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RESUMO UROLOGIA 2 BIMESTRE

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AULA -  RIM 1:
LITÍASE URINÁRIA:
· Epidemiologia:
. 3ª doença mais comum do TGU
. prevalência - 17% em homens e 5% mulheres
. altas taxas de recorrência (50% em 10 anos)
. 10 a 15% necessitarão de procedimentos
· Fator de risco:
. história familiar - 25%
. idade - 4 a 6ª década
. sexo H 3: 1 M
. geografia
. dieta (h20, na, aa)
. risco ocupacional
. hipercalciúria (absortiva, absortiva, renal)
. hiperuricosúria
. hiperoxalúria - primária e secundária
. hipocitratúria
· Fisiopatologia:
. desequilíbrio fatores inibidores e formadores de cálculos
. inibidores (citrato, magnésio, proteína, tamm-horsfall)
. formadores (ITU, anomalias, Ca, oxalato, ácido úrico e purinas)
· Estruvita:
. fosfato amônio-magnesiano
. cálculo coraliforme
. bacteria prod. urease
. Proteus sp. e Klebsiella
. sintomas sistêmicos
. radiopacos
· Ácido úrico → radiotransparente
· Cálculos raros:
. cistina
. xantina
. silicato
. indinavir
· Quadro clínico:
. assintomático
. dor lombar
. hematúria
. ITU de repetição ou complicada
. insuficiência renal
COLICA RENAL:
· dor súbita em cólica, lombar, flanco, FI, inguinal e testículos
· posição não modifica a dor
· nausea e vomito - ganglio celiaco
· constipação ou diarreia
· Diagnóstico diferencial:
. G.E.C.A.
. Doença inflamatória intestinal
. apendicite aguda*
. D.I.P.A.
. Outras patologias ginecológicas
. doenças vasculares
· Propedêutica armada
. parcial de urina, UC, avaliação metabólica
. RX
. US
. Urografia excretora
. Pielografia ascendente
. Tomografia computadorizada
. RM
· Parcial de urina
. hematúria 85% - variável
. leucocitúria
. nitrito - infecção
. bacteriúria
. cristais - nao sao diagnósticos
· Avaliação metabólica:
. dosagens séricas: cálcio, ácido úrico, fósforo e creatinina
. dosagens urinárias: Ca, Na, ácido úrico, citrato, pH, cistina
. Análise do cálculo
· RX
. 85% visíveis no raio x simples
. radiopacos: oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, estruvita e cistina
. radiotransparentes: ácido úrico, xantina, indinavir e matriz
· US:
. não invasivo
. examinador e paciente dependente
. sensibilidade até 95% - renal
. gestação e alergia ao contraste
. demonstra a dilatação
. avalia outros órgãos
· Urografia excretora
. contraste
. estudo morfológico do sistema coletor
. depende da excreção renal
. cálculos radiotransparentes
. determina o ponto de obstrução
Diagnóstico diferencial:
. falhas no enchimento
. cálculos de ácido úrico
. papila necrótica
. coágulos
. carcinoma urotelial*
. bola fúngica
. tuberculoma
· Tomografia computadorizada:
. Padrão ouro ← 
. sem contraste
. sensibilidade de 97%
. localiza os cálculos ureterais
. reconstrução
. avalia outros órgão
. planejamento terapêutico
· Tratamento clínico e orientações dietéticas:
. hidratação
. diminuição de proteínas e sódio
. citrato
. medidas específicas: tiazídicos, ortofosfatos, alopurinol, citrato
· Tratamento / tto específico:
. Observação:
. calculos < 0,6 cm
. 80% passagem espontânea
. inversamente proporcional ao tamanho
. observação ativa
. esclarecer os risco e opções
· Litotripsia extracorporea:
. por onda de choque - ondas acústicas
. poucas complicações - ambulatorial
. cálculos entre 0,6 a 2,0 cm
. eficácia 80 - 90%
. depende da localização
. LECO
. contraindicações:
. absolutas: gestação e coagulopatia grave
. relativas: ITU, obstrução, HAS não controlada. aneurisma, marcapasso, obesidade
. complicações: hematoma, hematoma, obstrução, rua de cálculos, sepse
· Ureterolitotripsia
· Ureterorrenoscopia
· rígida e flexível
· via retrógrada
· menos invasiva
· menor morbidade que a NLPC
· anestesia e internação
· perfusão via urinária
· sepse
· Nefrolitotripsia percutânea
· casos complicados
· coraliformes
· maior índice - livre cálculos
· anestesia e internação
· invasivo
· maior morbidade
· Complicações: 
. lesão vascular
. pneumotórax
. hidrotórax
. lesão visceral - colon
. sepse
· Cirurgia laparoscópica
· Ureterolitíase:
· Cirurgia aberta
· cálculos complexos
· candidatos a nefrectomia
· função renal deteriorada
· pielototomia
· nefrolitotomia - simples o natrofica
· complicações e resgate
· Ureterolitíase:
. <0,6 cm - observação + ala bloqueador
. > 0,6cm - ureterolitotripsia endoscópica ou ureterolitotomia (aberta ou VLP) ou LECO
· Complicações:
. 2  - 20% dos procedimentos
. perfuração ureteral
. avulsão ureteral
. hemorragia
. sepse
CÁLCULO REAL:
· < 0,6 cm - Observação
· 0,6 a 2,0 cm - LECO ou NLPC ou UTR
· > 2,0 cm - NLPC ou UTR
· Falência LECO - NLPC / UTR
· Cirurgia aberta e VLP - complexidade ou resgate
LITÍASE VESICAL:
· 5% dos cálculos
· estase urinária - OIV e BN
· Bacteriúria crônica
· corpo estranho
· migração renal rara
· Tratamento:
. cistolitotripsia endoscópica
. cistolitotomia aberta
AULA -  RIM 2:
MASSAS RENAIS BENIGNAS:
· Cistos simples
· oncocitoma
· angiomiolipoma
· lipoma
· leiomioma
· hemangioma
· adenoma
· tumores células justaglomerulares
CISTOS SIMPLES:
· comuns - 25% da popula
· 70% das massas renais
· paredes finas
· conteúdo hialino
· Diagnóstico:
. assintomáticos - maioria
. dor lombar - volumosos
. micro hematúria
. massa palpável
. US
. TC
. RM
. Classificação de Bosniak
· Tratamento:
. observação - maioria
. Procedimentos - compressão ou obstrução
. punção com esclerose - tratamento alternativo
. marsupialização - padrão - cisto simples
. ressecção - suspeitos
TUMORES BENIGNOS:
ANGIOMIOLIPOMA:
· formado por vasos, músculo liso e gordura
· TC - densidade negativa
· ocorrência simultânea com CCR
· esclerose tuberosa
· >4 cm - ressecção - risco de sangramento
ONCOCITOMA:
· podem atingir grande tamanho
· comportamento imprevisível
CÂNCER RENAL:
· Carcinoma de células renais
· 3% de todos os tumores
· 4 - 11 casos / 100 mil ano
· sexo masculino 3:2
· 50 a 70 anos
· incidência - aumento de 50% em 20 anos
· fator de risco:
. idade
. raça negra
. tabaco
. agente químicos - nitrosaminas, cadmio
. HTLV
. hereditariedade - 4%
. Von Hippel Lindau - tumores múltiplos + extra renais
· Patologia: carcinoma de células renais
. células claras - 75%
. papilar 10%
. cromófobo 5%
. ducto coletor bellini 1%
. medular 1%
. não classificado 5%
· classificação de fuhrmann → diferenciação nuclear
· Quadro clínico:
. hematúria - 50 a 60%
. massa em flanco - 30 a 40%
. dor lombar 30 a 40%
. tríade clássica em apenas 10%
. perda de peso e anemia 20%
. síndrome paraneoplásica - febre, aumento de Ca, disfunção hepática, amiloidose, HAS
. invasão cava - varicocele, ascite, circulação colateral
· Diagnóstico complementar:
. US
. TM
. RM
. Medicina nuclear - metástase
. Biópsia
· US:
. Sensibilidade 26% <1cm
. sensibilidade 83% > 3cm
. operador e paciente dependente
. sem radiação e contraste
. triagem
· TM:
. padrão ouro
. diagnóstico e estadiamento
. planejamento cirúrgico - reconstrução
. radiação e contraste
· RM:
. sensibilidade semelhante ao TC
. melhor estudo invasão venosa
. sem radiação ou contraste iodado
. alergia a contraste
· Biópsia:ANGIOTOMOGRAFIA
. sensibilidade 80-90%
. falso negativo - 6%
. risco implante no trajeto < 0,01%
. indicação: candidatos a vigilância ou ablação, tumores irressecáveis (QTx), suspeita de linfoma, metástase ou abscesso, controle pós ablação
· Tratamento:
. CCR é radio e quimio resistente
. Cirurgia é a única medida curativa
. nefrectomia radical - padrão
. sempre que possível = nefrectomia parcial
. 4 - 10% recidiva no rim remanescente
· Nefrectomia radical aberta:
. laparotomia ou lombotomia
. retirada em bloco
. rim + terço superior do ureter
. gordura perirrenal + fáscia de gerota
. linfonodos regionais
· ligadura precoce dos vasos renais
. evita disseminação hematogênica
· Nefrectomia radical laparoscópica:
. menor morbidade
. controle campo visual
. menor perda sanguínea
. menor permanência hospitalar
. retorno precoce às atividades
. resultados oncológicos similares
· Nefrectomia parcial:
. rim único - anatômico ou funcional
. tumores bilaterais
. Von-Hippel-Lindau
. disfunção renal
. tumores de até 4 cm
. sobrevida igual em 10 anos
. diminui o risco de IRC futura
. aberta ou laparoscópica· Tratamento ablativo:
. crioterapia e radiofrequência
. tumores até 4 cm
. abordagem percutânea ou laparoscópica
. guiada por exame de imagem
. não fornece material para o anatomo patológico
TUMORES DISSEMINADOS:
· Cerca de 30%
· nefrectomia + adjuvância: 10 meses sobrevida
· manifestação locais - nefrectomia ou embolização
· drogas anti angiogênicas - sunitinib e sorafenib ← 
· imunoterapia sistêmica - interferon
ESTENOSE DE JUNÇÃO URETEROPIÉLICA:
ESTENOSE DE JUP:
· 1:1000
· homens 2: 1 mulher
· causa mais comum de hidronefrose fetal
· 5 a 10 % bilaterais
· etiologia e fisiopatologia indefinidas
· alterações da musculatura lisa - intrínseca
· vaso polar anômalo - extrínseca
· Quadro clínico e diagnóstico:
. assintomático
. ITU de repetição
. lombalgia
. hematúria
. litiase renal secundária
. US
. Urografia excretora
. TC ou RM - vasos
. Cintilografia DTPA - obstrução
· Tratamento:
. observação -20 % perda funcional
. cirurgia - sintomáticos / bilaterais e rim único
. pieloplastia aberta
. pieloplastia VLP
AULA -  URGÊNCIAS EM UROLOGIA
Não traumáticas:
· cólica renal
· retenção urinária
· hematúria
· parafimose
· priapismo
· escroto agudo
· gangrena de fournier
Traumáticas
· rim
· ureter
· bexiga
· uretra
· escroto
· pênis
CÓLICA RENAL:
· Idade - pico dos 20 aos 40 anos
· Altas taxas de recorrência
· 10 a 15% necessitarão de procedimento
· Fisiopatologia:
. Obstrução aguda do ureter, parcial ou completa, aumento da pressão intra-luminal e distensão do sistema colector, estimulação dos terminais nervosos da lâmina própria →  → contração e espasmo do músculo liso do ureter, produção de ácido láctico, estimulação das vias aferentes da dor (medula espinal D11-L1), dor referida a outros órgão ou dermátomos cutâneos
· Quadro clínico:
. dor súbita em cólica
. flanco, FI, inguinal e testículos
. LUTS de enchimento
. posição - não modifica a dor
. náusea e vomito - gânglio celíaco
. constipação ou diarreia
· Áreas de impactação:
. JUP
. vasos ilíacos
. JUV
· Diagnóstico diferencial:
. G.E.C.A.
. doença inflamatória
. apendicite aguda**
. D.I.P.A.
. outras patologias ginecológicas
. doenças vasculares
. hérnias e escroto agudo
· Tratamento:
. alívio da dor
. prevenção o tratamento de complicações
. preservação da função renal
. AINES - 1 escolha
. anti - espasmódicos
. analgésicos / opióides
. outros sintomáticos
· Hidratação:
. utilizar conforme o necessário
. desidratação / insuficiência renal
· Antibióticos:
. não tem indicação sistêmica
. febre / leucocitose / urocultura positiva 
· Cirurgia de urgência:
. drenagem via urinária e / ou remoção do cálculo
. infecção - febre e sepse
. dor intratável
. falência renal - obstrução bilateral, rim único
. cálculo > 6mm
URETEROLITOTRIPSIA ENDOSCÓPICA
CATETER DUPLO J
	NEFROSTOMIA
RETENÇÃO URINÁRIA:
· pacientes ansiosos e com dor - agudo
· globo vesical indolor e incontinência - crônico
· incapacidade de esvaziamento vesical
· hipotensão - reflexo vagal
· insuficiência renal e ITU
· obstrução infravesical - mecânica
· bexiga neurogênica - funcional
· Etiologia:
. Vesica:
. neoplasia / coagulo / litíase
. neurogênica / álcool / medicação
· Prostática:
. HPB / prostatite / neoplasia
· Uretral:
. estenose / trauma
. litíase / C.E.
· Tratamento:
. Sondagem vesical:
. alivio - agudo
. demora - recidivante ou crônico
. nunca encher o balão sem a certeza da sonda no interior da bexiga
· Punção suprapúbica:
. situações excepcionais
· Cistostomia suprapúbica:
. punção ou aberta
· Sondagem vesical:
. antissepsia
. lidocaína gel 5%
. introduzir sonda até o final
. para se sangue ou resistência
. testar o refluxo da urina***
. encher o balão
. tracionar a sonda
. conectar ao coleto
· Cistostomia:
. antissepsia
. anees local
. linha mediana
. 2 cm acima da pbe
. incisão transversa
. punção com agulhas fina
. trocater de cistostomia - punção
. cistostomia aberta
· Hematúria:
. macroscópica e microscópica
. macroscópica é urgência
. não menosprezar o quadro
. tratar choque circulatório
. tratar a obstrução urinária - coágulos
. investigar origem e causa do sangramento
· Etiologia:
. renal: neoplasia / litíase / ITU
. ureteral: neoplasia / litíase
. vesical: neoplasia / litíase / ITU
. próstata: HPB e neoplasia
Uretrorragia:
. uretrorragia diferente de hematúria!!!
. neoplasia
. uretrites
. trauma na sondagem
. trauma de bacia
. queda a cavaleiro
· Tratamento:
. suporte clínico - choque
. sondagem - SVD 3 vias
. aspiração de coágulos
. irrigação vesical com SF 0,9%
. diagnóstico e tratamento específico
. tratar causas hematológicas ou medicamentosas
· Cirurgias:
. falha no tratamento clínico
. instabilidade hemodinâmica
. retenção urinária
. cistoscopia com esvaziamento de coágulos
. cirurgia específica - rim, bexiga, próstata
PARAFIMOSE:
· retração do prepúcio com fimose
· impossibilidade de retorno à posição normal
· glande descoberta + garroteamento
· redução manual
· postectomia - incisão do anel prepucial
· Postectomia ?
PRIAPISMO:
· emergência urológica - isquemia e D.E. definitiva
· ereção prolongada >4horas + dor
· isquêmico - baixo fluxo
· não isquêmico - alto fluxo
· identificação do tipo e tratar a causa base
· avaliação urológica imediata
· Etiologia:
. Isquêmico:
. baixo fluxo ou venoso
. idiopático
. drogas / álcool / medicação
. anemia falciforme
. neoplasia hematológicas
· Não isquêmico:
. trauma - peniano, perineal ou pélvico
. procedimentos
· Diagnóstico e tratamento:
. punção cavernosa - gasometria
. hemograma e eletroforese de Hb
. isquêmico - diminuição de oxigênio
. aspiração do conteúdo cavernoso
. lavagem com soro fisiológico 0,9%
. alfa adrenérgicos - adrenalina  e fenilefrina
. cirurgia - fístulas cavernoso - esponjoso
· Não isquêmico ou arterial - aumento de oxigênio
. observação / embolização
FRATURA DE PÊNIS:
· ruptura da túnica albugínea cavernosa
· durante ereção e atividade sexual
· estalo, detumescência, dor, hematoma e desvio
· uretrorragia = lesão uretral associada -20%
· Tratamento:
. intervenção cirúrgica imediata
. desluvamento do penis
. esvaziamento do hematoma
. sutura albugínea
. tratamento da lesão uretral se associada
. risco de encurtar desvio e D.E.
ESCROTO AGUDO:
· torção testicular - corrida contra o tempo
· comum em jovens de 12 a 18 anos
· necrose testicular em 6 horas
· dor testicular súbita - sono
· sintomas abdominais
· ansiedade
· Diagnóstico:
. edema e hiperemia
. impossibilidade de palpar o funículo espermático
. testiculo alto e horizontal - sinal de angel
. sem melhora com elevação - sinal de prehn
. reflexo cremastérico abolido
. ecografia com doppler - caso nao retarde o tratamento
· Diagnóstico diferencial:
. orquiepididimites
. torção dos apêndices testiculares
. hidrocele
. hérnia inguinal
. tumor testicular ** 10% iniciam com dor
. litíase 
na dúvida → cirurgia exploradora em até 6 horas
· Tratamento:
. necrose:
. orquiectomia
. orquidopexia contralateral - fixação
. Prótese testicular?
· isquemia reversível:
. redução da torção
. orquidopexia bilateral
Gangrena de fournier:
· processo inflamatório necrotizante
· região perineal, genital ou perianal
· evolução rápida - horas
· letalidade 25 a 50%
· imunossupressão
· diabetes 40 a 60%
· obesidade
· etiologia urogenital, digestiva e cutânea
· Microbiologia:
. E. coli
. K. pneumoniae
. P. aeruginosa
. Proteus mirabilis
. S. aureus e epidermidis
. Bacteroides fragilis
. Clostridium sp.
· Quadro clínico:
. evolução rápida
. dor
. eritema e edema
. necrose e abscesso
. secreção purulenta muito fétida
. ponta do iceberg - fasciite
. manifestação sistêmica – sepse
· Tratamento:
. imediato e agressivo
. tratamento da sepse e disfunção orgânica
. antibioticoterapia de amplo aspectro
. desbridamento cirúrgico de emergência
. remover toda a necrose
. múltiplas abordagens
. derivação urinária e/ou fecal
. câmara hiperbárica
ATLS:
Gustavo Moreno T19
· 
· mais comum d TG
· trauma contuso 70-5%
· fratura de costelas
· impacto direto ou desaceleração
· trauma penetrante - FAF ou FAB
· Classificação AAST:I. hematoma subcapsular
II. hematoma peri-renal ou laceração <1cm
III. laceração renal > 1 cm sem extravasamento
IV. laceração até via coletora / lesão vascular segmentar
V. fragmentação renal o avulsão do pedículo
TRAUMA CONTUSO:
· mecanismo do trauma 
· hematúria
· fraturas de costelas
· avaliação renal
· Diagnóstico:
. TC com contraste - padrão ouro
. avalia o parênquima, via coletora, hematomas
. avaliação o rim contralateral - função
. diagnóstico diferencial - outros órgãos
· Tratamento:
. conservador:
. repouso, hidratação, Hb e imagem seriados
· cirúrgico: 
. instabilidade hemodinâmica
. hematoma em expansão
. lesão grau V
. tentar a preservação renal	
· Trauma penetrante →  cirurgia exploradora
TRAUMA URETERAL:
· ferimento penetrantes
· lesão iatrogênica**
· diagnóstico tardio - infecção
· tratamento:
. cateter duplo J
. anastomose
. reimplante ureteral
. bexiga psoica ou boari flap
. conduto ileal
TRAUMA DE BEXIGA:
· rotura intraperitoneal - aumento da pressão
· rotura extraperitoneal - fratura de bacia
· dor abdominal
· hematúria
· anúria
· diagnóstico: TC, cistografia ou laparotomia
· tratamento:
. lesao intraperitoneal:
. cirurgia reconstrutiva
. sondagem
· lesão extraperitoneal:
. sondagem
. observação
TRAUMA DE URETRA:
· Uretra anterior:
. bulbar e peniana
. queda a cavaleiro - uretra bulbar
. iatrogênica
. uretrorragia
· Uretra posterior:
. Membranosa
. fratura de bacia
. uretrorragia
. toque com próstata elevada cranialmente
· Uretrorragia:
. não passar sonda vesical!!!
. cistostomia suprapúbica
. uretrografia
TRAUMA ESCROTAL:
· Contuso, cortante ou penetrante
· exame físico
· ecografia escrotal - ruptura testicular
· rotura albugínea - cirurgia - infertilidade
· hematoma compressivo - cirurgia
· hematoma estável - tratamento conservador
AULA - CÂNCER DE BEXIGA:
Introdução:
· mais comum em homens e idosos
· maioria superficial no diagnóstico
· hematúria
· cistoscopia
· RTU de bexiga
Epidemiologia:
· 10.000 casos / ano
· 4º tumor em homens
· 9º nas mulheres
· 2 a 3 x mais comum em homens
· 6 - 7ª décadas
· brancos
· 80% superficiais no diagnósticos
Patologia:
· Carcinoma urotelial - CCT (90%) ← 
. grau de diferenciação
· Carcinoma espinocelular (3-7%)
. cálculo / SVD
. ITU / S. haematobium
· Adenocarcinoma (2%)
. extrofia vesical
. carcinoma do úraco
História natural:
· hiperplasia epitelial e metaplasia
· papiloma
· displasia
· carcinoma in situ
· CCT superficial
· CCT invasivo
· metástase (N e M)
Comportamento biológico:
· origem multicêntrica
. 1 a 4% de associação o trato superior
· disseminação linfática
. obturadores, ilíacos e sacrais
· disseminação hematogênica
. fígado, pulmão, osso e adrenal
. 50% dos tumores com invasão muscular
Fatores de risco:
· tabagismo*
. risco 4x maior, normalização do risco após 20 anos
. 50% dos CA de bexiga
· exposição ocupacional*
. 20 dos casos, aminas aromáticas
. risco aumenta após 30 anos
. corantes, solventes e gases de petróleo
· oncogenes e supressores tumorais
· adoçantes artificiais
· fatores irritativos crônicos
· RTx e QTtx - ciclosfosfamida
Quadro clínico:  
· hematúria → 85%
. macroscópica, indolor, intermitente
· LUTS de enchimento
. polaciúria, urgência e disúria
· perda ponderal
· dor abdominal e óssea
Diagnóstico:
· US
· Cistoscopia → padrão ouro
· TRU da lesão
· US: baixo custo, não invasivo, operador dependente, alta sensibilidade em massa vesicais ( >0,5 cm), investigação inicial de hematúria, estudo parcial do trato superior, pouca utilidade no estadiamento
· Cistoscopia: padrão ouro, diagnóstico e acompanhamento, sensibilidade 75%, especificidade 90%, biópsia, ambulatorial
· RTU de bexiga: diagnóstico definitivo, estadiamento (T), grau histológico, ressecção superficial e profunda, diagnóstica e terapêutica, pode ser curativa (superficiais)
Estadiamento:
· TNM
· grau histológico
· tomografia computadorizada
· RM
· Raio X - tórax
· cintilografia óssea
Tratamento:
· Tumores superficiais, invasivos e metastáticos
· Superficiais:
. 70 a 80%
. RTU de bexiga
. terapia de intravesical
. seguimento
· TRU de bexiga:
. diagnóstico, estadiamento e tratamento
. inspeção detalhada da uretra e bexiga
. ressecção completa da lesão
. incompleta em 30%
. Re-RTUB (grandes, múltiplos e alto grau)
· Terapia intravesical:
. diminui a recorrência e progressão
. risco intermediário e alto
. tiotepa, mitomicina C e adriamicina
. Onco BCG (40 a 120 mg)
. indução e manutenção
. toxicidade
· Carcinoma invasivo:
. invasão da camada muscular (pT2)
. potencialmente letal
. tratamento agressivo
. sobrevida 15% em 2 anos sem tto
. prevenção recorrência e progressão 
. mais breve possível
· Carcinoma radical:
. cistoprotatovesiculectomia
. cisto histerectomia
. ressecção amplas - gordura
. linfoadenectomia pelvica bilateral
· Reconstrução:
. neobexiga ortotópica
. conduto ileal - bricker
. derivação cutânea continente
. derivação uretero sigmoide
NEOBEXIGA ORTOTÓPICA
DERIVAÇÃO A BRICKER
· Quimioterapia:
. neoadjuvante e adjuvante
. downstaging
. T3 - T4 e/ou N+
· Radioterapia:
. doença localmente avançada
. toxicidade TGI
. risco cirúrgico alto - comorbidades
· Doença metastática:
. quimioterapia citotóxica
. pode prolongar sobrevida
. avaliar benefício individualmente
· Seguimento
. superficiais: cistoscopia após 3 meses, semestral por 2 anos, anual até 5 anos
. Invasivos: 3 meses de tratamento e semestral após, raio X de tórax, TC ou RNM, cintilografia óssea - sintomáticos ou FA aumentado.
AULA - UROLOGIA DE CONSULTÓRIO:
HIDROCELE:
· acúmulo de líquido peritesticular
· entre a túnica vaginal parietal e visceral
· persistência do conduto peritônio vaginal
. comunicante
. crianças
· Desequilíbrio produção x absorção
. não comunicante
. adultos
. idiopática
. trauma
. infecção
. neoplasia
· Diagnóstico:
. aumento do volume escrotal
. indolor
· Exame físico: transiluminação
· Exame de imagem: US
· Diagnóstico diferencial:
. hérnia inguino escrotal
. tumor testicular*
. torção / orquite
· Tratamento:
. aspiração: alta taxa de recidiva	
. aspiração e esclerose:
. injeção de solução esclerosante
. diminui chance de recidiva
. casos selecionados
· hidrocelectomia:****
. tratamento padrão
. ressecção da túnica parietal
INFERTILIDADE
. incapacidade de gestação após 1 ano - OMS
. 25% dos casais
. 40% causa masculinas
. 20% combinação fatores - mulher e homem
. múltiplas etiologia
. 25% idiopático
· Etiologia:
. causas pré-testiculares
. hormonal - 5%
. alterações do eixo hipotálamo / hipófise / testiculo
. manipulação hormonal pode reverter
· genetica - 5%
. alterações numéricas dos cromossomos
. klinefelter, turner, agenesia ducto deferente
· causas testiculares
· varicocele - 20 a 40%
· infecção - 15%
. caxumba e DST
. chlamydia trachomatis, U. urealyticum e M hominis
. tratamento precoce das DST - prevenção
· criptorquidia - 5 a 0%
. disgenesia + aumento da temperatura
. correção até os 2 anos, pode aumentar a espermotogênese
· causas pós testiculares:
· obstrução:
. ductal ou epididimária
. trauma, infecção (DST) e malformações
· imunológicas:
. anticorpos anti espermatozóides
. rompimento da barreira hematotesticular
. trauma e processo inflamatório
VARICOCELE:
· causa mais comum de infertilidade masculina
· 10 - 25% após os 20 anos
· mais comum a esquerda - 70 a 90%
· incompetencia valvular
· refluxo e dilatação do plexo pampiniforme
· fisiopatologia incerta da infertilidade
. hipertermia
. hipóxia
. hipofluxo testicular
. estresse oxidativo
. refluxo metabólico renais e adrenais
· quadro clínico:
. infertilidade
. aumento do volume escrotal
. “saco de minhocas”
. diminuição do volume testicular
· exame físico:
. graus:
I. palpáveis com valsalva
II. palpáveis sem valsalva
III. visíveis através da ée escrotal
· Diagnóstico:
. ecodoppler:
. dilatação do plexo pampiniforme
. refluxo a manobra de valsalva
· venografia:
. cateterização e contraste
. pouco uso prático
· espermograma:
. oligo-astenospermia
· Tratamento:
. indicações:
. Alterações do espermograma
. atrofia testicular
. pré-adolescentes· técnicas:
. retroperitonial
. inguinal
. subinguinal com magnificação 
. laparoscópica
FIMOSE:
· estenose do prepúcio impedindo sua retração
· pode levar balanopostite e obstrução urinária
· congênita ou adquirida
· fator de risco para câncer de penis
· tratamento padrão é a postectomia
· tratamento conservador - corticoides tópicos
 
DISFUNÇÃO ERÉTIL:
· Incapacidade persistente de obter e manter uma ereção satisfatória para o ato sexual
· 50% acima dos 40 anos
· 1 milhões de casos novos/ ano no brasil
· depende da idade
· múltipla etiologias
· impacto na qualidade de vida
· fisiologia da ereção:
. relaxamento do músculo liso cavernoso
. dilatação arterial cavernosa
. preenchimento dos sinusóide
. compressão das veias subalbugíneas
. aprisionamento sanguíneo
. rigidez sanguíneo
. rigidez peniana
· Etiologia:
. psicogênica: estresse, conflito, doença psíquica
. orgânica: vascular arterial e venosa), neurogênica endócrina
. mista:
· Diagnóstico:
. história clínica sexual e status psicológico
. antecedentes pessoais - fator de risco 
. exame físico geral e específico
. teste inicial com inibidor da 5PDF **
. perfil metabólico (glicemia, lipidograma) e hormonal (testosteronas total, TSH)
. teste de fármaco - ereção - papaverina prostaglandia E1
. doppler peniano ?
. teste de tumescência noturna )
· Tratamento:
. correção de causas reversíveis:
1º linha →  inibidor 5 PDF / psicoterapia
2º linha →  medicação intravenosa
3º linha →  próteses peniana
· Tratamento oral
. inibidores da 5PDF
. us de
· Medicações intracavernosa:
. prostaglandina E1 alto índice
. alto índice de dor local
. risco de priapismo e fibrose cavernosa
· Prótese peniana:
. falência do tratamento clínico
. opção do paciente
. risco de procedimento e infecção
. implantadas no interior dos corpos cavernosos
. próteses maleáveis e infláveis
EJACULAÇÃO RÁPIDA:
· Inabilidade em retardar a ejaculação
· depende do grau de satisfação
· não existe critério de tempo
· 20% dos homens
· origem psicogênica
· terapia psicossexual / comportamental
· paroxetina - contínuo
· dapoxetina - sob demanda
DOENÇA DE PEYRONIE:
· Curvatura peniana adquirida
· placa fibrótica na túnica albugínea peniana
· dificuldade de penetração
· dispareunia na parceira
· tratamento clínico: vitamina E, colchicina
· tratamento cirúrgico: plicatura contralateral - nesbit (encruamento)
. remoção da placa, prótese peniana
AULA - UROPEDIATRIA
ENURESE NOTURNA:
· micção involuntária durante o sono
· 2 vezes por semana
· 15% aos 5 anos
· 1% aos 15 anos
· Meninos > meninas
· impacto social e psicológico
· Fisiopatologia:
. hiperatividade detrusora noturna
. alteração da liberação vasopressina
. incapacidade de acordar com estímulo vesical
. fatores hereditários
. fatores psicológicos
. fatores orgânicos
· Diagnóstico:
. anamnese: características de enurese, hábito miccional diurno
. exame físico: neurológico e urológico
. exame complementares: 
. parcial de urina e UC
. US
. estudo urodinâmico - casos especiais
· Tratamento:
. tranquilizar os pais - doença benigna e autolimitada
. colaboração dos mesmo
. iniciar ao redor dos 6 anos
. terapia comportamental
. otimização da ingesta hídrica
. premiação - reforço positivo
. esvaziamento antes de dormir
. micção noturna programada
. alarmes
· Medicamentoso:
. desmopressina - VO ou spray nasal
. anticolinérgicos - oxibutinina
ITU NA CRIANÇA:
· Colonização microbiana no trato urinario
· 7% meninas os 7 anos
· 1,6% nos meninos os 7 anos
· meninos > meninas até 1 ano
· meninas > meninos após 1 ano (10 a 20x)
· via ascendente
· 80% E. coli
· 40 a 60% das pielonefrites deixam sequelas
· HAS e IRC em crianças
· Diagnóstico:
. sintomas gerais - neonatos
. febre
. disúria
. LUTS de enchimento - pré escolares
. lombalgia
. parcial de urina 
. urocultura >100000 UFC
. antibiograma
· Investigação
. obrigatório após  1 episódio de ITU febril
. US: uropatia congênita e litíase
. Uretrocistografia retrógrada e miccional: refluxo vesicoureteral
. Cintilografia renal DMSA: cicatrizes renais, comparação da função tubular esquerda x direita
· Tratamento:
. colher UC antes do início
. aminoglicosídeos
. nitrofurantoína
. sulfametoxazol-trimetoprima
. cefalosporinas
. tratar causa ou complicações
ESTENOSE DA JUNÇÃO URETEROPIÉLICA:
· 1 causa de obstrução alta e crianças
· hidronefrose
· perda renal progressiva
· Intrínseca:
. estreitamento da JUP
. interrupção da musculatura circular
. alteração do colágeno
· Extrínseca:
. vaso polar inferior
. compressão
· Diagnóstico:
. Assintomático
. ITU de repetição
. lombalgia
. hematúria
. US
. Urografia excretora
. TC ou RM - vasos
. Cintilografia DTPA - obstrução***
· Tratamento cirúrgico:
. sintomas, perda funcional renal, litíase secundária, ITU, HAS
· Cirurgia:
. Pieloplastia aberta, VLP ou robótica
. ressecção da porção estenótica
. transposição dos vasos polares
. anastomose ureter + pelve renal
PIELOPLASTIA DESMEMBRADA
REFLUXO VESICOURETERAL:
· refluxo de urina da bexiga para o trato superior
· congênito ou adquirido
· pielonefrite e dano renal
· HAS e IRC
· crianças saudáveis - 0,3 A 1,8%
· crianças com ITU - 25 A 40%
· história familiar -25% dos irmãos 
· Fisiopatologia:
. perda do mecanismo anti-refluxo (JUV)
. túnel submucoso curto
. normal 5:1
. refluxo 1,5:1
· Diagnóstico:
. ITU - parcial e UC
. irmãos e filho de portadores 
. Diagnóstico de hidronefrose antenatal
. US
. Uretrocistografia retrograda e miccional
. cistografía radioisotópica
· Tratamento conservador:
. resolução espontânea com o crescimento
. graus 1 a 3
. antibioticoprofilaxia
. medidas higienodietéticas
. rastreamento periódico de ITU
. monitoramento da lesão renal e pressão arterial
· Tratamento cirúrgico:
. pode não interromper a ITU e nefropatia
. indicações
. ITU mesmo com antibioticoprofilaxia
. graus 4 e 5
. outras anormalidades
· criação de um túnel submucoso longo
· técnica intravesicais e intravesicais
· tratamento endoscópico
. injeção de substância no meato ureteral
. efeito de massa e coaptação do meato
. baixa morbidade - ambulatorial
. resultado pir que a cirurgia
HIPOSPÁDIA:
· malformações da uretra, cavernoso e prepúcio
· meato uretral ectópico e na porção ventral**
· capuz do prepúcio**
· curvatura ventral do pênis - chordee**
· meato no penis, escroto e períneo
· 2º malformação urológica 1:250
· história familiar
· Classificação:
. Distais (50 a 70%)
. glandar
. coronal
· Penianas (20 a 30%)
. distal
. médio - peniana
. proximal
· Proximais (10 a 20%)
. peno escrotal
. escrotal
. perineal
· Tratamento:
. cirurgia é única opção
. melhora funcionalidade e a estética
. reposicionamento do meato
. correção curvatura peniana
. reconstrução estética da pele
. 6 a 18 meses
. técnica depende do local da hipospádia
CRIPTORQUIDIA
· falha na migração do testiculo para o escroto
· fixação em algum ponto do trajeto
· quando fora do trajeto = ectopia testicular
· malformação urológica mais comum
· 3% dos nascidos a termo
· 30% prematuros
· 70% descem após 1 ano
· 1% após 1 ano
· história familiar
· Classificação:
. Palpáveis - 80 a 90%
. região inguinal e eutrófico
. raiz do escroto
. ectópicos - fora do trajeto
· Não palpáveis - 10 a 20%
. intra-abdominais 30%
. região inguinal  hipotrófico 25%
. inexistente 45% - agenesia ou atrofia
· Lesão associada:
. hernias inguinais - conduopritoneovaginal
. infertilidade - aumento de temperatura
. degeneração maligna - 2 a 8x
· Diagnóstico:
. anamnese antecedentes
. palpação do escroto e região inguinal
. malformações associadas
. US - nao palpavel
. TC / RM
. laparoscopia diagnóstica - não palpáveis
· Tratamento:
. posicionamento do testiculo no escroto
. após os 6 meses  até 2 anos
. prevenir a infertilidade
. tratar hérnia inguinal - 90%
. correção estética
. tratamento hormonal
. HCG intramuscular
. aplicação semanal
. indicação: retráteis, criptorquídicos baixos, bilaterais
. sucesso 14 a 59%
. pode haver reascensão 25%
· tratamento cirúrgico
. padrão ouro
. orquidopexia
. dissecção do cordão espermático
. fixação no escroto- bolsa subdártica
. aberta:
. acesso inguinal, sucesso 74 a 95%
· laparoscópica:
. diagnostico e terapeutico
. sucesso de 74 a 97%
TUMOR DE WILMS:
· 5 a 10% dos CA em crianças
· nefroblastoma - tumor embrionario
· massa abdominal
· dosagem de catecolaminas - neuroblastoma
· US
· TC com contraste - estadiamento
· RX / TC tórax
· Tratamento:
. cirurgia:
. nefrectomia radical via abdominal
. ressecção completa e sem rotura
. tratamento de trombo tumoral
. biópsia linfonodal
· quimioterapia:
. neoadjuvante
. doença disseminada
. adjuvante
· radioterapia:
. doença abdominal ou torácica disseminada
AULA: BEXIGA E URETRA :
Enchimento:
· Armazenamento de urina com menor pressão
· Competência esfincteriana
· Relaxamento do músculo liso detrusor
Esvaziamento:
· Contração do músculo liso detrusor
· Redução da resistência do esfíncter
· Ausência de obstrução anatômica
· Sincronia detrusor x esfíncter
Controle neurológico:
· Ativação e inibição de reflexos
· Enchimento x esvaziamento
· Sistema nervoso autônomo^e somático
Estudo urodinâmico:
· Perfil funcional da micção
· Avaliar todas as fases
· Sondagem uretral e retal
· Avaliação da pressão intravesical, fluxo urinário e perdas aos esforços.
Disfunções miccionais:
Bexiga Hiperativa:
· “Mijões”
· Diminuição da qualidade de vida
· 16% da população
· Contrações detrusoras não inibidas
· Múltiplos mecanismos
· Neurogênica e não neurogênica
· Diagnóstico:
. Frequência, urgência e urgincontinência
. Exame neurológico
. Parcial de urina/UC
. US
. Diário miccional
. Estudo urodinâmico
. Aumento súbito da pressão na fase de enchimento
. Pode ser acompanhado de desconforto ou perdas
· Tratamento:
. Adequação da ingestão hídrica
. Micções de horário
. Fisioterapia
. Anticolinérgico - oxibutinina e tolterodina 
. Beta 3 adrenérgicos - mirabegron
. Botox intravesical
Bexiga Neurogênica:
· Disfunção vesico-esfincteriana
· Patologia do SNC ou SNP
· Infância: Meningomielocele e malformações
· Adultos: TRM, AVC, DM, Parkinson, E. Múltipla
· Hiperativa ou hipoativa - detrusor
· Retencionista ou incontinente - esfíncter
· Tratamento
. Preservar a função renal
. Cateterismo intermitente - retenção
. Anticolinérgico - hiperativa
. Botox - hiperativa
. Ampliação vesical - baixa capacidade
Incontinência de Esforço
· Diminuição da qualidade de vida
· Perdas por aumento da pressão abdominal
· 20 a 35% após menopausa
· Idade, paridade, via de parto, obesidade.
· Hipermobilidade uretral - alta pressão de perda
· Deficiência esfincteriana - baixa pressão de perda
· Pode estar associada a bexiga hiperativa
· Diagnóstico:
. Perdas aos esforços
. Urgência e urgincontinência
. Antecedentes obstétricos e cirúrgicos
. Distopias genitais e hipoestrogenismo
. Estudo urodinânmico
. avalia a pressão de perda durante esforços (VLPP), avaliar hiperatividade associada
· Tratamento:
. Fisioterapia
. Anticolinérgicos - hiperatividade
. Estrógenos tópicos
. Cirurgias tipo Sling
. Colpossuspensão - Burch
. Tratamento distopias genitais
· Sling
. Tratamento de escolha
. Suporte uretral
. Sem tensão
. Autólogo - aponeurose
. Sintético - tela
. retropúbico ou transsobturatório
Sling retropúbco
Sling tranobturatório
Distopias Genitais:
· Cistocele
· Retocele
· Prolapso uterino
· Flacidez do assoalho pélvico
· Rotura perineal
· Perda do suporte das estruturas pélvicas ← 
· Tratamento:
. Clínico:
- Reposição hormonal
- Fisioterapia
· Cirúrgico:
- Histerectomia
- Perineoplastias
- Sacrocolpofixação com tela
- Slng para correção de IUE concomitante
Fístulas Urogenitais:
· Trajeto entre o urotélio e outros epitélios
· Obstétrica, iatrogênicas e traumática
· Perdas urinárias via vaginal - contínua
· Exame especular e cistoscopia
· Tomografia, UGE e uretrocistografia
· Tipos de fístulas:
. Uretro vaginal
. Vésico vaginal***
. Vésico uterina → síndrome de Youssef
. Uretero vaginal
. Vésico retal
. Vésico colônica
· Tratamento:
. Cirúrgico
. Dissecção ampla dos tecidos
. Interposição de tecidos entre as suturas
. Suturas em sentidos opostos
. Sem tensão
. Drenagem vesical eficiente
. Colas biológicas
Estenose uretral:
· Estreitamento da uretra
· Qualquer porção da uretra
· Compromete o esvaziamento vesical
· Traumática, inflamatória ou idiopática
· Fibrose tecidual
· Diagnóstico:
. LUTS de esvaziamento
. ITU
. Uretrocistografia → padrão ouro
. Uretrocistoscopia
· Tratamento:
. Observação
. Dilatação uretral
. uretrotomia interna
. uretroplastia com anastomose
. uretroplastia com substituição
· Dilatação:
. Dilatação da uretra com sondas
. Casos menos complexos
. Resultados transitórios
. Múltiplas sessões
· Uretrotomia interna:
. Mais utilizado
. Secção endoscópica da estenose
. Estenoses curtas ( < 1cm)
. Resultados limitados (40 a 70%)
· Uretroplastia:	
. Remoção do segmento estenótico
. Anastomose dos cotos
. Substituição por retalhos ou enxertos
. Melhores resultados
CÂNCER DE TESTICULO:
· baixa mortalidade - 50 a 10%
· tumor germinativo - 90 a 98%
· 15 a 40 anos
· 5x mais comum em branco
· criptorquidia - risco 3 a 14x (10% dos tu)
· outros fatores:
. infertilidade, antecedente familiar, estrógenos na gravidez
· Seminoma - 40 a 50%
. clássico, anaplásico, espermatocítico
· Não-semionomatosos:
. carcinoma embrionário - 15 a 20%
. teratoma - 8 a 25%
. cariocarcinoma - 1%
. tumor do saco vitelínico - crianças
· Misto - 60%
· Tumores de células não-germinativas - 2%
. tumores de células de leydig
. tumores de células de sertoli
. gonadoblastoma
. hamartomas
. carcinóides
. tumores hematopoiéticos e linfóides
. metástases
· Quadro clínico:
. nódulo testicular indolor
. aumento testicular difuso e indolor
. dor testicular aguda - 10%
. sintomas de metástases - 4 a 14%
. pulmonar, óssea, TGI, SNC, SNP
· Exame físico:
. palpação bimanual dos testículos
. áreas duras e fixas são suspeitas
. analise do funículo espermático
. hidrocele - 10%
. palpação do abdome
. linfonodomegalias
. metástases
· Diagnóstico diferencial:
. toda massa deve ser considerada tumoral!!!!
. torção testicular
. orquiepididimite
. hidrocele
. hérnias inguinoescrotais
· Diagnóstico radiológico:
. US escrotal
. tomografia computadorizada
. RM
. PET TC
. Radiografia - TC de tórax
. cintilografia óssea
· US
. Extensão do exame físico, alta sensibilidade, indica tumores ocultos
. tumor x orquiepididimite
· Tomografia computadorizada
. envolvimento de linfonodos retroperitoneais
. identifica linfonodos > 2cm
. estudo do tórax e SNC em caso de suspeita
· Marcadores tumorais
. diagnóstico, estadiamento e seguimento
. substância oncofetais:
. alfatoproteína (AFP) - ca embrionário, saco vitelínico e misto
. gonadotrofina coriônica (HCG) - coriocarcinoma, carcinoma embrionário e seminomas ( 5 a 10%)
· enzimas celulares
. desidrogenase lática – DHL
· Estadiamento
. tumor T
. linfonodos N
. metástases M
. marcadores S
· Prognóstico:
. tipo histológico
. estágio inicial
. metástase visceral e mediastinal
. marcadores iniciais muito elevados
· Tratamento:
. orquiectomia radical
. via inguinal, ligadura precoce do funículo espermático, bx congelação somente em caso de dúvida, violação escrotal aumenta 7x recidiva local
· linfadenectomia retroperitoneal
. principalmente usada nos não-seminomas, 30 dias após orquiectomia, pode ser tratamento prim´rio ou resgate
· radioterapia
. seminomas, área infradiafragmática, 20 a 30 Gy - 10 a 15 sessões
· quimioterapia
. pode ser usada em todos os tipos histológicos
. exclusiva, adjuvante ou resgate
. múltiplas drogas e esquemas
. maioria dos esquemas contêm cisplatina
· Seguimento:
. mínimo 10 anos - recidiva tardia
. recidiva mais comum primeiros 2 anos
. exame físico
. marcadores tumorais
. RX ou TC tórax
. TC abdome e pelve
. TC crânio - sintomas
. cintilografia óssea - sintomas
AULA - TRANSPLANTE RENAL:
Introdução:
· melhor tratamento substitutivo renal
· 1 transplante em  1951 - EUA
· Brasil → 1965 HCFMUSP
· Conhecimento do sistema imunológico
· Desenvolvimento de imunossupressores
· Vantagens:
. qualidade de vida
. independência da hemodiáliseou CAPD
. restrição hídrica e dietética
. menor complicação da IRC
· Desvantagens:
. resultado imprevisível
. risco cirúrgico
. risco imunossupressão
. rejeição
. perda funcional
· Classificação:
. Doador vivo:
. até 4º grau
. >21 anos
. voluntário
. menor mortalidade
. maior sobrevida do enxerto
· Doador falecido:
. lista de espera 
. maior compatibilidade
. autorização da família
	
· Preemptivo:
. antes da diálise
. clearance < 10 - 15 ml / min
· Pós-diálise:
. hemodiálise
. diálise peritonial
· Contraindicação:
· Dilemas:
. Idosos ⇒ maior mortalidade - até 20% no 1 ano
. Obesos ⇒  complicações da F.O. ; internações prolongadas, retardo função do enxerto
. Doença renal primária ⇒ GESF
. Diabetes ⇒ aterosclerose, TX RIM E PÂNCREAS - TIPO 1
· Preparo do receptor:
. história clínica e exame físico completos
. avaliação → urológica, ginecológica, odontológica, psicológica
. testes de compatibilidade
. exames laboratoriais
. Uretrocistografia retrógrada e miccional
· Exames laboratoriais:
· Compatibilidade:
. Tipagem sanguínea ABO
. tipagem HLA
. reatividade contra painel de linfócitos
. prova cruzada
· Doador:
. Vivo:
. ausência de patologia urinária ou sistêmica
. triagem infecciosa e de compatibilidade
. arteriografia ou angio CT / RNM
. rim com artéria única e preferencialmente esquerdo
· Falecido:
. morte encefálica
. autorização familiar
. triagem infecciosa e de compatibilidade
. manutenção em UTI até a doação
· Antes do transplante:
. hemodiálise
. antibioticoprofilaxia
. profilaxia para strongilóoides
. iniciar imunossupressão
· Técnica cirúrgica:
. cirurgia de mesa- preparação do enxerto
. implante preferencialmente na fossa ilíaca
. anastomose vascular nos vasos ilíacos
. implante do ureter na bexiga
· Cirurgia de mesa:
. perfusão do rim - Euro-Collins
. dissecção dos vasos renais
. anastomose prévia de artérias múltiplas
. dissecção do ureter mantendo bainha gordurosa
· Dissecção da fossa ilíaca
. incisão inguinal estendida - gilbson
. extra-peritoneal
. acesso e isolamento dos vasos ilíacos
. acesso a bexiga - implante ureteral
· Anastomoses vasculares
. Venosa:
. veia renal + veia ilíaca externa
. término - lateral
. continua com prolene 5.0
· Arterial:
. arterial renal + artéria ilíaca externa
. término lateral
. continua com prolene 6.0
. alternativa artéria ilíaca interna - término  terminal
· Implante ureteral
. lich Gregoir
. anastomose extra vesical
. sutura da parede ureteral na mucosa vesical
. construção de túnel submucoso - anti-refluxo
· Após o transplante
. imunossupressão  - titular doses
. avaliação função do enxerto
. remoção da sonda vesical após 3 a 5 dias
· Complicações:
. trombose arterial renal
. trombose veia renal
. fístula ureteral
. obstrução ureteral
. refluxo vesicoureteral
. linfocele
. hematoma
· Evolução:
. Sobrevida do enxerto em 5 anos
. doador vivo 81%
. doador falecido 69%
· Sobrevida do receptor em 5 anos
. doador vivo 91%
. doador falecido 81%
CÂNCER DE PÊNIS
Epidemiologia:
· 50 a 70 anos
· Baixo nível socioeconômico
· Região norte e nordeste
· Fatores de risco
. higiene genital precária
. fimose
. HPV
. DSTs
. tabagismo
. balanite
· Patologia:
. carcinoma espinocelular****
. grau de diferenciação
. profundidade da invasão
. metástases linfonodais
. inguinais superficiais, profundos e pélvicos
. principais fator prognóstico
· metástases à distância - 1 a 10%
. pulmão, fígado, osso e cérebro
. prognóstico muito ruim - 7 a 10 meses
· Estadiamento TNM
· Diagnóstico:
. ⅔ localizados no momento do diagnóstico
. lesão vegetante, ulcerada ou nodular
. prepúcio e glande principalmente
. lesões ocultas por fimose
. avaliar grau de invasão - uretra e escroto
. linfonodos inguinais - 50% são metástases
. rastreamento de metástases de linfonodos +
· Tratamento:
. segurança oncológica
. manutenção do órgão
. função sexual
. qualidade de vida
. individualizado
· Lesão primária:
. eliminação da lesão
. margem 1 a 2 cm
. postectomia - prepúcio
. glandectomia
. penectomia - gold standard
. parcial - coto 4 cm
. total - uretrostomia perineal
. emasculação - penis, testículos e escroto
· Linfonodos:
. 50% linfonodos palpáveis são metástases
. linfadenectomia inguinal
. Alto índice de complicação
. necrose cutânea
. infecção
. linfocele
· Indicações:
. linfonodos palpáveisPENECTOMIA TOTAL
. T2 A T4
. moderadamente e pouco diferenciados
· Linfadenectomia inguinal superficial
. remoção do tecido linfo-gorduroso
. triângulo com limites:
. ligamento inguinal
. músculo sartório
. músculo adutor longo
· Doença metastática 
. quimioterapia paliativa
. radioterapia
. cirurgia higiênica

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