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Relatório Aula Prática ImunoHemato

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Relatório de Estágio – Análises Clínicas IBMR/Catete
Ana Beatriz Barreto Madureira Ribeiro
Tipagem sanguínea, fator Rh e teste de Coombs
 Na aula do dia 3 de novembro, foi realizada coleta sanguínea dos alunos com o objetivo de fazer a tipagem sanguínea e fator Rh, caso o fator Rh fosse negativo, utilizaríamos o teste de Coombs indireto afim de confirmar o resultado. Afim de seguir os protocolos do Ministério da Saúde, certos cuidados foram tomados para que estivéssemos dentro do padrão de qualidade, como por exemplo a escolha do tubo de coleta, vidraria limpa, escolha da técnica, preparo correto da suspensão e qualidade do reagente. A coleta de sangue foi realizada com o vacutainer para o tubo roxo que contém EDTA, substância anti-coagulante pois já que o objetivo é realizar testes de aglutinação, precisamos da hemácia preservada. Após a coleta, fomos preparar a suspensão de hemácias a 2%, a concentração utilizada é estabelecida pelo fabricante dos reagentes para que o teste esteja resguardado pelo controle de qualidade. Com a pipeta automática utilizamos 20ul de sangue para 1ml de soro fisiológico em um tubo de ensaio identificado como SUSPENSÃO 2% e as iniciais do paciente, a partir desse tubo foram feitos mais 3 para prova direta, 50ul da suspensão para 1 gota do reagente, utilizamos reagentes ANTI-A, ANTI-B e ANTI-RhD e centrifugamos a 3400RPM a 30 segundos apenas os tubos com reagente. Formará hemoaglutinação onde houver antígeno correspondente com o reagente do anticorpo utilizado. Para leitura do resultado utilizamos o método de graduação onde avaliamos a intensidade da reação sinalizando pelo número de cruzes “+”. Obtive os seguintes resultados:
	Paciente
	Anti-A
	Anti-B
	Anti-RhD
	Coombs Indireto
	Resultado
	William
	0
	0
	4+
	-
	“O” pos.
	Nina
	4+
	0
	0
	0
	“A” negativo
	Ana
	0
	0
	4+
	-
	“O” pos.
Tendo um resultado de Anti-RhD negativo, foi necessário realizar o teste de Coombs com o objetivo de confirmação tendo em vista a existência do antígeno D “fraco”. Essa verificação é de suma importância já que o antígeno RhD, dentre todos os antígenos eritrocitários conhecidos, tem o maior potencial na estimulação de resposta imunológica. Para facilitar a ligação do anticorpo ao antígeno localizado nas hemácias realizamos a incubação a 37°C da solução contendo Anti-RhD por 15 minutos e lavamos 3 vezes com solução salina tendo como objetivo retirar as proteínas plasmáticas que poderiam causar um resultado falso-positivo. Acrescentamos 2 gotas do soro de Coombs e centrifugamos 3400rpm a 30 segundos. Sabemos que o soro irá realizar a aglutinação das hemoglobinas que se sensibilizarem por anticorpos IgG e/ou por frações do complemento, ou seja, que tiverem o antígeno D. Para realizar a leitura é importante ressuspender o “botão” de glóbulos vermelhos que fica no fundo do tubo realizando agitação delicada e então fazer a leitura de intensidade de reação caso seja visualizada aglutinação. No caso que trabalhamos, fizemos a agitação delicada até o botão se dissolver por completo e não foi encontrado aglutinação, tendo como resultado fator RhD ausente ou seja, negativo. 
Referências Bibliográficas: 
Imuno-Hematologia Laboratorial – Ministério da Saúde (Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/imuno_hematologia_laboratorial.pdf) Acesso em 04 de Novembro, 2021
TESTE DE ANTIGLOBULINA HUMANA INDIRETO EM GESTANTES ALOIMUNIZADAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA – Luiza Simon Rosa, UFSC (Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/199283/Luiza%20Simon%20Rosa.pdf?sequence=1&isAllowed=y) Acesso em 04 de Novembro, 2021