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iii Sumário 1– INTRODUÇÃO TEÓRICA ............................................................................................................... 4 2 – OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 5 3 - MATERIAIS E REAGENTES ......................................................................................................... 6 4 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ......................................................................................... 7 5 – RESULTADOS E DISCURSÕES .................................................................................................... 7 6 – CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 10 7 – REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 11 4 1– INTRODUÇÃO TEÓRICA Esses dispositivos receberam esse nome porque a primeira pilha a ser criada foi inventada por Alessandro Volta, no ano de 1800, e era formada por discos de zinco e cobre separados por um algodão embebido em salmoura. Tal conjunto era colocado de forma intercalada, um em cima do outro, empilhando os discos e formando uma grande coluna. Como era uma pilha de discos, começou a ser chamada por esse nome. As pilhas são sempre formadas por dois eletrodos e um eletrólito. O eletrodo positivo é chamado de cátodo e é onde ocorre a reação de redução. Já o eletrodo negativo é o ânodo e é onde ocorre a reação de oxidação. O eletrólito é também chamado de ponte salina e é a solução condutora de íons. Para entender como isso gera corrente elétrica, pode-se observar o caso de uma das primeiras pilhas, a pilha de Daniell, em que havia um recipiente com uma solução de sulfato de cobre (CuSO4(aq)) e, mergulhada nessa solução, estava uma placa de cobre. Em outro recipiente separado, havia uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4(aq)) e uma placa de zinco mergulhada. As duas soluções foram ligadas por uma ponte salina, que era um tubo de vidro com uma solução de sulfato de potássio (K2SO4(aq)) com lã de vidro nas extremidades. Por fim, as duas placas foram interligados por um circuito externo, com uma lâmpada, cujo acendimento indicaria a passagem de corrente elétrica: O que acontece é que o zinco tem maior tendência de se oxidar, isto é, de perder elétrons, por isso, o zinco metálico da lâmina funciona como o eletrodo negativo, o ânodo, onde ocorre a oxidação: Zn( s) ↔ Zn2+(aq) + 2 e-. Os elétrons perdidos pelo zinco são transportado pelo circuito externo até o cobre, gerando a corrente elétrica que liga a lâmpada. Os íons cobre da solução recebem os elétrons (reduzem-se) e transformam-se em cobre metálico que se deposita sobre a lâmina de cobre. Isso significa que esse é o eletrodo positivo, cátodo, onde ocorre a redução: Cu2+(aq) + 2 e- ↔ Cu( s). As pilhas atuais possuem esse mesmo princípio de funcionamento, em que um metal doa elétrons para outro, por meio de uma solução condutora, e é produzida a corrente elétrica. A diferença é que as pilhas usadas hoje são secas, porque não utilizam como eletrólito uma solução líquida, como ocorre na pilha de Daniell. Imagem 01 – Exemplo Pilha de Daniell http://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilha-daniell.htm 5 2 – OBJETIVOS Montar e estudar o funcionamento das pilhas galvânicas formadas: De Cobre e Zinco, Cobre e Chumbo, e Chumbo e Zinco. 6 3 - MATERIAIS E REAGENTES 3.1 – EXPERIMENTO 01: PILHAS 3.1.1 – VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS: 1 Proveta 100 mL 3 Béqueres de 250 mL 1 Tubo em U Algodão Multímetro 3.1.2 – REAGENTES E SOLUÇÕES: Placa Metálica de Cobre (Cu) Placa Metálica de Chumbo (Pb) Placa Metálica de Zinco (Zn) Solução de Sulfato de Cobre (CuSO4) Solução de Cloreto de Sódio (NaCl) Solução de Sulfato de Zinco (ZnSO4) Solução de Sulfato de Chumbo (PbSO4) 7 4 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Primeiramente, utilizando uma proveta, foi aferido 50 mL, de Sulfato de Cobre (CuSO4), 50 mL de Sulfato de Zinco (ZnSO4), 50 mL de Sulfato de Chumbo (PbSO4), e respectivamente foi adicionado dentro de 3 Béqueres diferentes, um Béquer para cada solução. Em seguida, foi inserido as placas com os metais correspondentes a cada solução, formando assim o eletrodo. Logo após depois foi depositado Cloreto de Sódio no interior do tubo em “U” e pedaços de algodão nas pontas do tubo, criando assim a ponte de salina, em seguida a mesma foi posta entre os dois eletrodos, e fechou o circuito utilizando um multímetro. 5 – RESULTADOS E DISCURSÕES As pilhas galvânicas são montadas como no esquema baixo, e reação química que ocorre de forma espontânea, gera uma corrente de um eletrodo a outro. No laboratório foram montadas e analisado três pilhas: Pilha de Cobre e Zinco, também conhecida como pilha de Daniell, pilha de Cobre e Chumbo e pilha de Chumbo e Zinco. Todas elas montadas no esquema a baixo. Imagem 02 – Esquema de Uma Pilha Galvânica 8 As tabelas abaixo mostras todos os dados das pilhas analisadas: Pilha de Cobre e Zinco Rendimento Teórico da Pilha 1,10 V Rendimento Experimental da Pilha 1,07 V Percentual de Erro do Rendimento 2,8% Semi-reação de Oxidação / Potencial do Eletrodo Zn°(s) → Zn +²(aq) + 2e - Eº = 0,76 V Semi-reação de Redução / Potencial do Eletrodo Cu+2(aq) + 2e - → Cuº(s) Eº = 0,34 V Catodo – Polo Positivo Eletrodo de Cobre (Cu) Anodo – Polo Negativo Eletrodo de Zinco (Zn) Fluxo de Elétrons Da Placa de Zn para Placa de Cu Reação Global da Pilha Cu+2(aq) + Zn°(s) → Cuº(s) + Zn +²(aq) Notação da Pilha Zn°(s) / Zn +²(aq) // Cu +2 (aq) / Cuº(s) Ponte Salina NaCl Pilha de Cobre e Chumbo Rendimento Teórico da Pilha 0,47 V Rendimento Experimental da Pilha 0,46 V Percentual de Erro do Rendimento 2,1% Semi-reação de Oxidação / Potencial do Eletrodo Pb°(s) → Pb +²(aq) + 2e - Eº = 0,13 V Semi-reação de Redução / Potencial do Eletrodo Cu+2(aq) + 2e - → Cuº(s) Eº = 0,34 V Catodo – Polo Positivo Eletrodo de Cobre (Cu) Anodo – Polo Negativo Eletrodo de Chumbo (Pb) Fluxo de Elétrons Da Placa de Pb para Placa de Cu Reação Global da Pilha Cu+2(aq) + Pb°(s) → Cuº(s) + Pb +²(aq) Notação da Pilha Pb°(s) / Pb +²(aq) // Cu +2 (aq) / Cuº(s) Ponte Salina NaCl Pilha de Chumbo e Zinco Rendimento Teórico da Pilha 0,63 V Rendimento Experimental da Pilha 0,61 V Percentual de Erro do Rendimento 3,3% Semi-reação de Oxidação / Potencial do Eletrodo Zn°(s) → Zn +²(aq) + 2e - Eº = 0,76 V Semi-reação de Redução / Potencial do Eletrodo Pb+²(aq) + 2e - → Pb°(s) Eº = -0,13 V Catodo – Polo Positivo Eletrodo de Chumbo (Pb) Anodo – Polo Negativo Eletrodo de Zinco (Zn) Fluxo de Elétrons Da Placa de Zn para Placa de Pb Reação Global da Pilha Pb+2(aq) + Zn°(s) → Pbº(s) + Zn +²(aq) Notação da Pilha Zn°(s) / Zn +²(aq) // Pb +2 (aq) / Pbº(s) Ponte Salina NaCl 9 Vale ressaltar que a redução ocorre na solução catódica, que recebe elétrons na superfície da placa metálica, onde o íon se torna metal sólido e se deposita na placa, acarretando assim a sua massa. A solução catódica perde seus cátions, se tornando cada vez menos coentrada positivamente, ou seja, cada vez mais ânions em excesso. Soma-se a isso, que a oxidação ocorre na célula anódica, na superfície da placa metálica, com a perda dos seus elétrons o metal anódico sofre corrosão transformando- se em cátions, aumentando a concentração de carga positiva da solução anódica, ou seja, cada vez mais cátions em excesso. Por isso há perca de massa da placa metálica. A dever da ponte salina é manter o eletronegatividade das soluções, para isso hámigração de íons de maneira a equilibrar a eletro-neutralidade das soluções. Imagem 03 – Exemplo Pilha de Daniell (Zn°(s) / Zn+²(aq) // Cu+2(aq) / Cuº(s) ) 10 6 – CONCLUSÃO Conclui-se que para a pilha funcionar, as soluções nas duas semicélulas, devem estar eletricamente neutras, assim utilizou-se uma ponte salina, contendo uma solução do eletrólito NaCl, cujas as extremidades foram obstruídas com chumaços de algodão. Logo, a ponte salina é de grande importância na pilha uma vez que mantém a eletro neutralidade do sistema. Por meio do voltímetro interligado entre os eletrodos, mediu-se a força eletromotriz da célula. Além disso, foi possível calcular a força eletromotriz da célula teórica para a reação, para isso, utilizou-se os valores dos potenciais padrões de redução de cada semireação, que são tabelados tendo como base o eletrodo padrão de hidrogênio. A diferença entre o valor teórico e o valor experimental provavelmente está ligada ao fato das placas estarem oxidadas e a limpeza realizada não foi muito eficaz. Comprovou-se a natureza elétrica de algumas reações, além da transformação de energia química em energia elétrica. Percebe-se também que uma reação e oxirredução são previsíveis, ou seja, será sempre espontânea para esse tipo de pilha. Soma-se a isso que a ddp fornecida pela reação dependerá diretamente dos eletrodos envolvidos. 11 7 – REFERÊNCIAS ATKINS, Peter; JONES, Loreta. Princípios da Química. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. PUC, Pontifícia Universidade Católica, Pilhas/Baterias, Disponível em:<http://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_ pilhas_e_baterias.pdf > acesso dia 04/11/2017. http://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_pilhas_e_baterias.pdf http://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_pilhas_e_baterias.pdf
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