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CRIMINAL
FASHION
LAW
AUTORA: Flávia Nascimento 
Licenciado para - Maria - 44038505880 - Protegido por Eduzz.com
CRIMINAL FASHION LAW
O Criminal FashionLaw, ou Direito Penal da
Moda, é uma subárea do Fashion Law que trata
das questões penais enfrentadas no mercado
da moda.
 
 
Dentre suas principais matérias estão:
 
- infrações aos direitos autorais
- infrações às propriedades industriais
- infrações ao direito dos trabalhadores
- infração aos direitos de imagem 
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INFRAÇÕES AOS DIREITOS AUTORAIS
Os direitos autorais são disposições
jurídicas destinadas a proteger o rol dos
direitos dos autores de suas obras
intelectuais, sejam elas literárias, artísticas
ou científicas.
Os direitos autorais dividem-se em:
- natureza pessoal (são os
personalíssimos, inalienáveis de
paternidade e integridade da obra)
- natureza patrimonial (como os de usar,
fruir, dispor).
A Lei 9.610, de 1998 dispõe sobre os
direitos autorais no Brasil. 
 
A legislacão penal criminaliza toda e
qualquer conduta que venha infringir os
direitos do autor.
 
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Código Penal
 
Art. 184 -Violar direitos de autor e os que lhe
são conexos: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um)
ano, ou multa
 
§ 1o Se a violação consistir em reprodução
total ou parcial, com intuito de lucro direto ou
indireto, por qualquer meio ou processo, de
obra intelectual, interpretação, execução ou
fonograma, sem autorização expressa do
autor, do artista intérprete ou executante, do
produtor, conforme o caso, ou de quem os
represente:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, e multa. 
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§ 2o Na mesma pena do § 1o incorre quem,
com o intuito de lucro direto ou indireto,
distribui, vende, expõe à venda, aluga,
introduz no País, adquire, oculta, tem em
depósito, original ou cópia de obra
intelectual ou fonograma reproduzido com
violação do direito de autor, do direito de
artista intérprete ou executante ou do direito
do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga
original ou cópia de obra intelectual ou
fonograma, sem a expressa autorização dos
titulares dos direitos ou de quem os
represente.
 
 
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§ 3o Se a violação consistir no
oferecimento ao público, mediante cabo,
fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro
sistema que permita ao usuário realizar a
seleção da obra ou produção para recebê-
la em um tempo e lugar previamente
determinados por quem formula a
demanda, com intuito de lucro, direto ou
indireto, sem autorização expressa,
conforme o caso, do autor, do artista
intérprete ou executante, do produtor de
fonograma, ou de quem os represente:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, e multa.
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§ 4o O disposto nos §§ 1o, 2o e 3o não se
aplica quando se tratar de exceção ou
limitação ao direito de autor ou os que lhe
são conexos, em conformidade com o
previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro
de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou
fonograma, em um só exemplar, para uso
privado do copista, sem intuito de lucro
direto ou indireto.
 
 
 
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SUJEITO ATIVO DO CRIME:
Qualquer pessoa que infrinja, ofenda ou
transgrida os direitos de autor
 
SUJEITO PASSIVO DO CRIME:
É o titular do direito autoral, ou seja, o
autor ou o sucessor deste.
 
ELEMENTO SUBJETIVO DO CRIME:
É o dolo, não admitindo crime culposo. 
 
 
A ação penal é pública incondicionada.
 
A autoridade policial pode instaurar o
inquérito, bem como proceder à busca e
apreensão .
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INFRAÇÕES ÀS PROPRIEDADES
INDUSTRIAIS 
“O direito de propriedade industrial
compreende, pois, o conjunto de regras e
princípios que conferem tutela jurídica
específica aos elementos imateriais do
estabelecimento empresarial, como as
marcas e desenhos industriais registrados
e as invenções e modelos de utilidade
patenteados.”
 
 
 
RAMOS, André L. S. C. Direito Empresarial esquematizado. 6aed. São Paulo: Forense.
2016.p.173
 
 
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A CF de 1988 trata do tema em seu art.
5º, XXIX:
 
“Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
 
XXIX – a lei assegurará aos autores de
inventos industriais privilégiotemporário para
sua utilização, bem como proteção às criações
industriais, à propriedade das marcas, aos
nomes de empresas e a outros signos
distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do
País;”
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A Lei 9.279, de 1996 regula os direitos e
obrigações relativos à propriedade industrial
no Brasil.
 
A lei prevê as seguintes propriedades
industriais:
- patente 
- marca
- desenho industrial
- indicação geográfica
 
Além disso, referida lei 
coibe a prática de concorrência desleal.
 
O Título V da Lei de Propriedade Industrial
é todo dedicado à tipificação de condutas
ilícitas.
Vejamos: 
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TÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INDUSTRIAL
 
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA AS PATENTES
 
 Art. 183. Comete crime contra patente de invenção ou de modelo de utilidade quem:
 I - fabrica produto que seja objeto de patente de invenção ou de modelo de
utilidade, sem autorização do titular; ou
 II - usa meio ou processo que seja objeto de patente de invenção, sem autorização do
titular.
 Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
 
 
Art. 184. Comete crime contra patente de invenção ou de modelo de utilidade quem: 
 I - exporta, vende, expõe ou oferece à venda, tem em estoque, oculta ou recebe, para
utilização com fins econômicos, produto fabricado com violação de patente de invenção
ou de modelo de utilidade, ou obtido por meio ou processo patenteado; ou 
 II - importa produto que seja objeto de patente de invenção ou de modelo de utilidade
ou obtido por meio ou processo patenteado no País, para os fins previstos no inciso
anterior, e que não tenha sido colocado no mercado externo diretamente pelo titular da
patente ou com seu consentimento. 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.
 
 
Art. 185. Fornecer componente de um produto patenteado, ou material ou equipamento
para realizar um processo patenteado, desde que a aplicação final do componente,
material ou equipamento induza, necessariamente, à exploração do objeto da patente. 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa. 
 
Art. 186. Os crimes deste Capítulo caracterizam-se ainda que a violação não atinja todas
as reivindicações da patente ou se restrinja à utilização de meios equivalentes ao objeto
da patente.
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CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA OS DESENHOS INDUSTRIAIS 
 Art. 187. Fabricar, sem autorização do titular, produto que incorpore desenho
industrial registrado, ou imitação substancial que possa induzir em erro ou confusão. 
 Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 
 
 Art. 188. Comete crime contra registro de desenho industrial quem: 
 I - exporta, vende, expõe ou oferece à venda, tem em estoque, oculta ou recebe, para
utilização com fins econômicos, objeto que incorpore ilicitamente desenho industrial
registrado, ou imitação substancial que possa induzir em erro ou confusão; ou 
 II - importa produto que incorpore desenho industrial registrado no País, ou imitação
substancialque possa induzir em erro ou confusão, para os fins previstos no inciso
anterior, e que não tenha sido colocado no mercado externo diretamente pelo titular ou
com seu consentimento. 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.
 
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA AS MARCAS 
 Art. 189. Comete crime contra registro de marca quem: 
 I - reproduz, sem autorização do titular, no todo ou em parte, marca registrada, ou
imita-a de modo que possa induzir confusão; ou 
 II - altera marca registrada de outrem já aposta em produto colocado no mercado. 
 Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 
 
 Art. 190. Comete crime contra registro de marca quem importa, exporta, vende, oferece
ou expõe à venda, oculta ou tem em estoque: 
 I - produto assinalado com marca ilicitamente reproduzida ou imitada, de outrem, no
todo ou em parte; ou 
II - produto de sua indústria ou comércio, contido em vasilhame, recipiente ou
embalagem que contenha marca legítima de outrem. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.
 
 
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES COMETIDOS POR MEIO DE MARCA, TÍTULO DE ESTABELECIMENTO E
SINAL DE PROPAGANDA 
Art. 191. Reproduzir ou imitar, de modo que possa induzir em erro ou confusão, armas,
brasões ou distintivos oficiais nacionais, estrangeiros ou internacionais, sem a
necessária autorização, no todo ou em parte, em marca, título de estabelecimento, nome
comercial, insígnia ou sinal de propaganda, ou usar essas reproduções ou imitações
com fins econômicos. 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa. 
 Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou expõe ou oferece à venda
produtos assinalados com essas marcas.
 
 
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS E DEMAIS INDICAÇÕES 
 Art. 192. Fabricar, importar, exportar, vender, expor ou oferecer à venda ou ter em
estoque produto que apresente falsa indicação geográfica. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa. 
 
Art. 193. Usar, em produto, recipiente, invólucro, cinta, rótulo, fatura, circular, cartaz ou
em outro meio de divulgação ou propaganda, termos retificativos, tais como "tipo",
"espécie", "gênero", "sistema", "semelhante", "sucedâneo", "idêntico", ou equivalente, não
ressalvando a verdadeira procedência do produto. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa. 
 
Art. 194. Usar marca, nome comercial, título de estabelecimento, insígnia, expressão ou
sinal de propaganda ou qualquer outra forma que indique procedência que não a
verdadeira, ou vender ou expor à venda produto com esses sinais. 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.
 
 
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CAPÍTULO VI
DOS CRIMES DE CONCORRÊNCIA DESLEAL
Art. 195. Comete crime de concorrência desleal quem:
I - publica, por qualquer meio, falsa afirmação, em detrimento de concorrente, com o
fim de obter vantagem;
II - presta ou divulga, acerca de concorrente, falsa informação, com o fim de obter
vantagem;
III - emprega meio fraudulento, para desviar, em proveito próprio ou alheio, clientela de
outrem;
IV - usa expressão ou sinal de propaganda alheios, ou os imita, de modo a criar confusão
entre os produtos ou estabelecimentos;
V - usa, indevidamente, nome comercial, título de estabelecimento ou insígnia alheios
ou vende, expõe ou oferece à venda ou tem em estoque produto com essas referências; 
 VI - substitui, pelo seu próprio nome ou razão social, em produto de outrem, o nome ou
razão social deste, sem o seu consentimento; 
 VII - atribui-se, como meio de propaganda, recompensa ou distinção que não obteve; 
VIII - vende ou expõe ou oferece à venda, em recipiente ou invólucro de outrem, produto
adulterado ou falsificado, ou dele se utiliza para negociar com produto da mesma
espécie, embora não adulterado ou falsificado, se o fato não constitui crime mais grave;
IX - dá ou promete dinheiro ou outra utilidade a empregado de concorrente, para que o
empregado, faltando ao dever do emprego, lhe proporcione vantagem; 
 X - recebe dinheiro ou outra utilidade, ou aceita promessa de paga ou recompensa,
para, faltando ao dever de empregado, proporcionar vantagem a concorrente do
empregador; XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos,
informações ou dados confidenciais, utilizáveis na indústria, comércio ou prestação de
serviços, excluídos aqueles que sejam de conhecimento público ou que sejam evidentes
para um técnico no assunto, a que teve acesso mediante relação contratual ou
empregatícia, mesmo após o término do contrato;
 
 
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XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos ou informações a
que se refere o inciso anterior, obtidos por meios ilícitos ou a que teve acesso mediante
fraude; ou 
 XIII - vende, expõe ou oferece à venda produto, declarando ser objeto de patente
depositada, ou concedida, ou de desenho industrial registrado, que não o seja, ou
menciona-o, em anúncio ou papel comercial, como depositado ou patenteado, ou
registrado, sem o ser; 
 XIV - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de resultados de testes ou outros
dados não divulgados, cuja elaboração envolva esforço considerável e que tenham sido
apresentados a entidades governamentais como condição para aprovar a
comercialização de produtos. 
 Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 
 § 1º Inclui-se nas hipóteses a que se referem os incisos XI e XII o empregador, sócio ou
administrador da empresa, que incorrer nas tipificações estabelecidas nos mencionados
dispositivos. 
 § 2º O disposto no inciso XIV não se aplica quanto à divulgação por órgão
governamental competente para autorizar a comercialização de produto, quando
necessário para proteger o público.
 
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EM RESUMO:
 
- os crimes contra as patentes são
cometidos quando o agente fabrica algum
produto que é patenteado, sem autorização
do titular.
Também comete esse crime quem importa,
exporta ou comercializa esses produtos que
foram fabricados por quem não é o titular
da patente. 
EXEMPLO: falsificação de remédios
 
 
 
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- os crimes contra desenhos industriais são
cometidos por quem fabrica ou imita
produto com design registrado, sem
autorização do proprietário do registro. 
EXEMPLO: fabricar réplica de carro
 
 
 
 
réplica da Ferrari
 
 
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- os crimes contra marcas são cometidos
por aquele que imita ou reproduz
indevidamente marca registrada, ou por
quem comercializa produto com marca
ilicitamente reproduzida.
EXEMPLO: imitação de logo ou marca 
 
 
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- os crimes contra indicação geográfica são
cometidos por aquele que falseia
apontamento sobre o local onde os
produtos foram produzidos.
EXEMPLO: inserir selo de origem de
fabricação em produtos de outros locais 
 
 
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- os crimes de concorrência desleal são
cometidos por aquele que age num
atentado ao concorrente. Ou seja, quando o
agente usa indevidamente propaganda,
desvia concorrência, divulga
autopropaganda falsa etc.
Esse crime reune muitos aspectos dos
anteriores, porém é muito mais amplo.
Trata-se de violar os princípios da boa-fé
objetiva, bons costumes e lealdade
comercial, com o fim de angariar
ilicitamente clientela.
EXEMPLOS: - denegrir concorrente na
internet; - fabricar produtos de Trade Dress
de outra marca. 
 
 
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CONCORRÊNCIAPARASITÁRIA
 
A concorrência ou aproveitamento
parasitário ocorre quando uma empresa
tenta tirar proveito do patrimônio intangível
de outra (da clientela, da marca, dos
elementos de propaganda, do Trade Dress,
da notoriedade etc). 
Diferente da concorrência desleal, não há
tipificação como conduta criminosa da
concorrência parasitária, mas ela já tem
sido admitida pelos Tribunais na área cível,
impedindo empresas de se aproveitarem
dos bens imateriais de outras.
 
 
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JURISPRUDÊNCIA
 
TJ/SP APELAÇÃO CÍVEL
0028906-41.2010.8.26.0554
 
Apelação. Ação de indenização por danos
material e moral. Ato de concorrência desleal.
Concorrência parasitáriaconsistente no uso de
fotografias e códigos de produtos de
concorrente. Atuação no mesmo mercado.
Caracterização.Pedidos acolhidos. Sentença
de procedência confirmada.Recurso
desprovido
 
 
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JURISPRUDÊNCIA
 
TJ/SP APELAÇÃO CÍVEL
0043169-48.2010.8.26.0564
 
Propriedade Industrial. Marca. Concorrência parasitária.
Ação cominatória e inibitória. Reparação por danos
morais e materiais. Medicamentos referência e similar.
“Viagra” e “Ah-zul”. Sinais distintivos do medicamento
“Viagra” presentes no remédio similar lançado pelas rés
“Ah-zul”, igualmente para tratamento de disfunção erétil.
Lançamento do medicamento das rés com referência
indevida à marca “Viagra” em banner publicitário. Uso
indevido pelas rés da cor azul e também da imagem de
triângulos azuis que sugerem a figura de um diamante.
Viagra que se consolidou como marca de alto renome,
com exploração desses sinais distintivos [cor azul e
comprimido em formato de diamante]. Força publicitária
da marca de alto renome “Viagra” que foi buscada pela
rés. Associação indevida dos elementos distintivos da
marca “Viagra” ao medicamento similar lançado pelas
rés.
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JURISPRUDÊNCIA
 
TJ/SP APELAÇÃO CÍVEL
0043169-48.2010.8.26.0564
 
Exploração pelas partes do mesmo segmento
mercadológico. Concorrência parasitária caracterizada.
Exploração sutil dos sinais distintivos da marca “Viagra”
pelas rés, que deve ser obstada para se evitar a diluição
da marca de alto renome. Concorrência parasitária que
não exige semelhança inequívoca e clara no confronto
dos produtos concorrentes. Rés que não podem ser
impedidas da exploração da marca “Ah-zul”,
regularmente registrada junto ao INPI, conforme
entendimento do E. STJ, em recurso com força de
repetitivo (REsp 1.527.232/SP). Imposição de tutela
cominatória para que deixem as rés de fazer uso dos
sinais distintivos da marca Viagra na embalagem do
medicamento “Ah-zul”. Tutela inibitória.
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JURISPRUDÊNCIA
 
TJ/SP APELAÇÃO CÍVEL
0043169-48.2010.8.26.0564
 
Rés que não podem veicular publicidade com uso
indevido da marca “Viagra”. Indeferimento do pedido de
apreensão e destruição de mercadorias, hipótese que
não cuida de produtos falsificados, que afasta a
incidência do art. 202, inc. II, da Lei nº 9.279/96. Damo
patrimonial presumido, na modalidade lucros cessantes,
nos termos do art. 208 da Lei nº 9.279/96. Reparação
por danos materiais que será objeto de liquidação, nos
termos do art. 210, inc. II, da Lei nº 9.279/96. Dano
moral “in re ipsa”. Indenização por danos morais
concedida e arbitrada em R$ 5.000.000,00. Autoras que
decaíram de parte mínima do pedido. Imposição da
sucumbência às rés. Recurso parcialmente provido.
Licenciado para - Maria - 44038505880 - Protegido por Eduzz.com
 
 
O Código Penal trata, em três artigos,
especificamente do trabalho escravo e da
punição a quem o pratica.
 
Art. 149 - Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer
submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer
sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de
dívida contraída com o empregador ou preposto:Pena - reclusão,
de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à
violência.§ 1o - Nas mesmas penas incorre quem:I - cerceia o uso
de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o
fim de retê-lo no local de trabalho;II - mantém vigilância ostensiva
no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos
pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de
trabalho.§ 2o - A pena é aumentada de metade, se o crime é
cometido:I - contra criança ou adolescente;II - por motivo de
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem.
INFRAÇÕES AOS DIREITOS DOS
TRABALHADORES
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Art. 203 - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito
assegurado pela legislação do trabalho:Pena - detenção, de um
ano a dois anos, e multa, além da pena correspondente à
violência.§ 1º - Na mesma pena incorre quem:I - obriga ou coage
alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento,
para impossibilitar o desligamento do serviço em virtude de
dívida;II - impede alguém de se desligar de serviços de qualquer
natureza, mediante coação ou por meio da retenção de seus
documentos pessoais ou contratuais.§ 2º - A pena é aumentada
de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos,
idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou
mental.
 
Art. 207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma
para outra localidade do território nacional:Pena - detenção, de
um a três anos, e multa.§ 1º - Incorre na mesma pena quem
recrutar trabalhadores fora da localidade de execução do
trabalho, dentro do território nacional, mediante fraude ou
cobrança de qualquer quantia do trabalhador, ou, ainda, não
assegurar condições do seu retorno ao local de origem.§ 2º - A
pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor
de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de
deficiência física ou mental.
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A terceirização da mão de obra está muito
presente na indústria da moda. Desde
grandes marcas de varejo, nacionais ou
estrangeiras, até pequenos empresários,
muitos se utilizam de mão de obra
terceirizada para a confecção das peças de
roupas, acessórios etc. Nessa cadeia
produtiva não são raras as vezes que
terceirizadas utilizam-se de mão de obra
análoga à escrava, gerando para a
terceirizadora inúmeras consequências
administrativas, cíveis e penais, além de
causar estrago à imagem da empresa
contratante.
As empresas que, após processo
administrativo, são consideradas como
escravizadoras passam a constar da "Lista
Suja" divulgada pelo Ministério da
Economia. 
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O direito de imagem é consagrado e protegido
tanto pela Constituição Federal (art. 5º, X),
como pelo Código Civil (Arts. 11 e 20).
Sua criminalização se dá no art. 218-C do
Código Penal.
 
Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou
expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio -
inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de
informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro
audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de
vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem
o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia: 
(Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o fato não
constitui crime mais grave. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018)
 
Aumento de pena 
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se
o crime é praticado por agente que mantém ou tenha mantido
relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou
humilhação. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018)
INFRAÇÕES AOS DIREITOS DE IMAGEM 
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Na era digital que estamos vivendotem
sido cada vez mais comum a prática de
infrações a direitos de image.
 
Nesses casos, não só a reparação de
danos materiais e morais poderá ser
pleiteada do infrator, como ele poderá ser
denunciado pelo crime e sofrer as sanções
penais. 
 
O STJ já decidiu que em casos de infração
ao direito de imagem cometida por empresa
com sede no exterior, caso a pessoa
ofendida resida e trabalhe no Brasil, terá
competência a justiça brasileira 
(Resp 1.168.547 e Resp 1.021.987)
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CONCLUSÕES:
 
O Criminal Fashion Law, como parte do
ramo mercadológico do direito que envolve
a indústria da moda tem muita relevância
para coibir práticas que atentam contra a
propriedade, contra a dignidade da pessoa
humana, contra os direitos humanos, contra
o direito de imagem, dentre outros.
 
É um ramo em franca expansão,
necessitando de profissionais habilitados
para atuar em demandas repressivas de
tais condutas.
 
Há ainda crimes conexos, como os crimes
ambientais e os Crimes Econômicos, como
a Lavagem de Dinheiro
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E-BOOK MATERIAL INTEGRANTE DO CURSO
DE INTRODUÇÃO AO FASHION LAW
 
MATERIAL PROTEGIDO POR DIREITOS
AUTORAIS 
 
fevereiro/2021
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