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Anatomia e Funcionamento do Joelho

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JOELHO
MARIA ALICE BRAZ
 
· Apresenta imperativos contraditórios como grande estabilidade e grande mobilidade
· Possuem superfície com encaixe frouxo sujeito a entorse e luxação.
· OSSOS: patela, tíbia e fêmur.
· O joelho é uma grande articulação sinovial, que inclui três articulações na cápsula articular. As articulações de sustentação de carga são as duas articulações elipsóideas da articulação tibiofemoral, sendo a terceira articulação a articulação patelofemoral.
· ARTICULAÇÃO TIBIOFEMORAL: Os côndilos da tíbia, conhecidos como platôs tibiais, formam discretas depressões separadas por uma região conhecida como eminência intercondilar. Como os côndilos medial e lateral do fêmur diferem de certo modo em tamanho, formato e orientação, a tíbia gira lateralmente sobre o fêmur durante os últimos graus de extensão para produzir o “bloqueio” do joelho.
· 
· MENISCOS: são discos de fibrocartilagem firmemente fixados aos platôs tibiais pelos ligamentos coronários e pela cápsula articular. Eles também estão ligados um ao outro pelo ligamento transverso.
· 
· Os meniscos recebem um rico suprimento de vasos sanguíneos e nervos. O suprimento sanguíneo permite a inflamação, o reparo e o remodelamento. A parte externa de cada menisco é inervada, fornecendo informação proprioceptiva a respeito da posição do joelho, bem como velocidade e aceleração dos movimentos do joelho
· LIGAMNETOS: Os ligamentos colaterais medial e lateral evitam os movimentos laterais do joelho, do mesmo modo que os ligamentos colaterais do cotovelo. Eles também são chamados respectivamente de ligamentos colaterais tibial e fibular, por causa de sua fixação distal.
- A inserção do ligamento ocorre logo abaixo da pata de ganso (pes anserinus), a inserção comum dos Mm. semitendíneo, semimembranáceo e grácil à tíbia, posicionando assim o ligamento para resistir ao cisalhamento direcionado medialmente (valgo) e às forças rotacionais que atuam sobre o joelho.
 - Ligamentos colaterais: Grandes ligamentos que cruzam as faces medial e lateral do joelho.
 - Ligamentos cruzados: Grandes ligamentos que secruzam conectando as regiões anterior e posterior do joelho.
 - Os ligamentos cruzados anterior e posterior limitam o deslizamento para a frente e para trás do fêmur sobre o platô tibial durante a flexão e a extensão do joelho e também limitam a hiperextensão do joelho.
.
· 
· Os três músculos isquiotibiais são os flexores primários que atuam sobre o joelho. Os músculos acessórios da flexão do joelho são o grácil, o sartório, o poplíteo e o gastrocnêmio.
· O músculo quadríceps femoral, formado pelos Mm. reto femoral, vasto lateral,
vasto medial e vasto intermédio, é o extensor do joelho. O M. reto femoral é o único desses músculos que também cruza a articulação do quadril. Todos os quatro músculos se fixam distalmente ao tendão patelar, que se insere na tíbia
· A rotação da tíbia em relação ao fêmur é possível quando o joelho está em flexão e não está sustentando carga, com a maior capacidade rotacional em aproximadamente 90° deflexão. A contração dos Mm. semimembranáceo, semitendíneo e poplíteo produz a rotação medial da tíbia, com a assistência do M. grácil e do M. sartório. O M. bícepsfemoral é responsável apenas pela rotação lateral da tíbia.
· A força compressiva na articulação tibiofemoral é discretamente maior do que três vezes o peso corporal durante a fase de apoio da marcha, aumentando para até quatro vezes o peso corporal durante a subida de uma escada. O platô tibial medial suporta a maior parte dessa carga durante o apoio quando o joelho está estendido, sustentando o platô tibial lateral a maior parte das cargas menores durante a fase de balanço
· A localização do joelho entre os ossos longos do membro inferior, combinada com suas funções de sustentação de peso e de locomoção, faz com que ele seja suscetível a lesões, particularmente durante a participação em esportes de contato. Um mecanismo comum de lesão envolve o alongamento ou a ruptura de tecidos moles em um lado da articulação quando uma pancada é aplicada do lado oposto durante a sustentação de peso.
· Após uma ruptura de ligamento cruzado anterior não reparada, há uma diminuição notável da amplitude de movimento da flexão extensão no joelho durante a caminhada, que foi atribuída à proteção ao quadríceps. Isso não parece estar relacionado com um déficit de força no M. quadríceps femoral, mas pode ser atribuído ao fato de que a tensão no M. quadríceps femoral produz uma força direcionada para a frente sobre a tíbia, quando o joelho está próximo da extensão total. Os indivíduos parecem se adaptar à ausência do LCA minimizando a ativação do M. quadríceps femoral quando o joelho está próximo da extensão total.
· As lesões do ligamento cruzado posterior (LCP) são comumente o resultado de atividade esportiva ou de acidentes com veículos motores.14 Quando o LCP se rompe isoladamente, sem danos a outros ligamentos ou ao menisco, o mecanismo que ocorre normalmente é a hiperflexão do joelho com o pé em flexão plantar.12 Por outro lado, o impacto contra o painel durante acidentes automotivos com força direta sobre a região anteroproximal da tíbia resulta em danos ligamentares combinados na maioria dos casos. Lesões do LCP isoladas são habitualmente tratadas de forma não cirúrgica
Biomecânica Básica. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1991. HAY, James.

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