrócitos. >> formação de ossos longos 2. Cavidades ocupadas por condrócitos e presença de capilares sanguíneos nesses, e células osteogênicas. Essas células se diferenciam em osteoblastos e depositam matriz óssea. Formação de ossos longos: 1. Molde cartilaginoso 2. Extremidade dilatada e parte média estreita 3. Ossificação intermembranosa no pericôndrio na parte média da diáfise, formando cilindro de tecido ósseo = colar ósseo 4. Hipertrofia das células cartilaginosas e apoptose pela matriz cartilaginosa mineralizada (fosfato de cálcio) 5. Vasos sanguíneos do periósteo para a cartilagem calcificada e levando as células osteoprogenitoras 6. Formação do centro de ossificação primário na diáfise 7. Vasos para as epífises 8. Desenvolvimento dos centros de ossificação secundário Desde o início da formação do centro primário, há osteoclastos e ocorre absorção do tecido ósseo formado no centro do modelo cartilaginoso, resultando na formação do canal medular. As células hematopoiéticas multipotentes (células tronco) são transportadas pela circulação sanguínea e se instalam no canal medular e dão origem à medula óssea. É importante lembrar que: Na epífise, onde se encontra o centro de ossificação secundário, ocorre crescimento longitudinal. Ainda, há reabsorção no periósteo e deposição no endosteo. Na diáfise, no centro primário, há crescimento em comprimento. Ocorre a deposição no periósteo e a reabsorção no endosteo. Funciona como um ciclo de renovação. Disco epifisário/matáfise: Tecido em forma de disco de cartilagem hialina situado entre a epífise e a diáfise Não penetrado por tecido ósseo durante a ossificação > local de parada Responsável pelo crescimento longitudinal após a histogênese Desaparecimento por ossificação após os 18-20 anos de idade: fim do crescimento longitudinal Feito por Esther Refondini 9 Apresenta 5 zonas com característica estrutural e funcional diferente. (A partir da base epifisária): 1. Zona de cartilagem em repouso: cartilagem hialina sem modificação. 2. Zona de cartilagem seriada: os condrócitos se dividem rapidamente e formam colunas paralelas, células achatadas e empilhadas longitudinalmente >> grupos isógenos axiais (crescimento intersticial). 3. Zona de cartilagem hipertrófica: crescimento das lacunas e hipertrofia doscondrócitos. 4. Zona de cartilagem calcificada: condrócitos mortos dentro das lacunas/tabiques pela calcificação da matriz. 5. Zona de ossificação: invasão de células osteoprogenitoras e capilares sanguíneos do periósteo, diferenciação em osteoblastos, secreção de matriz óssea. Consolidação de fratura: Formação de coágulo sanguíneo Células inflamatórias (neutrófilos + macrófagos) Estímulo do periósteo >> regeneração óssea Formação de calos ósseos interno e externo Tecido primário e depois secundário *externo: cartilagem hialina; interno: t. ósseo 1º Linha cicatricial: Calo ósseo interno: ossificação intramembranosa e junto à medula óssea. Muito vascularizado. Calo ósseo externo: ossificação endocondral, e pouco vascularizado. Importante: imobilização do local da fratura para total regeneração. Se há perda do periósteo não há ossificação e pode haver necrose. Logo, é necessário um enxerto ósseo. T e c i d o n e r v o s o : Tecido especializado que compõe um sistema de integração Apresenta dois componentes principais: os neurônios (células com prolongamentos), e vários tipos Feito por Esther Refondini 10 de células da glia (ou neuroglia) que sustentam os neurônios e participam de funções importantes para a sua atividade É um tecido distribuído pelo organismo É interligado em forma de uma rede comunicante >> constitui o sistema nervoso Anatomicamente, esse sistema é dividido em sistema nervoso central (SNC) >> encéfalo + medula espinal; sistema nervoso periférico (SNP) >> nervos + pequenos agregados de células nervosas (gânglios nervosos) Os nervos são constituídos de prolongamentos de neurônios, cujos corpos celulares estão no SNC ou nos gânglios nervosos SNC Os corpos celulares dos neurônios e os seus prolongamentos concentram-se em diferentes locais >> isso faz o reconhecimento de duas porções distintas: substância cinzenta e substância branca Neurônios: tem a propriedade de responder os estímulos nervosos (sinalizações) devido a DDP de sua membrana interna e externa. O estímulo pode se propagar ao longo da membrana dos prolongamentos dos neurônios. Essa propagação constitui o que se denomina de impulso nervoso – transmite sinalizações a outros neurônios, células musculares ou glandulares. Os neurônios formam circuitos por meio de seus numerosos prolongamentos. Os circuitos são de diversos tamanhos e complexidades, podendo ter dois ou mais circuitos interagindo para executar uma função. Muitos se comunicam em grau crescente de complexidade para desempenhar funções mais complexas. Funções do sistema nervoso: (1) receber e transmitir informações oriundas de outros neurônios e de estímulos sensoriais (calor, luz, energia mecânica, modificações químicas do ambiente externo e interno) (2) analisar, organizar e coordenar, direta ou indiretamente o funcionamento de quase todas as funções do organismo dentre as quais as motos, viscerais, endócrinas e psíquicas. Assim, o sistema nervoso estabiliza as condições do organismo, como pressão sanguínea, pressão de O2 e CO2, glicose, hormônios e pH. Além de padrões comportamentais, ex: alimentação, reprodução, defesa e interação com outros seres vivos. Neurônio: Designa a célula nervosa completa, incluindo o corpo e seus prolongamentos (dendrito + axônio) Feito por Esther Refondini 11 Apresenta corpo celular/pericário, axônio, dendritos Sentido: dendrito > corpo celular > extremidade distal do axônio Lei de cajal: sequência unidirecional da sinapse MAIS RER Morfologia do neurônio: Corpo celular/pericário: Rico em corpúsculos de Nissl/Substância tigroide >> que são os RERs; É o receptor do estímulo e transmite ao axônio; Produz as substâncias sinápticas; Contém cone de implantação: é o local de saída do axônio onda há mais neurofilamentos e neurotubulos Corpúsculo de Nissl + Golgi, nucléolo e núcleo desenvolvidos = grande capacidade de síntese Pode ser esférico, piriforme ou anguloso Alguns corpos celulares podem ser grandes e até visíveis à olho nu. Contudo, neurônios denominados células granulosas do cerebelo estão entre as menores células dos mamíferos Dendritos: Prolongamentos e recebe o nome devido à suas ramificações O diâmetro diminui à medida que se afastam do pericário Ramificados e numerosos Recebem estímulos do meio ambiente, de células epiteliais sensórias ou de outros neurônios Também apresenta corpúsculos de Nissl, exceto os mais estreitos Axônio: Prolongamento único, isto é, em um corpo celular há apenas um axônio Diâmetro constante na maior parte do seu percurso e ramificado em sua terminação É especializado na condução de impulsos que transmitem informações do neurônio para outras células (nervosas, musculares e glandulares) Durante o seu percurso, o axônio emite ramificações chamadas de colaterais; por esse motivo a célula nervosa emite impulso para mais de um lugar Terminam em teolodendros ou botões terminais (estrutura dilatada) e são importantes nas sinapses Transporte axonal: TA LENTO: • Fluxo axoplasmático, 1-10nm/dia, sentido anterógrado, elementos Feito por Esther Refondini 12 estruturais para a manutenção do crescimento, TA RÁPIDO: • Fluxo axoplasmático; 400 nm/dia, vesículas de neurotransmissores, sentido anterógrado • 300 nm/dia, aproveitamento e reciclagem de memória e sentido retrogrado O comprimento do axônio é variável e depende do tipo de neurônio: Golgi tipo I: axônios longos – projetam os estímulos longe Golgi tipo II: axônios curtos – interneurônios, passa o estímulo para outro neurônio muito próximo Morfologia dos neurônios: Forma: Unipolar: possui somente um prolongamento, o axônio, e sem dendritos. Bipolares: possui dois prolongamentos. Conduz, por exemplo, estímulos cutâneos para o interior do corpo. O seu corpo celular é encontrado nos gânglios espinhais e da retina. Pseudounipolares: estão presentes nos gânglios espinhais, porém só apresentam um prolongamento (o axônio) que presta a função de axônio e dendrito, ou seja, o estímulo não passa pelo corpo celular. Multipolares: 1 axônio e vários dendritos. É o tipo mais comum em humanos. Seu corpo células se encontra no cérebro e na medula espinhal. Tipos de nervos: - Fibras aferentes: leva informações do meio ambiente e interior do corpo para os centros superiores – somente essas fibras: nervos sensoriais - Fibras eferentes: leva impulso dos centros nervosos para os órgãos efetores (músculos, glândulas) – somente essas fibras: nervos motores Feito por Esther Refondini 13 Função: Motores: controlam órgãos efetuadores Sensoriais: recebem o estímulo Interneurônios: são os neurônios que se localizam entre os motores e os sensoriais. Funções dos neurônios: É um receptor de estímulos proveniente do meio externo Conduz o impulso rapidamente e às vezes em grandes distancias (até os músculos ou até as glândulas exócrinas – funções controladas pelo tecido nervoso) Guarda e analisa informações Organiza direta ou indiretamente o funcionamento de quase todas as funções do organismo (visceral, motora, endócrina e psíquica) As maiores células do tecido nervoso são os neurônios As células menores, as células da glia, ajudam na sustentação dos neurônios e funcionamento do tecido nervoso Neurópilo: substância que fica ao fundo. Uma trama de fibras do tecido nervoso. Neuroglia/células da Glia – gliose: É o tecido de sustentação do tecido nervoso A partir das células do tuboneural há formação de outras células: Espongioblastos livres: células com capacidade de migração; originam astroblastos que originam os astrocitos protoplasmáticos e os fibrosos. Espongioblastos ependimários: células que se transformam nas células ependimárias, como as micróglias. Células da glia: - Astrocitos protoplasmático: junto aos corpos neurais - Astrocito fibroso: nos prolongamentos dos neurônios - Astrocito misto: ambos astrocitos citados - Oligodentrocito: célula pequena e arrendondada com poucos prolongamentos Feito por Esther Refondini 14 - Microglia: faz a fagocitose da bainha de mielina - Célula ependimária: papel de revestimento quando há morte de células neuronais Astrocito protoplasmático: Vários prolongamentos curtos e longos; Núcleo redondo e vesiculoso; Em imagem, aparece como borrões escuros; Estão na substância cinzenta junto ao corpo dos neurônios; Funções: fazem sustentação, formam a cicatriz glial, ajudam na nutrição e na passagem de informação para os neurônios. Astrocito fibroso: Menos prolongamentos (que são longos), mais finos e ramificados; Núcleo vesiculoso; Célula poligonal; Encontrado apenas na substância branca; Possuem os pés sugadores ou pé de Cajal: porção onde o astrocito se conecta à vasos sanguíneos. Astrócito misto: Mistura das características de ambos os astrocitos Ficam na transição entre a substância cinzenta e branca Oligodendrocito: Possui prolongamentos que se enrolam várias vezes em volta dos axônios Pode emitir inúmeros prolongamentos Produzem bainha de mielina No SNP, as células de Schwann tem a mesma função Oligodendrocitos (vários prolongamentos) x células de Schwann (curtos segmentos, logo, há várias células de Schwann no SNP) Micróglia: São células pequenas e ligeiramente mais alongadas Prolongamentos curtos e irregulares e geralmente emitidos em ângulos retos entre si Podem ser identificadas em HE devido ao formato do núcleo São fagocitárias e derivam de precursores que provavelmente penetram no SNC durante a vida intrauterina » consideradas precursoras ao sistema mononuclear fagocitário Participam da inflamação e da reparação do SNC Apresentam antígenos Feito por Esther Refondini 15 Secreta diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos células de lesões no SNC Renovação das bainhas de mielina Obs: o vírus HIV consegue passar pela migroglia. ‘’Os espaços deixados pelos neurônios mortos do SNC em razão de doenças ou acidentes são preenchidos pela proliferação e aumento de número (hiperplasia) e pela hipertrofia (aumento de volume) dos astrócitos, um processo denominado gliose.’’ A micróglia só faz a limpeza. Regeneração nervosa: 1. Cromatolise (o corpo celular incha, e a substância tigroide diminui – consequentemente); núcleo descolado 2. Fragmentação da mielina e fagocitose – migroglia 3. Formação do cilindro de células de Schwann 4. Crescimento do axônio Células ependimárias: Células cúbicas ou colunares De forma semelhante ao epitélio, revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinal Em alguns locais podem ser ciliadas – facilita a movimentação do líquido cefalorraquidiano (LCR) Sustância cinzenta: Corpos dos neurônios, fibras amielínicas, astrócitos protoplasmáticos, oligodendrócitos e micróglia. É chamada assim pela coloração cinzenta que ela apresenta microscopicamente Formada por corpos celulares dos neurônios, dendritos, porções iniciais não mielinizadas dos axônios e células da glia É o local do SNC – onde ocorrem as sinapses entre neurônios Se dispõe na periferia do cerebelo – na superfície das folhas – onde forma o córtex cerebelar Predomina na camada superficial do cérebro – constitui o córtex cerebral No córtex cerebral a substância cinzenta está organizada em seis camadas diferenciadas pela forma e pelo tamanho dos neurônios – os neurônios dessas camadas interagem entre si por meio de complexas redes neuronais. *Medula espinal (interna) x cérebro (externa) Substância branca: Feito por Esther Refondini 16 Fibras mielínicas, astrócitos fibrosos, oligodendrócitos e micróglia. No interior da substância branca se encontram vários aglomerados de neurônios – formando ilhas de substância cinzenta denominadas núcleos) NO cerebelo, forma os eixos das folhas e se dispondo ao centro. Já na medula espinal, apresenta-se na periferia A diferença de cor entre as substâncias se deve à distribuição da mielina presente nos axônios mielinizados – os principais componentes da substância branca junto com os oligodendrócitos e outras células da glia. Fibras nervosas: → Axônio + bainha envoltória. Conjuntos de fibras nervosas formam os feixes ou tratos de fibras nervosas do SNC e os nervos do SNP. Mielínicas: A espessura da bainha de mielina é proporcional ao diâmetro do axônio Células de Schwann forma a bainha Constituição lipoproteica Nódulos de Ranvier (porção não mielinizada): permite a passagem do estímulo nervoso – impulso saltatório – maior velocidade ao estímulo Schmidt-Lanterman: restos de citoplasma das células de Schwann - estriações oblíquas às fibras. Mesoaxonio interno (1º encontro dos prolongamentos da célula) e externo (último encontro dos prolongamentos da célula) Há várias células de Schwann para um mesmo axônio Oligodendrocito > 1 célula para várias bainhas devido aos seus prolongamentos (SNC) Amielinicos: Única dobra/volta da célula envoltória. Uma única célula envolve vários axônios ao mesmo tempo No SNP as fibras amielinicas são envolvidas por células de Schwann, sendo essas em posição central mais comuns Não envolvidas por epineuro, somente perineuro Maior consumo de energia e menor velocidade Mesaxônio único Mielínica e amielínica: questão de necessidade. SNP: Endoneuro (fibras reticulares sintetizadas pelas células de Schwann) – entre as fibras nervosas individuais Perineuro (entre o conjunto de fibras) – bainha, formado por Feito por Esther Refondini 17 junções oclusivas – contra agentes agressivos Epineuro (externo): mais calibrosos – Tecido conjuntivo Sinapses: Estruturas especializadas na transmissão de impulso nervoso Tipos: sinapse química e a elétrica A sinapse de um axônio com o corpo celular de outro neurônio chama-se axossomática; a sinapse com um dendrito chama- se axodendrítica; entre dois axônios chama-se axoaxônica Sinapse elétrica: Junções do tipo comunicante/GAP – passagem de íons Em vários locais do SNC Rápida transmissão de impulsos e menor possibilidade de controle Possuem proteínas chamadas conexinas que se unem formando canais permitindo a passagem dos íons diretamente e um neurônio para outro > impulso por corrente iônica É bidirecional Não necessita de intermediário Comum em neurônios amielínicos na infância e em embriões Nos adultos é menos comum – utilizada pelos músculos lisos, e cardíaco (contração do coração) Sinapse química: É a mais comum! Ocorre na maioria das sinapses Inicia-se por um potencial de ação ao terminal axonal e é transmitido à outra célula por meio de neurotransmissores (sinalização química) Os neurotransmissores são liberados para o meio extracelular por exocitose Neurotransmissores são sintetizados no corpo células e transportado até Feito por Esther Refondini 18 os botões sinápticos onde são armazenados em pequenas vesículas chamadas “vesículas de secreção” Aminas, aminoácidos, neuropeptídeos, ou oxido nítrico compõe os neurotransmissores O espaço entre dois neurônios é chamado de fenda sináptica São unidirecionais (do pré para o pós-sináptico) Mais lenta que a sinapse elétrica: De ação lenta: ocitocina e insulina De ação rápida: acetilcolina, serotonina e adrenalina Sem contato direto entre células Elétrico → químico → elétrico Encéfalo: Córtex: parte externa de um órgão Córtex cerebelar (do cerebelo) - Sustância cinzenta 3 camadas: (molecular – externa): os dendritos das células de purkinje ocupam a maior parte desta camada, assim as células são apresentadas de forma esparsa. *mais fibras do que células. (grandes neurônios - células de Purkinje): onde estão as células efetoras. (granulosa – interna): formada por pequenos neurônios organizados de maneira compacta. Recebe os estímulos das camadas inferiores e os manda para a camada molecular. Funciona involuntariamente e inconsciente Auxilia no equilíbrio e na coordenação motora Feito por Esther Refondini 19 C-meninges A-Substância branca:astrocito fibroso B-substância cinzenta D-canal ependimário com células ependimárias Meninges: SNC está contido e protegido na caixa craniana e no canal vertebral envolvido por membrana de tecido conjuntivo vascular chamadas de meninges Reveste e sustenta Três camadas: dura-máter, aracnoide e pia-máter Aracnoide: abaixo dela há o espaço subaracnóideo onde circula o líquor cefalorraquidiano Pia-máter: revestimento/sustentação, revestidas por células meningoteliais. Cérebro: Centro de chegada de todas as vias sensoriais e seus impulsos Inicia e comanda movimentos voluntários Está relacionada aos fenômenos psíquicos Sua substância cinzenta (córtex) é dividida em: 1. Camada molecular; 2. Camada granular externa; 3. Camada piramidal externa; 4. Camada piramidal interna, 5. Camada multiforme Células corticais: - Células estreladas (granulares): pequenas, múltiplos dendritos e axônio curto o qual termina em um neurônio nas proximidades. - Células fusiformes: eixo longitudinal para a superfície, concentram-se principalmente nas camadas mais profundas do córtex. - Células horizontais de Cajal: pequenas e fusiformes na horizontal, encontradas nas camadas externas do córtex. - Martinotti: são pequenas e presentes em todos os níveis. A célula possui curtos dendritos, e axônio dirigido para a pia do córtex. Barreira Hemato-encefálica: Seleciona o contato entre alguns elementos do sangue com o SNC Astrocitos são importantes, pois seus prolongamentos se projetam sobre os vasos sanguíneos onde formam uma camada continua que contribui para a estruturação da barreira Composta por: endotélio, membrana basal e prolongamento dos astrocitos Líquido céfalo-raquidiano (LIQUOR): Proteção Importante ao metabolismo do SNC Formada pelos Plexos Coróides Produção contínua Alto teor de NaCl e K Poucas células – linfócitos Gânglios: Acúmulo de pericário/corpo celular de neurônios fora do SNC Feito por Esther Refondini 20 Situados principalmente na parede do sistema digestório – gânglios intramurais – podem ser sensoriais ou do SNA – retransmitem informações Sensoriais: recebem fibras aferentes e levam impulsos da periferia para o SNC SNA: Relaciona-se com o controle da musculatura lisa, ritmo cardíaco e secreção de glândulas, homeostase Ligado ao sistema nervoso somático Quase somem sistema motor e efetor Não se deve ter a impressão de que o sistema é LITERALMENTE autônomo, pois sobre influência consciente do SNC O mediador químico é a acetilcolina Dividido em: simpático e parassimpático (sistema/divisão) Sistema ou divisão simpática: Localizados nas porções toráxicas e lombares da medula espinal » divisão toracolombar do SNA Mediador químico das fibras pós e pré ganglionares é a norepinefrina » fibras adrenérgicas Formações bulbosas Pequeno número de neurônios Neurônios multipolares Cápsula conjuntiva Coroa de anficitos irregulares Sistema ou divisão parassimpática: Fica sempre perto dos gânglios efetores Fica no interior dos órgãos, por exemplo, na parede do estomago e do intestino – gânglios intramurais A acetilcolina é o mediador químico liberado nas terminações nervosas pré e pós-ganglionares. Essa substância é rapidamente destruída por acetilcolinesterase – razão pelas quais os estímulos parassimpáticos são de ação mais breve e mais localizada em relação ao simpático Poucos neurônios multipolares Não apresenta cápsula Esses dois sistemas podem ser antagônicos, como, um ser estimulador e o outro inibidor. T e c i d o M u s c u l a r : O tecido muscular é altamente especializado no sentido de se beneficiar de duas das propriedades fundamentais do sarcoplasma (a contractilidade e condutibilidade) Origem mesodérmica Constituído por células alongadas Célula muscular lisa Célula muscular esquelética Célula muscular cardíaca Músculo liso: Núcleo único e central Feito por Esther Refondini 21 Células longas mais espessas no centro e afilando-se nas extremidades São revestidas por lâmina basal Mantidas juntas por uma rede de fibras reticulares – a contração simultânea de apenas alguma ou muitas células se transforma na contração do músculo inteiro Presença de corpos densos Possuem contração lenta, fraca e involuntária, porém mais duradoura comparada à esquelética Encontrados principalmente em: Órgãos ocos como estomago Útero Bexiga Artéria Veias Vasos sanguíneos Hipertrofia: aumento das células – Todas as células fazem Hiperplasia: aumento no número de células, depois ocorre apoptose. Ex: útero – musculo liso * não faz hiperplasia Diferenciação: sem diferenciação Forma de distribuição da actina e da miosina (sarcômero) não seguem um padrão paralelo de organização. *corpo denso, filamento contrátil Como ocorre a contração? Cavéolas: São reentrâncias semiesféricas na membrana plasmática de fibras musculares lisas Mede cerca de 80-90 nm Funções: sequestra e concentra pequenas moléculas; regula a entrada de cálcio no citoplasma Corpos densos: Estrutura densa aos elétrons Localizados em membrana e citoplasma de células musculares lisas Importante na contração dessas células Contêm alfa-actinina e são comparáveis às linhas Z das fibras musculares estriadas Filamentos citoplasmáticos se inserem nos corpos densos Ex: intestino Músculo estriado esquelético: célula satélite: função crucial na regeneração e manutenção deste tecido em resposta a estímulos como crescimento, remodelação ou trauma. Células cilíndricas e longas Muitos núcleos e se apresentam na periferia do citoplasma Feito por Esther Refondini 22 As fibras estriadas também são associadas ao tecido conjuntivo – as mantem unidas (epimísio, perimísio e endomísio) São os músculos os quais o homem faz os movimentos voluntários Fazem contrações fortes, descontínuas e rápidas Tonus – mantêm o estado de contração parcial Maior comparada ao musculo liso O t. conjuntivo permite que a contração gerada por cada fibra individualmente atue sobre todo o músculo Cada fibra estriada é envolvida por uma membrana células chamadas de sarcolema. Não é visível ao MO. FIBRAS VERMELHAS TIPO I ● Escuras: ↑ mioglobina ● Contração lenta por via oxidativa FIBRAS BRANCAS TIPO IIB ● Vermelho claro: ↓ mioglobina ● Maior diâmetro ● Contração rápida,descontínua e dependente de glicose (anaeróbia) FIBRAS INTERMEDIÁRIAS TIPO IIA ● Características intermediárias entre I e IIB e adaptáveis * As cores não são visíveis na histologia * Os músculos apresentam todos os tipos de fibras, variando a distribuição Composição: Os componentes contrácteis do tecido muscular são as células musculares as quais denomina-se fibras musculares devido a sua forma alongada “A fibra muscular apresenta miofibrilas, e essas miofibrilas do músculo estriado possuem filamentos finos e grossos onde estão localizadas quatro proteínas: miosina, actina, troponina e tropomiosina, que são responsáveis pela grande capacidade de contração e distensão dessas células. As proteínas estão organizadas em estruturas denominadas de sarcômeros. A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o músculo relaxa quando o teor desse íon se reduz.” Sarcolema: membrana Sarcoplasma: citoplasma Sarcossoma: mitocôndrias Sarcoplasma, compõe: Pequenos complexos de golgi e alguns ribossomos na região dos núcleos Mais importantes são: mitocôndrias, o sistema dos túbulos transversais e o REL (reticulo sarcoplasmático) Mitocôndrias e glicogênio: as mitocôndrias se dispõem entre as miofibrilas no sarcoplasma, assim, como muitas partículas de glicogênio Túbulos transversais: estruturas numerosas formando um sistema. São responsáveis por levar o estímulo nervoso à cada sarcômero. O que são túbulos T? São invaginações de sarcolema Feito por Esther Refondini 23 Envolvem as junções das bandas A e I de cada sarcômero Responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular esquelética Em cada lado do túbulo existe uma cisterna terminal do reticulo sarcoplasmático. Um túbulo T com mais de 2 cisternas formam uma tríade. >> REL O que é sarcômero? Segmento entre duas linhas Z consecutivas É a unidade contrátil da fibra muscular É a menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão Como ocorre a contração muscular? 1. Potencial de ação no botão sináptico 2. Abertura dos canais de Ca e influxo de íons Ca2+ 3. Combinam-se com a unidade da troponina - Ativação complexo miosina -> ATP - Quebra do ATP para liberação de energia - Deformação da cabeça e da parte do bastão de miosina, assim, aumentando a curvatura da cabeça - O movimento da cabeça de miosina empurra o filamento de actina, promovendo seu deslizamento sobre o filamento de miosina - As pontes antigas de actina e miosina só se desfazem depois que a miosina se liga a uma nova molécula de ATP 4. Muda a conformação espacial da troponina que empurra a molécula de tropomiosina mais para dentro do sulco da hélice de actina (exposto o sítio de ligação da atina com a miosina) 5. Interação das cabeças de miosina com actina A atividade contrátil continua até que os íons Ca2+ sejam removidos e o complexo troponina- tropomiosina cubra novamente o local de combinação da actina com a miosina. Placa motora: Região da superfície de uma fibra muscular onde um ramo de um axônio forma uma sinapse com a fibra Depressão na superfície muscular e pequenas pregas Tecido muscular estriado cardíaco: Células alongadas e ramificadas que se anastomosam irregularmente Possui estrias transversais como as fibras esqueléticas Feito por Esther Refondini 24 Possui apenas um ou dois núcleos centralizados Tecido de contração rápida, forte, contínua e involuntária A disposição das fibras em feixes é irregular É possível ver disposições no M.O. longitudinal, transversal ou oblicua Disco Intercalar (desmossomos + zonas de adesão + junções gap): união entre as extremidades das células Fibras de purkinje: leva estímulo à todas as células do miocárdio; apresenta glicogênio; além de serem visivelmente maiores Músculo estriado esquelético possui tríades, e o estriado cardíaco possui díades. Fibras de Purkinje: Sistema para propagar estímulo rítmico Nodo atrioventricular → feixe atrioventricular (fibras de Purkinje) Dois núcleos centrais Citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio Miofibrilas escassas Fibra = célula muscular Sarcoplasma = citoplasma Sarcolema = membrana plasmática Miofibrilas = fibrilas contráteis (actina + miosina)
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