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BNCC_Educação Infantil

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Direitos de aprendizagem
	Direitos de Aprendizagem
	Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
	Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
	Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
	Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
	Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
	Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Campos de Experiência
		MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
	Campos de Experiências	Mais sobre o campo de Experiência	Orientações gerais quanto ao processo pedagógico	Direitos
	Traços, sons, cores e formas	As crianças vivem em ambientes onde, a cada momento, ocorrem situações envolvendo pessoas, atividades, espaços, objetos e materiais que elas buscam perceber, reconhecer, significar e representar, e o fazem pela apropriação de diferentes linguagens e recursos, como suas sensações, afetos e desejos, sua corporeidade, sua linguagem verbal, sua percepção das ações de seus parceiros e sua atenção voltada para os aspectos materiais do ambiente.
 Este campo destaca experiências nas quais as crianças tenham a oportunidade de perceber o ambiente como composto de TRAÇOS, SONS, CORES e FORMAS, oferecendo condições para sentirem a consistência da terra ou areia, criar misturas, colecionar coisas, modelar com argila, criar tintas, explorar formas coloridas, texturas, sabores, sons e também silêncios, em um espaço acolhedor, cheio de visualidades e sonoridades, promovendo o desenvolvimento da expressividade e da criatividade infantil e abrindo caminhos para o desenvolvimento de sua afetividade.	O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças.
 Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências com a linguagem musical e com as linguagens visuais.
 
 Experiências com a linguagem musical
 Falar da experiência da criança com a sonoridade implica em reconhecer que a escuta ativa que ela faz da música anda junto com a criação musical que ela efetiva.
 A criança necessita, ao escutar uma música, perceber a intensidade dos sons e o ritmo das melodias ecoando no próprio corpo, o que lhe estimulará a produzir outros sons e ritmos.
 É importante apresentar canções, brincadeiras cantadas, parlendas, brincos, rimas e outros jogos musicais, cantando em diferentes situações ou promovendo momentos em que todos cantem, acompanhados ou não por objetos e instrumentos musicais, considerando situações em que observam adultos e outras crianças em apresentações e/ou improvisações musicais e festas populares.
 Apresentar de forma sistemática um repertório musical — obras clássicas, populares, étnicas, cantadas ou instrumentais, incluindo canções infantis tradicionais, folclóricas de diferentes países e também canções do repertório popular — e objetos sonoros e/ou instrumentos musicais pode favorecer a exploração destes pelas crianças na busca de identificar qualidades como duração (sons curtos ou longos), altura (sons graves ou agudos), intensidade (sons fracos ou fortes) ou timbre (que qualifica os sons a partir da fonte que os origina), e ampliar seu repertório de referências sonoras, seus modos de escutar e produzir músicas e desenvolver suas preferências.
 
 Experiências com linguagens visuais
 Ao longo de sua vivência na Educação Infantil, as crianças podem apropriar-se de alguns fundamentos das linguagens visuais, conforme participam de atividades como desenho, pintura, escultura, modelagem, colagem, gravura, fotografia, visitas a museus e locais de produção e divulgação da arte visual.
 Ajudá-las na construção de uma sensibilidade mais investigativa no campo visual impõe ao(à) professor(a) acompanhar a atividade produtiva das crianças, observar o desenvolvimento de sua gestualidade na produção de um desenho ou de outras marcas infantis, e a fazer intervenções para que possam articular suas marcas visuais a outras marcas infantis.	CONVIVER e fruir com os colegas e professores manifestações artísticas e culturais da sua comunidade e de outras culturas — artes plásticas, música, dança, teatro, cinema, folguedos e festas populares.
 BRINCAR com diferentes sons, ritmos, formas, cores, texturas, objetos e materiais, construindo cenários e indumentárias para brincadeiras de faz de conta, encenações ou para festas tradicionais.
 EXPLORAR variadas possibilidades de usos e combinações de materiais, substâncias, objetos e recursos tecnológicos para criar desenhos, modelagens, músicas, danças, encenações teatrais e musicais.
 PARTICIPAR de decisões e ações relativas à organização do ambiente (tanto o cotidiano quanto o preparado para determinados eventos), à definição de temas e à escolha de materiais a serem usados em atividades lúdicas e artísticas.
 EXPRESSAR suas emoções, sentimentos, necessidades e ideias cantando, dançando, esculpindo, desenhando, encenando.
 CONHECER-SE no contato criativo com manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades.
	O eu, o outro e o nós	O processo de construção da identidade da criança é central para o seu desenvolvimento. Acontece ao longo de toda a vida, mas é particularmente intenso durante a Educação Infantil.
 Esse campo destaca experiências que possibilitem às crianças, na interação com outras crianças e adultos, viverem situações de atenção pessoal e outras práticas sociais, nas quais aprendem a se perceber como um EU, alguém que tem suas características, desejos, motivos, concepções, a considerar seus parceiros como um OUTRO, com seus desejos e interesses próprios, e a tomar consciência da existência de um NÓS, um grupo humano cada vez mais ampliado e diverso. Nesse processo, vão se constituindo como alguém com um modo próprio de agir, sentir e pensar. A ênfase neste campo de experiências está ligada à constituição de atitudes nas relações vividas ao longo de toda a permanência da criança na unidade de Educação Infantil, abrindo caminho para outras aprendizagens.O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças. Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências de relação com os companheiros, de autoconhecimento e cuidado de si mesmo.
 Experiências de relação com os companheiros
 As situações de interações positivas ajudam as crianças a construírem relações de confiança e amizade. Nesse contexto, é importante, no cotidiano da instituição, estruturar um ambiente tranquilo e favorecedor do estabelecimento de interações pelas crianças, compreendendo suas movimentações como intenções exploratórias e como forma de comunicação. Pode-se oferecer materiais e propor atividades em que as crianças percebam a necessidade de compartilhar e cooperar, ajudando cada uma a reconhecer a existência do ponto de vista do outro e a considerar possíveis sentimentos, intenções e opiniões das demais pessoas, construindo atitudes negociadoras e tolerantes.
 É importante considerar os momentos de acolhimento quando ocorre o período de adaptação ou mesmo com as crianças já matriculadas após um período de férias ou de adoecimento. Organizar o ambiente e as rotinas também é uma ação intencional importante do(a) professor(a), favorecendo uma boa transição casa-escola e contribuindo para a criação de vínculos entre as crianças.
 Experiências de autoconhecimento e cuidado de si mesmo
 Considerar preferências, sentimentos e opiniões das crianças e ajudá-las a também identificar esses pontos as auxilia a se conhecerem e a reconhecerem o que estão sentindo nas situações, desenvolvendo uma identidade pessoal, um sentimento de autoestima, autonomia e confiança em suas possibilidades. É importante apoiar as crianças a desenvolver uma identidade pessoal, um sentimento de autoestima, autonomia, confiança em suas possibilidades e de pertencimento a um determinado grupo étnico-racial, crença religiosa, local de nascimento etc., e também fortalecer os vínculos afetivos de todas as crianças com suas famílias e ajudá-las a captar as possibilidades trazidas por diferentes tradições culturais para a compreensão do mundo e de si mesmas.
 Ao mesmo tempo,pode-se favorecer interações positivas com as crianças enquanto realizam ações de cuidado individual, como as trocas de fraldas, banho, sono, alimentação, de modo comunicativo e atento, em um ambiente planejado, seguro, aconchegante e diversificado, apoiando-as e incentivando-as a terem maior autonomia em relação aos seus cuidados pessoais. É importante, ainda, construir com as crianças o entendimento da importância de cuidar de sua saúde e bem-estar no decorrer das atividades cotidianas e criar com elas hábitos ligados à limpeza e preservação do ambiente, à coleta do lixo produzido nas atividades e à reciclagem de inservíveis.	CONVIVER com crianças e adultos em pequenos grupos, reconhecendo e respeitando as diferentes identidades e pertencimento étnico-racial, de gênero e religião de seus parceiros.
 BRINCAR com diferentes parceiros, desenvolvendo sua imaginação e solidariedade.
 EXPLORAR diferentes formas de interagir com parceiros diversos em situações variadas, ampliando sua noção de mundo e sua sensibilidade em relação aos outros.
 PARTICIPAR ativamente das situações do cotidiano, tanto daquelas ligadas ao cuidado de si e do ambiente como das relativas às atividades propostas pelo(a) professor(a).
 EXPRESSAR às outras crianças e/ou adultos suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões e oposições.
 CONHECER-SE e construir uma identidade pessoal e cultural, valorizando suas características e as das outras crianças e adultos, aprendendo a identificar e combater atitudes preconceituosas e discriminatórias.
	Corpo, gestos e movimentos	Na primeira infância, o corpo é o instrumento expressivo e comunicativo por excelência, que serve de suporte para o desenvolvimento emocional e mental, sendo essencial na construção de afetos e conhecimentos.
 Esse campo destaca experiências nas quais o CORPO, os GESTOS e os MOVIMENTOS constituem linguagens das quais as crianças, desde cedo, fazem uso, e que as orientam em relação ao mundo. O referido campo destaca experiências ricas e diversificadas, em que gestos, mímicas, posturas e movimentos expressivos constituem uma linguagem vital com a qual as crianças percebem e expressam emoções, reconhecem sensações, interagem, brincam, ocupam espaços e neles se localizam, construindo conhecimento de si e do mundo. Destaca-se também que a capacidade de nomear, identificar e ter consciência do próprio corpo, assim como a construção de uma autoimagem positiva, estão associadas às oportunidades oferecidas às crianças para expressão e conhecimento da cultura corporal da sociedade em que vivem.	O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças.
 Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências com brincadeiras, dança e dramatização.
 
 Experiências com brincadeiras
 Brincar de explorar o espaço com o corpo potencializa habilidades diversas e é atividade muito apreciada pelas crianças.
 Os jogos possibilitam que as crianças aprendam a explorar formas básicas de movimento (saltar, girar, cair, deslocar-se, gesticular etc.), suas dinâmicas ou qualidades (rápido, lento, forte, leve, direto, flexível etc.), o modo como o movimento ocupa o espaço em todos os seus níveis (alto, médio, baixo), planos e formas, bem como construir referenciais que as orientem em relação a aproximar-se ou distanciar-se de determinados pontos.
 O brincar de faz de conta cria oportunidades valiosas de representação do cotidiano das crianças e também do mundo da fantasia que elas tomam contato pela leitura de histórias e outras narrativas promovidas pelo(a) professor(a) ou pelo contato com representações teatrais.
 
 Experiências com dança
 A dança ocorre nos festejos juninos, no carnaval, nos folguedos e reisados que marcam essas e outras ocasiões significativas de uma comunidade.
 Na dança, a criança recria movimentos a partir de uma música, de um som, de uma ideia, e se sensibiliza quanto ao valor expressivo de seus gestos, na medida em que explora movimentos leves ou fortes, rápidos ou lentos, percorrendo o espaço sozinha ou interagindo com parceiros.
 As possibilidades expressivas dos seus corpos são especialmente trabalhadas se as crianças tiverem oportunidade de criar movimentos livremente ao dançar. O enredo também é importante. Dançar um ritual de nossos antepassados, brincar de estar em um elegante baile ou em uma escola de samba, ou imitando os movimentos de determinado animal ou o jeito de andar de um personagem possibilita à criança explorar as possibilidades expressivas do seu corpo na encenação de realidades fantasiosas.
 
 Experiências com dramatização
 O teatro na Educação Infantil deve ser uma experiência integrada às demais experimentaçõesvividas pelas crianças: a leitura de histórias, a brincadeira, a expressão plástica, a música, o movimento. Assistindo a uma apresentação teatral, é possível notar a tensão corporal e o olhar maravilhado dos bebês que buscam significar o que presenciam.
 A aprendizagem do fazer teatral, além de passar pelo aperfeiçoamento do brincar de faz de conta, também se beneficia da maior experiência das crianças em usufruir da “contação” de histórias que se faz cotidianamente na unidade de Educação Infantil, em que aprendem a lidar com as palavras e imagens às quais elas remetem.
 Conforme crescem, as crianças podem começar a construir, com a ajuda do(a) professor(a), roteiros para encenar histórias conhecidas, situações improvisadas ou criações coletivas, para confeccionar cenários e figurinos, e utilizar a iluminação e a sonoplastia.	CONVIVER com crianças e adultos, experimentando marcas da cultura corporal nos cuidados pessoais, na dança, música, teatro, artes circenses, escuta de histórias e brincadeiras.
 BRINCAR utilizando criativamente o repertório da cultura corporal e do movimento.
 EXPLORAR amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, produção de sons e de mímicas, descobrindo modos de ocupação e de uso do espaço com o corpo.
 PARTICIPAR de atividades que envolvem práticas corporais, desenvolvendo autonomia para cuidar de si.
 EXPRESSAR corporalmente emoções e representações tanto nas relações cotidianas como nas brincadeiras, dramatizações, danças, músicas e contação de histórias.
 CONHECER-SE nas diversas oportunidades de interações e explorações com seu corpo.
	Escuta, fala, pensamento e imaginação	A aproximação de diferentes linguagens traz para o cotidiano das unidades de Educação Infantil momentos de ESCUTA, no sentido de produzir/acolher mensagens orais, gestuais, corporais, musicais, plásticas, além das mensagens trazidas por textos escritos, e de FALA, entendida como expressar/interpretar não apenas pela oralidade, mas também via linguagem de sinais, pela escrita convencional, não-convencional, pela escrita braile e também pelas danças, desenhos e outras manifestações expressivas.
 Este campo ressalta experiências que evidenciam a estreita relação entre os atos de fala e escuta e a constituição da linguagem e do pensamento humano desde a infância. Destaca-se a experiência da criança com a linguagem verbal em diálogo com outras linguagens, desde o nascimento, de modo a ampliar não apenas essa linguagem, mas também o PENSAMENTO (sobre si, sobre o mundo, sobre a língua) e a IMAGINAÇÃO.	O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças.
 Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências com a linguagem oral, com a leitura e a linguagem escrita.
 
 Experiências com a linguagem oral
 No domínio da oralidade, a Educação Infantil tem possibilitado às crianças se apropriarem de diversas formas sociais de comunicação, como as cantigas, as brincadeiras de roda e os jogos cantados, além de formas de comunicação presentes na cultura humana: conversas, informações, reclamações, repreensões, elogios etc. Isso se inicia pela imersão delas em trocas comunicativas e prossegue conforme os momentos de fala criam situações em que elas necessitam pensar sobre a língua, experimentar sua sonoridade e diferenciar maneiras de falar na situação, de modo a comunicar desejos, sentimentos, ideias e pensamentos.
 Uma forma muito importante de comunicação oral é a conversa, situação em que os sujeitos têm que narrar, descrever, explicar, relatar, ouvir e argumentar com outros parceiros. É próprio da nossa cultura conversar e contar casos, o que torna a conversa uma prática social muito frequente.
 
 Experiências com a leitura
 A experiência da criança com a leitura de histórias, além de facilitar o acesso a uma linguagem diferente daquela que está presente no seu cotidiano, possibilita conhecer os detalhes do texto e das imagens e ter contato com os personagens reais e imaginários que a levam a reagir, se emocionar e antecipar desfechos. A leitura de histórias possibilita à criança perceber como afetos, medos e surpresas podem ser comunicados pela escrita, constituindo um meio de conhecimento de si mesmo, dos outros e do mundo, e de ampliação de experiência na vivência estética do texto com suas imagens e ilustrações.
 O contato das crianças desde pequenas com textos de narrativa ficcional, ricos em imaginação e fantasia, e sustentados pela linguagem oral ou escrita, por imagens e gestos, lhes permitem explorar possibilidades de leitura, ainda que elas não saibam ler convencionalmente: as imagens, por exemplo, informam e ajudam a antecipar muito do que é explicitado por palavras.
 Ao escutar a leitura de uma história ou ao elaborar narrativas a partir de um livro de imagens, as crianças reformulam elementos constitutivos da língua escrita. A leitura diária de histórias pelo(a) professor(a) é muito importante, pois oportuniza experiências que emocionam as crianças e as ajudam a reconhecer as regularidades entre diversas narrativas, a constituir hábito de ouvir histórias etc.
 
 Experiências com a linguagem escrita
 A presença constante da linguagem escrita e sua marcante influência nas sociedades contemporâneas criam condições para as crianças observarem e reproduzirem práticas cotidianas de uso de escrita, em especial nas brincadeiras de faz de conta, quando os enredos por elas criados colocam os personagens em situações, por exemplo, de anotar um recado ou um pedido de comida feito por telefone, preencher um cheque ou fazer uma lista de compras, escrever um convite para uma festa ou anotar a medicação em um receituário, no caso da criança que toma o papel de médico.
 Além da imitação de atos de escrita feitos por parceiros mais experientes, a apropriação da linguagem escrita pelas crianças se faz por meio de interações plenas de ludicidade, a partir de experiências promovidas pelo(a) professor(a): ouvir e recontar histórias, conversar sobre os personagens, escrever seu nome em um desenho feito etc.
 Conforme as crianças se arriscam a ler e a escrever, o(a) professor(a) as apoia na organização de suas ideias sobre o sistema de escrita, criando hipóteses sobre ela e inventando meios de utilizá-la.
 A escrita do próprio nome é uma importante conquista da criança que entra no mundo das letras. A criança começa quase que desenhando o nome, aos poucos ela passa a observar algumas regularidades e nota que as letras sempre se repetem e aparecem de um mesmo jeito. Por fim, ela percebe que letras ou trechos de seu nome aparecem também nos nomes de alguns de seus colegas, o que permite continuar pensando sobre a escrita e escrevendo outras coisas a partir daí.	CONVIVER com crianças e adultos em situações comunicativas cotidianas, constituindo modos de pensar, imaginar, sentir, narrar, dialogar e conhecer.
 BRINCAR com parlendas, trava-línguas, adivinhas, memória, rodas, brincadeiras cantadas, jogos e textos de imagens, escritos e outros, ampliando o repertório das manifestações culturais da tradição local e de outras culturas, enriquecendo sua linguagemoral, corporal, musical, dramática, escrita, dentre outras.
 PARTICIPAR de rodas de conversa, de relatos de experiências, de contação e leitura de histórias e poesias, de construção de narrativas, da elaboração, descrição e representação de papéis no faz de conta, da exploração de materiais impressos e de variedades linguísticas, construindo diversas formas de organizar o pensamento.
 EXPLORAR gestos, expressões, sons da língua, rimas, imagens, textos escritos, além dos sentidos das palavras nas poesias, parlendas, canções e nos enredos de histórias, apropriando-se desses elementos para criar novas falas, enredos, histórias e escritas, convencionais ou não.
 EXPRESSAR sentimentos, ideias, percepções, desejos, necessidades, pontos de vista, informações, dúvidas e descobertas, utilizando múltiplas linguagens, considerando o que é comunicado pelos colegas e adultos.
 CONHECER-SE e reconhecer suas preferências por pessoas, brincadeiras, lugares, histórias, autores, gêneros linguísticos e seu interesse em produzir com a linguagem verbal.
	Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações	Temas como animais, plantas, sustentabilidade do ambiente, vida cotidiana, produção de bens e economia, nossa cidade, organizações sociais etc., e atividades que lidam com números, têm orientado o trabalho na Educação Infantil. Esses e outros temas, no entanto, precisam ser tratados discutindo noções de espaço, de tempo, de quantidade, de relações e de transformações de elementos, quando se pretende motivar a criança a ter um olhar mais crítico e criativo do mundo, promovendo-lhe aprendizagens mais significativas.
 Neste campo, destacam-se experiências nas quais as crianças falam, descrevem, narram, explicam e fazem relações, requisitos fundamentais para a construção e ampliação de saberes. As vivências cotidianas delas na unidade — construir um castelo como cenário de um faz de conta, procurar um tatu-bola no jardim, cuidar de plantas e de animais, colecionar objetos, movimentar-se por diferentes espaços com diversos desafios, pensar sobre perguntas como: "Quanto tempo falta para o meu aniversário?", "Por que quando minha avó era criança não havia televisão?", "Por que alguns objetos afundam e outros não?", "Por que existem alguns animais com penas e outros com pelos?", "Quantas vezes um elefante é maior do que um cavalo?" —, além de fortalecerem sua autonomia, podem ser ricas oportunidades para a construção do raciocínio lógico, de noções de ESPAÇO e TEMPO, QUANTIDADES, de classificações, seriações etc., para a percepção de RELAÇÕES e de TRANSFORMAÇÕES nas situações, objetos e materiais observados ou manuseados, e para o desenvolvimento da sua imaginação.	O(a) professor(a) escolhe práticas a serem promovidas com as crianças, referenciadas em sua formação, na proposta pedagógica da instituição e na sua observação e escuta dos interesses, desejos e necessidades das crianças.
 Com a intenção de garantir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento desse campo de experiências, o trabalho pedagógico ganha força ao considerar a organização de situações que contemplem experiências em relação ao espaço, ao tempo, à medida e experiências quanto às relações e transformações.
 
 Experiências em relação ao espaço
 Noções espaciais relativas a uma situação estática — tais como longe, perto, em cima, embaixo, dentro, fora — ou a uma situação dinâmica – para frente, para trás, para o lado, para cima, para baixo, na mesma direção, para a direita, para a esquerda — começam a ser apreendidas pelas crianças a partir da relação do seu corpo com o ambiente à medida que vivenciam situações diversificadas e significativas.
 A organização do esquema corporal e da orientação e percepção espacial podem e devem ser potencializadas intencionalmente, a partir da exploração do corpo e dos objetos no espaço. Experiências de apreciar uma pintura, desenhar, localizar-se, ler, escrever, brincar e muitas outras ampliam as noções da criança de espaço.
 O(a) professor(a) pode organizar situações em que as crianças tratem o espaço e sua representação a partir de diferentes pontos de referência; favorecer situações de exploração tátil e visual das propriedades — forma, tamanho, posição, direção —, das formas geométricas planas e não-planas, integrando experiências com noções espaciais e gerarando a produção de desenhos, esculturas, maquetes ou cenários; promover a observação da paisagem local por meio de passeios ou atividades na área externa da unidade ou com o apoio de fotos, imagens, relatos e registros, chamando atenção para as transformações ocorridas ao longo do tempo; criar oportunidades para as crianças observarem diferentes animais e plantas e reconhecerem algumas de suas características, investigar os hábitos, a alimentação, questionar o espaço em que estão, as transformações que percebem no crescimento e na aparência de animais e plantas.
 
 Experiências em relação ao tempo
 Noções de tempo físico (dia e noite, estações do ano, ritmos biológicos) e cronológico (ontem, hoje, amanhã; semana, mês e ano) tornam-se objeto de interesse das crianças que mostram fazer refências em suas conversas a noções de ordem temporal (“Meu irmão nasceu antes de mim”, “Vou visitar meu avô depois da escola”), histórica (“No tempo antigo”, “Quando mudamos para nossa casa”, “Na época do Natal”), e comparar situações que se dão em tempos diferentes, podendo até ser uma situação imaginária (Hábitos do tempo da vovó e hábitos atuais; roupas usadas pelos astronautas e pelos médicos). O foco é apropriar-se das noções de simultaneidade, sequência, mudança e permanência de determinadas ações.
 Se puderem conversar com membros da comunidade ou com seus familiares e perguntarem-lhes sobre fatos do passado, as crianças podem pensar em como elas seriam se tivessem nascido em outra época (por exemplo, quando os dinossauros existiam ou quando ainda não existia luz elétrica etc.) e analisar as mudanças que os objetos citados sofreram até hoje.
 
 Experiências em relação à medida
 Cabe à unidade de Educação Infantil propor situações-problema em que a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos conhecimentos sobre medidas de objetos, de pessoas e de espaços, o que inclui observá-los e utilizar instrumentos para quantificar sua grandeza.
 A contagem de objetos — tesouras, brinquedos, livros etc. — e pessoas é um dos procedimentos possíveis para a criança aprender a adicionar ou subtrair quantidades e requer a presença de referências para a consulta dos números e da ordem numérica, tais como a fita métrica, o quadro numérico e os livros com muitas páginas para ler.
 Contar pontos de dados em geral ajuda as crianças a construírem diferentes procedimentos de contagem, buscando sempre formas mais eficientes de solucionar problemas aditivos e subtrativos. A partir de jogos de tabuleiro, a criança pode construir a noção de sequência numérica verbal e escrita, usando palavras diferenciadas na contagem de objetos, compreender que os números são recursos para representar quantidades e aprender a contar objetos usando a correspondência um-a-um, sincronizando o gesto e o recitado da série numérica sem pular os objetos e/ou contá-los mais de uma vez.
 Nas experiências de que participam, as crianças podem aprender a comparar a quantidade de grupos de objetos utilizando as relações mais que, menos que, maior que e menor que, a utilizar diferentes estratégias parajuntar, repartir e tirar quantidades, e a avançar ou retroceder em uma série numérica.
 
 Experiências quanto às relações e transformações
 Pesquisar modos de viver de pessoas de um tempo passado ou de outra cultura pode levá-las a aprender que há múltiplas culturas feitas pelos homens, cada uma delas rica em elementos simbólicos, em produtos artesanais, artísticos e técnicos.
 Convidar crianças pequenas a observar fotos de seus familiares e de seus colegas, identificando-os por nome, e a narrar acontecimentos significativos de sua vida as ajuda a perceber certas características de seu grupo familiar e de amizade.
 Noções relacionadas à transformação de materiais, objetos e situações que aproximem as crianças da ideia de causalidade também podem ser estabelecidas na Educação Infantil pela observação de elementos da natureza e de fatos e fenômenos sociais, como enchente, seca, hábitos de vida etc., seguida de conversa com os colegas.
 Mover objetos de diferentes maneiras e observar seu resultado, participar de atividades que produzem mudanças nos componentes, como o preparo de uma tinta, fazer reciclagem manual de papel e vivenciar experiências que lidam com misturas, observando e levantando explicações sobre as fases da transformação dos ingredientes possibilita às crianças elaborar hipóteses sobre os fenômenos observados e verificar por meio de experimentos simples se suas explicações são aceitáveis.	CONVIVER com crianças e adultos e com eles investigar o mundo natural e social.
 BRINCAR com materiais, objetos e elementos da natureza e de diferentes culturas e perceber a diversidade de formas, texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos e densidades que apresentam.
 EXPLORAR características do mundo natural e social, nomeando-as, agrupando-as e ordenando-as segundo critérios relativos às noções de espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
 PARTICIPAR de atividades de investigação de características de elementos naturais, objetos, situações, espaços, utilizando ferramentas de exploração — bússola, lanterna, lupa — e instrumentos de registro e comunicação, como máquina fotográfica, filmadora, gravador, projetor e computador.
 EXPRESSAR suas observações, explicações e representações sobre objetos, organismos vivos, fenômenos da natureza, características do ambiente.
 CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal e cultural, reconhecendo seus interesses na relação com o mundo físico e social.
Traços, sons, cores e formas
				MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
	Traços, sons, cores e formas
	Campo de experiências	Faixas Etárias	Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento	Abordagem das experiências de aprendizagem	Sugestões para o currículo
	Traços, sons, cores e formas	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01TS01) 
Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.	Os bebês, em suas explorações corporais e sonoras, descobrem a junção de sons, gestos e palavras, buscando dar sentido às suas ações. Por meio de diferentes situações nas quais podem movimentar-se, escutar e responder à música, experimentar um ritmo regular e explorar sons, tons e cantar, têm a oportunidade de ampliar e aprimorar suas habilidades e descobertas sobre a música e os movimentos. Nesse contexto, é importante que os bebês tenham garantidos vínculos seguros e estáveis, espaços acolhedores e desafiadores e disponibilizados ao seu alcance objetos, materiais e brinquedos diversificados e de qualidade que lhe propiciem oportunidades para explorar as diferentes formas de sons, fazendo uso de seu corpo e de todos os seus sentidos, brincando com brinquedos sonoros, com instrumentos de efeito sonoro e demais objetos do ambiente natural que produzam sons diversos. Também é importante que participem de situações nas quais possam brincar com as possibilidades expressivas da própria voz e explorar objetos buscando diferentes sons e ajustando seus movimentos corporais, como bater palma conforme o ritmo da música, acompanhar a música batendo em um objeto ou buscar sons diferentes em objetos que lhes são familiares.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados às ações e situações nas quais exploram o som produzido pelo seu próprio corpo ou com objetos — por exemplo, brincar com o próprio corpo em atividades com músicas ou imitar a vocalização do(a) professor(a) ao cantar. O currículo pode considerar as habilidades a serem construídas a partir da interação com o outro — por exemplo, ajustar gestos ou posições de seu corpo buscando adequar-se a outras crianças ou professores(as), acompanhando o ritmo da música. O currículo local pode, ainda, destacar sons ou objetos que são típicos de sua cultura e também abordar atitudes a serem desenvolvidas, como divertir-se com a produção de sons gerada pela sua própria exploração corporal e apreciar os sons produzidos por diferentes objetos que exploram ou escutam.
	Traços, sons, cores e formas	Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)	(EI02TS01) 
Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música.	Desde bebês, as crianças escutam e reagem à música com movimentos e outras manifestações. As crianças bem pequenas se interessam por conhecer as canções, reproduzi-las ou inventar pequenos versos a partir das canções conhecidas. Ao escutar a música, envolvem-se com seu corpo e buscam mover-se no compasso da canção. Os materiais sonoros exercem grande interesse nas crianças bem pequenas, sejam eles instrumentos ou objetos comuns. Em suas explorações, buscam descobrir e criar sons e acompanhar o ritmo da música. Nesse contexto, é importante que as crianças bem pequenas participem de diversas situações que as convidem a produzir sons, utilizar o próprio corpo, como ao bater palmas, os pés, de forma ritmada, com o auxílio de outras crianças e professores(as) e também utilizando objetos diversificados. É importante, ainda, que possam explorar diferentes fontes sonoras e reconhecer sua ausência ou presença em diferentes situações ou expressar-se utilizando diferentes instrumentos musicais, ritmos, velocidades, intensidades, sequências de melodia e timbres em suas brincadeiras, nas danças ou em interação em duplas, trios ou pequenos grupos, e que possam também demonstrar sua preferência por determinadas músicas instrumentais e diferentes expressões da cultura musical brasileira e de outras culturas: canções, acalantos, cantigas de roda, brincos, parlendas, trava-línguas etc.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças bem pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados às suas explorações em busca de descobrir novos sons, como brincar com materiais, objetos e instrumentos musicais, imitar, inventar e reproduzir criações musicais ou explorar novos materiais buscando diferentes sons para acompanhar canções que lhes são familiares, buscar adequar os sons produzidos com os diferentes objetos ou instrumentos ao ritmo da música ou diferenciar sons dos objetos sonoros e dos instrumentos musicais. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local, e também criar objetivos relacionados à apreciação musical, ao gosto ou valorização pela diversidade de produçãoartística das diferentes culturas.
	Traços, sons, cores e formas	Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)	(EI03TS01) 
Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.	As crianças pequenas, por meio da música, aprendem sobre si mesmas, seu corpo, sobre os outros e sobre a sua cultura. A música, tradicionalmente, insere as crianças em sua própria cultura e nos ritos que dela fazem parte, como, por exemplo, as canções de aniversário, eventos ou festividades típicas das diversas regiões do país. O desenvolvimento musical das crianças, bem como sua capacidade de se expressar por meio dessa linguagem e aprender sobre sua cultura com ela, são possíveis quando elas estão inseridas em contextos em que as pessoas valorizam, apreciam e fazem uso da linguagem musical. Nesse contexto, é importante que as crianças pequenas tenham experimentos com a produção de sons com fins de “trilha sonora”, que possam participar da composição e escolha desses sons para narrativas, festas etc., que participem de situações em que confeccionem diferentes instrumentos musicais de percussão, de sopro, de corda etc. com materiais alternativos para utilizar em situações de brincadeiras cantadas com outras crianças, que usem seus brinquedos sonoros ou instrumentos musicais para participar de encenações ou criações musicais, vivências de dança etc., e contem histórias usando modulações de voz, objetos sonoros e instrumentos musicais.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados ao fazer musical envolvendo as canções e os instrumentos musicais. Por exemplo, cantar canções conhecidas acompanhando o ritmo com gestos ou com instrumentos musicais ou reconhecer canções características que marcam eventos específicos de sua rotina ou de seu grupo. É possível, também, construir objetivos relacionados à reflexão musical — por exemplo, reconhecer alguns elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem etc. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de manifestações artísticas, canções ou instrumentos de sua região, comunidade, cultura local, nacional ou internacional, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas, como apreciar e valorizar a escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.
	Traços, sons, cores e formas	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01TS02) 
Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.	Os bebês experimentam o mundo pelos seus sentidos, seu corpo, usando movimentos simples em suas explorações. Viver situações que favoreçam a relação entre suas sensações corporais ao realizar marcas em seu próprio corpo ou mesmo em diferentes suportes contribui para a experimentação de representações de seus sentimentos e emoções, bem como de sua própria imagem e experiências corporais. Convidar os bebês para explorarem as tintas, observarem as marcas que deixam, as variações das intensidades das cores, mexerem com areia e água, na terra etc., são situações privilegiadas para os bebês. Nesse contexto, é importante que os bebês realizem suas explorações em espaços seguros e desafiadores, tendo disponibilizados de forma acessível diferentes objetos, materiais e brinquedos que os convidem para diversas ações e investigações. Além disso, é importante que, em suas atividades pessoais ou com alguns colegas, sejam sempre acolhidos e observados por professores(as) atentos e responsivos às suas necessidades e interesses, bem como que possam utilizar objetos para riscar, pintar e traçar marcas que participem de situações de autoiniciativa e de escolha, envolvendo explorações de tintas e instrumentos riscantes. Essas experiências são oportunidades para que descubram, desde muito cedo, experiências artísticas, mesmo que rudimentares, além da possibilidade de explorar e investigar diferentes materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvão, carimbo etc.; de meios, como tintas, água, areia, terra, argila etc.; e de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeiras etc.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados às suas ações de explorações e descobertas, como experimentar diferentes instrumentos riscantes e tipos de tintas, em diferentes suportes, deixando suas marcas gráficas. Também são interessantes objetivos relacionados à intencionalidade de realizar marcas gráficas, como explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais ao tentar realizá-las em diferentes suportes. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de tintas ou instrumentos típicos de sua região – folhas, sementes, flores, terras de diferentes cores etc.—, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas relacionadas ao aprendizado do cuidado com o próprio corpo e dos colegas nessas explorações.
	Traços, sons, cores e formas	Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)	(EI02TS02) 
Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.	As crianças bem pequenas gostam de criar reproduções de pessoas e coisas utilizando diferentes materiais, como argila, massa de modelar, areia etc. Suas explorações relacionando o reconhecimento das propriedades dos materiais com as representações que têm dos objetos, pessoas ou animais as engajam em produções cada vez mais intencionais, como, por exemplo, um pedaço de massinha esticado representando uma cobra. Além disso, contribuem para a compreensão sobre as coisas que querem representar e também para o aprimoramento das habilidades necessárias ao manuseio dos diferentes materiais e instrumentos. Nesse contexto, é importante que as crianças bem pequenas participem de situações nas quais tenham a oportunidade de utilizar diferentes materiais para criar objetos tridimensionais, que podem ser feitos com palitos de madeira, papéis diversos e outros materiais disponíveis na escola e/ou fáceis de serem encontrados, criando, assim, formas diversas. É importante também que possam criar objetos bidimensionais e tridimensionais a partir de materiais como argila, barro, massa de modelar, papel e tinta ou explorar as características de objetos e materiais — odores, sabores, sonoridades, texturas, formas, pesos, tamanhos e posições no espaço — ao utilizar materiais como argila, barro, massa de modelar, papel, tinta etc.; e formas tridimensionais nas brincadeiras de montar, encaixar e empilhar.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças pequenas, a exploração e o uso de diferentes materiais é uma forma de ampliar suas noções e habilidades sobre as coisas e as pessoas que pretendem representar. É possível construir objetivos específicos relacionados a essas aprendizagens, como criar produtos com massa de modelar ou argila a partir de seu próprio repertório, explorando diferentes elementos, como forma, volume, textura etc. O currículo pode construir objetivos relacionados à habilidade no manuseio dos materiais para sua produção artística — por exemplo, explorar e aprofundar suas descobertas em relação a procedimentos necessários para modelar e suas diferentes possibilidadesde manuseio a partir de sua intencionalidade. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas relacionadas ao cuidado e à apreciação pela produção própria da criança e a dos colegas.
	Traços, sons, cores e formas	Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)	(EI03TS02) 
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.	As Artes Visuais são uma linguagem, portanto, uma forma de as crianças pequenas se expressarem e se comunicarem. Por meio de traços, pontos e formas, tanto bidimensionais como tridimensionais, as crianças podem expressar suas ideias, sentidos e sentimentos em uma linguagem que as motiva e as engaja para realizar suas explorações e descobertas sobre as coisas e o mundo à sua volta. Nesse contexto, é importante que as crianças tenham a oportunidade de participar de diferentes situações de aprendizagens — individuais, em pares, trios ou pequenos grupos —, nas quais possam expressar-se, comunicar-se e divertir-se, ao mesmo tempo em que exploram, investigam e fazem descobertas e conexões por meio de desenhos, rabiscos, pinturas, construções, esculturas, colagens, dobraduras etc. Por meio da escuta atenta e das observações do(a) professor(a), é possível organizar situações a partir do interesse das crianças, realizando convites para que façam desenhos de observação, focando nos detalhes e convidando a todos para expor suas produções nos espaços da sala que devem, preferivelmente, estar acessíveis para que possam exibir suas produções com autonomia. É desejável, ainda, promover situações em que as crianças possam construir brinquedos, potes, cestos ou adornos inspirados no artesanato do campo, indígena ou de outras tradições culturais, construir casas ou castelos de cartas, de madeira, de panos e outros materiais, fazer dobraduras simples, bonecas de pano ou de espiga de milho, construir uma estrutura com gravetos, folhas secas, blocos, copos plásticos, embalagens de papelão, experimentar efeitos de luz e sombra sobre objetos ou espaços, com uso de velas ou lanternas, pintar usando diferentes suportes (papéis, panos, telas, pedaços de metal ou acrílico) e materiais (aquarela, tinta guache, tinta feita com materiais da natureza, lápis de cor, canetas hidrográficas, esmalte de unhas), reconhecer a diversidade de padrões de uso das cores em diferentes culturas e contextos de produção e usar esse conhecimento para fazer suas criações no desenho, na pintura etc.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados ao seu fazer artístico, como desenhar e construir produções bidimensionais e tridimensionais ou usar materiais artísticos para expressar suas ideias, sentimentos e experiências. O currículo pode construir objetivos relacionados à sua reflexão sobre o fazer artístico — por exemplo, usar uma variedade de materiais artísticos para se expressar ou utilizar a investigação que realiza sobre o espaço, as imagens, as coisas ao seu redor para significar e incrementar sua produção artística. O currículo local pode, ainda, trazer objetivos relacionados ao conhecimento e à apreciação de produções artísticas de sua cultura ou de outras culturas regionais, nacionais ou internacionais.
	Traços, sons, cores e formas	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01TS03) 
Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.	Bebês aprendem com todo o seu corpo e com seus sentidos. Disponibilizar diferentes materiais e objetos que favoreçam a descoberta de diferentes sons engaja-os em suas explorações automotivadas e na aprendizagem sobre os resultados de suas ações com o corpo e com os objetos na produção de sons. Nesse contexto, é importante que o bebê, envolto em relações vinculares seguras e estáveis e em um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo desafiador, que disponibilize de forma acessível brinquedos, objetos e materiais do mundo físico e natural, participe de situações que utilizem diversos materiais sonoros e palpáveis, que lhe permitam agir de forma a produzir sons, explorar as qualidades sonoras de objetos e instrumentos musicais diversos, como sinos, flautas, apitos, coquinhos e participar de situações de brincadeiras livres ou divertir-se com canções relacionadas a narrativas, festas e outros acontecimentos típicos de sua cultura. Além disso, também é importante que participe de situações que o convidem a criar sons com o próprio corpo ou objetos/instrumentos ao escutar uma música, buscando acompanhar o seu ritmo ou apreciar brincadeiras cantadas, participando, imitando e criando gestos, explorando movimentos, fontes sonoras e materiais.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para os bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados às ações ao explorar fontes sonoras e materiais como, por exemplo, fazer sons agitando e batendo instrumentos ou responder a sons familiares com gestos ou ações. O currículo pode construir objetivos relacionados à maior complexidade de suas habilidades ao explorar fontes sonoras — por exemplo, responder virando em direção ao som quando há mais de um estímulo sonoro presente ou coordenar habilidades motoras na exploração de sons. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de fontes sonoras, instrumentos, canções ou brincadeiras cantadas que são típicos de sua região, comunidade ou cultura local.
	Traços, sons, cores e formas	Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)	(EI02TS03) 
Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.	As crianças bem pequenas estão abertas a ouvir, fazer música e se movimentar com ela. Desde bebês, são capazes de escutar os sons e responder a eles. Elas estão rodeadas por diferentes sons à sua volta: o som da chuva, do rio, dos passarinhos, das pessoas a falar, dos motores dos carros, barcos etc. Gostam de ouvir os sons, identificá-los e correspondê-los às imagens mentais que possuem sobre os objetos ou seres que os produzem. Nesse contexto, as diferentes fontes sonoras presentes no ambiente escolar ou ao seu redor são fontes de investigações para suas explorações e descobertas sobre o mundo. É importante que haja diversidade de materiais que sejam fontes de sons, como aparelhos tecnológicos, rústicos etc. para que as crianças façam novos sons e descubram novas possibilidades, que sejam convidadas a identificar e imitar sons conhecidos, como os sons da natureza (cantos de pássaros, “vozes” de animais, barulho do vento, da chuva etc.), sons da cultura (vozes humanas, sons de instrumentos musicais, de máquinas, produzidos por objetos e outras fontes sonoras) ou o silêncio, e que tenham vivências de ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais; explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo ou participar de jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ ou a improvisação musical.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças bem pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados à produção musical e identificação de fontes sonoras. Por exemplo, explorar e reconhecer sons familiares ou explorar e identificarpossibilidades sonoras de objetos de seu cotidiano ou de instrumentos musicais. O currículo pode construir objetivos relacionados à produção e à apreciação musical, como reproduzir sons ou canções conhecidas e usar em suas brincadeiras, interessar-se por canções ou brincadeiras cantadas apresentadas pelos professores(as) ou seus colegas. O currículo local pode, ainda, destacar os objetos, canções, instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura, região ou de outras culturas, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas, como apreciar canções e músicas de diferentes culturas ou escutar músicas de diferentes tradições culturais buscando cantar juntos e imitar os gestos comuns.
	Traços, sons, cores e formas	Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)	(EI03TS03) 
Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.	A criança pequena produz música por meio da exploração do som e de suas qualidades: altura, duração, intensidade e timbre. Elas gostam de explorar, no contato com objetos e instrumentos musicais, os sons agudos e graves (altura), tocar forte ou fraco (intensidade), produzir sons curtos ou longos (duração) e imitar gestos que relacionam com a produção de som. Por meio dessas iniciativas, explorações e manipulações, se apropriam com maior destreza da linguagem musical como forma de expressão e comunicação. Nesse contexto, é importante que as crianças tenham contato com diversos sons de diferentes intensidades, durações, alturas, timbres etc. Esse contato pode se dar por meio de brincadeiras, atividades individuais, em duplas ou pequenos grupos e de situações de exploração dos ambientes à sua volta, procurando objetos e coisas que tenham sons diferentes dos que já conhecem. Dançar conforme a música e as diferentes manifestações sonoras, encontrar movimentos diferentes para expressar cada uma delas, descobrir a reação dos diferentes tipos de som no seu corpo, criar formas de se expressar por meio dos sons que seu corpo emite, que sua voz pode criar, que são possíveis de serem compostos em duplas ou trios são situações que engajam as crianças pequenas em suas descobertas e aprendizagens em relação aos sons.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados ao fazer musical e à produção de sons. Por exemplo, brincar com a música explorando objetos ou instrumentos musicais para acompanhar seu ritmo ou imitar, inventar e reproduzir criações musicais. O currículo pode construir objetivos relacionados com as qualidades do som, como, por exemplo, reconhecer, em situações de escuta de música, algumas características dos sons ou explorar, em situações de brincadeiras com música, variações de velocidade e intensidade na produção de sons. O currículo local pode, ainda, trazer objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que ilustrem canções, brincadeiras ou instrumentos musicais que são típicos de sua cultura ou de alguma outra cultura que estão conhecendo.
O eu, o outro e o nós
				MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
	O eu, o outro e o nós
	Campo de experiências	Faixas Etárias	Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento	Abordagem das experiências de aprendizagem	Sugestões para o currículo
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO01) 
Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.	Os bebês, desde bem pequenos, têm iniciativas de busca por interagir com os adultos e as crianças. As relações de confiança e segurança são essenciais para motivar suas autoiniciativas de interação para, por meio delas, explorar e aprender sobre o mundo à sua volta. Por meio de relações de confiança nas quais os(as) professores(as) respondem de forma positiva às suas ações e diferentes formas de expressão e comunicação, os bebês começam a perceber que são capazes de conseguir reações específicas a partir de suas ações, e que suas ações têm efeitos nas outras pessoas. Nesse contexto, é importante que os bebês possam participar de situações nas quais são valorizados em suas iniciativas, acolhidos em suas expressões e manifestações de desejos e necessidades, bem como acolhidos e acariciados por meio do contato físico positivo.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível, por exemplo, considerar objetivos específicos relacionados a brincadeiras simples com professores(as), como, por exemplo, envolver-se em jogos simples de dar e receber, lançar objetos ao chão e manifestar-se ao recebê-los de volta. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados à participação em contextos de convívio social, como brincar ao lado de outras crianças, imitando ou mostrando suas ações. Ao abordar as vivências dos bebês em suas conquistas em relação à percepção dos efeitos de suas ações nas outras pessoas, o currículo local pode citar exemplos de situações que fazem parte de sua rotina ou abordar atitudes a serem desenvolvidas nessas situações, como demonstrar interesse em seguir algumas normas em atividades da rotina.
	O eu, o outro e o nós	Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)	(EI02EO01) 
Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.	As crianças bem pequenas têm interesse pela interação com seus pares e com adultos e, quanto mais experiências de interações positivas tiverem, maior a oportunidade de que aprendam e valorizem a convivência em grupo e o cuidado com as relações. Nas situações de interação, principalmente em pares ou em pequenos grupos, aprendem como os seres humanos agem e tratam uns aos outros e têm a oportunidade de demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade com seus colegas e professores(as). Nesse contexto, é importante que as crianças bem pequenas tenham a oportunidade de construir vínculos profundos e estáveis com professores(as), que lhes garantam confiança e segurança e que sejam responsivos às suas manifestações por meio de atitudes cuidadosas e respeitosas. Também é importante que construam vínculos com outras crianças, por meio de brincadeiras e ações compartilhadas, nas quais têm a oportunidade de realizar ações como dividir brinquedos, negociar enredos para a brincadeira, atentar e apreciar ações e gestos dos colegas, compartilhar ideias e emoções, oferecer um brinquedo ao colega que está triste, abraçar o colega quando está chateado, brincar de esconder-se, de cuidar de animais domésticos, de ouvir e contar histórias, observar aspectos do ambiente, colecionar objetos, participar de brincadeiras de roda, brincar de faz de conta, dentre outras experiências realizadas com diferentes parceiros.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças bem pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados à percepção dos sentimentos e necessidades dos colegas, como, por exemplo, começar a considerar o ponto de vista do outro ao esperar sua vez para brincar com determinado objeto, ou pode também considerar objetivos específicos relacionados a atitudes de cuidado com o outro, como, por exemplo, chamar o(a) professor(a) ou outra criança quando um colega estiver triste. O currículo local pode, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como, por exemplo, demonstrar incômodo quando suas ações geram o choro de outra criança ou fazer carinho quando um colega da sala está triste.O eu, o outro e o nós	Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)	(EI03EO01) 
Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.	As crianças pequenas, quando têm a oportunidade de vivenciar diversas situações de interação em que observam e atentam para as expressões e formas de comunicação dos outros e para o efeito de suas ações sobre eles, aprendem a ser sensíveis aos sentimentos, desejos e necessidades dos demais. Assim, são capazes de demonstrar empatia e perceber que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir. Nesse contexto, é importante que possam vivenciar situações em que sejam acolhidas, respeitadas e valorizadas em suas expressões e comunicações, bem como em suas explorações e descobertas. Ao mesmo tempo, podem ser convidadas e engajadas a reconhecer e reagir frente a expressões, comunicações e ações de seus colegas de forma respeitosa e afetiva.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados a formas de interações positivas e respeitosas, como, por exemplo, demonstrar respeito pelas ideias e gostos de seus colegas ou brincar com outras crianças que possuem diferentes habilidades e características. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados à empatia, como, por exemplo, manifestar-se frente a situações que avalia como injustas, bem como compartilhar emoções e sentimentos com adultos ou crianças. O currículo local pode, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como, por exemplo, engajar-se em decisões coletivas, aceitando a escolha da maioria, ou começar a perceber e se incomodar com estereótipos encontrados em livros.
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO02) 
Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.	Os bebês aprendem por meio de seu corpo e sentidos e, pelas suas ações de exploração, descobrem o mundo à sua volta. Ao serem convidados a brincar próximos a outras crianças ou a interagir com elas ou com seus(as) professores(as), descobrem diferentes formas de se expressar e se comunicar, por meio de seus movimentos, experimentando e ganhando destreza em suas habilidades corporais. Nesse contexto, é importante garantir aos bebês uma variedade de situações em que façam uso de movimentos corporais diversos, de forma ativa e por meio de sua própria iniciativa, conquistando gradativamente novos movimentos, como, por exemplo, virar-se sozinho, levantar a cabeça quando deitado, sentar-se, mover-se engatinhando ou rastejando, ficar em pé com apoio até andar com autonomia ou, ainda, brincar diante do espelho, observando os próprios gestos ou imitando outras crianças. Cada uma dessas conquistas oportuniza aos bebês novas formas de explorar e interagir com os objetos, crianças e demais pessoas à sua volta, aprendendo sobre eles.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês , é possível construir objetivos específicos relacionados às conquistas de suas habilidades de movimento em contexto de exploração — por exemplo, segurar objetos com a mão, levando à altura dos olhos na busca por explorá-los. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados ao uso de seu corpo na exploração dos objetos, como, por exemplo, subir em objetos volumosos ou lançar objetos em determinada direção. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de ações ou brincadeiras exploratórias que são típicas de sua cultura, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas nessas situações, como, por exemplo, interessar-se por experimentar novos movimentos ao explorar objetos ou brinquedos conhecidos.
	O eu, o outro e o nós	Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)	(EI03EO02) 
Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.	As crianças pequenas aprendem por meio de suas ações e interações e, quando têm a oportunidade de ter iniciativa, tomar decisões e resolver problemas com autonomia, aprendem a agir de forma cada vez mais independente e com confiança em suas capacidades.Nesse contexto, é importante que as crianças possam viver situações variadas, nas quais tenham a oportunidade de reconhecer seus esforços e conquistas, bem como os de seus colegas, em situações individuais, de pequenos grupos e também coletivas.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados à conquista de sua independência, como, por exemplo, manifestar iniciativa na escolha de brincadeiras e atividades, na seleção de materiais e na busca de parcerias, considerando seu interesse. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados à autoconfiança, como, por exemplo, ver a si mesmo como competente e capaz de agir por si próprio ou reconhecer-se como um integrante valioso do grupo ao qual pertence. O currículo local pode, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como, por exemplo, perseverar frente a desafios ou a novas atividades ou aceitar desafios e correr riscos ao aprender.
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO03) 
Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.	Os bebês aprendem com todo o seu corpo e seus sentidos, por meio de ações sobre os objetos e brinquedos e da interação com outras crianças e adultos. Ao realizar suas ações de exploração de forma repetitiva e cada vez mais intencional, começam a compreender as características dos objetos com os quais interagem e a construir conhecimentos sobre o mundo à sua volta. Nesse contexto, é importante garantir aos bebês diversas situações de exploração, com todo o seu corpo e sentidos, de diferentes objetos e brinquedos, engajando-os em diferentes formas de explorar, investigar e de interagir com os demais, mostrando o que já conhecem sobre os objetos e imitando seus colegas ou professores(as) ou, ainda, observando o ambiente e percebendo aromas, texturas e sonoridades na companhia de outras crianças.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados à interação em contexto de brincadeiras — por exemplo, participar de brincadeiras simples com os(as) professores(as), como esconder e achar; ou pode considerar objetivos específicos relacionados ao brincar junto, como, por exemplo, imitar professores(as) ou outras crianças em situações de brincadeira, encadeando ações simples, como montar e derrubar uma torre de blocos ou pegar um caminhão e imitar seu som: “vrummm”. O currículo local pode, ainda, trazer exemplos de brincadeiras que são típicas de sua cultura ou também abordar atitudes a serem desenvolvidas, como interessar-se por mostrar brinquedos aos(às) professores(as) e outras crianças, buscando contato.
	O eu, o outro e o nós	Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)	(EI02EO03) 
Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.	As crianças bem pequenas aprendem com todo o seu corpo e seus sentidos, por meio de ações sobre os objetos e brinquedos e da interação com outras criançase adultos. Ao realizar variadas situações de explorações de diferentes objetos e brinquedos, começam a formar uma imagem mental desses materiais, vivendo, assim, suas primeiras experiências de representação criativa. No contato com outras crianças e com as pessoas em geral, têm a oportunidade de variar e enriquecer suas experiências, aprendendo por meio da imitação ou de suas ações sobre os objetos. Nesse contexto, é importante garantir às crianças bem pequenas diversas situações de explorações, com materiais diversificados e em situações de interação cuidadosas e estimulantes com outras crianças e professores(as). Favorecer jogos de imitação, nessa faixa etária, promove experiências significativas de comunicação e brincadeiras entre as crianças bem pequenas.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças bem pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados à interação com outras crianças, como, por exemplo, buscar colegas para iniciar uma brincadeira ou compartilhar brinquedos em suas atividades de explorações, investigações ou de faz de conta. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados ao estabelecimento de relações sociais, como, por exemplo, manter interações que gradativamente tenham uma maior duração, uma maior intenção de continuidade e uma maior complexidade de relações nas suas brincadeiras e jogos de exploração. O currículo local pode, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como, por exemplo, interessar-se por brincar de faz de conta junto com outras crianças, compartilhando brinquedos e a representação de atividades sociais.
	O eu, o outro e o nós	Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)	(EI03EO03) 
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.	As crianças pequenas, ao terem repetidas oportunidades de interagir, compartilhando e cooperando com seus colegas ou professores(as) em situações de grande grupo, pequeno grupo ou pares, aprendem a ampliar suas relações pessoais, desenvolvendo atitudes de cooperação e participação. Nesse contexto, é importante que possam vivenciar situações em que valorizem fazer coisas juntos, dividir brinquedos e materiais e ter objetivos comuns em atividades de pequenos ou grandes grupos e também interajam com outras crianças em brincadeiras de faz de conta, atividades de culinária, de manipulação de argila ou de manutenção de uma horta, de reconto coletivo de história, de construção com sucata ou de pintura coletiva de um cartaz. Além disso, podem, ainda, participar de jogos de regras e aprender a construir estratégias de jogo, arrumar a mesa para um almoço com os amigos e manter a organização de seus pertences.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados a atitudes de participação, como, por exemplo, participar de brincadeiras de faz de conta, compartilhando propósitos comuns, representando diferentes papéis e convidando outros colegas para participar. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados à cooperação, como, por exemplo, mudar de ideia e/ou materiais no decorrer da brincadeira considerando os interesses e desejos de seus colegas. O currículo local pode, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas, como, por exemplo, esforçar-se por adaptar seu comportamento levando em consideração o ponto de vista de seus colegas ou buscar corresponder à expressão de sentimentos e emoções de seus companheiros.
	O eu, o outro e o nós	Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)	(EI01EO04) 
Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.	Desde bem pequenos, os bebês são sujeitos sociais e buscam o contato e a interação com adultos de confiança, e se interessam por outras crianças. Na busca do contato social, fazem uso de diferentes estratégias para chamar atenção e realizar seus desejos e necessidades. Nesse contexto, é importante que possam vivenciar relações vinculares de confiança com professores(as) que atendam suas diferentes formas de se expressar e que valorizem suas iniciativas de comunicação e expressão, por meio de uma escuta e observação atenta e com ações responsivas, garantindo a confiança que precisam para seguir em suas comunicações.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para bebês, é possível construir objetivos específicos relacionados a formas de comunicação — por exemplo, interessar-se por comunicar-se com seu(ua) professor(a) e seus colegas fazendo uso de diferentes formas de comunicação, buscando contato, atenção e prolongamento das situações de interação; ou pode também considerar objetivos específicos relacionados às formas de expressão, como, por exemplo, usar gestos com a intenção de conseguir algo, apontando o que deseja, colocando a mão na barriga para manifestar que está com fome, ou apontar pessoas e objetos como forma de mostrar reconhecimento. O currículo pode, ainda, destacar quais os sinais que são comuns em sua cultura, como, por exemplo, comunicar o desejo de colo ao estender os braços, apontar o penico quando sente vontade de fazer xixi, além de abordar atitudes a serem desenvolvidas nesses contextos, como, por exemplo, sentir-se confiante nas situações de comunicação e cuidados pessoais com o(a) professor(a) que escuta, observa e responde aos seus interesses e necessidades.
	O eu, o outro e o nós	Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)	(EI02EO04) 
Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender.	As crianças bem pequenas ouvem e compreendem a linguagem antes mesmo de saberem se expressar por palavras. Quando, desde bebês, têm a oportunidade de viver interações sociais nas quais são reconhecidas e valorizadas em suas iniciativas de expressão e comunicação, aprimoram suas estratégias para serem compreendidas e para compreenderem os interesses e necessidades dos outros.Nesse contexto, é importante que possam vivenciar situações de interação que as engajem em buscar formas cada vez mais eficazes de se comunicar, seja por meio de suas expressões com o corpo, de suas produções artísticas ou musicais, seja por meio de suas representações ao brincar, ou mesmo por meio da linguagem verbal ou escrita, compreendendo seus colegas e os professores(as) e se fazendo compreender.	Ao formular objetivos de aprendizagem e desenvolvimento específicos para o currículo, é desejável detalhar noções, habilidades, atitudes e/ou especificidades locais para cada um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC. Para as crianças bem pequenas, é possível construir objetivos específicos relacionados à comunicação não-verbal, como, por exemplo, participar de situações de brincadeira buscando compartilhar enredos e cenários, usar expressões faciais para apoiar seus relatos de situações vividas ou sua opinião sobre uma história escutada, bem como expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte. O currículo pode considerar objetivos específicos relacionados à ampliação do vocabulário com foco na interação com adultos e pares como, por exemplo, engajar-se em situações de interações por tempos maiores, fazer perguntas para apoiar suas descobertas sobre o mundo à sua volta, além de descrever situações ou fatos vividos utilizando palavras novas e frases cada vez mais complexas. O currículo local pode, ainda, destacar qual o vocabulário típico de sua comunidade

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