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HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ALIANÇA TERAPÊUTICA ALIANÇA TERAPÊUTICA: É um elemento fundamento do processo psicoterapêutico Anamnese: 1. Construir uma aliança 2. Obter dados psiquiátricos 3. Entrevistar o paciente para obter o DX 4. Negociar um plano terapêutico e informar o paciente RAPPORT: técnica para criar EMPATIA com outras pessoas. • Conexão natural • Objetivo: gerar confiança durante a comunicação Como criar o rapport: Seja você mesmo. Utilize afirmações empáticas, perguntas diretas e afirmações reflexivas. TRANSFERÊNCIA: Quando você transfere para outras pessoas e situações do presente, aspectos ou situações que você já viveu no passado. • Transferências são reedições, reduções das reações e fantasias que, durante o avanço da análise, costumam despertar-se e tornar-se conscientes, mas com a característica (própria do gênero) de substituir uma pessoa anterior pela pessoa do médico. • Toda uma série de experiências psíquicas prévias é revivida, não como algo do passado, mas como um vínculo atual com a pessoa do médico. • As relações de transferência são sempre repetições de situações onde as origens se encontram no passado. São sempre inconscientes e INADEQUADAS ao contexto atual. CO-TRANSFERÊNCIA: É a visão do médico na consulta. São todos os sentimentos (conscientes e inconscientes que o terapeuta experimenta na consulta). • “o conjunto de respostas emocionais específicas, despertadas no terapeuta pelas qualidades específicas de seu paciente” TIPOS: •PERTUBADORA/PATOLÓGICA: O terapeuta pode deixar de interpretar tudo o que poderia sentir e compreender por meio da contratransferência normal e, perdido em sua própria neurose, posicionar se mais em relação a esta do que em função das necessidades de seu paciente. • NORMAL: é útil. Propiciando rica experiência de aprendizagem e crescimento. • RESISTÊNCIA: A resistência é aquela parte da função psíquica que se opõe ativamente ao trabalho terapêutico de trazer à consciência material inconsciente; É qualquer atitude por parte do paciente que se opõe aos objetivos do tratamento. • RELAÇÃO REAL: • Postura profissional • Características individuais • As percepções realísticas que o paciente possa ter em relação ao médico não impedem suas respostas transferenciais. Exame físico: do ombro, joelho, tornozelos e quadril OMBRO ● Anamnese ♧Movimentos / fatores causadores das recidivas: Espontaneamente, induzida voluntariamente, ♧Restrições de movimentos, bloqueios, atrofias, diminuição de força 》》Idade: ▪Infâncias: doenças congênitas (Sprenge e Kippel-Feil), infecções, paralisias obstétricas ▪Adolescentes: lesões traumáticas ▪Idosos: degenerativa, tumores, osteoartrites , lesões tendíneas 》》Sexo: ▪Lesões traumáticas: > homens, < 50 anos ▪Tendinite calcária e capsulite adesiva: > mulheres, > 40 anos HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ♧Antecedentes: doenças reumáticas, hereditárias, infecciosas, metabólicas, neurológicas, uso de medicamentos ♧A queixa mais frequente é a DOR! ♧ As instabilidades constituem o segundo grande grupo de queixas. ♧ LOCALIZAÇÃO: - Dor no ombro quase sempre se irradia para a face lateral do braço, no nível da inserção do músculo deltóide, e também para o cotovelo e a coluna cervical; - Dor que irradia até a mão deve considerar envolvimento da coluna cervical. ♧ CARACTERÍSTICA: -Dor “surda”, contínua ou não, com exacerbação noturna: lesão crônica do manguito rotador. ♧ INTENSIDADE; ♧ CRONOLOGIA: - Deve-se investigar seu início, se insidioso (doenças degenerativas) ou repentino (lesões traumáticas). ♧MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS: - Limitação do movimento: Dor; Diminuição da força muscular; Bloqueios do movimento de causa mecânica. ♧ Os distúrbios do manguito rotador são a causa mais comum de dor no ombro nos serviços de atenção primária. ● MANGUITO ROTADOR: músculos que realizam a abdução, rotação interna e externa do ombro e estabilizam a cabeça do úmero na cavidade glenóide. ▪Músculo supraespinal: origem na região posterior da escápula, superiormente à espinha da escápula; inserção no tubérculo maior. ▪Músculos infraespinal e redondo menor: porção posterior da escápula, inferiormente à espinha da escápula; inserção no tubérculo maior. ▪Músculo subescapular: origem na superfície anterior da escápula; inserção no tubérculo menor ▪CREPITAÇÃO: Mostra as partes moles (bursa subacromial inflamada e manguito rotador com rompimento parcial ou total) raspando contra a superfície inferior do acrômio. ▪ FORÇA MUSCULAR: As forças de abdução e rotação externa tendem a estar diminuídas no lado envolvido das lesões totais. ▪ CONTRATURA (CAPSULITE ADESIVA): deve-se ao processo inflamatório que se instala na cápsula articular e à imobilidade do membro superior determinada pela dor. ▪TENDINITE OU RUPTURA DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS ▪NO EXAME FÍSICO: Possíveis atrofias musculares podem ser detectadas, especialmente do SE e do IE nas roturas crônicas e o arco de movimento pode estar diminuído globalmente ● Inspeção estática 1. Escápula: ♧Distrofia FascioEscápuloUmeral ♧Escápula Alada -N. Torácico Longo: -1° Ramo do Plexo Braquial: C5C6C7 -M. Serrátil Anterior -Diferença de altura e rodada externamente 2. Outros sinais ● Inspeção dinâmica ( Arcos do movimento) ▪Inspecionar o ombro e a cintura escapular anteriormente, e as escápulas e os músculos relacionados posteriormente: HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ▪ Observar tumefação, deformidade, atrofia, fasciculações, posicionamento anormal. 1. Posição anatomica: braços ao lado tórax (sentado ou em pe) 》Ativamente e depois passivamente 2. Flexão: 0-180% (plano sagital) 3. Extensão: 0-60% (plano sagital) 4. Elevação: 0-180" (plano da escápula 45° anterior coronal) 5. Abdução: 0-90% (plano coronal I biacromial) 6. Adução: 0-75% (feito com flexão de 30°) 7. Rotação Externa: 0-75/90° (cotovelo fletido 90°) 8. Rotação Interna: posição polegar nas costas, Trocanter, Nâdegas, Sacro, Níveis da Coluna (até T1) ● PALPAÇÃO 1. Clavícula 2. Articulação esternoclavicular; 3. Articulação acromioclavicular; 4. Bolsa subacromial/subdeltóidea e os músculos do manguito rotador: Para a palpação do manguito e das bolsas subdeltóidea e subacromial do ombro deve ser estendido. Nesta posição imediatamente abaixo do acrômio localizam-se as bolsas. 4. Sulco intertubercular / tendão do músculo bíceps braquial: -palpado no sulco bicipital intertubercular do ombro. O tendão localiza-se medialmente ao tubérculo maior. Esse exame é mais bem realizado com o ombro do paciente em rotação externa ● SENSIBILIDADE/ NEUROLÓGICO HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ● MANOBRAS ESPECIAIS 1. TESTES E SINAIS PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTO E INTEGRIDADE DO MANGUITO ROTADOR: ▪Teste do impacto de Neer: - o membro superior, em extensão e rotação neutra, é elevado passiva e rapidamente no plano da escápula, pelo examinador, que impede com uma das mãos a rotação da escápula. Dor :+ -Bursite, Capsulite Adesiva -AO, Tendinite Calcária ▪ Teste do impacto de Hawkins-Kennedy: -O MS é colocado em 90° de elevação, em rotação neutra e com o cotovelo fletido em 90° e rodado internamente de forma intensa pelo examinador. -MR, Bursite -Pode acusar impacto coracóide ▪Teste do impacto de Yokum: -O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e procura fletir o braço elevando ativamente o cotovelo, sem elevar o cíngulo escapular. ▪ Teste do supraespinhal: Indica alteração do supraespinal, que é testado pela elevação ativa do MS (no plano da escápula) em extensão e rotação neutra, contra a resistência oposta produzida pelo examinador. ▪ Teste de Jobe (supraespinhal): - É semelhante ao teste do supraespinal, mas realizado com o MS em rotação interna, com o polegar voltado para o chão, posição que sensibiliza a tensão exercida no tendão do supraespinal. HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ▪Teste do infraespinal: -É feito com o MS ao lado do tórax e o cotovelo em 90° de flexão, pedindo-se para o paciente fazer ativamente a rotação externa do braço contra a resistência oposta produzida pelo examinador. ▪ Teste do infraespinal de Patte(infraespinhal): -O MS é posicionado em elevação de 90°, com o cotovelo em 90° de flexão, e o paciente deve forçar a rotação externa contra a resistência oposta produzida pelo examinador. ▪Teste da “cancela” (horn blower’s sign): -o MS é posicionado como no teste do infraespinal de Patte, e é feita rotação externa passiva do braço, que deve ser mantida ativamente pela força do infraespinal e do redondo menor. ▪ Teste do subescapular (abdominal press test): -O paciente coloca a mão no abdome, mantendo o braço na frente do tronco em rotação interna. Ao forçar a mão contra o abdome, o cotovelo desloca-se posteriormente se o subescapular estiver lesado, e o paciente somente consegue pressionar o abdome por meio da extensão do ombro. ▪ Teste do subescapular de Gerber (subescapular) ou lift off: -o paciente coloca o dorso da mão nas costas( L5) na máxima rotação interna e procura ativamente afastá-la das costas. A incapacidade de fazer tal manobra indica lesão do subescapular. ▪ Bear hug test: - A mão ipsilateral ao ombro acometido é posicionada sobre o ombro contralateral com os dedos esticados e o cotovelo posicionado anteriormente ao corpo. É solicitado ao paciente que mantenha a posição (rotação interna resistida) enquanto o examinador tenta realizar rotação externa retirando a mão do paciente do ombro aplicando uma força sobre o antebraço. 2. TESTES DO BÍCEPS HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ▪Teste de Yergason: - O paciente é posicionado com flexão do cotovelo em 90° e o antebraço em pronação. O examinador solicita que o paciente realize a supinação do antebraço contra sua resistência. -A presença de dor no sulco bicipital indica patologia do bíceps. ▪ Teste de Speed: -Indica a presença de alterações da cabeça longa do bíceps. É realizado pela flexão ativa do MS, em extensão e em rotação externa, contra a resistência oposta produzida pelo examinador. O paciente acusa dor no nível do sulco intertubercular com ou sem impotência funcional associada. Manifestaçõe� clínica� d� colun� cervica� ▪Elementos que contribui para a dor e fatores de pior prognóstico: - Ergonomia no ambiente de trabalho, hábitos de uso de smartphones e computadores, sedentarismo, história de traumas, acidentes e cirurgias, patologias pregressas e atuais, além do uso rotineiro ou esporádico de medicamentos. - Aspectos emocionais e afetivos do paciente, devido à grande prevalência de comorbidade psiquiátrica na população de pacientes com dor, principalmente a dor crônica. ▪Funções da coluna cervical: – suporte, estabilidade, mobilidade da cabeça – conduz a medula espinhal e artéria vertebral ▪Diagnósticos diferenciais: ▪Síndrome dolorosa miofascial: dor miofascial é aquela causada por pontos-gatilho (PGs) que são focos de músculos intensamente contraídos cujo estímulo mecânico é capaz de “disparar” dor. A dor pode originar-se da isquemia por contração sustentada e da liberação de substâncias pró-inflamatórias. ▪ Radiculopatia cervical: A dor radicular indica compressão e/ou irritação do nervo espinal. Compressão foraminal (cerca de 75%) ou herniação de disco intervertebral (cerca de 25%). Os níveis de C6 e C7 são os mais comprometidos. A raiz nervosa de C7 é afetada com mais frequência (45 a 60%), com fraqueza na extensão do cotovelo, flexão do punho e extensão dos dedos. ▪ Mielopatia cervical: causada por alterações degenerativas da coluna cervical, como espessamento degenerativo do ligamento amarelo e/ou herniação discal, por exemplo; provocada por estenose cervical decorrente de osteófitos, ossificação do ligamento amarelo e AR. Sinais e sintomas: déficit motor, parestesias nos membros superiores, HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� hiperreflexia, espasticidade, alteração da marcha e incontinência urinária. •O principal ritmo na dor cervical é o ritmo mecânico: dor que piora com o movimento (e ao longo do dia) ou com posturas prolongadamente mantidas e melhora com o repouso. SINAIS DE ALARME: alguns fatores que apontam para causas graves, como: presença de ritmo inflamatório Exam� físic� 1. Inspeção A) Estática: – Postura da cabeça: normalmente ereta e perpendicular ao solo. – Pele: vesículas , cicatrizes , descolorações , tumores (ex: Pancoast na fossa supraclavicular) -Avaliação da marcha e da postura. - Procura-se detectar a presença de: curvaturas anormais (cifose, escoliose ou sua combinação, ou seja, cifoescoliose), -acentuação da lordose ou perda da lordose fisiológica, com a retificação da coluna cervical ou lombar. - Avalia também a presença de tumorações, edema e atrofias também pode ser pesquisada. -Assimetrias pescoço (torcicolos espasmódico ou congênito): redutível ou irredutível -Infecções: tonsilares -Tumores (Pancost- assimetria da fossa supraclavicular) -Altura de implantação cabelos -Malformações B) Dinâmica (avalia a movimentação ativa da coluna cervical – limitação álgica) – flexão: encostar o queixo no tórax – extensão: alinhar a fronte e o nariz c/ o plano horizontal – rotação: alinhar o queixo com o ombro – inclinação: encostar a orelha no ombro 2. Palpação Partes Moles ▪Trígono Anterior: lat - borda ant do ECM, sup-mandíbula, inf- incisura supra-esternal HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ▪Músculo ECM: dor, tumoração, hematoma ▪Cadeia linfática: se palpável-infecções VAS ▪Tireóide ▪Parótidas ▪Fossa supraclavicular ▪Pulso carotídeo (comparativo) - näo simultâneo, Melhor sobre Tubérculo de C6 ▪ Na Face Posterior: -Com o paciente sentado! ▪Trapézio ▪Cadeia linfática 3. Palpação Partes Ósseas -com paciente deitado! -Osso hióide - C3 (C3-C4) -Cartilagem tireoidiana -C4/C5 -Anel cricóide - C6 (C5-C6) -Tubérculo carotídeo- C6 -Occipício (protuberância occipital externa) -Linha nucal superior -Processo mastóideo -Proc espinhosos vért cervicais (+ palpáveis C2 e C7) -Superfícies articulares vért lat -ADM passiva 4. Neurológico/ sensibilidade HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� 5. AVALIAÇÃO DO PLEXO BRAQUIAL Avaliação de C5: Força muscular: abdução do ombro. Sensibilidade tátil: região lateral do braço e ombro. Reflexo: bicipital. Avaliação de C6: -Força muscular: extensão do punho (flexão do cotovelo). - Sensibilidade tátil: 1º quirodáctilo. - Reflexo: estilorradial Avaliação de C7: Força muscular: extensão do cotovelo. Sensibilidade tátil: 3º quirodáctilo. Reflexo: tricipital Avaliação de C8: Força muscular: flexor profundo do 3º dedo (ou interósseos). Sensibilidade tátil: 5º quirodáctilo. Reflexo: não há. Avaliação de T1: Força muscular: interósseos. Sensibilidade tátil: região medial do cotovelo. Reflexo: não há. TESTES ESPECÍFICOS 1. MANOBRA DE SPURLING: -o examinador exerce uma compressão vertical sobre a cabeça do paciente, que permanece sentado com a cabeça inclinada para o lado afetado. -Exacerbação dos sintomas com dor irradiada para o membro superior sugere compressão das raízes nervosas cervicais. 2. TESTE DA DISTRAÇÃO DA COLUNA CERVICAL (PESCOÇO): -Realizado com o paciente sentado. É necessário se posicionar atrás do paciente, colocando as mãos perto do ângulo da mandíbula e os polegares o mais próximo possível ao mento, e realizar tração na cabeça. - O teste é positivo se há alívio dos sintomas com o movimento e serve para avaliar se a radiculopatia cervical contribui para os sintomas apresentados pelo paciente. 3. MANOBRA DE VALSALVA: HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� -Solicita-se que o paciente coloque o dorso da mão na boca e assopre, a fim de aumentar a pressão intratecal. Se dor no membro superior, pode ser condizente com patologias compressivas, como hérnia discal ou tumorações, entretanto, é bastante inespecífica; deve-se sempre correlacionar com a clínica. 4. Sinal de L'hermitte: -fletir a cabeça do paciente sentado de encontro ao tórax -irritação meníngea, refere dor irradiada ou parestesias para as extremidades -Sensibilizado com flexão do quadril 5. Teste de Adson: -permeabilidade artéria subclávia - compressão pela costela cervical ou musc escalenos ant e médio -Abduzir e rodar externo o membro superior, palpando pulso radial -Prendera respiração e mover a cabeça para lado avaliado -Positivo = redução ou ausência do pulso Lombalgi� ▪Dor vaga na região lombossacral, podendo irradiar para as nádegas ou a superfície posterior da coxa; Indica uma anormalidade anatômica ou funcional na ausência de doença neoplásica, infecciosa ou inflamatória. •Dor lombar maior que na perna -> distensão, instabilidade segmentar, espondiloartropatia • Dor na perna maior que na lombar -> disco herniado, estenose • Unilateral -> disco prolapsado • Bilateral ->prolapso central, doença metabólico-sistêmica • Tosse espirro -> disco herniado (aumenta pressão intratecal) • Atividade/caminhada rápida -> estenose, claudicação vascular HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� EXAME FÍSICO Inicia-se quando o paciente entra no consultório – Marcha inclinada com os pés arrastando, inclinada para frente (aumentar o canal) – Marcha antálgica: quadril estendido e joelho fletido-> diminuir tensão no nervo – Andar no calcanhares: testa dorsiflexores, principalmente o tibial anterior -> L4 – Andar nas pontas dos pés: testa o complexo gastrocnêmiossolear -> S1 1. INSPEÇÃO 》Paciente despido em posição ereta -Avaliar pele – cicatrizes, escoriações, equimoses ou hematomas, manchas “café-com-leite” (neurofibromatose– até 4 é normal), tufos pilosos (espinha bífida), edema ou depressão anormal (espondilolistese) 》No plano sagital - avaliar as curvaturas, as alterações podem ser: – primárias da coluna (congênitas, tumores, infecções, espondilite anquilosante, estenose do canal vertebral, sequela de traumatismo ou cirurgias) – secundárias a deformidades do quadril ou segmentos mais altos da coluna 》No plano frontal -Alinhamento vertical -Alinhamento horizontal cristas -Triângulo do talhe -Escoliose -Contraturas paravertebrais -Balanço da coluna vertebral: linha de prumo (occipital ou C7- sulco glúteo); -Escolioses estruturadas ou não ( manobra Adams) 2. PALPAÇÃO -Das cristas ilíacas: linha passa entre L4-L5) -> EIAS e EIPS – Dos processos espinhosos das vértebras, crista ilíaca posterior e EIPS (S2) – O Nervo ciático pode ser palpado em todo seu trajeto desde a nádega a região poplítea. – Musculatura paravertebral (contratura, nódulos e tumorações) – Ponto-gatilho – relacionados a síndromes miofasciais – pode ser feito com o paciente em decúbito ventral 3. Movimento ativo HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� 4. ADM coluna lombar - Flexão: 40° a 60° ▪Extensão: 20° a 35° ▪Inclinaçäo lateral: 15° a 20° -Inclinação lateral: dor radicular relacionada a posição da hérnia discal -Protrusão lateral a raiz: exacerba com inclinação para o mesmo lado -Protrusão medial a raiz: exacerba com inclinação para o lado oposto ▪Rotação: 30 a 180 ▪Dor extensão:Jovens (espondilólise ou espondilolistese)| ldosos (artrose facetária) 4. Sensibilidade/ NEUROLÓGICO 5. Plexo Lombossacral ▪Avaliação de L4: Força muscular: extensão do quadríceps. Sensibilidade tátil: face medial da perna. Reflexo: patelar. ▪Avaliação de L5: Força muscular: dorsiflexão do 1º artelho e do pé. Sensibilidade tátil: face lateral da perna Reflexo: não há. ▪Avaliação de S1: Força muscular: flexão plantar do 1º artelho e do pé. Sensibilidade tátil: face lateral do pé. Reflexo: aquileu. Teste� específic� 1. SINAL DE LASÉGUE: Elevação do membro inferior estendido sobre a bacia, manobra que acarreta estiramento do nervo ciático. Se houver compressão, ocorre dor no trajeto do referido nervo em até 60°. HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� 2. SINAL DE BRAGARD: dorsiflexão do pé quando o membro estiver elevado, provocando exacerbação da dor. 3. TESTE DE Patrick FABERE: -o paciente, em decúbito dorsal, realiza abdução do quadril, flexão e rotação externa com o tornozelo sobre o joelho oposto. O examinador, com uma das mãos localizada sobre o joelho e a outra sobre a crista ilíaca contralateral, exerce pressão contra a mesa. Dor referida na região sacroilíaca posterior indica patologia dessa articulação. Dor referida na região inguinal ipsilateral pode ser consequência de doença no quadril Quadri� 1. DISPLASIA DO QUADRIL: progressiva deformidade do quadril, em que o fêmur proximal, o acetábulo e a cápsula são defeituosos. 2. SUBLUXAÇÃO DO QUADRIL: a cabeça femoral está deslocada de sua posição anatômica normal, mas ainda mantém algum contato com a cavidade acetabular. 3. LUXAÇÃO DO QUADRIL: não ocorre nenhum contato entre a cabeça femoral e a cavidade acetabular. 4. QUADRIL INSTÁVEL: aquela articulação que se apresenta reduzida, na posição anatômica, mas em que é possível provocarmos a subluxação, ou a luxação da articulação. SINAL DE ORTOLANI: é um teste de REDUÇÃO do quadril = volta para o lugar” Ao efetuar um movimento de abdução dos quadris, podendo ser acompanhado por uma leve rotação lateral das coxas, tem-se a sensação de um “ressalto” na articulação patológica. ▪ Cada quadril é examinado separadamente. ▪Posicionar o paciente em decúbito dorsal, flexionar o quadril a 90°, com a coxa na posição neutra》 segurar a coxa do paciente, colocando os dedos indicador e médio ao longo do trocânter maior e o polegar ao longo da parte interna da coxa》abduzir suavemente o quadril enquanto levanta ou empurra o trocânter anteriormente. ▪O resultado positivo é sentido como um estalido palpável. HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ▪a detecção do quadril já deslocado, provocando o deslizamento da cabeça femoral para dentro do acetábulo; deve-se escutar ou sentir um “som metálico”. SINAL DE BARLOW: ▪é o OPOSTO do sinal de Ortolani! É uma manobra provocativa da luxação de um quadril instável. Determinará o potencial para a luxação do quadril examinado. - A coxa do paciente é mantida em ângulo reto com o tronco, em posição de adução; será exercida uma força pelo joelho da criança em direção vertical ao quadril, com o objetivo de deslocar a cabeça femoral do interior do acetábulo ▪Posicionar o paciente em decúbito dorsal, flexionar o quadril a 90°, com a coxa na posição neutra.》 segurar a coxa do paciente, colocando os dedos indicador e médio ao longo do trocânter maior e o polegar ao longo da parte interna da coxa》 aduzir suavemente a coxa enquanto aplica-se uma força em direção posterior sobre os joelhos. ▪Resultado positivo é estalido palpável de luxação ou sensação de movimento da cabeça femoral em um plano posterior (subluxação). SINAL DE GALEAZZI: Com a criança deitada e com os joelhos fletidos, eles não estarão na mesma altura, denotando já a diferença de comprimento entre os membros inferiores. Este sinal será mais claro nos casos unilaterais. SINAL DE PETER: Assimetria das pregas cutâneas = coxas, poplíteas e inguinais. No lado afetado,a prega inguinal estende-se posterior e lateralmente em relação à abertura anal. Quando ambos os quadris estão deslocados, as pregas estão simétricas, mas estendem-se posterior e lateralmente à abertura anal. TRATAMENTO ☆ Do RN até os 3 meses de vida: - Redução da cabeça femoral na cavidade acetabular. A órtese mais comumente usada é o suspensório de Pavlik. -Em caso de falha com o uso do suspensório =redução incruenta e a imobilização em aparelho gessado. ☆Dos 3 meses de vida até a idade da marcha: - Redução incruenta (fechada) e a imobilização em aparelho gessado. - Se falha = redução aberta (cruenta) está indicada. Após o período de imobilização no aparelho gessado = órtese de abdução por mais dois a três meses. ☆ Tratamento após a idade de marcha: Tratamento controverso. A maioria dos autores é favorável ao tratamento cirúrgico imediato. HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� Joelh� •observar alterações de arquitetura: valgo, varo, recurvados e flexos (podem ser causa de dor articular) observar presença de tumefação difusa que pode ter origem liquida (derrame articular) ou óssea; trofismo muscular. 1. Teste de Apley: -para distinguir lesões capsulares ou ligamentares. - Doente em decúbito ventral e joelho fletido a 90 graus, o examinador imprime uma rotação interna ou externa na perna, acompanhada primeiro de uma tração para cima, e depois de uma pressão para baixo. Quando surge dorao tracionar para cima a lesão é capsular ou ligamentar, quando para baixo a lesão é meniscal. 2. Avaliação dos ligamentos cruzados: ▪Teste da gaveta: Doente em decúbito dorsal com a coxa fletida a 45 graus e os joelhos a 90 graus. O examinador senta-se sobre o pé do doente que deve estar bem apoiados, e em seguida com as mãos na extremidade superior da tíbia, traciona-a de trás para frente e de frente para trás. Quando a tíbia desliza de trás para diante há lesão do ligamento cruzado posterior, e quando desliza em sentido oposto, há lesão do ligamento cruzado anterior. ▪Avaliação de líquido intra-articular: Comprimir a bolsa sub-quadricipital, e com o indicador da outra mão pesquisar o choque da rótula. AVE ● O Acidente Vascular Encefálico configura-se como um déficit de natureza neurológica focal, de início súbito, com manifestações clínicas maiores que 24h. Motivado por Isquemia ou Hemorragia de vasos do SNC localizados em alguma topografia encefálica 1. Isquêmico: É o mais frequente. Ocorre quando há obstrução da irrigabilidade cerebral de determinada artéria (focal) dentro da malha vascular. >Agente Causal de Natureza 1) Trombólica: Ateroma, Hialinose 2) Tromboembólica:Fibrilação Atrial, IAM, Cardiomiopatia Dilatada 2. Hemorrágico: Decorre do Rompimento de uma artéria cerebral e o sangue extravasado envolve os tecidos e arredores HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� cerebrais diminuindo o suprimento sanguíneo e comprometendo o delicado balanço da função neural >Agente Causal dependente da localidade: 1. INTRAPARAQUIMENTOSA: causa hipertensiva, Ruptura de Microaneurismas de Charcot-Bouchad 2. SUBARACNOIDE: Ruptura de Aneurismas Saculares Congênitos >Artéria Comunicante Anterior Manejo + Diagnostico: Monitorizar: Medir a PAM de forma não invasiva (inicialmente), coletar FC e FR. → Oxigenoterapia: ofertar O2 para manter saturação > 94% → Venóclise: pegar um aceso periférico com jelco 18 → Exames: Glicemia Capilar + Hemograma + TP + TTPa + ECG + TC DE CRANIO SEM CONTRASTE AVCI MANEJO: >Contraindicações absolutas para trombólise no acidente vascular cerebral: -Anticoagulação oral e tempo de protrombina > 15 seg (RNI > 1,7) -Uso de heparina nas últimas 48 horas com TTPa elevado HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� -Plaquetas < 100.000/mm³ -AVCI ou TCE grave nos últimos 3 meses -Punção liquorica e arterial a menos de 7 dias -Persistência da PAS > 180 mmHg ou PAD > 105 mmHg, ou necessidade de medidas para reduzir a PA -Melhora rápida dos sinais neurológicos -AVCH prévio -Sangramento interno ativo (exceto menstruação AVE-H MANEJO ►AVCH – HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA ● A PAM deve ser mantida < 130 mmHg ● Controle da pressão intracraniana: Manitol 20% ● Hiperventilação para reduzir a PaCO2 entre 30-35mmHg ● Sedoanalgesia: midazolam/fentanil/propofol, morfina. Avaliação com neurocirurgião ► AVCH – HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA ● Ressangramento: Repouso absoluto, ansiolíticos, analgesia, laxantes, redução da PA muito elevada; ● Vasoespasmo: em geral manifesta-se entre 4º e 14º dia. Nimodipina 60 mg VO, 4/4 horas, 21 dias; ● Hidrocefalia: ocorre de forma aguda, subaguda ou tardia; uso de corticoide para reduzir processo inflamatório no espaço subaracnóideo. ● Convulsão: Se usar Fenitoína piorar do Prognóstico. Usar outro Anticonvulsivante Deliriu� -Configura-se em uma perturbação súbita, flutuante e geralmente reversível da função mental. - É uma Urgência Médica, caracterizada por um declínio agudo considerável atenção, memória, pensamento, orientação, linguagem em soma a outras entidades cognitivas, a incluir estado comportamental e Ciclo Sono-Vigília. Também chamado de Estado Confusional Agudo. -o Delirium é definido como uma fisiopatologia transitória e reversível (horas – dias). No entanto, em pacientes idosos pode transformar-se em processo crônico com duração de meses. → O Delirium são injúrias cognitivas que apresenta uma origem orgânica ! Afeta o próprio tecido nervoso e a interação entre Neurotransmissores ! → Em relação ao Delírio, não apresenta uma causa puramente orgânica, sua origem nasce diretamente de uma disfunção psiquiátrica, a exemplo de uma pessoa convicta de algo inexistente, que não sabe discernir entre o real e o imaginário. HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ► Apresenta início agudo/ Quadro clinico ● Atenção Prejudicada ● Estado Mental modificável em horas ou dias ● Déficit de Atenção ● Desorganização do Pensamento ● Rebaixamento do Nível de Consciência ● Alucinação ● Delírio ● Labilidade ● Distúrbios; Ansiedade + Agressividade + Insônia ► Tratamento Farmacológico – Indicado quando paciente encontra-se em severo estado de agitação e fornece riscos para si, familiares e equipe multiprofissional. O Fármaco de 1ª Escolha são os Neurolépticos> Haloperidol> Atuação Seletiva no SNC>Bloqueador Dopaminérgico>Ação Anti-Psicótica> ↓ Efeitos do Delírio e Alucinações> Sedação Psicomotora Eficiente> ↓ Agitação Excessiva No DELIRIUM TREMENS > tremores, insonia, agitação psicomotora> aparece 24-48h apos cessar alcool> abstinencia alcoolica>grave 3-4 dias> indicativo de benzodiazepinicos > midazolam IM ou clonazepam EV + TIAMINA- 500mg IM- impedir encefalopatia de Wernicke EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS Agitação Psicomotora se converte em uma circunstância em que o paciente se encontra com Atividade Motora descontrolada + Sentimento de Tensão Interna + Comportamento Violento >>CONTENÇÃO FÍSICA: Requer idealmente – 5 pessoas+Risco de Auto e/ou Heteroagressão Riscos de Ferimento em Paciente com Rebaixamento de NC De acordo com o DSM-5, os critérios para demência incluem: HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� ● Evidências da história e da avaliação clínica que indicam comprometimento cognitivo significativo em pelo menos um dos domínios cognitivos (Aprendizagem e memória, Linguagem, Função executiva, Atenção complexa, Função perceptivo-motora, Cognição social) ● A deficiência deve ser adquirida e representar um declínio significativo de um nível anterior de funcionamento ● Os déficits cognitivos devem interferir na independência nas atividades cotidianas ● Distúrbios não estão ocorrendo exclusivamente durante o curso do delírio ● Os distúrbios não são melhor explicados por outro transtorno mental (por exemplo, transtorno depressivo maior, esquizofrenia Epilepsi� Cris� epiléptic�: É a ocorrência de sinais e sintomas transitórios causados por atividade neuronal anormal, excessiva ou síncrona no cérebro. Quando a crise epiléptica acomete o sistema motor de maneira generalizada é denominada como convulsão. Epilepsi�: É uma doença cerebral caracterizada por uma predisposição sustentada a gerar crises epilépticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais da crise. Estad� d� ma� epiteleptic�: É definido como crise com duração superior a 5 minutos ou crises reentrantes sem recuperação da consciência entre elas. Crises de ausência típicas: caracterizam-se por lapsos breves e súbitos da consciência, sem perda do controle postural. Em geral, a crise dura apenas alguns segundos, a consciência retorna tão subitamente quanto foi perdida e não há confusão pós-ictal. Crises de ausência atípicas: a perda de consciência tem duração maior e início e fim menos abruptos, e a crise acompanha-se de sinais motores mais evidentes que podem incluir características focais ou de lateralização. Crises tônico-clônicas generalizadas: São o tipo mais comum de crise nos distúrbios metabólicos e, portanto, são frequentes em muitas situações clínicas diferentes. -A crise costuma iniciar-se bruscamente, sem aviso prévio, porém alguns pacientes descrevem sintomas premonitórios vagos nas horas que a antecedem. A fase inicial da crise costuma ser de contração tônica dos músculos de todo o corpo. A contração tônica dos músculos da expiração e da laringe no início da crise produz um lamento alto, ou “grito ictal”. A respiração é prejudicada, as secreções acumulam-se na orofaringe e surge cianose. A contração dos músculos da mandíbula pode levar o paciente a morder a língua. -Após 10a 20 segundos, a fase tônica da crise epiléptica evolui para a fase clônica, produzida pela superposição de períodos de relaxamento muscular sobre a contração muscular tônica. Os períodos de relaxamento progressivamente aumentam até o final da fase ictal, a qual costuma durar não mais que 1 minuto. Crises mioclônicas: A mioclonia é uma contração muscular súbita e breve que pode comprometer uma parte ou todo o corpo. Embora a distinção de outras formas de mioclonia seja imprecisa, as crises mioclônicas são consideradas eventos epilépticos verdadeiros, pois são causadas por disfunção cortical (versus subcortical ou espinal). HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z� HA� V | Isa���l� Afo��� de So�z�
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