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Saúde Mental & Trabalho Origens SM&T Novo campo de estudo na Psicologia. Iniciou na França, na década de „50, pós II Grande Guerra, através da Psiquiatria social. Em 1946 acontece o Colóquio de Bonneval, que versa sobre a origem dos distúrbios mentais. A Organogênese defendida por Henry EY, a Psicogênese por Jacques LACAN e a Sociogênese por FOLLIN e BONNAFÉ. Contexto II Grande Guerra. Modernização industrial (adaptação e readaptação ao sistema produtivo). “Higiene social”. O trabalho como campo de estudo. A transformação da psiquiatria. o papel do trabalho na gênese da doença mental. A integração do doente mental à vida social. Principais autores e suas teorias • Paul Sivadon • Louis Le Guillant Psicopatologia do Trabalho (déc „50) • Christophe Dejours Psicodinâmica do Trabalho (déc „60) Paul Sivadon e a Ergoterapia Como herdeiro de H. EY, defende o substrato orgânico da doença mental. Percebe o valor patogênico e terapêutico do trabalho. Propõe a Ergoterapia como método de integração social através do trabalh. Cria o termo Psicopatologia do Trabalho (1952) Louis Le Guillant e a Psicopatologia da realidade cotidiana É inspirado pelo Marxismo e pela Psicologia Concreta de Politzer. Propõe o adoecimento psíquico a partir do condicionamento social e alienação no trabalho (alienação mental x alienação social). Considera fatores orgânicos e psicológicos, mas principalmente as transformações sócio-históricas na gênese da doença mental. Sua metodologia busca articular condições sociais, laborais e clínicas. Compreende o trabalho como instância central da realidade social. Christophe Dejours e a Psicodinâmica do Trabalho Investiga as consequências mentais do trabalho mesmo sem o adoecimento. Estuda o sofrimento e analisa as possibilidades de transformação da realidade. Nem sempre é possível equilibrar exigências da organização e necessidades físio e psicológicas do trabalhador. O enigma não é a doença mental e sim a normalidade: suas estratégias (individuais e coletivas) de defesa. Propões a alteração do nome da disciplina pois assim há a possibilidade de analisar/investigar, também, o prazer no trabalho. Abordagem Epidemiológica ou Diagnóstica Representantes atuais: Maria Elizabeth Antunes LIMA; Wanderley CODO e Yves CLOT. Propõem duas análises: uma das condições concretas da organização do trabalho; outra, da subjetividade e intersubjetividade do trabalhador. Ou seja, tanto a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) quando a Análise Psicossociológica do Trabalho (APT). REFERÊNCIAS Lima MEA. A Psicopatologia do trabalho: origens e desenvolvimentos recentes na França. Psic Ciên e Prof, 1998, 18 (2), 10-15. Nassif LE. Origens e desenvolvimento da Psicopatologia do Trabalho na França (século XX): uma abordagem histórica. Memorandum, 2005, 8, 79- 87.
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