Solidariedade e Indivisibilidade

Prévia do material em texto

Por: Amanda Carvalho 
Indivisibilidade e Solidariedade 
 Obrigação deve ter no mínimo dois centros 
de interesses. 
o Polo ativo e polo passivo. 
 Ambos os polos podem ser compostos por 
várias pessoas ao mesmo tempo. 
 As divisíveis são sucessíveis de 
cumprimento em partes (art.257). 
o Ex.: entrega de peças de carro 
 As indivisíveis devem ser cumpridas por 
inteiro (art.258), as parcelas destruiriam 
as características essenciais da 
obrigação 
o Entrega de um cavalo 
 Análise do objeto (prestação) conforme 
estabelecido pelas partes. 
 Regra do pagamento – de forma integral 
(art.314) 
o Ainda que a obrigação seja divisível, 
o credor não é obrigado a aceitar 
pagamento parcelado. 
 Objeto da obrigação não basta para 
estabelecer divisibilidade ou indivisibilidade 
 Prestação poderia ser divisível 
naturalmente, mas indivisível em relação 
ao seu cumprimento – dar 3 cavalos a 2 
credores. 
 Divisível ou indivisível conforme interesse 
do credor. 
 Obrigação indivisível – não pode ser 
cumprida em partes 
 Art. 258 - A obrigação é indivisível quando 
a prestação tem por objeto uma coisa ou 
um fato não suscetíveis de divisão, por 
sua natureza, por motivo de ordem 
econômica, ou dada a razão determinante 
do negócio jurídico. 
 Olhar deve se voltar para a prestação, 
não para a coisa ou fato objeto da 
prestação. 
 Divisibilidade deve ser declarada pelas 
partes no negócio jurídico. 
 Obrigação divisível: cada um responde por 
sua fração da dívida (art.257) 
 Obrigação indivisível: impossibilidade do 
cumprimento fracionado 
o Art.259 - obrigação dos devedores 
pela dívida toda 
o Credor pode cobrar de qualquer 
devedor 
o Art.259, parágrafo único: Quem 
paga a obrigação, tem o direito de 
cobrar dos coobrigados, de forma 
equivalente, ao que superou a sua 
parcela. 
o Risco de insolvência = vantagem do 
credor = prejuízo para os 
devedores (assumirão a insolvência 
do devedor comum) – não ocorre na 
obrigação divisível 
 Cada credor pode exigir a dívida inteira 
(art. 260, primeira parte, CC). 
 Evitar-se conluio de um dos credores com 
o devedor. 
 Devedor se desobriga pagando a todos 
conjuntamente (art. 260, I e II, CC) 
 Quem paga mal, paga duas vezes 
 Possibilidade de consignação em 
pagamento pelo devedor 
Por: Amanda Carvalho 
 Recebimento ocorrido por um dos 
credores: art. 261 – os outros credores 
podem exigir do que recebeu sua cota-
parte em dinheiro. 
 Remissão da dívida (perdão): 
o Extinção da obrigação de forma 
gratuita 
o Remissão de um dos credores – não 
extingue a obrigação quanto aos 
demais. 
o Desconta a quota-parte perdoada, não 
pode haver enriquecimento ilícito (art. 
884) 
 Outras formas de extinção da obrigação 
indivisível: novação, transação, 
compensação e confusão. Art. 262, 
parágrafo único. 
 Se a prestação indivisível não for 
cumprida – dever de indenizar por perdas 
e danos (art. 263) 
o Perdas e danos tornam-se 
obrigação suscetível de divisão. 
 Análise de culpa dos devedores 
o Culpa de todos: art. 263, §1 – todos 
respondem igualmente. 
o Culpa de apenas um: art. 263, §2 – 
só ele responde.