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Aparelho Locomotor Fratura no 5 metacarpo esquerdo. Edemas, imobilidade, dor a movimentação, normalmente forma hematoma, desvio de anatomia, Anamnese desse paciente: → Nome → Profissão → Idade para que possamos pensar em displasia óssea, na faixa pediatrica pensar em osteoporose (5-6 anos), osteomelite, raquitismo Dor óssea: → A localização, duração, intensidade, caráter da dor em punhalada/ardor/aperto, fatores agravantes e atenuantes, relação com movimentação. → A dor óssea costuma ser relatada como “profunda”, “surda” e “intensa”. Pode ser tão intensa que impede o paciente de dormir. → Em certas circunstâncias, pode ter como característica o fato de ser noturna e melhorar quando o paciente usa ácido acetilsalicílico ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Isso é observado na neoplasia benigna denominada osteoma osteoide. → A dor óssea das fraturas aumenta com os movimentos, ao contrário da dor dos processos inflamatórios da coluna vertebral (espondilite anquilosante), que se atenua quando o paciente se movimenta. → ABDUÇÃO – B – ABRIR → ADUÇÃO – FECHANDO Dor articular: chamada de ARTRALGIA, pode ser causada por gota/bbursite/artrite podendo ser uma dor aguda. Em peso no caso de artrose. Dor cruciante, aspecto de facada. Deforminades ósseas: → Malormações congenitas ou adquiridas → Adquirdas – houve uma fratura e não teve um tratamento correto → Geralmente essas deformidades representam doneças de longa duração, podendo ser uma fratura mal consolidada, casos de infecções. → Na coluna vertebral, as deformidades tem nomes especificos, CIFOSE, LORDOSE ESCOLIOSA, CIFOESCOLIOSE → Rigidez pós repouso Crepitação articular: sinal de comprometimento da cartilagem, processo de degeneração da cartilagem. A principal causa é artroses/artropatias neurogenicas, principalmente em pacientes acamados, com pouca movimentação corporal Sinais e sintomas: manifestações sistêmicas como febre, astenia, anorexia, emagrecimento EXAME FÍSICO: → Analisar o paciente em pé, sentado e deitado → Procurar uma área bom boa iluminação → Áreas examinadas devem ser descobertas → Comparação com o segmento oposto → Avaliar a marcha do paciente: A marcha do paciente pode estar alterada quando há deformidades, como varismo ou valgismo dos joelhos, lesões dos tornozelos ou desvio lateral da coluna vertebral. Na inspeção: → Olhar se há aumento, alargamento (caixa craniana, segmentos ósseos) → Sinais flogísticos – dor, rubor, edema Na palpação: olhar formato, localização. O aumento de volume deve ser definido na palpação, quanto a consistência, formato, localização, tamanho e relação com os tecidos moles, sinais flogísticos, olhar se há crepitações → Olhar pele e anexos → Tendões e ligamentos → Sistema nervoso – sensibilidade e lembrar de pedir para o paciente fechar os olhos → Rede vascular – se há circulação lateral → Pontos dolorosos Na movimentação: pedir para que o paciente faça movimentos, e analisar crepitações, dor, limitações Analisar coluna – escoliose, cifose, cifoescoliose, se há sobrecarga no aparelho locomotor, calcular IMC para analisar peso x idade EXAMES COMPLEMENTARES: RAIO X: → Analisar as partes moles, texturas ósseas e o modelamento → Correlacionar os achados com os dados clínicos e laboratoriais TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: → Demonstra o comprometimento das partes moles osteoarticulares, sejam inflamatórias, degenerativas ou neoplásicas RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNETICA: → Proporciona quando contraste tecidual, facilitando a diferenciação de osso, tendão, → Alta resolução para imagens de tumores ósseos e tecidos moles CINTILOGRAFIA ÓSSEA: → Complementação do RX na detecção de alterações incipientes no metabolismo ósseo → Pesquisa de lesões iniciais de focos neoplásicos metastáticos DENSITOMETRIA ÓSSEA: → Quantifica a massa óssea → Ver se o osso está poroso ou não → Indicado para acompanhar casos de OSTEOPOROSE → Pode ser feita no corpo todo, porém faz 2 janelas em quadril por exemplo MIELOGRAMA E CITOLOGIA: → Faz uma punção da medula óssea, tirando células da medula para investigar funções → Mieloma múltiplos → Leucemias BIOPSIA: → Dar o diagnostico e mostrar a biologia celular do processo → Imuno-histoquímica, se necessário EXAMES LABORATORIAIS → Hemograma → Provas de atividades inflamatórias: VHS, muco proteína, PCR, fatores reumatoides (não são específicos para doença, significam apenas inflamações) → Cálcio, fósforo, fosfatase alcalina → Eletroforese da hemoglobina-anemia falciforme → Imune eletroforese de proteínas -mieloma múltiplo → Hemocultura → Analise do liquido sinovial ULTRASSONAGRAFIA: Ideal para ver partes moles como: processo inflamatório, derrame articular ARTROSCOPIA: Ideal para biópsia e diagnósticos e tratamento Doenças ósseas DISPLASIAS ÓSSEA → Existem várias displasias, a mais famosa é a ACONDOPLASIA → Distúrbio intrínseco ósseo que afeta sua modelagem e seu crescimento → Fundo genético e caráter familiar DISTROFIAS – OSTEOMALÁCIA E RAQUISTISMO → OSTEOMALÁCIA: “osso mole”. A formação da matriz óssea é excessiva e a calcificação não se processa adequadamente, ou seja, acontece devido a calcificação inadequada, principal causa é a deficiência de vitamina D, em crianças é conhecido também como RAQUITISMO (um dos tipos de osteomalácia) o QCLINICO: testa mais profunda, curvatura dos membros inferiores, com joelho para dentro e pernas para fora. o Ao tirar a camisa o rosário raquítico fica mais nítido. Pelo fato de o osteoide não se calcificar adequadamente, o osso tende a se encurvar com o peso do corpo. O alargamento das extremidades anteriores das costelas expressa-se clinicamente pelo chamado rosário raquítico. o Fraturas e anormalidades dentárias HIPERPARATIREOIDISMO (ALTERAÇÕES METABÓLICAS) → É causado devido a glândula paratireoide começar a produzir e secretar altas quantidades do hormônio paratormônio. → O PTH atua estimulando o osteócito a reabsorver tecido ósseo. → Isso gera um aumento da remoção de CÁLCIO do OSSO para a corrente sanguínea = Hipercalcemia (aumento do cálcio no sangue) → Os sinais radiológicos do hiperparatireoidismo são: porose óssea; reabsorção subperiosteal (principalmente em falanges); lesões ósseas líticas; calcificações periarticulares e da cartilagem articular (condrocalcinose). Além disso, o paciente pode apresentar fraqueza muscular, fadiga, polidipsia, poliúria, anorexia, náuseas, depressão, irritabilidade, surtos psicóticos ESCORBUTO (ALTERAÇÕES METABÓLICAS) → Deficiência de vitamina C, gerando formação ineficiente de colágeno → O escorbuto tem início insidioso, com perda de apetite, indiferença ao meio e dificuldade de ganhar peso. A mais notável manifestação clínica são as hemorragias das mucosas oral, intestinal, periosteal, muscular, conjuntiva e, eventualmente, da pele. OSTEOPOROSE (ALTERAÇÕES METABÓLICAS) → Comum em mulheres de 50-60 anos → A osteoporose tem incidência maior em pessoas de cor branca e em asiáticos. → A osteoporose consiste em diminuição da massa óssea, alteração da qualidade do osso, resistência diminuída e aumento da fragilidade para fraturas. Na osteoporose ocorre reabsorção maior do que a formação. → A osteoporose primária ou tipo I ocorre por diminuição dos hormônios sexuais, mais comum em mulheres pela diminuição dos estrogênios no período da menopausa. → A osteoporose secundária é uma complicação de hábitos de vida e doenças que provocam perda óssea. Exemplos: doenças hepáticas e gastrintestinais, hipo e hiperparatireoidismo, pacientes transplantados que usam imunossupressores por tempo prolongado, etilistas,tabagistas, pessoas sedentárias. → Exame densitometria óssea OSTEOMIELITE (INFECÇÃO ÓSSEA) → Bactéria STHAPHYLOCOCCUS AUREUS, via hematogênica → A osteomielite hematogênica é mais frequente em crianças. → Além da via hematogênica, os germes podem alcançar o osso por inoculação direta (no local de um traumatismo ou fratura) – osteomielite pós-traumática – ou por extensão por contiguidade (em pacientes diabéticos com infecção nos pés ou naqueles com úlcera de decúbito). → Os ossos mais frequentemente comprometidos são o fêmur, a tíbia e o úmero. → Geralmente aparece com a retirada do 3 molar → Na fase aguda, o paciente apresenta febre, dor, aumento de volume e da temperatura do membro afetado. Nesta fase, o exame radiológico costuma ser normal ou pouco expressivo. → O quadro clinico é marcado por febre, dor, aumento de volume e de temperatura, abcesso, alterações vasculares, edema, fístulas → Existe a osteomielite causada por sífilis (TREPONEMA PALLIDUM) → A cintilografia óssea tem excelente sensibilidade no diagnóstico da osteomielite, especialmente nas 2 primeiras semanas, quando a radiografia nada revela. Em contrapartida, a cintilografia óssea permanece positiva por 6 semanas ou mais, até 6 meses, após uma lesão não infecciosa ou cirurgia óssea. NEOPLASIAS → As neoplasias formadoras de osso compreendem tanto neoplasias benignas (osteoma, osteoblastoma e osteoma osteoide) como neoplasias malignas (osteossarcoma ou sarcoma osteogênico). → Dor, edema e fratura patológica OSTEOCONDRITE → É uma inflamação da articulação, um dos principais é na junção da costela com o esterno. → Faz uma digito pressão na articulação e o paciente morre de dor. A dor é muito intensa e o paciente sente uma dor insuportável → Locais principais: quadril, tíbia, cifose juvenil → A manifestação clínica principal é a dor nas costas. A deformidade na coluna vertebral (cifose) aparece alguns meses após e acompanha-se de hiperlordose lombar e cervical como compensação. → O exame radiológico é fundamental para o diagnóstico da osteocondrite do quadril. PAGET → É uma reabsorção óssea excessiva, deixando o osso poroso e permitindo em seguida a invasão da medula por um tecido fibroso de alta vascularização → Por uma agressão do sistema imunológico começa essa agressão, acredita-se que a doença seja autoimune → Pré dispõem fratura de repetição FRATURAS → Mecanismo de trauma → Características e localização precisas da dor → Grau de limitação e amplitude dos movimentos → Edema, deformidades e desvio da função, lesão neurológico e/ou vascular se existem lesões de pele, hematomas, creptações DOENÇAS DAS ARTICULAÇÕES → Doenças reumáticas/ febre reumática → É uma complicação tardia, não supurativa de uma estreptococcia que acomete indivíduos sensíveis aos estreptos → 15-20 dias após amigdalite ou escarlatina o paciente começa apresentar sinais de febre reumática → Sinais e sintomas: poliartrite migratória (alterando as articulações que está doendo), cardite, síndrome coreica com movimentos involuntários podendo ser em membros superiores, em faces, membros inferiores, eritema marginado ARTRITE REUMATÓIDE → Doença crônica, de origem desconhecida, em mulheres de 20-40 anos → Localiza-se principalmente nas articulações, nas quais surgem fenômenos inflamatórios, podendo comprometer, também, os pulmões, o coração e os nervos periféricos. → Os pacientes apresentam dores em articulações especificas, apresenta deformidades das articulações, rigidez pós-repouso → Não tem cura → Clinicamente, a doença reumatoide manifesta-se por poliartrite evolutiva, de caráter crônico, não migratória, com deformação das articulações, em consequência da anquilose e da fusão das extremidades epifisárias, que pode provocar, inclusive, o desaparecimento da articulação. ARTROSE → Desgaste da articulação → A artrose ou osteoartrose é uma doença articular degenerativa que acomete indivíduos de ambos os sexos, → Em climas frios é mais propício uma vez que no frio temos uma vasoconstrição, sendo assim, essa vasoconstrição chega menos oxigenação e devido a isso acredita-se que aumentam as chances de desenvolver artrose → O diagnóstico baseia-se nos dados clínicos, auxiliados pelos exames de imagem, que evidenciam diminuição do espaço articular (pinçamento articular), proliferação óssea marginal (osteofitose) e esclerose do osso subcondral. GOTA → Aumento do ácido úrico → Crises redicivantes de artrites aguda → As articulações mais atingidas são joelhos, punhos, → Dor em ferroada, edema, hiperemia, fazer uma restrição alimentar → Cevada → cerveja → bastante ácido úrico → A gota ocorre com maior frequência no sexo masculino, na proporção de 10 homens para 1 mulher, predominando em torno da quinta década da vida. → Nas mulheres este distúrbio metabólico surge após a menopausa LUPUS Doença sistêmica de tecido conjuntivo que pode pegar qualquer segmento do corpo Comum em mulheres 18-40 anos Pacientes polis sintomáticas
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