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RESUMO FREUD desenvolvimento do bebê

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Resumo desenvolvimento do bebê
O desenvolvimento humano é um processo de crescimento e mudança a nível físico, do comportamento, cognitivo e emocional ao longo da vida. Em cada fase surgem características específicas. 
------------------------------------------DOS 0 AOS 6 MESES-----------------------------------------------
Sensações biológicas, ser biológico que percebe e responde ao meio.
Desenvolvimento Físico:
Fortalecimento gradual dos músculos e do sistema nervoso os movimentos bruscos e descontrolados iniciais vão dando lugar a um controlo progressivo da cabeça, dos membros e do tronco:
Entre os 2 e os 4 meses o bebê reage aos sons e às alterações do tom de voz das pessoas que o rodeiam (Desenvolvimento da função auditiva). É capaz de levantar a cabeça sozinho durante poucos segundos, deitado de barriga para baixo; 
Por volta dos 4 meses Controle completo da cabeça, deitado de barriga para baixo, começa a elevar-se com apoio das mãos e dos braços e virando a cabeça(igual reflexo anti-asfixia), o controle das mãos é mais fino (sendo capaz de segurar num brinquedo).
Entre os 4 e os 6 meses utiliza os membros para se movimentar (rolando para trás e para a frente), apresenta também maior eficácia em alcançar e agarrar o que quer ou a posicionar-se no chão para brincar, desenvolve o seu próprio ritmo de alimentação, sono e eliminação. Entre os 4 e os 6 meses a visão e a coordenação olho-mão encontram-se próximas da do adulto e possui uma grande sensibilidade às modulações nos tons de voz que ouve.
Desenvolvimento progressivo da visão Com 1 mês, é capaz de focar objetos a 90 cm de distância. Progressivamente será capaz de utilizar os dois olhos para focar um objeto próximo ou afastado, bem como de seguir a deslocação dos objetos ou pessoas
Desenvolvimento Intelectual A aprendizagem faz-se sobretudo através dos sentidos. Vocaliza espontaneamente, sobretudo quando está em relação. A partir dos 4 meses, começa a imitar alguns sons que ouve à sua volta. Por volta do 6º mês, compreende algumas palavras familiares (o nome dele, "mamã", "papá"...), virando a cabeça quando o chamam; 
Desenvolvimento Social Distingue a figura cuidadora das restantes pessoas com quem se relaciona, estabelecendo com ela uma relação privilegiada. Imita os movimentos, fixa os rostos e sorri (aparecimento do 1º sorriso social por volta das 6 semanas). Aprecia bastante as situações sociais com outras crianças ou adultos. Por volta dos 4 meses: capacidade de reconhecimento das pessoas mais próximas, o que influencia a forma como se relaciona com elas, tendo reações diferenciadas consoante a pessoa com quem interage. É também capaz de distinguir pessoas conhecidas de estranhos, revelando preferência por rostos familiares; 
Desenvolvimento EmocionalManifesta a sua excitação através dos movimentos do corpo, mostrando prazer ao antecipar a alimentação ou o colo. Princial forma de comunicação: choro, podendo significar estados distintos (sono, fome, desconforto...). Apresenta medo perante barulhos altos ou inesperados, objetos, situações ou pessoas estranhas, movimentos súbitos e sensação de dor; 
Sinais de Alerta:
· Problemas na alimentação: Rejeição do peito; 
· Regressões no desenvolvimento: Apatia; Ausência de sorriso; Manifestações de desprazer, com rejeição das tentativas de o confortar. 
· Não reconhecimento das pessoas mais próximas (por ex., não haver distinção - cheiro, voz - entre a mãe e um estranho);
· Não apresenta vocalizações. 
------------------------------------------DOS 06 AOS 12 MESES------------------------------------------
Desenvolvimento Físico:
Desenvolvimento da motricidade os músculos, o equilíbrio e o controle motor estão mais desenvolvidos, sendo capaz de se sentar direito sem apoio e de fazer as primeiras tentativas de se pôr de pé, agarrando-se a superfícies de apoio. A partir dos 8 meses, consegue arrastar-se ou gatinhar. A partir dos 9 meses poderá começar a dar os primeiros passos, apoiando-se nos móveis.
Desenvolvimento da preensão entre os 6 e os 8 meses, é capaz de segurar os objectos de forma mais firme e estável e de os manipular na mão; por volta dos 10 meses, já é capaz de colocar pequenos pedaços de comida na boca sem ajuda, é capaz de bater com dois objetos um no outro, utilizando as duas mãos, bem como adquire o controle do dedo indicador (aprende a apontar);
Desenvolvimento Intelectual:
Aprendizagem faz-se sobretudo através dos sentidos, principalmente através da boca. Desenvolvimento da noção de permanência do objeto (a noção de que uma coisa continua a existir mesmo que não a consiga ver).
Progressiva melhoria da capacidade de atenção e concentração (consegue manter-se concentrado durante períodos de tempo cada vez mais longos).
Vocalizações os gestos acompanham as suas primeiras "conversas", exprimindo com o corpo aquilo que quer ou sente (por ex., abre e fecha as mãos quando quer uma coisa) e alguns dos seus sons parecem-se progressivamente com palavras, tais como "mamã" ou "papá" e ao longo dos próximos meses o bebê vai tentar imitar os sons familiares, embora inicialmente sem significado. 
A partir dos 8 meses acrescenta novos sons ao seu vocabulário. Os sons das suas vocalizações começam a acompanhar as modulações da conversa dos adultos - utiliza "mamã" e "papá" com significado( começa a reconhecer palavras familiares, sendo progressivamente capaz de associar ações a determinadas palavras (por ex., “tchau" - acenar).
A partir dos 10 meses a noção de causa-efeito encontra-se já bem desenvolvida [o bebê sabe exatamente o que vai acontecer quando bate num determinado objeto (produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o pai ou a mãe apanha-o]. Começa também a relacionar os objetos com sua finalidade (por ex., coloca o telefone junto ao ouvido). A primeira palavra poderá surgir
Desenvolvimento Social O bebê está mais sociável, procurando ativamente a interação com quem o rodeia (através das vocalizações, dos gestos e das expressões faciais). Manifesta comportamentos de imitação, relativamente a pequenas ações que vê os adultos fazerem (por ex., lavar o rosto, escovar os dentes, pentear os cabelos, etc.). A partir dos 10 meses, maior interesse pela interação com outros bebês. 
Desenvolvimento Emocional ocorre a formação de um forte laço afetivo com a figura cuidadora – (Vinculação/Apego). Possui a presença de ansiedade de separação, que se manifesta quando é separado da mãe, mesmo que por breves instantes (etapa normal do desenvolvimento emocional do bebê). Caracterizada pela presença de ansiedade perante estranhos: manifesta-se quando pessoas desconhecidas o abordam diretamente (etapa normal do desenvolvimento emocional do bebê). A partir dos 8 meses, maior consciência de si próprio. Os bebês custumam mostrar preferência por um determinado objeto (um cobertor ou um animal de pelúcia, por ex.), o qual terá um papel muito importante na vida do bebê - ajuda a adormecer, é objeto de reconforto quando está triste, etc.; 
Sinais de alerta:
· Comportamento: Passividade; Retirada; Falta de iniciativa; Déficit na resposta a estímulos provenientes de pessoas, brinquedos, animais, etc.; Choro fácil e frequente; Aprendizagem lenta; Coordenação motora pobre; 
· Sono: Dificuldade em adormecer sozinho; Insônias.
-------------------------------------------DE 01 AOS 02 ANOS----------------------------------------------
Desenvolvimento Físico começa a andar, sobe e desce escadas, trepa os móveis, etc. - o equilíbrio é inicialmente bastante instável, uma vez que os músculos das pernas não estão ainda bem fortalecidos. Contudo, a partir dos 16 meses, o bebê já é capaz de caminhar e de se manter de pé em segurança, com movimentos muito mais controlados. Melhoria da motricidade fina devido à prática - capacidade de segurar um objeto, manipulá-lo, passá-lo de uma mão para a outra e largá-lo deliberadamente. Por volta dos 20 meses, será capaz de transportar objetos na mão enquanto caminha; 
Desenvolvimento Intelectual:
Maior desenvolvimento da memória, através da repetição das atividades- permite-lhe antecipar os acontecimentos e retomar uma atividade momentaneamente interrompida, à qual dedica um maior tempo de concentração. Da mesma forma, através da sua rotina diária, o bebê desenvolve um entendimento das sequências de acontecimentos que constituem os seus dias e dos seus pais; 
Exibe maior curiosidade: gosta de explorar o que o rodeia; 
 Compreende ordens simples, inicialmente acompanhadas de gestos e, a partir dos 15 meses, sem necessidade de recorrer aos gestos; 
Embora possa estar ainda limitada a uma palavra de cada vez, a linguagem do bebê começa a adquirir tons de voz diferentes para transmitir significados diferentes. Progressivamente, será capaz de combinar palavras soltas em frases de 2 palavras; 
É capaz de acompanhar pedidos simples, como por ex. "dá-me a caneca"; 
As experiências físicas que vai fazendo ajudam a desenvolver as capacidades cognitivas. Por exemplo, por volta dos 20 meses: sabe que um martelo de brincar serve para bater e já o deve utilizar e consegue estabelecer a relação entre um carrinho de brincar e o carro da família; 
Entre os 20 e os 24 meses é também capaz de brincar de faz-de-conta (por ex., finge que coloca chá em uma xícara e o bebe - recorda uma sequência de acontecimentos e faz de conta que os realiza como parte de um jogo). A capacidade de fazer este tipo de jogos indica que está começando a compreender a diferença entre o que é real e o que não é;
Desenvolvimento Social:
Aprecia a interação com adultos que lhe sejam familiares, imitando e copiando os comportamentos que observa; 
•  Maior autonomia: sente satisfação por estar independente dos pais quando inserida num grupo de crianças, necessitando apenas de confirmar ocasionalmente a sua presença e disponibilidade - esta necessidade aumenta em situações novas, surgindo uma maior dependência quando é necessária uma nova adaptação; 
As suas interações com outras crianças são ainda limitadas: as suas brincadeiras decorrem sobretudo em paralelo e não em interação com elas; 
•  A partir dos 20-24 meses, e à medida que começa a ter maior consciência de si própria, fisica e psicologicamente, começa a extender os seus sentimentos sobre si própria aos outros - desenvolvimento da empatia (começa a ser capaz de pensar sobre o que os outros sentem); 
Desenvolvimento Emocional:
Grande reatividade ao ambiente emocional em que vive: mesmo que não o compreenda, apercebe-se dos estados emocionais de quem está próximo dele, sobretudo os pais; 
•  Está a aprender a confiar, pelo que necessita de saber que alguém cuida dela e vai de encontro às suas necessidades; 
•  Desenvolve o sentimento de posse relativamente às suas coisas, sendo difícil partilhá-las; 
•  Embora esteja normalmente bem disposta, exibe por vezes alterações de humor ("birras"); 
•  É bastante sensível à aprovação/desaprovação dos adultos; 
Sinais de Alerta
· Adaptabilidade excessiva, ou seja, passividade, retirada;
· Medos excessivos;
· Comportamentos executados de forma obsessiva: por exemplo, abanar a cabeça, chupar o dedo; 
· Falta de interesse pelos objetos, jogos ou pelo ambiente que a rodeia; 
· Comportamentos rebeldes excessivos: Alterações bruscas de humor; Comportamentos incontroláveis, tais como morder ou bater; 
· Sono: Dificuldade em adormecer sozinho; Insônias. 
-------------------------------------------------------------------------
MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
TEORIA E PESQUISA TRABALHAM JUNTAS É das pesquisas que surgem as teorias do desenvolvimento humano e por elas são testadas. A escolha de um método investigativo reflete seu referencial teórico.
MÉTODOS DE PESQUISA 
· 1ª etapa: hipóteses, problemas e objetivos
· 2ª etapa: levantamento bibliográfico
· 2ª etapa: quem será participante ou sujeito da pesquisa?
· 3ª etapa: como os dados serão coletados?
· 4ª etapa: coleta de dados
· 5ª etapa: tratamento e análise dos resultados
· 6ª etapa: divulgação/publicação 
 TRADIÇÕES METODOLÓGICAS:
· Pesquisa quantitativa lida com dados objetivamente medidos e coletados, geralmente embasada em estatística.
· Pesquisa qualitativa envolve a interpretação de dados não numéricos, como a natureza ou qualidade das experiências subjetivas, as crenças ou sentimentos de uma pessoa. 
· Pesquisa qualitativo-quantitativapossui aspectos tanto qualitativos quanto quantitativos
(A escolha do tipo de pesquisa depende basicamente do objetivo e objeto de estudo, o quanto já se conhece do fenômeno estudado, da experiência do pesquisador. A escolha da amostra depende do tipo de pesquisa).
MÉTODOS DE COLETA DE DADOS 
· Auto relatos diários, entrevistas, questionários.
· Observação Naturalística e Laboratorial.
· Medidas comportamentais e de desempenho definição operacional de comportamentos e testes com e sem imagem cerebral. Ex. Neurociência cognitiva. 
MODELOS BÁSICOS DE PESQUISA 
· Estudo de caso pode fazer uso de entrevista, diário, medidas comportamentais, observação, documentário. Envolve pessoas, animais ou instituições. 
Vantagens: flexibilidade de análise, oferece detalhamento do comportamento de uma pessoa ou animal em termos de desenvolvimento, interações com o ambiente, individualidade.
Desvantagens: baixa generalização. 
· Estudo etnográfico estudo detalhado de uma cultura/um grupo específico.
Vantagens: a universalidade dos fenômenos estudados em desenvolvimento.
Desvantagens: viés do experimentador 
· Estudos correlacionais busca estabelecer relações entre variáveis (fenômenos que se alteram ou variam em pessoas ou animais). Correlação (relação estatística) x Relação (com base em dados é suposta uma possibilidade de relação entre as variáveis). 
Vantagens: permite sugerir hipóteses sobre relações causais, maior rigor científico.
Desvantagens: não pode estabelecer causa e efeito.
· Experimentos são procedimentos controlados nos quais o experimentador/pesquisador manipula variáveis chamadas de independentes ou experimentais, registra comportamentos (objeto de estudo) e controla variáveis intervenientes; buscando evitar que as mesmas interferiam no comportamento. 
A pesquisa experimental pode ocorrer:
· No laboratório: permite maior controle de variáveis e o estabelecimento de relações de causa e efeito.
· Fora do laboratório (clínicas, hospitais, escolas): menor controle de variáveis e possibilidade de levantamento de hipóteses sobre a causalidade dos comportamentos estudados. 
Modelos de pesquisa em Psicologia do Desenvolvimento 
Estudos transversaismostram semelhanças e diferenças entre faixas etárias.(curto período de pesquisa)
Estudos longitudinais tentam descrever as mudanças ocorridas em termos comportamentais e desenvolvimentais ao longo dos anos, do crescimento. (longo período de pesquisa)
Estudos sequenciais análise da sequencia de estudos longitudinais e transversais. 
-----------------------------------------------EXEMPLOS---------------------------------------------------
1-Tipo de modelo de pesquisa sobre desenvolvimento (transversal ou longitudinal ou sequencial);
2-Tipos de pesquisa (qualitativa ou quantitativa ou qualitativo-quantitativa);
3-Tipos de modelo básico de pesquisa (estudo de caso ou estudo etnográfico ou estudos correlacionais ou experimentos)
Método Transversal_Pesquisa qualitativa_ESTUDO DE CASO COM USO DE ENTREVISTA
	Título:Processos de significação no primeiro ano de vida 
	Estudos prévios sugerem indícios de significação em bebês, instigando verificar sua ocorrência. Investigou-se o processo por meio de estudos de caso de bebês (5-12 meses), que frequentavam creche. Foram realizadas entrevistas e videogravações, sendo analisado microgeneticamente com base na Rede de Significações. Mapeou-se, nos vídeos, todos aparecimentos das crianças. Comportamentos que indicassem possíveis processos de significação foram recortados e analisados. Quatro casos são apresentados. Significações (como irritação, pedir/tomar objeto) e recursos de significação (como estender braços, abrir e girar palma da mão) foram considerados coconstruídos desde o nascimento, apesar de nem sempreserem reconhecidos pelos parceiros. No processo, destaca-se o papel da corporeidade. Os resultados desdobram discussões sobre desenvolvimento, abrindo questões que demandam novas incursões e aprofundamentos.
Método Sequencial_Pesquisa Qualitativa_Teórica
Repercussões do comportamento interativo de mães com depressão no desenvolvimento do comportamento exploratório do bebê.
 O impacto da depressão materna para o desenvolvimento infantil tem sido amplamente estudado e vem sendo compreendido a partir de um referencial teórico interacionista, em que a qualidade da interação mãe-bebê é o foco de atenção nestes estudos. O presente artigo procura refletir teoricamente acerca do desenvolvimento emocional do bebê e, em particular, sobre o comportamento exploratório do bebê no contexto da depressão materna. Inicialmente, busca-se descrever alguns estudos sobre a interação mãe-bebê e o desenvolvimento sócio-emocional no primeiro ano de vida, em seguida, estudos empíricos sobre o desenvolvimento do bebê no contexto da depressão materna, e finalmente, os estudos empíricos sobre os comportamentos interativos mãe-bebê no contexto da depressão materna. Para tanto, parte-se de algumas perspectivas teóricas, as quais entendem o desenvolvimento do comportamento exploratório do bebê a partir do sentido de competência e controle voluntário, assim como da exploração manual, tátil e visual, do direcionamento da atenção, das demonstrações de preferência e curiosidade, e capacidade de locomoção, bem como dos comportamentos de exploração do ambiente e cooperação. 
Pesquisa longitudinal_Qualitativa_Observação e Experimentação
Uma proposta de análise funcional da aquisição da linguagem: resultados iniciais
 Dois estudos longitudinais investigaram os efeitos do simples emparelhamento palavra-objeto (i.e., sem o reforçamento de qualquer resposta) na aquisição da competência lingüística de apontar em crianças entre os 7 e 10 meses, e da competência lingüística de nomear em crianças entre os 10 e 13 meses. Verificou-se que o emparelhamento palavra-objeto (a simples exposição ao uso normal de palavras em relação aos objetos) não foi condição suficiente para aprender aquelas competências. No entanto, em ambos estudos se verificou a aquisição gradual das respostas de olhar-conjunto (gazing), imitação motora e vocal, comportamentos que geralmente são sugeridos como pré-requisitos para a aquisição da linguagem. Estes resultados são discutidos considerando a função do emparelhamento palavra-objeto, do reforçamento das respostas e dos comportamentos pré-requisitos na aquisição das competências lingüísticas. 
Método Correlacional_pesquisa quantitativa
Interacao precoce mae-bebe e a concepcao do desenvolvimento infantil inicial. 
Resumo em português: Este trabalho integra uma linha de investigacoes que tem tentado articular a perspectiva socio-cultural com outras vertentes de investigacao: a do desenvolvimento infantil inicial e das interacoes adulto-bebe. Foram identificados elementos que constituem os contextos de interacao mae-bebe (e.g. cenarios, atividades, episodios de interacao e tentativa de interacao e representacoes e investigadas relacoes entre as concepcoes de maes acerca das competencias dos bebes e a natureza de suas atividades e interacoes com eles. Quinze diades mae-bebe recem-nascido foram filmadas durante 20 minutos em suas residencias. Foram utilizados uma metodologia de observacao e um questionario (QCBR) desenvolvidos pelo proprio grupo de pesquisa. Foi identificada correlacao significativa entre o indice de atividade da mae e o escore total no QCBR. Nao foi identificada correlacao entre o escore total no QCBR e a variavel interacao. Tais resultados contribuem para uma melhor compreensao do desenvolvimento cognitivo como processo inseparavel do contexto social.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Teorias sobre o Desenvolvimento Humano
As teorias do desenvolvimento humano podem ser classificadas em duas dimensões:
· Teorias que propõem estágios de desenvolvimento. Propõem a mudança que ocorre com o aumento de idade não sendo apenas qualitativa, mas tendo uma meta e envolvendo mudança estrutural.
· Em teorias que focam na distinção entre mudanças qualitativas e quantitativas (não dividem em estágios). Propõe que as mudanças que ocorrem com a idade como quantitativas, sem possuir uma meta nem mudança estrutural. 
Teorias psicanalíticas
Freud, Klein, Erikson Todos compreendem processos subjacentes da psique, termo grego que significa alma, espírito ou mente.
Freud
Iniciou o método psicanalítico, seus conceitos e a terminologia que se tornaram parte de nossa cultura. O comportamento é governado por processos conscientes e processos inconscientes. As pessoas nascem com impulsos biológicos (Libido) que a levam o indivíduo à busca pelo prazer (princípio do prazer). Estes impulsos bem como a energia psíquica devem ser redirecionados para a convivência social, a vida em sociedade. Os processos psicológicos parecem estar sempre paralelamente aos processos fisiológicos básicos.
Processos Maturacionais: 
· Desenvolvimento psicossexual Sequência de estágios no desenvolvimento da libido (fonte de gratificação sexual em diferentes zonas).
· Maturação do ego ego se diferencia da personalidade global do recém–nascido, aumento do princípio da realidade e dos processos secundários, aparecimento dos mecanismos de defesa e compreensão das relações interpessoais.
Libido pulsão instintiva sexual, motivadora de todo o nosso comportamento, voltada para a obtenção de prazer, presente desde o nascimento. Sofre progressivas organizações durante o desenvolvimento, onde é organizada em torno de zonas erógenas definidas.
Mecanismos de defesa estratégias inconscientes (o Ego é quem mobiliza) para a redução da ansiedade, tais como repressão, negação, projeção e sublimação (processo pelo qual a energia dos instintos sexuais é deslocada para atividades ou realizações de valor social ou cultural, como as atividades artísticas ou intelectuais)
1º tópica	
Baseada nos conceitos de consciente e inconsciente. A mente está dividia em três instâncias, que formam o aparelho da psique (modelos concebidos por Freud para explicar a organização e o funcionamento da mente):
· Consciente com conteúdos totalmente acessíveis à nossa consciência, como conhecimentos, memórias. 
· Subconsciente com conteúdo que não estariam totalmente acessíveis à consciência, limiar de passagem entre o consciente e o inconsciente.
· Inconsciente com conteúdo que não estão acessíveis à consciência, onde estariam reprimidos instintos, impulsos (princípio de sobrevivência e principio de extinção) sentimentos, fantasias, desejos, ódios e memórias. Os conteúdos reprimidos no inconsciente, de acordo com suas teorias, “escapariam” de forma disfarçada para o âmbito consciente através de sonhos ou de atos falhos. 
2º tópica
A teoria sobre os três componentes da personalidade (dinâmica). Freud vai passar a chamar o inconsciente de Id.
· Id seria constituído dos impulsos instintivos e redigido pelo princípio do prazer, além de responsável pelos processos primários. Também seria o depósito de energia do indivíduo (em que a libido está centrada) que se voltaria para a satisfação imediata dos desejos (impulsos), que poderiam estar dentro da lógica ou não (não possui o princípio da não contradição).
· Ego é o elemento mais consciente e executivo da personalidade. Serve como a estrutura intermediadora entre o Id e o Superego, trazendo equilíbrio, pois serve de intermédio entre a realidade e os desejos. De acordo com a teoria, seria redigido pelo princípio da realidade. Cria os mecanismo e defesa para proteger o indivíduo.
· Superego centro da consciência e da moral. Seria responsável pela internalização das regras, das normas, dos princípios de moralidade e dos valores da sociedade. Também seria sua função controlar os impulsos, que iriam contra o que é aceito, por isso o sentimento de culpa.
O bebê e a criança quemal começa a andar são totalmente id, desejo, sem a influência restritiva do ego ou do superego. 
O ego começa seu desenvolvimento aos 2 anos até cerca dos 4-5 anos, à medida que a criança aprende a adaptar suas estratégias de gratificação instantânea. 
O superego inicia seu desenvolvimento pouco antes da idade escolar, quando a criança incorpora os valores dos pais e os costumes da sociedade. 
ESTÁGIOS PSICOSSEXUAIS
De acordo com as teorias de Freud as crianças passariam por um desenvolvimento psicossexual, que ele dividiu em estágios (fases), fase oral, anal, fálica, latência e genital respectivamente.  Os estágios de desenvolvimento estão diretamente ligados à libido, uma energia utilizada para a obtenção do prazer, que se organizaria de uma forma e em uma zona erógena corporal dependendo de cada fase.
 Fixação seria o processo pelo qual o indivíduo permanece vinculado a modos de satisfação ou padrões de comportamento característicos de uma fase anterior de seu desenvolvimento libidinal.
Ponto de Fixação um momento no processo evolutivo no qual paramos, por não poder satisfazer um desejo, e onde também paramos porque aí deixamos energia imobilizada
Regressão processo que ocorre na fase adulta em que o indivíduo volta ao desejo que não foi satisfeito (fantasia infantil).
· Estágio oral: no recém-nascido a libido é investida na boca. 
· Estágio anal: Desenvolvendo-se o bebê tem mais sensações no ânus. 
· Estágio fálico e genital: a energia se concentra nas regiões erógenas, nos genitais. 
FASE ORAL (0-1ANO)
Zona erógenaBoca (oral) (estrutura biológica sensorial mais desenvolvida quando recém nascido, o libido concentra-se na boca e áreas próximas).
Primeiro objeto de ligação Seio (depositário de seus amores e ódios)
Primeira e mais importante descoberta afetiva Seio 
Instância Id
Narcisismo primárioNão há relação com objetos externos, o mais importante nessa fase é a redução das necessidades do organismo. 
Primeira forma de conhecer o mundo (modalidade) Incorporação
É pela boca que começará a conhecer o mundo. O seio já existe para a criança quando ainda não consegue reconhecer o objeto total: a mãe. A relação da criança com a mãe está relacionada com a relação estabelecida com o seio. A redução da tensão é alcançada pela amamentação, provocando prazer de natureza sexual.
1º subestágio - oral passivo ou etapa oral de sucção Incorpora o que é dado e visa aprender o mundo (mãe, seio).
2º subestágio - oral ativo ou agressivo, ou oral sádico-canibal Coincide com o início da dentição. Posição ambivalente: amar- incorporação, mastigar-destruição.
Fonte de conflito Desmame
Características de fixação neste estágioFumar, reagir exageradamente, passividade e credulidade.
FASE ANAL (2-3 ANOS)
Zona erógenaÂnus (anal)
Instâncias Id e começa a desenvolver o Ego
Maturação psicomotora Andar, falar, controle dos esfíncteres e o movimento de pinça com as mãos.
Objetos de fantasias Fezes (possuem valor simbólico, geram prazer a serem produzidas, que podem ser ofertados - caso a criança se sinta amada e segura- ao mundo ou não).
Modalidades de relação Projeção e Controle
1º etapa anal - Anal expulsivoÉ biologicamente caracterizada pelo domínio da expulsão das fezes, relacionado com os mecanismos psicológicos da projeção.
2º etapa anal - Anal retentivo ligado ao controle dos esfíncteres, relacionado aos mecanismos psicológicos de controle.
Fonte de conflito Treinamento do controle das fezes e da urina.
Características de fixação neste estágio Muita ordem, parcimônia, obstinação ou oposto (muito desleixado).
FASE FÁLICA (4-5 ANOS)
Zona erógena Genitais (a criança percebe as diferenças anatômicas entre os sexos, a atenção da criança se volta para os órgãos genitais. Esta configuração primitiva do pensamento sexual infantil fornecerá as bases diferenciais das organizações psicológicas masculina e feminina).
Instâncias Id , Ego começa a desenvolver o Superego.
Complexo de Édipo em que a criança no estágio fálico sente um amor intenso (apego sexual) pelo progenitor do sexo oposto e sentimento de rivalidade forte quanto ao progenitor do mesmo sexo. [Para resolver esta questão, que lhe causa ansiedade (sente que isso é proibido e se sente ameaçada), a criança passa a se identificar com o progenitor do mesmo sexo. O progenitor com seus valores morais funciona como centro do superego da criança.]
Fonte de conflitoComplexo de Édipo, menino passa pela ansiedade da castração, medo de perder o pênis, A menina experimenta a inveja do pênis.
Características de fixação neste estágio vaidade, inquietação, oposto.
FASE DE LATÊNCIA (6-11ANOS)
Zona erógenanão tem um local específico. Ocorre a repressão da energia sexual posterior à resolução do Complexo de Édipo. Mas não pode ser totalmente reprimida ou eliminada porque é constantemente gerada
InstânciasId, Ego e Superego.
Recanalização as energia (sublimação) processo pelo qual a energia dos instintos sexuais é deslocada para atividades ou realizações de valor social ou cultural, como o desenvolvimento intelectual e social de criança. 
Ponto de conflitodesenvolvimento dos mecanismos de defesa. Também surge o sentimento de pudor.
Características de fixação neste estágionenhuma, geralmente não ocorre a fixação nesta fase.
FASE GENITAL (12-18 ANOS)
Zona erógena Genitais (os órgãos sexuais).
Maturidade genital, intelectual e social atingir este estágio significa atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal. Alcançar a fase genital constitui para a psicanálise, Fixação em outra fase leva a comportamentos ou traços de personalidade considerados anormais.
InstânciasId, Ego e Superego.
Fonte de conflitoIntimidade sexual madura.
Características de fixação neste estágioos adultos que integraram com sucesso os estágios anteriores, devem emergir com sexualidade amadurecida.

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