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AULA: Fraturas Diafisárias do Fêmur e da Tíbia: · São as fraturas mais frequentes no PS · Traumas de alta energia · Essas fraturas proximais de fêmur, ao decorrer do tempo pode ter um desgaste natural do osso; · Pode ter fratura sem necessariamente ter um trauma · Como idosos que foi perdendo a qualidade do osso e evoluiu para osteoporose · Na diáfise → fratura de alta energia · A fratura do colo e do trocanter são as fraturas dos pacientes idosos traumas de baixa energia, grande maioria causada por queda decorrência a fragilidade óssea. · Fratura supracondiliana → trauma de alta energia - fratura diafisaria · Fratura de fêmur → trauma de alta energia, normalmente em jovens -epidemiologia comum: menores de 30 anos, sexo masculino, traço transverso ou obliquo curto e causada por trauma direto. · Trauma de alta energia você vai procurar lesões associadas . Queda de altura . Queda de moto . Sempre avaliar se essa fratura é uma lesão isolada ou não. . Ver morbimortalidade, porque leva a hemorragia, TPE e TVP e a infecção . Cuidar: fratura de fêmur pode desencadear um trombo embolismo pulmonar por um êmbolo gorduroso . Pode fazer lesão neurológica e vascular (sendo que é mais comum no fêmur distal) . Fraturas que são associadas, estão a fratura do colo do fêmur, e as fraturas do mesmo membro, como tíbia, da patela e do acetábulo. *pode fazer uma lesão de ligamento cruzado posterior Atendimento pré-hospitalar · Rapidamente mobilizado (com férula e tração), você alinha a fratura e melhora a vascularização e a perfusão sanguínea = diminui o risco de TVP tem função da tração. · Sempre tentar fazer tração nesse tipo de fratura (se não tiver férula faz tração cutânea com atadura e alça com peso - 7% do peso corporal), se tracionar com peso excessivo pode machucar a pele e atrapalhar perfusão do pé; · Após tração é necessário medicar o paciente - analgesico e anticoagulante (heparina) · Saber a história do trauma, seguir o ATLS (por se tratar de trauma de alta energia) e procurar identificar outros lugares com dor (quadril e patela) · Fratura diafisária é necessário raio-x da articulação proximal e articulação distal (acetábulo e patela – bacia e joelho); · Classificação: . Fraturas mais graves (cominutivas) ou mais simples . A B e C, I, II e III. É o que será escrito no prontuário · Tratamento: . Manter o paciente em tração . Colocar fixador externo . Controle de danos · Controle de danos: . Fixador externo - 2 pinos na região distal a fratura e 2 na região proximal (fratura fica estabilizada e sem perda sanguínea) → fratura diafisária de fêmur . Utilizado por até 15 dias (se ficar mais é considerado que o pino está contaminado) . Fixação definitiva da fratura → quando o paciente está estabilizado, sem infecção ou perda sanguínea · Tratamento mais utilizado hoje → tração na perna, incisão na altura do trocanter e colocação da haste, fixando com 2 pinos e 1 embaixo · 2 modelos de haste: um entra na fossa do piriforme ou em cima do grande trocanter- são 2 pontos que não tem muita vascularização; · Quando não tem haste, utiliza se a fixação com placa, FRATURAS DIAFISÁRIAS DA TÍBIA: · Tibia tem menor cobertura muscular · Mais fraturas que o fêmur · Maior número de fraturas exposta · Diafisária ⇒ Região acima da vilosidade anterior da tíbia · Indivíduos jovens (<30 anos), sexo masculino · Mecanismo de trauma de alta energia (trauma direto) · Traço transverso ou cominutivo (fratura) · Geralmente associada com lesão importante de partes moles · Lesões associadas: . Fratura do fêmur ipsilateral . Lesão vascular (raro) . Síndrome compartimental (perna tem 4 compartimentos – musculares medial, lateral, superficial e profundo) . Lesões ligamentares do joelho · História clínica: . Avaliação da história do trauma . Avaliar o atendimento inicial . Focar no ATLS · Exame Físico: . Pulsos distais e neurológicos . Condições de pele . Edema e dor à mobilização passiva · Radiografia: . AP e perfil · Classificação: semelhante ao da fratura do fêmur · Tratamento: . Controle de danos - fixador externo e tala gessada · Fratura de joelho-flutuante → fratura de fêmur associado com fratura de tíbia (não tem apoio proximal e nem distal para o joelho). · Comum que evolua com lesão da íntima · Na região posterior do joelho, na fossa poplítea → 40% terá lesão na íntima da artéria e esse paciente acaba evoluindo ou com trombose ou com a própria lesão arterial · Paciente com fratura diafisária de fêmur e tíbia obrigatoriamente tem que passar por algum exame vascular (ecodoppler ou arteriografia) · OBS - não existe tratamento conservador para fratura diafise de femur. Mas para a tíbia existe. · Tratamento definitivo conservador: . Angulações até 5 graus em todos os planos e encurtamento de até 01cm são aceitos . Boas condições de pele . Regressão do edema . Feito com tala gessada da ponta do pé até a região proximal da coxa (inguino-podálica) → depois de regredir o edema passa gesso no da mesma forma (proximal da coxa até ponta do pé) → quando tem calo fibroso formado começa-se a usar bota gessada . deve-se levar em conta esses critérios: Angulações até 5 graus em todos os planos e encurtamento de até 01cm.!!! · Tratamento cirúrgico definitivo: . Colocou a tala gessada ou fixador externo - esperar melhorar as condições de pele, regredir o edema (15 dias) . Após isso, decide se vai tratar definitivo com fixador, ou uma haste ou uma placa. . No fêmur é dificilmente vai ser colocado o fixador externo, pois se colocar o paciente não consegue colocar a calça . Na tibia fica mais fácil de tratar dessa maneira . Nessa ocasião pode ser usado o fixador uniplanar (todos os pinos paralelos), biplanar (mais estável) ou linear (Lizarov). . Obs: há os fixadores externos uniplanares, biplanares ou lineares. O tratamento de escolha também é a haste em que se faz o raio-x contralateral e faz a medida (comprimento e diâmetro da haste) para que ela seja colocada em cima da tíbia através de parafusos. Também, há a opção de fazer uma fixação com placa e parafuso.
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