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Aula 04 - Conteúdo Online - A cultura nas sociedades de classe e a construção da identidade nacional a partir da concepção de Gilberto Freyre e Sérgio Buarque

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Nesta aula, desenvolveremos alguns conceitos 
atribuídos a Ideologia, ressaltando suas diferenças. Em 
seguida, analisaremos o significado de Indústria 
Cultural, conceito atrelado ao de Ideologia pelos 
pensadores da Escola de Frankfurt. 
Debateremos também, acerca da relação 
entre Ideologia, Indústria Cultura e Sociedade de 
Consumo, e o início e a consolidação da Indústria 
Cultural no Brasil. 
Logo em seguida, discutiremos o conceito de 
identidade e como se constrói uma identidade 
nacional, estudaremos também a construção da 
identidade nacional a partir da concepção de dois 
pensadores brasileiros Gilberto Freyre e Sérgio 
Buarque de Holanda. 
Estes dois autores têm estudos clássicos 
voltados a questão da sociedade brasileira a partir da 
formação colonial e da mistura das três raças (índios, 
negros e brancos). 
• Definir alguns conceitos de ideologia e suas 
diferenças. 
• Esclarecer o significado de Indústria Cultural. 
• Identificar a relação entre Ideologia, Indústria 
Cultural e sociedade de consumo. 
• Explicar a Indústria Cultural no Brasil. 
Para relacionar cultura com as sociedades ditas 
de classes, como são as sociedades modernas, faz-se 
necessário, primeiramente, algumas reflexões em 
torno do termo ideologia. 
A ideologia consiste na separação entre 
pensamento e ação, cultura e materialidade, sujeito e 
objeto, tanto em sua concepção: 
 
 
 
Base da ideologia: 
“
” 
Karl Max afirmava que 
esta separação serve ao 
poder como forma de 
legitimação de uma 
determinada dominação. A 
classe que detém os meios 
de produção (a riqueza) 
possui também os meios de 
produção do pensamento e, 
assim, essa classe justifica sua dominação por meio 
da imposição de suas ideias como dominantes. 
Base da ideologia: 
“
Cultura Brasileira 
–
” 
A Escola de 
Frankfurt é o nome 
dado a um grupo de 
filósofos e de 
cientistas sociais de 
tendencias marxistas 
que surge na 
Alemanha, ao final da década de 1920 e início dos anos 
de 1930. 
O grupo de pensadores de Frankfurt não 
constituíram uma escola no sentido tradicional do 
termo. 
Representavam, na verdade, mais uma postura 
de análise crítica e uma perspectiva aberta para todos 
os problemas da cultura do século XX. Deve-se à 
Escola de Frankfurt a criação de conceitos como 
indústria, indústria cultural e cultura de massa. 
O objetivo do grupo era romper os grilhões de 
todos os sistemas fechados de pensamento e 
combater tradições que haviam bloqueado o 
desenvolvimento do projeto crítico. 
Em suas análises, esses teóricos fazem 
referência à separação, largamente difundida na 
Alemanha, entre cultura e civilização. 
 
“
”
“ ” “ ” “ ”
O conceito marxista de ideologia sofre 
transformações importantes no século XX, 
provocadas pelo pensamento dos teóricos da Escola 
de Frankfurt (Adorno, Horkheimer e Marcuse), na 
Alemanha dos anos de 1930. 
Adorno e Horkheimer elaboraram o termo 
indústria cultural, com a finalidade de solucionar uma 
confusão a respeito da diferença entre cultura de 
massas e cultura popular. 
 
O conceito indústria cultural esclarece que não 
se trata de uma cultura produzida pela massa, mas 
uma cultura do capitalismo voltada para o consumo 
em massa. 
Ao ser transformada em bem de consumo que 
adapta os indivíduos à realidade existente e subjuga-
o ao poder do sistema, a cultura resultará na indústria 
cultural. 
A potencialidade da cultura como esfera da 
formação do indivíduo, a qual pressupunha a 
autonomia do sujeito e de sua relação crítica e 
contestadora com a totalidade é transformada pela 
indústria cultural em esfera de alienação e adaptação 
acrítica do indivíduo à realidade. 
 
 
 
Fonte: Infoenem 
A indústria cultural adquire seu pleno 
desenvolvimento no Brasil e se consolida em 
decorrência da articulação de dois fatores que atuam 
desta forma interdependente: um de natureza política 
e do outro de natureza econômica. 
 
O processo de implantação das indústrias de 
bens simbólicos, no entanto, começa antes, nos anos 
60, embora só se consolide na década de 70. 
Mesmo que nas décadas anteriores aos anos 
1960 possam ser encontrados empreendimento 
empresariais no setor da cultura e da comunicação 
(jornais, emissoras de rádio, editoras, gravadoras etc.), 
assim como um insipiente mercado para esses bens, 
não se pode dizer que tivessem as características 
próprias daquele tipo de atividade que Adorno e 
Horkheimer, em 1947, denominaram de indústria 
cultural. 
Na década de 40, segundo o antropólogo 
Renato Ortiz, as empresas culturais existentes 
procuravam expandir suas bases materiais, mas 
encontravam grandes obstáculos que se interpunham 
ao desenvolvimento do capitalismo brasileira, o que 
colocava limites concretos para o crescimento de 
uma cultura popular de massa. 
Dessa forma, é possível dizer que os anos 40 
e 50 marcam o momento de incipiência de uma 
sociedade de consumo de massa no Brasil, porque a 
sociedade ainda não estava estruturada de forma a 
atribuir significado e amplitude social aos meios 
culturais que possuía. Já as décadas de 60 e 70 se 
definem pela consolidação do mercado de bens 
culturais. 
“
‘ ’
” 
O antropólogo e sociólogo brasileiro Gilberto 
Freyre nasceu na cidade de Recife, Pernambuco, em 
15 de março de 1900. 
Foi um dos mais 
importantes sociólogos do 
Brasil, tendo construído uma 
obra inteiramente dedicada 
à análise das relações sociais 
no período colonial brasileiro e 
como essas relações 
contribuíram para a formação do povo brasileiro no 
século XX. 
Seu destaque deu-se por defender uma teoria 
de que a miscigenação formaria uma população 
melhor e mais forte, ao contrário do que pensavam 
as teorias etnocêntricas, 
higienistas e eugênicas dos 
antropólogos e intelectuais do 
século XIX e XX. 
Nasceu de uma família 
tradicional e talvez por ele ter 
vindo dessa família tem uma 
perspectiva conservadora e 
uma análise mais positiva em 
relação a miscigenação em relação entre as situações 
que davam a composição da Casa Grande e Senzala. 
Em Casa Grande e Senzala, destaca a 
formação da sociedade brasileira, tendo em vista a 
miscigenação. 
O livro é histórico e 
enfatiza as características 
da colonização 
portuguesa da sociedade 
agrária, escravidão e 
mistura de raças. Propõe 
que a formação estrutural 
do Brasil não é mera reprodução da cultura 
portuguesa, mas uma junção de elementos 
específicos. 
A estrutura da Casa-Grande, segundo Freyre, 
expressava o modo de organização social e política – 
Patriarcalismo. Esta estrutura incorporava os vários 
elementos que compunham a propriedade do Brasil. 
O patriarca da terra era considerado o dono de tudo 
que nela se encontrasse, desde escravos, parentes, 
até filhos e esposa. Tal padrão se expressa na 
arquitetura da Casa-Grande. 
 Ao estudar o patriarcalismo na Casa Grande 
e Senzala, Gilberto Freyre identifica os elementos 
patriarcais com a sociedade brasileira, então ao 
identificar esses elementos patriarcais, onde o senhor 
de engenho era dono de tudo e de todas as relações 
e com isto Gilberto identifica isso também na 
sociedade. 
Patriarcalismo: é uma forma de construção 
social baseada no patriarcado. O patriarcado é o 
domínio social ou uma estrutura de poder social 
centralizada no homem ou no masculino. É baseada 
na própria ideia de paters, figura do pai. E relaciona 
instâncias públicas e privadas da vida social. É uma 
estrutura bastante comum na sociedade humana, mas 
é contestada por diferentes grupos sociais em vários 
momentos da história, devido à pouca ou nenhuma 
ação que impõe às mulheres. 
No livro a Casa Grande e Senzala, o autor tenta 
também desmistificar a noção de determinação racial 
na formação de um povo, dando ênfase não apenas 
à adaptação da miscigenação à vida nos trópicos, mas 
também a formação de uma nova civilização original 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-colonia.htmhttps://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm
e criativa. Com isso, refuta a ideia de que no Brasil se 
teria uma raça inferior dada à miscigenação que aqui 
se estabeleceu. 
 
Miscigenação Brasileira. 
Gilberto Freyre ao ter essa visão positiva em 
relação a mistura de raças ele coloca um equilíbrio de 
antagonismo, especialmente em relação ao escravo 
e o senhor de engenho. Porque ao trazer esse estudo 
ele vê como algo positivo a relação da Casa Grande 
e Senzala e não traz por exemplo os problemas 
existentes da época. O que torna um estudo 
importantíssimo para a análise antropológica da época. 
Com isto, Freyre diferencia raça e cultura, 
separa herança cultural e étnica e trabalha a 
concepção da cultura brasileira como o conjunto de 
costumes, hábitos e crenças de um povo. 
Ele muda a concepção das Ciências Sociais de até 
então, mostrando que existe um espaço de 
construção da ordem social com uma dinâmica 
própria circunscrita na casa grande e na senzala. 
Sérgio Buarque de 
Holanda nasceu em 11 de julho de 
1902, na cidade de São Paulo. 
Filho de Heloísa Gonçalves 
Buarque de Holanda e do 
farmacêutico e professor 
universitário Cristóvão Buarque 
de Holanda, Sérgio seguiu o caminho do pai tornando-
se também professor universitário. 
Sérgio Buarque de Holanda foi: 
• Historiador; 
• Escritor; 
• Sociólogo; 
• Jornalista; 
• Crítico Literário; 
 
Formado em Ciências Jurídicas e Sociais. É um 
importante intelectual brasileiro. O livro Raízes do Brasil 
aborda aspetos centrais da história da cultura brasileira, 
destacando o legado cultural da colonização. 
O livro Raízes do Brasil 
apresenta alguns dos obstáculos 
da modernização política e 
econômica brasileira sobre uma 
ótica madura e aprofundada das 
raízes sociais e políticas. Neste 
livro, Holanda não reconstrói a 
identidade nacional, visto que 
para ele é algo em construção e repleto de 
contradições. 
Como o próprio título do livro indica, “Raízes do 
Brasil”, publicado em 1936 pela editora José Olympio, 
é uma obra que tem por objetivo investigar o que 
fundamenta a história do Brasil, de seu povo e de suas 
instituições mais peculiares, como a família patriarcal, 
formada durante o período da Colônia. Vale dizer que 
esses temas também interessaram a outro grande 
intelectual brasileiro, contemporâneo de Sérgio, o 
pernambucano Gilberto Freyre, cujas obras “Casa 
Grande & Senzala” (1933) e “Sobrados e Mucambos” 
(1936) são fundamentais para se pensar a formação 
do Brasil. 
Desvela as forças que atuaram na formação de 
cada região do país e identifica a lenta adaptação ao 
meio do legado cultural dos colonos portugueses. 
Analisa a ideia de cordialidade que sintetiza o 
encadeamento de uma série de fatores típicos da 
colonização portuguesa. 
Para Holanda, entender os aspectos da 
cordialidade ajuda na compreensão das raízes, há uma 
série de fatores típicos da colonização portuguesa. 
Para Sérgio Buarque, o homem cordial não 
teria nada a ver com o homem gentil, seria o 
contrário, o homem cordial tem algumas 
características típicas da colonização que pode ser 
definida em três tópicos: 
 
O homem cordial, segundo Sérgio Buarque, 
precisa expandir o seu ser na vida social, precisa 
estender-se na coletividade – não suporta o peso da 
individualidade, precisa “viver nos outros”. Essa 
necessidade de apropriação afetiva do outro pode ser 
notada, a título de exemplo, até em expressões 
linguísticas. Sérgio Buarque cita o sufixo “inho”, 
colocado em palavras como “senhorzinho” 
(“sinhozinho”), que revela a vontade de aproximar o 
que é distante do nível do afeto. 
O “homem cordial” é, portanto, um artifício, um 
ardil psicológico e comportamental, que está 
encrustado em nossa formação enquanto povo. É 
por isso que Sérgio Buarque diz, também, que: “a 
contribuição brasileira para a civilização será o homem 
cordial”. 
Sergio Buarque de Holanda destaca que 
homem cordial 
sintetiza a vida 
cultural da 
sociedade brasileira 
e aponta as 
relações baseadas 
nesta perspectiva. 
Demonstra as 
relações baseadas no fundo emocional, extravasando 
o ambiente privado e estendendo-se a todas as 
relações da sociedade. 
Holanda nos oferece elementos para verificar 
que nossa história é marcada pelo predomínio das 
vontades individuais e pessoalidade invadindo espaços 
que deveriam ser impessoais e públicos. 
Para este pensador, nossa aptidão para o social, 
marcada pela cordialidade, não se apresenta como 
tendência útil para a construção da vida pública já que 
esta relação impede abstrair-se do particular em favor 
do coletivo e integrar-se como peça crítica e viva ao 
conjunto social. 
 
- Sociedade brasileira se 
faz por antagonismos. 
- Não há ruptura entre 
público e privado. 
- Harmonia entre os 
tipos sociais em um 
todo homogêneo de 
diversidades éticas e 
culturais. 
 
 
- Sociedade brasileira 
pode ser explicada pelo 
homem cordial – 
síntese do culto à 
personalidade. 
- A sociedade brasileira 
se caracteriza pela 
convivência entre o 
caudilhismo e liberalismo 
enquanto dialéticos. 
 
 
1. Culto à personalidade: valorização do 
indivíduo e ausência de qualquer tipo 
de dependência;
2. Tibieza das estruturas 
hierárquicas;
3. Adaptabilidade, 
Plasticidade e Privatismo;
Na obra de Gilberto Freyre, o Brasil passou a 
ser pensado pelos brasileiros como um país fundado 
pelo encontro harmônico entre indígenas, africanos e 
portugueses. Mesmo com a escravidão e a dizimação 
de povos indígenas, passou-se a estabelecer uma 
identidade na qual a harmonia e a mistura se 
sobrepunham aos conflitos. 
Ideia que passou a ser criticada por pesquisas 
que buscavam evidenciar as relações conflituosas 
entre brancos, indígenas e negros 
Toda identidade é uma construção simbólica; 
não existe uma identidade autêntica e original, mas 
uma pluralidade de identidades, construídas por 
diferentes grupos sociais, em momentos históricos 
diferentes. 
Questão 01 – A opção que não corresponde a 
definição de Ideologia é: 
a) Em sua origem o termo ideologia é o 
estudo das ideias. 
b) Conjunto de ideias de certos grupos, 
imposta como verdade. 
c) Desistência de uma sociedade livre, 
igualitária e harmônica. 
d) Filosoficamente, é a ideia que explica a 
realidade. 
e) Ciência que estudo a origem das ideias 
humanas. 
Questão 02 – Sobre o conceito de indústria cultura, 
podemos defini-lo como: 
a) Uma cultura produzida pelas universidades 
voltadas para o consumo massivo. 
b) Uma cultura produzida pela massa. 
c) Uma cultura do capitalismo voltada para o 
consumo das elites. 
d) Uma cultura do capitalismo voltada para o 
consumo em massa. 
e) Uma cultura dos meios de comunicação 
voltada para o consumo em massa. 
Questão 03 - Para o filósofo frankfurtiano, Theodor 
Adorno, um dos criadores do termo indústria cultural, 
é falso afirmar que: 
a) A publicidade, ao maquiar o mundo nos 
anúncios que divulga, acaba seduzindo as 
massas para o consumo das mercadorias 
culturais, a fim de que se esqueçam da 
exploração que sofrem nas relações de 
produção. 
b) Com o desenvolvimento do capitalismo e 
dos meios de comunicação de massa (a 
televisão à frente), o imperativo da 
lucratividade passou a permear o terreno 
da produção artística. 
c) A indústria cultural estimularia o imobilismo. 
d) Para os filósofos da Escola de Frankfurt, a 
despeito da massificação promovida pela 
indústria cultural, esta não comprometeu a 
cultura erudita, chamada por eles de arte 
séria. 
e) A indústria cultural, além do lucro, 
obviamente, tem como único objetivo a 
dependência e a alienação dos homens 
Questão 04 - De acordo com os teóricos da Escola 
de Frankfurt Theodor Adorno e Max Horkheimer, o 
que é "Indústria cultural"? 
a) Toda a produção artística de um país. 
b) Empresas que prezam pelo crescimento 
cultural de seus colaboradores. 
c) A capacidade de umpaís em produzir bens 
de consumo que podem ser adquiridos pela 
população em geral. 
d) Cultura como mercadoria de massa, 
patronizada e que produz ilusões através do 
entretenimento vazio. 
e) Um movimento que objetiva a inserção de 
itens culturais (peças teatrais, músicas, 
pinturas, etc.) nas fábricas. 
Questão 05 - O conceito de indústria cultural foi 
utilizado pela primeira vez por dois filósofos alemães, 
Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, em 1947, na 
obra Dialética do Esclarecimento. Adorno e 
Horkheimer eram dois professores judeus do Instituto 
de Pesquisas Sociais da Universidade de Frankfurt, 
conhecida também como a Escola de Frankfurt. 
 Segundo esses teóricos, NÃO se pode 
afirmar sobre o conceito de Indústria Cultural: 
a) Está relacionada com novas formas de 
comunicação, aperfeiçoadas no início do 
século XX. 
b) A indústria cultural democratizou as artes e 
aprofundou a reflexão e o debate, em 
torno delas, por parte das massas. 
c) Foi criada considerando o grande potencial 
de mobilização das massas através do 
cinema e do rádio. 
d) O objetivo principal desses teóricos foi 
criticar a transformação da cultura em 
mercadoria, sua massificação e 
padronização, destinando-se apenas ao 
entretenimento da chamada camada 
média da população, alvo da sociedade de 
consumo. 
e) É preciso interpretar o conceito de 
indústria cultural a partir do seu contexto 
histórico: de um lado, o nazismo, e, de 
outro, a sociedade americana vista pelos 
filósofos judeus como o sintoma da 
decadência cultural do Ocidente 
Questão 06 - Assim, a indústria cultural, os meios 
de comunicação, de massa e a cultura de massa 
surgem como funções do fenômeno da 
industrialização. É esta, através das alterações que 
produz no modo de produção e na forma do 
trabalho humano, que determina um tipo particular 
de indústria (a cultural) e de cultura (a de massa), 
implantando numa e noutra os mesmos princípios 
em vigor na produção econômica em geral: o uso 
crescente da máquina e a submissão do ritmo 
humano de trabalho ao ritmo da máquina; a 
exploração do trabalhador; a divisão do trabalho. 
Teixeira Coelho. O que é indústria cultural. São 
Paulo: Brasiliense, 1980. 
Para o autor, a indústria cultural e a cultura de 
massas estão diretamente ligadas ao modo de 
produção: 
a) Tecnicista. 
b) Cientificista. 
c) Capitalista. 
d) Socialista. 
e) Marxista. 
Questão 07 - É correto dizer que Gilberto Freyre 
procurou pensar a formação da sociedade patriarcal 
brasileira, a partir da publicação de Casa Grande & 
Senzala, influenciado: 
a) Pelas teorias raciais do nazismo. 
b) Pela antropologia de Franz Boas. 
c) Pelo marxismo britânico dos anos de 1920. 
d) Pela teoria crítica da Escola de Frankfurt. 
e) Pelo pensamento autoritário do fascismo 
italiano. 
Questão 08 Avalie as proposições a seguir: 
I. A política e a economia da maioria dos 
países do mundo são regidas pelo 
neoliberalismo; 
II. O mundo do trabalho passa pela 
reestruturação produtivas, surgindo com 
ela a terceirização e o trabalho informal; 
III. Reduz-se o setor terciário, em que 
desaparece o comércio, os serviços, o 
turismo e o lazer. 
Esta(ão) correta(s): 
a) I e III. 
b) II e III. 
c) I e II. 
d) I 
e) II

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