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Mobilização Neural

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Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 
• Técnica que visa restaurar o movimento e a 
elasticidade do sistema nervoso; 
• Tem sido utilizada como método de avaliação e 
tratamento; 
• Pouco conhecida, por isso pouco utilizada; 
Princípios 
• “Comprometimento da mecânica/fisiologia do 
sistema nervoso (movimento, elasticidade, 
condução, fluxo axoplasmático) pode resultar 
em outras disfunções próprias do SN ou em 
estruturas muscoloesqueléticas que recebam 
sua inervação.” 
BUTLER DS., Mobilização do sistema nervoso, 
2003 p. ex.: síndromes compressivas e a tensão 
neural adversa (TNA) 
• “O restabelecimento de sua 
biomecânica/fisiologia adequada, por meio de 
movimento e/ou tensão, permite recuperar a 
extensibilidade e a função normal do SN, bem 
como das estruturas comprometidas.” 
BUTLER DS., Mobilização do sistema nervoso, 
2003 
Utilização 
Pode ser utilizada: 
• Método diagnóstico – manobras irritativas no 
tec. nervoso; 
• Método terapêutico – reduzir a Tensão Neural 
Adversa (TNA) contribuindo para uma melhor 
resolução do quadro sintomático 
A unidade 
O SNC e o SNP formando tecido contínuo; 
Sistema contínuo: 
• MECANICAMENTE – transmissão de forças e 
movimentos (envoltórios conectivos); 
• ELETRICAMENTE – impulso gerado no pé 
atinge o cérebro; 
• QUIMICAMENTE – neurotransmissores são 
iguais e existe o fluxo axoplasmático. 
• NÃO HÁ OUTRA ESTRUTURA COM TAL 
CONECTIVIDADE 
“A função do SN depende do seu estado mecânico, que 
por sua vez reflete e depende de sua função. 
Para a união desses 2 aspectos, mecânico e fisiológico, 
um termo foi introduzido: 
Neurodinâmica: O tecido neural com neurodinâmica 
normal implica que este apresente suas propriedades 
mecânicas (movimento e elasticidade) e fisiológicas 
normais.” 
BUTLER, DS. Adverse mechanical tension in the 
nervous system: a model for assessment and 
treatment. Australian Journal of Physiotherapy. 1989; 
35:227-238. 
Pontos de Tensão 
Pontos que não se movem ou o movimento é mínimo: 
• C6 
• Cotovelo 
• Ombro 
• T6 
• L4 
• Joelho 
Mobilização do SN como recurso de 
diagnóstico 
“Os testes de tensão são sugeridos como testes 
básicos, visto que o sistema nervoso forma uma rede 
complexa por todo o corpo, fazendo-se necessários 
para a realização de exames de rotina. Os exames e 
tratamento irão frequentemente envolver as variações 
dos testes.” 
BUTLER DS., Mobilização do sistema nervoso, 2003 
 
 
 
Mobilização Neural 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
Testes 
MMII e Coluna 
• Flexão Cervical Passiva – PNF; 
• Elevação da Perna Estendida – SLR; 
• Flexão do Joelho na Posição Pronada – PKB; 
• Inclinação Anterior – Slump test; 
 
FLEXÃO CERVICAL PASSIVA – PNF 
• Posição do Paciente: DD 
• Posição do Fisioterapeuta: na cabeça do paciente; 
• Movimento Realizado: flexão passiva da coluna 
cervical; 
• Indicação: possíveis desordens da coluna 
vertebral+ sintomas de cefaléias e braquialgias 
com origem na coluna vertebral; 
• Resposta: é indolor e será considerado + se 
reproduzir os sintomas do paciente. 
 
ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA – SLR 
• Posição do Paciente: DD com tronco e quadris em 
posições neutras; 
• Posição do Fisioterapeuta: uma mão sob o tendão 
do calcâneo e a outra acima do joelho; 
• Movimento Realizado: o quadril é flexionado com 
o joelho mantido em extensão até revelar resposta 
sintomática ou até atingir o limite da ADM de 
quadril, sempre comparando com o membro 
contralateral; 
• Indicação: hérnia discal ou patologias que ↑ 
pressões a níveis centrais. 
• Resposta: variam amplamente; se dor durante o 
teste, principalmente em lombar, indicativo de 
hérnia ou patologias que causem ↑ da pressão 
mais centralmente. 
 
FLEXÃO DO JOELHO NA POSIÇÃO PRONADA - PKB 
• Posição do Paciente: posição pronada (DV), com 
cabeça virada em direção ao fisioterapeuta; 
• Posição do Fisioterapeuta: próximo às pernas do 
paciente com contato no tornozelo a ser testado; 
• Movimento Realizado: flexionar o joelho até 
revelar resposta sintomática que deverá ser 
anotada, sempre comparando com o membro 
contralateral; 
• Indicação: meralgia parestésica – compressão do 
nervo cutâneo femoral lateral (NCFL) 
• Resposta: dor, parestesia ou queimação e 
diminuição dasensibilidade táctil e dolorosa na 
face ântero- lateral da coxa. 
 
INCLINAÇÃO ANTERIOR – Slump test 
• Posição do Paciente: sentado com as mãos no 
dorso; 
• Posição do Fisioterapeuta: ao lado do paciente; 
• Movimento Realizado: pede-se para o paciente 
flexionar a coluna torácica e lombar e logo após 
flexão cervical. O fisioterapeuta exerce pressão na 
cervical para acentuar a flexão. Então o paciente 
realiza a flexão do quadril com joelho estendido, 
associado a dorsiflexão. A flexão da cervical é 
lentamente liberada e a dor deve ser avaliada; 
• Indicação: buscar produzir sintomas patológicos; 
• Resposta: dor, parestesia ou queimação e 
diminuição da sensibilidade; certos desconfortos 
ou dor não representa sintomas do problema. 
 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
TESTES – MMSS 
• Tensão do Membro Superior 1 – ULTT 1; 
• Tensão do Membro Superior 2 – ULTT 2; 
• ULTT 2a 
• ULTT 2b 
• Tensão do Membro Superior 3 – ULTT 3; 
 
TENSÃO DO MEMBRO SUPERIOR 1 – ULTT 1 
TESTE DE TENSÃO DO PLEXO BRAQUIAL 
• Posição do Paciente: DD; 
• Posição do Fisioterapeuta e Movimento Realizado 
: situado próximo a cabeça do paciente, exercendo 
força para DEPRIMIR A CINTURA ESCAPULAR que 
está em ROTAÇÃO LATERAL e ABDUÇÃO DE 
GLENOUMERAL, EXTENSÃO DE COTOVELO, 
SUPINAÇÃO RADIOULNAR e EXTENSÃO DE PUNHO 
E DEDOS além de INCLINAÇÃO LATERAL DA 
CABEÇA para o LADO OPOSTO 
• Indicação: reproduzir os sintomas que o paciente 
referia; 
 
Resposta: 
(1) alongamento profundo ou dor na fossa cubital, 
estendendo para baixo anterior e radialmente no 
antebraço e radialmente para a mão; 
(2) Parestesia nos 4 primeiros dedos; 
(3) alongamento anterior do ombro; 
(4) inclinação da cabeça para o lado oposto ao testado, 
os sintomas aumentam; 
(5) quando inclinado para o lado testado há redução 
dos sintomas. 
 
 
 
 
TENSÃO DO MEMBRO SUPERIOR 2 – ULTT 2 
• ULTT 2a – avaliar o nervo mediano quando 
realizado com depressão da cintura escapular e 
rotação externa de ombro. 
• ULTT 2b – avaliar o nervo radial quando realizado 
com depressão de cintura escapular e rotação 
interna de ombro. 
TENSÃO DO MEMBRO SUPERIOR 2a – ULTT 2ª 
AVALIAR O NERVO MEDIANO 
• Posição do Paciente: DD; 
• Posição do Fisioterapeuta: próximo à cabeça do 
paciente; 
• Movimento Realizado: o examinador segura o 
cotovelo e o punho do paciente, usando a coxa 
para deprimir a cintura escapular, rotação externa 
do ombro, estendendo o cotovelo e punho, dedos 
e polegar e, então, abduz o ombro do 
• paciente, inclinação cabeça para o lado oposto; 
• Indicação: buscar produzir sintomas patológicos; 
• Resposta: dor, parestesia ou queimação e 
diminuição da sensibilidade; certos desconfortos 
ou dor não representa sintomas do problema. 
 
 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 
TENSÃO DO MEMBRO SUPERIOR 2b – ULTT 2b 
AVALIAR O NERVO RADIAL 
• Posição do Paciente: DD; 
• Posição do Fisioterapeuta: próximo à cabeça do 
paciente; 
• Movimento Realizado: o examinador segura o 
cotovelo e o punho do paciente, usando a coxa 
para deprimir a cintura escapular, rotação interna 
do ombro estendendo o cotovelo, flexionando o 
punho, e polegar, então, abduz o ombro e realiza 
desvio ulnar; inclinação cabeça para o lado oposto. 
• Indicação: buscar produzir sintomas patológicos; 
• Resposta: dor, parestesia ou queimação e 
diminuição da sensibilidade; certos desconfortos 
ou dor não representa sintomas do problema. 
 
 
TENSÃO DO MEMBRO SUPERIOR 3 – ULTT 3 
AVALIAR E REPRODUZIR OS SINTOMAS RELACIONADOS 
COM O NERVO ULNAR 
• Posição do Paciente: DD; 
• Posição do Fisioterapeuta: próximo à cabeça do 
paciente; 
• Movimento Realizado:o punho do paciente está 
estendido e antebraço supinado, o cotovelo é 
totalmente fletido e é feita a depressão a cintura 
escapular com a mão do examinador, rotação 
externa do ombro, então, abduz o ombro, 
inclinação cabeça para o lado oposto. 
• Indicação: buscar produzir sintomas patológicos; 
• Resposta: dor, parestesia ou queimação e 
diminuição da sensibilidade; certos desconfortos 
ou dor não representa sintomas do problema.

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