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MATERIAL DO PROFESSOR CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS CAPA.indd 3 05/04/2013 15:32:06 CAPA.indd 7 05/04/2013 15:33:21 V0313 Todos os esforços foram feitos para localizar os detentores dos direitos autorais de fotos, ilustrações e textos. No caso de qualquer erro ou omissão, a editora se prontifica a fazer as correções ou negociações necessárias. Todos os direitos reservados à Pearson Education do Brasil. Proibida a reprodução de parte ou todo, por quaisquer meios, conforme Lei no. 9 610 de 19 de fevereiro de 1998. A transgressão a essa lei está sujeita a sanções previstas. Direção editorial Direção pedagógica Gerência editorial Organização Edição Colaboração Revisão Iconografia Projeto gráfico e diagramação Catalogação Processos Impressão Roger Trimer Arnaldo Pinto Heloisa Harue Takazaki Eduard Henry Lui, Paulo Roberto Fiatte Carvalho, Robson Cruz Alessandra Aline Ghellere Santos, Daniel Faria, José Augusto Real Limeira, Luis Felipe Siqueira, Paulo Roberto Fiatte Carvalho, Sonia Graça Melo Augusto Adolfo Borba, Thiago Alexandre Stremel Cristófoli, Wilmar Martins Bernadete Monteiro, Chisato Watanabe, Everson Caetano, Ivone Mota, Martha Thiesen Schwinden, Mônica Ludvich, Yara Dias Graziela Zilli Braga, Maria Elisa de Carvalho Sonda, Vanessa Plugiti Diego Kloss, Gisele Maria Mezarobba, Jair Marcon Paim, João Paulo Nishimori, Josiane Aires, Marlon Vieira, Melina Correia, Regiane Mores Izabel Cristina de Souza (CRB-9/633) Maycon Odahara Gráfica Pearson Lui, Eduard Henry L952e ENEM 2: ensino médio: ciências da natureza e suas tecnologias: material do professor / Eduard Henry Lui, Paulo Roberto Fiatte Carvalho, Robson Trindade Cruz. — Curitiba: Pearson Education do Brasil, 2013. 108 p.: il. col.; 25 cm. ISBN: 978-85-8143-442-1 1. Ensino médio — Compêndios. I. Carvalho, Paulo Roberto Fiatte. II. Cruz, Robson Trindade. III. Título. CDD 22. ed. 373 INI-EN2-P-NAT.indd 2 05/04/2013 18:08:30 SUMÁRIO ESTRUTURA .................................................................................................................................... 5 IMPORTÂNCIA DAS LINGUAGENS MÚLTIPLAS .............................................................................. 5 COMPOSIÇÃO DA NOTA DO ENEM ............................................................................................. 6 MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM ........................................................................................ 7 EIXOS COGNITIVOS .................................................................................................................... 7 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS ......................................................................... 7 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ..................................................................................... 10 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ................................................................................................ 12 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ............................................................................... 14 OBJETOS DE CONHECIMENTO ....................................................................................................... 17 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS ......................................................................... 17 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ..................................................................................... 18 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ................................................................................................ 19 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ............................................................................... 20 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ................................................................................ 23 BIOLOGIA .......................................................................................................................................... 24 FÍSICA ................................................................................................................................................ 52 QUÍMICA ........................................................................................................................................... 80 RESPOSTAS ........................................................................................................................................ 104 INI-EN2-P-NAT.indd 3 05/04/2013 18:08:30 ANOTAÇÕES DE SALAPrezado Professor: Temos a satisfação de lhe entregar mais um material de apoio para auxiliar a organização e otimização de sua dinâmica de sala de aula. Esta coleção completa compõe-se de três volumes, para aplicação em cada ano do ensino médio. Seu conteúdo compreende testes sele- cionados do próprio Enem, de conceituadas universidades cujos vesti- bulares se alinham à proposta do Enem e algumas questões formuladas por nossa equipe editorial especialmente para este material. Procuramos organizar os testes por ordem de apresentação clássica dos conteúdos do ensino médio. Assim, na maior parte da aplicação do material, o aluno consegue estabelecer paralelo entre este curso de Enem e suas aulas regulares. Para facilitar entendimento do aluno, inserimos objeto de conheci- mento, habilidade e competência referentes a cada teste. Alguns estão acompanhados de ícones que remetem a objetos digitais, com vistas a dinamizar suas aulas e aprofundar conhecimento. Seu material, professor, consta da versão do aluno na íntegra acres- cida da resolução de cada teste, comentário da habilidade explorada, além de outras seções de apoio, a saber: • Para ir além — comentários suplementares para resolução do tes- te, esclarecimento sobre algumas abordagens, textos de apoio para enriquecimento de determinados assuntos. • Biblioteca — sugestão de leitura e/ou vídeo para embasamento teórico de assuntos contemplados nos testes. • Tecnologia — sugestão de ferramentas tecnológicas para apoiar o entendimento de testes e conteúdos específicos. Em nosso site você encontra vasto conteúdo de pré-vestibular, que também contribui para efetivação de seu trabalho. Sucesso, professor! Equipe de editores M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 4 INI-EN2-P-NAT.indd 4 05/04/2013 18:08:30 A necessidade de desempenhar seu papel na sociedade e exercer plena- mente a cidadania exige que o indivíduo esteja “antenado” com o mundo, que saiba o que se passa nas áreas de economia, política, esportes... Um dos principais aspectos das questões do Enem é avaliar o nível de integração do aluno com esses conhecimentos. Outro aspecto exigido na prova do Enem e, acreditamos, o mais impor- tante é a capacidade de interpretar e empregar corretamente informações sob diferentes formas de linguagens, verbal e não verbal. O Enem estrutura-se em cinco eixos cognitivos fundamentais. A partir de 2009, a maior parte das instituições brasileiras adotou o Enem como processo seletivo. Formalizou-se então a matriz de conteúdos conceituais distribuídos em quatro grandes áreas do conhecimento. Vale destacar: os cinco eixos cognitivos são comuns para as quatro áreas do conhecimento. O segredo do sucesso na prova do Enem é a competência de ler e compreender o que se lê. IMPORTÂNCIA DAS LINGUAGENS MÚLTIPLAS Embora agrupadas em quatro grandes áreas, as questões do Enem não são separadas por disciplina. A notável evidência de que o conhecimento humano é adquirido e não subdividido em módulos pode dificultar a identificação do objeto de conhecimento em determinadas questões. De maneira geral, elas visam a verificar a capacidade de leitura e interpretação do enunciado, obser- vando-se que as informações fornecidas sob diferentes formas de linguagem bastam para a tomada de decisão em quase todas as situações. Preparar-se para essa prova exige investimento de tempo em estudo, aten-ção redobrada, teste de paciência. Isso pode levar a autoconfiança ao limite. É importante: • não se apressar, • não desistir, • não se desesperar. Leia a prova quantas vezes necessário. O tempo está a seu favor, não con- tra. Use-o até o último minuto. Lembre-se de que o Enem é uma prova de re- sistência. Este caderno vai ajudá-lo a habituar-se ao estilo de questão, a fami- liarizar-se com o estilo da prova. O grande segredo é empenho, dedicação e muita leitura. ESTRUTURA Formas de linguagens • infográficos • gráficos • tabelas • diagramas • mapas • tiras • charges • publicidade Eixos cognitivos • dominar linguagens • compreender fenômenos • enfrentar situações-problema • construir argumentação • elaborar propostas Áreas do conhecimento • Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias (línguas portuguesa, inglesa e espa- nhola; literatura, redação, tecnologias da informação e comunicação (TIC), edu- cação física e arte) • Ciências Humanas e Suas Tecnologias (história, geo- grafia, filosofia e sociologia) • Matemática e Suas Tecno- logias • Ciências da Natureza e Suas Tecnologias (biolo- gia, química e física) M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 5 INI-EN2-P-NAT.indd 5 05/04/2013 18:08:30 ANOTAÇÕES DE SALACOMPOSIÇÃO DA NOTA DO ENEM TRI (TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM) A TRI surgiu entre os anos 50 e 60 do século passado para responder a indagações relativas aos testes de inteligência, cujos resultados variavam em função dos instrumentos de medida adotados. Inicialmente a TRI usava mo- delos e algoritmos matemáticos difíceis de operacionalizar à época. Por isso, somente após o avanço tecnológico dos anos 80, com o desenvolvimento de software, essa teoria passou a ser difundida. A aplicação da TRI para análise de testes de conhecimento veio para sanar limitações da teoria clássica dos testes (TCT), principalmente no que diz res- peito à discriminação dos itens, fidedignidade dos testes e comparabilidade de desempenho de indivíduos submetidos a testes diferentes. Esse método pos- sibilita a tomada de decisões bem fundamentadas de acordo com o desem- penho dos estudantes. TRI é um conjunto de modelos matemáticos que representa a probabilida- de do indivíduo dar resposta como função dos parâmetros do item em pauta e das habilidades do respondente. Assim, quanto maior a habilidade, maior a probabilidade de acerto. Esse modelo de avaliação envolve três parâmetros que permitem estimar o nível de aptidão do respondente, com base numa relação que fornece probabi- lidade de o indivíduo acertar um item em função de sua habilidade, dificuldade, discriminação e probabilidade de acerto ao acaso — “parâmetro de chute”. Assim, quanto maior a proficiência, maior a chance de acerto do item. A nota depende de quais questões o aluno acerte, não apenas do total de acer- tos. Com a TRI, dois candidatos, embora com número igual de acertos de itens na mesma prova, podem ter desempenhos completamente diferentes, confor- me quais itens acertem. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 6 INI-EN2-P-NAT.indd 6 05/04/2013 18:08:30 ANOTAÇÕES DE SALA EIXOS COGNITIVOS Comuns a todas as áreas de conhecimento 1. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa. 2. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifes- tações artísticas. 3. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, in- terpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. 4. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concre- tas, para construir argumentação consistente. 5. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realida- de, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade socio- cultural. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA DE ÁREA 1 Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no tra- balho e em outros contextos relevantes para sua vida. H A BI LI D A D ES 1. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação. 2. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais. 3. Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e in- formação, considerando a função social desses sistemas. 4. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das lin- guagens e dos sistemas de comunicação e informação. COMPETÊNCIA DE ÁREA 2 Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais. H A BI LI D A D ES 5. Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema. 6. Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecno- logias e culturas. 7. Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social. 8. Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como re- presentação da diversidade cultural e linguística. MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 7 INI-EN2-P-NAT.indd 7 05/04/2013 18:08:30 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade. H A BI LI D A D ES 9. Reconhecer as manifestações corporais de movimento como origi- nárias de necessidades cotidianas de um grupo social. 10. Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas. 11. Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adap- tação para diferentes indivíduos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 4 Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. H A BI LI D A D ES 12. Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais. 13. Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar di- ferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos. 14. Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 5 Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacio- nando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organiza- ção, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produ- ção e recepção. H A BI LI D A D ES 15. Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua pro- dução, situando aspectos do contexto histórico, social e político. 16. Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimen- tos de construção do texto literário. 17. Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional. COMPETÊNCIA DE ÁREA 6 Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significa- dos, expressão, comunicação e informação. H A BI LI D A D ES 18. Identificar os elementos que concorrem para a progressão temáti- ca e para a organização e estruturação de textos de diferentes gê- neros e tipos. 19. Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situa- ções específicas de interlocução. 20. Reconhecera importância do patrimônio linguístico para a preser- vação da memória e da identidade nacional. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 8 INI-EN2-P-NAT.indd 8 05/04/2013 18:08:30 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 7 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. H A BI LI D A D ES 21. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar compor- tamentos e hábitos. 22. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e re- cursos linguísticos. 23. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentati- vos utilizados. 24. Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, co- moção, chantagem, entre outras. COMPETÊNCIA DE ÁREA 8 Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. H A BI LI D A D ES 25. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. 26. Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social. 27. Reconhecer os usos da norma-padrão da língua portuguesa nas di- ferentes situações de comunicação. COMPETÊNCIA DE ÁREA 9 Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvol- vimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. H A BI LI D A D ES 28. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação. 29. Identificar, pela análise de suas linguagens, as tecnologias da co- municação e informação. 30. Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desen- volvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 9 INI-EN2-P-NAT.indd 9 05/04/2013 18:08:30 ANOTAÇÕES DE SALACIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA DE ÁREA 1 Compreender os elementos culturais que constituem as identidades. H A BI LI D A D ES 1. Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documen- tais acerca de aspectos da cultura. 2. Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. 3. Associar as manifestações culturais do presente aos seus proces- sos históricos. 4. Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre de- terminado aspecto da cultura. 5. Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades. COMPETÊNCIA DE ÁREA 2 Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder. H A BI LI D A D ES 6. Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos. 7. Identificar os significados histórico-geográficos das relações de po- der entre as nações. 8. Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de or- dem econômico-social. 9. Comparar o significado histórico-geográfico das organizações polí- ticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial. 10. Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica. COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, polí- ticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movi- mentos sociais. H A BI LI D A D ES 11. Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço. 12. Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades. 13. Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder. 14. Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situações ou fatos de natureza histórico- -geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas. 15. Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômi- cos ou ambientais ao longo da história. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 10 INI-EN2-P-NAT.indd 10 05/04/2013 18:08:30 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 4 Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos pro- cessos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social. H A BI LI D A D ES 16. Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na or- ganização do trabalho e/ou da vida social. 17. Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção. 18. Analisar diferentes processos de produção ou circulação de rique- zas e suas implicações socioespaciais. 19. Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que deter- minam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano. 20. Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações im- postas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho. COMPETÊNCIA DE ÁREA 5 Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os funda- mentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade. H A BI LI D A D ES 21. Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social. 22. Analisar as lutas sociais e as conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas. 23. Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. 24. Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades. 25. Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social. COMPETÊNCIA DE ÁREA 6 Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos. H A BI LI D A D ES 26. Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem. 27. Analisar, de maneira crítica, as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos. 28. Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-geográficos. 29. Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espa- ço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pe- las ações humanas. 30. Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no pla- neta, nas diferentes escalas. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 11 INI-EN2-P-NAT.indd 11 05/04/2013 18:08:30 ANOTAÇÕES DE SALAMATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA DE ÁREA 1 Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais. H A BI LI D A D ES 1. Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e represen- tações dos números e das operações — naturais, inteiros, racio- nais ou reais. 2. Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem. 3. Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos. 4. Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas. 5. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci- mentos numéricos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 2 Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela. H A BI LI D A D ES 6. Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representaçãono espaço bidimensional. 7. Identificar características de figuras planas ou espaciais. 8. Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométri- cos de espaço e forma. 9. Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano. COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano. H A BI LI D A D ES 10. Identificar relações entre grandezas e unidades de medida. 11. Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano. 12. Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas. 13. Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argu- mento consistente. 14. Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimen- tos geométricos relacionados a grandezas e medidas. COMPETÊNCIA DE ÁREA 4 Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realida- de e a solução de problemas do cotidiano. H A BI LI D A D ES 15. Identificar a relação de dependência entre grandezas. 16. Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais. 17. Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como re- curso para a construção de argumentação. 18. Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 12 INI-EN2-P-NAT.indd 12 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 5 Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas. H A BI LI D A D ES 19. Identificar representações algébricas que expressem a relação en- tre grandezas. 20. Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre gran- dezas. 21. Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimen- tos algébricos. 22. Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação. 23. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci- mentos algébricos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 6 Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpo- lação e interpretação. H A BI LI D A D ES 24. Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências. 25. Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos. 26. Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recur- so para a construção de argumentos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 7 Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos na- turais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determina- ção de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística. H A BI LI D A D ES 27. Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um con- junto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficos. 28. Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatís- tica e probabilidade. 29. Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação. 30. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci- mentos de estatística e probabilidade. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 13 INI-EN2-P-NAT.indd 13 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALACIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA DE ÁREA 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H A BI LI D A D ES 1. Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondu- latórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. 2. Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saú- de ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. 3. Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. 4. Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qua- lidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade. COMPETÊNCIA DE ÁREA 2 Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H A BI LI D A D ES 5. Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. 6. Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. 7. Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a com- paração de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do con- sumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida. COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambien- tal a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico- -tecnológicos. H A BI LI D A D ES 8. Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, uti- lização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou maté- rias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos. 9. Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos. 10. Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e/ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas natu- rais, produtivos ou sociais. 11. Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnolo- gia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos. 12. Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 14 INI-EN2-P-NAT.indd 14 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 4 Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aque- las relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. H A BI LI D A D ES 13. Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou expli- cando a manifestação de características dos seres vivos. 14. Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organis- mos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros. 15. Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos siste- mas biológicos. 16. Compreender o papel da evolução na produção de padrões, pro- cessos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 5 Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá- -los em diferentes contextos. H A BI LI D A D ES 17. Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de lin- guagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate- máticas ou linguagem simbólica. 18. Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produ- tos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. 19. Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de or- dem social, econômica ou ambiental. COMPETÊNCIA DE ÁREA 6 Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, inter- pretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H A BI LI D A D ES 20. Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, subs- tâncias, objetosou corpos celestes. 21. Utilizar leis físicas e/ou químicas para interpretar processos natu- rais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e/ou do eletromagnetismo. 22. Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radia- ção e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômi- cas ou ambientais. 23. Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambien- tais, sociais e/ou econômicas. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 15 INI-EN2-P-NAT.indd 15 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 7 Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, in- terpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H A BI LI D A D ES 24. Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar mate- riais, substâncias ou transformações químicas. 25. Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendi- mentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambien- tais de sua obtenção ou produção. 26. Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produ- ção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identifi- cando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos. 27. Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando co- nhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios. COMPETÊNCIA DE ÁREA 8 Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H A BI LI D A D ES 28. Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambien- tes, em especial em ambientes brasileiros. 29. Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, ana- lisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de ali- mentos, matérias-primas ou produtos industriais. 30. Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde in- dividual, coletiva ou do ambiente. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 16 INI-EN2-P-NAT.indd 16 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Estudo do texto: as sequências discursivas e os gêneros textuais no siste- ma de comunicação e informação — modos de organização da composi- ção textual; atividades de produção escrita e de leitura de textos gerados nas diferentes esferas sociais — públicas e privadas. Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora social e formadora de identidade — performance corporal e identidades juvenis; possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual; exer- cício físico e saúde; o corpo e a expressão artística e cultural; o corpo no mundo dos símbolos e como produção da cultura; práticas corporais e au- tonomia; condicionamentos e esforços físicos; o esporte; a dança; as lutas; os jogos; as brincadeiras. Produção e recepção de textos artísticos: interpretação e represen- tação do mundo para o fortalecimento dos processos de identidade e cidadania — Artes Visuais: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade. Teatro: estrutura morfoló- gica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Música: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Dan- ça: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o con- texto da comunidade, as fontes de criação. Conteúdos estruturantes das linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), elaborados a partir de suas estruturas morfológicas e sintáticas; inclusão, diversidade e multiculturalidade: a valorização da pluralidade expressada nas produções estéticas e artísticas das minorias sociais e dos portadores de necessidades especiais educacionais. Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo social, concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de textos — produção literária e processo social; processos de formação lite- rária e de formação nacional; produção de textos literários, sua recepção e a constituição do patrimônio literário nacional; relações entre a dialéti- ca cosmopolitismo/localismo e a produção literária nacional; elementos de continuidade e ruptura entre os diversos momentos da literatura brasileira; associações entre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário em seus gêneros (épico/narrativo, lírico e dramático) e formas diversas; articulações entre os recursos expressivos e estruturais do texto literário e o processo social relacionado ao momento de sua produção; re- presentação literária: natureza, função, organização e estrutura do texto literário; relações entre literatura, outras artes e outros saberes. Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos ex- pressivos da língua, procedimentos de construção e recepção de textos — organização da macroestrutura semântica e a articulação entre ideias e proposições (relações lógico-semânticas). Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísti- cos: argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa — formas de apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão textual; papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre usos e propósitos comunicativos, função sociocomunicativa do gênero, as- pectos da dimensão espaçotemporal em que se produz o texto. OBJETOS DE CONHECIMENTO M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 17 INI-EN2-P-NAT.indd 17 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da lín- gua: norma culta e variação linguística — uso dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referên- cia pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos linguísticos em processo de coesão textual: elementos de articulação das sequências dos textos ou à construção da microestrutura do texto. Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação: impacto e função social — o texto literário típico da cultura de massa: o suporte textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na comunicação tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a função social das novas tecnologias. CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade · Cultura material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil. · A conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na Amé- rica colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América. · História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o ne- gro na formação da sociedade brasileira. · História dos povos indígenas e a formação sociocultural brasileira. · Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida po- lítica e social. Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento po- lítico e ação do estado · Cidadania e democracia na Antiguidade; estado e direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa. · Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna. · Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reorde- namento territorial. · As lutas pela conquista da independência política das colônias da América. · Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação. · O desenvolvimento do pensamento liberalna sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX. · Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e XX. · A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana. · Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupa- ção da Ásia e da África, as guerras mundiais e a Guerra Fria. · Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazifascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na América. · Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política inter- nacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI. · A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas. · Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial. Características e transformações das estruturas produtivas · Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feu- dalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências. · Economia agroexportadora brasileira: complexo açucareiro; a minera- ção no Período Colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 18 INI-EN2-P-NAT.indd 18 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA · Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transfor- mações no processo de produção. Formação do espaço urbano-indus- trial. Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos. · A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e trabalhistas. · A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas conse- quências econômicas, políticas e sociais. · Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agri- cultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A rela- ção campo-cidade. Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente · Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas so- ciedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econô- micas no Brasil. Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos. · As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredo- res ecológicos, zoneamento ecológico e econômico. · Origem e evolução do conceito de sustentabilidade. · Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo; agentes inter- nos e externos modeladores do relevo. · Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características climáticas do território brasileiro. · Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo. Representação espacial · Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tecnologias modernas aplicadas à cartografia. MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Conhecimentos numéricos: operações em conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões e proporções, porcentagem e juros, relações de dependência entre gran- dezas, sequências e progressões, princípios de contagem. Conhecimentos geométricos: características das figuras geométricas planas e espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas e volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou espa- ciais; congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales; relações métricas nos triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo agudo. Conhecimentos de estatística e probabilidade: representação e aná- lise de dados; medidas de tendência central (médias, moda e mediana); desvios e variância; noções de probabilidade. Conhecimentos algébricos: gráficos e funções; funções algébricas do 1o. e do 2o. graus, polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas. Conhecimentos algébricos/geométricos: plano cartesiano; retas; cir- cunferências; paralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 19 INI-EN2-P-NAT.indd 19 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS FÍSICA Conhecimentos básicos e fundamentais — Noções de ordem de gran- deza. Notação Científica. Sistema Internacional de Unidades. Metodologia de investigação: a procura de regularidades e de sinais na interpretação física do mundo. Observações e mensurações: representação de grande- zas físicas como grandezas mensuráveis. Ferramentas básicas: gráficos e vetores. Conceituação de grandezas vetoriais e escalares. Operações bá- sicas com vetores. O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas — Grandezas fundamentais da mecânica: tempo, espaço, velocidade e aceleração. Re- lação histórica entre força e movimento. Descrições do movimento e sua interpretação: quantificação do movimento e sua descrição matemática e gráfica. Casos especiais de movimentos e suas regularidades observáveis. Conceito de inércia. Noção de sistemas de referência inerciais e não iner- ciais. Noção dinâmica de massa e quantidade de movimento (momento linear). Força e variação da quantidade de movimento. Leis de Newton. Centro de massa e a ideia de ponto material. Conceito de forças externas e internas. Lei da conservação da quantidade de movimento (momento li- near) e teorema do impulso. Momento de uma força (torque). Condições de equilíbrio estático de ponto material e de corpos rígidos. Força de atrito, força peso, força normal de contato e tração. Diagramas de forças. Identi- ficação das forças que atuam nos movimentos circulares. Noção de força centrípeta e sua quantificação. A hidrostática: aspectos históricos e variá- veis relevantes. Empuxo. Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin: condi- ções de flutuação, relação entre diferença de nível e pressão hidrostática. Energia, trabalho e potência — Conceituação de trabalho, energia e po- tência. Conceito de energia potencial e de energia cinética. Conservação de energia mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacio- nal e energia potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas. A mecânica e o funcionamento do universo — Força peso. Aceleração gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de corpos celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas. Concep- ções históricas sobre a origem do universo e sua evolução. Fenômenos elétricos e magnéticos — Carga elétrica e corrente elétri- ca. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de cam- po. Superfícies equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. Efeito Joule. Lei de Ohm. Resistência elétrica e resistividade. Relações entre grandezas elétricas: tensão, corrente, potência e energia. Circuitos elétricos simples. Correntes contínua e alternada. Medidores elétricos. Representa- ção gráfica de circuitos. Símbolos convencionais. Potência e consumo de energia em dispositivos elétricos. Campo magnético. Ímãs permanentes. Linhas de campo magnético. Campo magnético terrestre. Oscilações, ondas, óptica e radiação — Feixes e frentes de ondas. Refle- xão e refração. Óptica geométrica: lentes e espelhos. Formação de imagens. Instrumentos ópticos simples. Fenômenos ondulatórios. Pulsos e ondas. Período, frequência, ciclo. Propagação: relação entre velocidade, frequên- cia e comprimentode onda. Ondas em diferentes meios de propagação. O calor e os fenômenos térmicos — Conceitos de calor e de tempera- tura. Escalas termométricas. Transferência de calor e equilíbrio térmico. Capacidade calorífica e calor específico. Condução do calor. Dilatação tér- mica. Mudanças de estado físico e calor latente de transformação. Com- portamento de gases ideais. Máquinas térmicas. Ciclo de Carnot. Leis da Termodinâmica. Aplicações e fenômenos térmicos de uso cotidiano. Com- preensão de fenômenos climáticos relacionados ao ciclo da água. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 20 INI-EN2-P-NAT.indd 20 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA QUÍMICA Transformações químicas — Evidências de transformações químicas. Inter- pretando transformações químicas. Sistemas Gasosos: Lei dos gases. Equação geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de molécula; massa molar, volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gaso- sas. Modelo corpuscular da matéria. Modelo atômico de Dalton. Natureza elétrica da matéria: Modelo Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford- -Bohr. Átomos e sua estrutura. Número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica. Elementos químicos e Tabela Periódica. Reações químicas. Representação das transformações químicas — Fórmulas químicas. Balanceamento de equações químicas. Aspectos quantitativos das trans- formações químicas. Leis ponderais das reações químicas. Determinação de fórmulas químicas. Grandezas químicas: massa, volume, mol, massa molar, constante de Avogadro. Cálculos estequiométricos. Materiais, suas propriedades e usos — Propriedades de materiais. Esta- dos físicos de materiais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de separação. Substâncias químicas: classificação e características gerais. Metais e Ligas metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas. Substâncias iônicas: características e propriedades. Substâncias iônicas do grupo: clore- to, carbonato, nitrato e sulfato. Ligação iônica. Substâncias moleculares: ca- racterísticas e propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2, N2, Cℓ2, NH3, H2O, HCℓ, CH4. Ligação Covalente. Polaridade de moléculas. Forças intermo- leculares. Relação entre estruturas, propriedade e aplicação das substâncias. Água — Ocorrência e importância na vida animal e vegetal. Ligação, estrutura e propriedades. Sistemas em solução aquosa: Soluções verdadeiras, soluções coloidais e suspensões. Solubilidade. Concentração das soluções. Aspectos qualitativos das propriedades coligativas das soluções. Ácidos, bases, sais e óxidos: definição, classificação, propriedades, formulação e nomenclatura. Conceitos de ácidos e base. Principais propriedades dos ácidos e bases: indi- cadores, condutibilidade elétrica, reação com metais, reação de neutralização. Transformações químicas e energia — Transformações químicas e ener- gia calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de Hess. Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução. Potenciais padrão de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Transfor- mações nucleares. Conceitos fundamentais da radioatividade. Reações de fissão e fusão nuclear. Desintegração radioativa e radioisótopos. Dinâmica das transformações químicas — Transformações químicas e velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram a velocidade de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador. Transformação química e equilíbrio — Caracterização do sistema em equilíbrio. Constante de equilíbrio. Produto iônico da água, equilíbrio ácido- -base e pH. Solubilidade dos sais e hidrólise. Fatores que alteram o sistema em equilíbrio. Aplicação da velocidade e do equilíbrio químico no cotidiano. Compostos de carbono — Características gerais dos compostos orgânicos. Principais funções orgânicas. Estrutura e propriedades de hidrocarbonetos. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos oxigenados. Fermentação. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos nitrogenados. Macromolé- culas naturais e sintéticas. Noções básicas sobre polímeros. Amido, glicogênio e celulose. Borracha natural e sintética. Polietileno, poliestireno, PVC, Teflon, náilon. Óleos e gorduras, sabões e detergentes sintéticos. Proteínas e enzimas. Relações da química com as tecnologias, a sociedade e o meio ambien- te — Química no cotidiano. Química na agricultura e na saúde. Química nos alimentos. Química e ambiente. Aspectos científico-tecnológicos, socioeconô- micos e ambientais associados à obtenção ou produção de substâncias quími- cas. Indústria química: obtenção e utilização do cloro, hidróxido de sódio, ácido sulfúrico, amônia e ácido nítrico. Mineração e metalurgia. Poluição e trata- mento de água. Poluição atmosférica. Contaminação e proteção do ambiente. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 21 INI-EN2-P-NAT.indd 21 05/04/2013 18:08:31 ANOTAÇÕES DE SALA Energias químicas no cotidiano — Petróleo, gás natural e carvão. Ma- deira e hulha. Biomassa. Biocombustíveis. Impactos ambientais de com- bustíveis fósseis. Energia nuclear. Lixo atômico. Vantagens e desvantagens do uso de energia nuclear. BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos — Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética. Síntese pro- teica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção de alimen- tos, fármacos e componentes biológicos. Aplicações de tecnologias rela- cionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos. Aspectos éticos relacio- nados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade. Hereditariedade e diversidade da vida — Princípios básicos que regem a transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do cor- po humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e doenças autoimunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais. Mu- tações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e manutenção da diversidade biológica. Identidade dos seres vivos — Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos ob- servados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia, ana- tomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e sistemática. Ecologia e ciências ambientais — Ecossistemas. Fatores bióticos e abió- ticos. Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema. Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamen- to; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais. Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água, flo- restas, unidades de conservação; biodiversidade. Origem e evolução da vida — A biologia como ciência: história, méto- dos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistaspara a modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teo- ria sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas. Qualidade de vida das populações humanas — Aspectos biológicos da pobreza e do desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e econômicos. Índice de desenvolvimento humano. Principais doenças que afetam a população brasileira: caracterização, prevenção e profilaxia. No- ções de primeiros socorros. Doenças sexualmente transmissíveis. Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na adolescência; obe- sidade. Violência e segurança pública. Exercícios físicos e vida saudável. As- pectos biológicos do desenvolvimento sustentável. Legislação e cidadania. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 22 INI-EN2-P-NAT.indd 22 05/04/2013 18:08:31 C Y PR IA N D /S H U TT ER ST O C K E S UA S T EC NO LO GIA S CIÊ NC IAS DA NA TUR EZA BIO LO GIA | F ÍSIC A | QU ÍM ICA BIO-EN2-P.indd 23 05/04/2013 18:11:15 1. Enem Os Bichinhos e o Homem Arca de Noé Toquinho & Vinicius de Moraes Nossa irmã, a mosca É feia e tosca Enquanto que o mosquito É mais bonito Nosso irmão besouro Que é feito de couro Mal sabe voar Nossa irmã, a barata Bichinha mais chata É prima da borboleta Que é uma careta Nosso irmão, o grilo Que vive dando estrilo Só pra chatear MORAES, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991. O poema acima sugere a existência de relações de afinidade entre os animais citados e nós, seres humanos. Respeitando a liberdade poética dos autores, a unidade taxonômica que expressa a afinidade existen- te entre nós e esses animais é a) o filo. b) o reino. c) a classe. d) a família. e) a espécie. OC: Identidade dos seres vivos Competência 5, habilidade 17 2. Enem — A vacina, o soro e os antibióticos submetem os organismos a processos biológicos diferentes. Pes- soas que viajam para regiões em que ocorrem altas in- cidências de febre amarela, de picadas de cobras pe- çonhentas e de leptospirose e querem evitar ou tratar problemas de saúde relacionados a essas ocorrências devem seguir determinadas orientações. Ao procurar um posto de saúde, um viajante de- veria ser orientado por um médico a tomar preventi- vamente ou como medida de tratamento a) antibióticos contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico caso seja picado por uma cobra e vacina contra a leptospirose. b) vacina contra o vírus da febre amarela, soro antio- fídico caso seja picado por uma cobra e antibiótico caso entre em contato com a Leptospira sp. c) soro contra o vírus da febre amarela, antibiótico caso seja picado por uma cobra e soro contra toxinas bacterianas. d) antibiótico ou soro, tanto contra o vírus da febre amarela como para veneno de cobras, e vacina contra a leptospirose. e) soro antiofídico e antibiótico contra a Leptospira sp e vacina contra a febre amarela caso entre em contato com o vírus causador da doença. OC: Qualidade de vida das populações humanas Competência 8, habilidade 30 3. O microbiologista norte-americano Carl Woese propõe a divisão dos seres vivos em três domínios: bactéria, arqueobactéria e eucariotos. Esses três domínios foram determinados com base na variabi- lidade observada na sequência das bases nitrogena- das do gene 16S do RNA ribossômico. Esse gene é encontrado no RNA ribossômico de todos os orga- nismos celulares. A sequência de bases nesse tipo de RNA varia em cada uma das formas de vida. Com base nas semelhanças e diferenças dessas se- quências foi possível determinar o grau de paren- tesco e a consequente classificação dos seres vivos. ACRANI, G. O.; MÓDENA, J. L.; ARRUDA, E. O papel dos vírus na árvore da vida. Ciência Hoje, v. 49, n. 292, maio 2012. (Adaptado) Com base nessas informações, assinale a alterna- tiva que contém organismos ou entidades biológicas que não foram incluídos na classificação de Woese. a) Vírus e príons. b) Leveduras e vírus. c) Leveduras e príons. d) Rickettsia e Mycoplasma. e) Protoctistas e Salmonella. OC: Identidade dos seres vivos Competência 8, habilidade 30 ANOTAÇÕES DE SALA BIOLOGIA 15 2 M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 | B IO LO G IA 24 BIO-EN2-P.indd 24 05/04/2013 18:11:16 1. B A classificação taxonômica foi criada pela necessidade de unificar a denominação dos seres vivos e agrupá-los conforme suas características. Assim, do grupo mais abrangente ao mais específico, Lineu fez a divisão em reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. O poema apresentado faz referência à mosca, ao mosquito, ao besouro, à barata, à borboleta e ao grilo, que pertencem ao filo dos artrópodes. O homem pertence ao filo dos cordados. Logo, o táxon que os agrupa por características em comum é reino, no caso, Animalia. Nesta habilidade — O aluno precisa compreender classificação taxonômica e saber agrupar organismos de acordo com suas características semelhantes. 2. B A febre amarela é provocada por um vírus — a prevenção dessa doença se faz por meio de vacinação. Picadas de cobras peçonhentas são tratadas com soro antiofídico. A leptospirose é causada por uma bactéria — no tratamento dessa enfermidade empregam-se antibióticos. Nesta habilidade — Por meio de conhecimento referente à biologia das doenças apresentadas e às medidas profilá- ticas e de tratamento para tais, pode-se associá-las sequencialmente ao tratamento adequado e optar pela alternativa correspondente. Para ir além — Explique aos alunos diferença entre vacina, soro e antibióticos, e quando cada um deve ser administrado. Enfatize a resposta imune de cada um e como são produzidos. Biblioteca — Para maiores informações indicamos a leitura, preferencialmente, das partes III e IV do Manual de Procedi- mentos para Vacinação, da Funasa, no qual há uma explanação referente a vacinas e soros, além das doenças combatidas e suas especificidades. Para ter acesso ao manual, entre no portal. 3. A Os vírus possuem material genético, mas são acelulares. Príons são proteínas especiais que não possuem material genético — não são organismos vivos. Portanto, não estão incluídos na classificação de Woese. Leveduras (fungos), Mycoplasma (bactérias da classe dos Mollicutes — não possuem parede celular rígida), Rickettsia (bactéria) e Salmonella (bactéria) estão incluídos na classificação de Woese. Nesta habilidade — A biodiversidade do planeta é consequência dos processos evolutivos ou das interferências am- bientais que atuam sobre os seres vivos, classificados em diferentes níveis taxonômicos. Assim, o aluno deve mobilizar conceitos que envolvem a compreensão da biologia dos seres vivos e sua forma de agrupamento. Para ir além — Comente a evolução da ideia de agrupamento em reinos, desde a classificação em dois reinos (séc. IV a.C. ao séc. XVIII d.C.) feita por Aristóteles e Linnaeus até a proposta de Cavalier-Smith (1998), que é a divisão em seis reinos. Explicite os critérios estabelecidos para que fossem realizadas essas divisões, os problemas que apresentaram para que novas propostas surgissem, a utilização de registros fósseis, da biologia molecular e da análise filogenética. Fale também sobre as demais unidades taxonômicas, tanto as obrigatórias quanto as facultativas, como foi sua elaboração, quando e por quem. Aqui, cabe inclusive mostrar as regras da nomenclatura de uma espécie e as terminações fixas para denominar as categorias taxonômicas acima de gênero, por exemplo, família, em que a primeira letra deve ser maiúscula e ter o sufixo idae para animais e aceae para plantas. Apresente as classificações de algumas espécies para demonstrar isso. Biblioteca — Leia Cinco Reinos: um Guia Ilustrado dos Filos da Vida na Terra, de Karlene V. Schwartz e Lynn Margulis, Rio de Janeiro, editora Guanabara Koogan. Tecnologia — Apresente a animação do objeto digital disponível no portal. De forma descontraída, o vídeo mostra como váriospesquisadores tentaram agrupar os seres vivos. Aproveite para abordar a nomenclatura biológica mostrando animação disponível no portal. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 | B IO LO G IA 25 BIO-EN2-P.indd 25 05/04/2013 18:11:16 4. Enem A cárie dental resulta da atividade de bacté- rias que degradam os açúcares e os transformam em ácidos que corroem a porção mineralizada dos dentes. O flúor, juntamente com o cálcio e um açú- car chamado xilitol, agem inibindo esse processo. Quando não se escovam os dentes corretamente e neles acumulam-se restos de alimentos, as bac- térias que vivem na boca aderem aos dentes, for- mando a placa bacteriana ou biofilme. Na placa, elas transformam o açúcar dos restos de alimentos em ácidos, que corroem o esmalte do dente for- mando uma cavidade, que é a cárie. Vale lembrar que a placa bacteriana se forma mesmo na ausên- cia de ingestão de carboidratos fermentáveis, pois as bactérias possuem polissacarídeos intracelula- res de reserva. Disponível em: http://www.diariodasaude.com. br. Acesso em: 11 ago 2010 (adaptado). cárie 1. destruição de um osso por corrosão pro- gressiva. *cárie dentária: efeito da destruição da estrutura dentária por bactérias. HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico. Versão 1.0. Editora Objetiva, 2001 (adaptado). A partir da leitura do texto, que discute as causas do aparecimento de cáries, e da sua relação com as in- formações do dicionário, conclui-se que a cárie dental resulta, principalmente, de a) falta de flúor e de cálcio na alimentação diária da população brasileira. b) consumo exagerado do xilitol, um açúcar, na dieta alimentar diária do indivíduo. c) redução na proliferação bacteriana quando a saliva é desbalanceada pela má alimentação. d) uso exagerado do flúor, um agente que em alta quantidade torna-se tóxico à formação dos dentes. e) consumo excessivo de açúcares na alimentação e má higienização bucal, que contribuem para a proliferação de bactérias. OC: Identidade dos seres vivos Competência 4, habilidade 14 5. Enem O uso prolongado de lentes de contato, sobre- tudo durante a noite, aliado a condições precárias de higiene representam fatores de risco para o apa- recimento de uma infecção denominada ceratite microbiana, que causa ulceração inflamatória da córnea. Para interromper o processo da doença, é necessário tratamento antibiótico. De modo geral, os fatores de risco provocam a diminuição da oxi- genação corneana e determinam mudanças no seu metabolismo, de um estado aeróbico para anaeró- bico. Como decorrência, observa-se a diminuição no número e na velocidade de mitoses do epitélio, o que predispõe ao aparecimento de defeitos epi- teliais e à invasão bacteriana. CRESTA, F. Lente de contato e infecção ocular. Revista Sinopse de Oftalmologia. São Paulo: Moreira Jr., v. 04, n. 04, 2002 (adaptado). A instalação das bactérias e o avanço do processo infeccioso na córnea estão relacionados a algumas ca- racterísticas gerais desses microrganismos, tais como: a) A grande capacidade de adaptação, considerando as constantes mudanças no ambiente em que se repro- duzem e o processo aeróbico como a melhor opção desses microrganismos para a obtenção de energia. b) A grande capacidade de sofrer mutações, aumen- tando a probabilidade do aparecimento de formas resistentes e o processo anaeróbico da fermentação como a principal via de obtenção de energia. c) A diversidade morfológica entre as bactérias, au- mentando a variedade de tipos de agentes infeccio- sos e a nutrição heterotrófica, como forma de esses microrganismos obterem matéria-prima e energia. d) O alto poder de reprodução, aumentando a varia- bilidade genética dos milhares de indivíduos e a nu- trição heterotrófica, como única forma de obtenção de matéria-prima e energia desses microrganismos. e) O alto poder de reprodução, originando milhares de descendentes geneticamente idênticos entre si e a diversidade metabólica, considerando processos aeróbicos e anaeróbicos para a obtenção de energia. OC: Identidade dos seres vivos Competência 4, habilidade 14 ANOTAÇÕES DE SALA E N EM 2 | B IO LO G IA 15 3 M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 | B IO LO G IA 26 BIO-EN2-P.indd 26 05/04/2013 18:11:16 4. E De acordo com o texto, a má higienização bucal e os restos de alimentos, como açúcares, favorecem a proliferação de bactérias que provocam a cárie dental. A proliferação de bactérias deve-se ao fato de elas serem heterotróficas e de se alimentarem dos restos de alimentos. Nesta habilidade — A questão pode ser vista como simples interpretação de texto, em que todas as informações necessárias constam no texto apresentado e na definição do dicionário. Enfatize isso ao aluno. Assim, vai tranquilizá-lo demonstrando a acessibilidade das questões. 5. E A capacidade de reprodução acentuada e a plasticidade metabólica (aerobiose e anaerobiose) das bactérias são características gerais desses organismos. Bactérias reproduzem-se assexuadamente por bipartição (cissiparidade) e podem realizar tanto respiração aeróbia quanto anaeróbia — obter energia por meio dos dois processos. Nesta habilidade — O aluno precisa compreender a interação entre a bactéria e o ambiente em que se instalou, relacionando seus conhecimentos sobre a reprodução e o metabolismo energético das bactérias para explicar o que propicia a situação apresentada. Tecnologia — Apresente animação sobre a presença, as funções e a associação das bactérias ao ambiente, disponível no portal. Para ir além — As bactérias são muito utilizadas em benefício da população humana (na indústria alimentícia, na farmacologia e na engenharia genética), além da importância ambiental, como organismos decompositores. No entanto, desempenham papel peculiar na transmissão e no desenvolvimento de doenças. As questões 4 e 5 abordam problemas distintos, como a cárie den- tária e a ulceração inflamatória da córnea, que pode levar a sérios problemas de visão. Indique aos alunos as características que propiciam a proliferação bacteriana, assim como hábitos que tornam o ambiente ideal para sua ocorrência. Apresente diferentes doenças, formas de transmissão, tipos de expressão e metabolismo da bactéria envolvida e desenvolvimento. Biblioteca — Veja a notícia referente à nova técnica que combate infecções em lentes de contato, disponível no portal. Nela, é possível saber como ocorrem e quais são os perigos das infecções bacterianas causadas por lentes contaminadas. Tecnologia — Indique a atividade digital disponível no portal para reforçar os hábitos de higiene dos alunos. Teste complementar UFC-CE (adaptado) — Além de representantes fundamentais à manutenção do equilíbrio ambiental, os fungos são importantes para o ser humano. Devido à grande diversidade, podem ser empregados como alimento e na produção substâncias usadas nas indústrias farmacêutica e alimentícia. Outros, ainda, são capazes de causar doenças. Assinale a alternativa que descreve, corretamente, a importância ecológica e/ou econômica dos fungos. a) Os mixomicetos são capazes de degradar oxidativamente o ferro, proporcionando a reciclagem de sucata metálica. b) Os deuteromicetos possuem representantes capazes de síntese de compostos orgânicos a partir da fotólise da molécula de água. c) Os basidiomicetos são unicelulares, utilizados como suplemento alimentar e para a produção de bebidas alcoólicas como o vinho e a cerveja. d) As “leveduras” são capazes de inibir o funcionamento do material genético da célula infectada e passar a comandar a síntese de proteínas desta. e) Os esporos de algumas espécies de ascomicetos são utilizados na síntese de pigmentos utilizados na indústria de alimentos. OC: Identidade dos seres vivos Competência 8, habilidade 30 E A degradação oxidativa do ferro ocorre por reação química entre este e o oxigênio da atmosfera, sem influência de fungos. Basidiomicetos não são unicelulares, formam corpos de frutificaçãoe alguns são comestíveis. Os ascomicetos “leveduras” são os responsáveis pela fermentação alcoólica. Já os vírus são os únicos capazes de subverter o funcionamento de uma célula hospedeira e de se reproduzir controlando a síntese de proteína. O pigmento vermelho produzido por Monascus sp. (fungo ascomiceto) tem sido usado na coloração de vários alimentos tais como carnes, peixes, ketchup, chocolate, sorvete, vinagre, picles, sopas e cremes. Nesta habilidade — O aluno deve ter noção da biologia dos vírus e dos diferentes grupos de fungos e conhecimentos gerais sobre biotecnologia com fungos para responder corretamente à questão. Para ir além — Os pigmentos naturais são geralmente extraídos de partes das plantas como sementes, raízes e frutas. Outra fonte de pigmentos naturais é obtida com o cultivo de células microbianas, a partir de algumas bactérias, microalgas e fungos. Proponha pesquisa sobre o pigmento de arroz fermentado por fungo Monascus, usado como corante alimentício na Ásia e atualmente proibido na Europa e nos EUA, devido à suspeita da presença de micotoxinas em alguns casos. Biblioteca — Leia o artigo Monascus na nutrição e saúde, de Renhe, Volp, Vidigal e Stringheta, publicado na revista Alimentos e Nutrição, v. 17, n. 3, Araraquara-SP, Unesp, jul./set. 2006. Disponível no portal. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 | B IO LO G IA 27 BIO-EN2-P.indd 27 05/04/2013 18:11:16 6. Diversos estudos sobre o tubo digestório humano mencionam que o câncer do intestino grosso (cólon e reto) se deve especialmente aos maus hábitos alimen- tares. Esse fato é evidenciado pela atividade da flora bacteriana intestinal, em que o aumento das gordu- ras e a diminuição das fibras vegetais na dieta intensi- ficam a multiplicação bacteriana e a degradação dos ácidos biliares, formando diversos agentes carcinogêni- cos. Isso acontece porque a menor quantidade dessas fibras aumenta o tempo em que esses agentes (presen- tes nas fezes) se mantêm em contato com a mucosa intestinal, retardando a função do intestino grosso. Os estudos sugerem que as fibras vegetais, constituídas de celulose, atuam como pontos de aderência para diversas substâncias e microrganismos, auxiliando a formação, o amolecimento e a eliminação das fezes, além de evitar a prisão de ventre. De acordo com o exposto, é importante ingerir- mos fibras vegetais porque a) além de apresentarem muitos ácidos graxos em sua composição, são responsáveis pela facilitação do trânsito intestinal, possibilitando a eliminação das fezes. b) são constituídas de celulose, uma proteína que o ser humano não consegue digerir, permitindo assim a formação do bolo fecal. c) evitam a prisão de ventre, pois auxiliam a eliminação de substâncias que podem ser prejudiciais para a mucosa gástrica. d) ativam o peristaltismo, o que evita a estagnação das fezes e desfavorece a proliferação de bactérias nocivas ao intestino humano. e) melhoram a capacidade de absorção dos alimentos digeridos no estômago. OC: Identidade dos seres vivos Competência 4, habilidade 14 7. Enem — Na embalagem de um antibiótico, encon- tra-se uma bula que, entre outras informações, expli- ca a ação do remédio do seguinte modo: O medicamento atua por inibição da síntese proteica bacteriana. Essa afirmação permite concluir que o antibiótico a) impede a fotossíntese realizada pelas bactérias cau- sadoras da doença e, assim, elas não se alimentam e morrem. b) altera as informações genéticas das bactérias cau- sadoras da doença, o que impede manutenção e reprodução desses organismos. c) dissolve as membranas das bactérias responsáveis pela doença, o que dificulta o transporte de nutrien- tes e provoca a morte delas. d) elimina os vírus causadores da doença, pois não conseguem obter as proteínas que seriam produzi- das pelas bactérias que parasitam. e) interrompe a produção de proteína das bactérias causadoras da doença, o que impede sua multipli- cação pelo bloqueio de funções vitais. OC: Identidade dos seres vivos Competência 4, habilidade 14 8. Enem — O botulismo, intoxicação alimentar que pode levar à morte, é causado por toxinas produzidas por certas bactérias, cuja reprodução ocorre nas seguintes condições: é inibida por pH inferior a 4,5 (meio áci- do), temperaturas próximas a 100°C, concentrações de sal superiores a 10% e presença de nitritos e nitra- tos como aditivos. A ocorrência de casos recentes de botulismo em consumidores de palmito em conserva levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a implementar normas para fabricação e comercialização do produto. No rótulo de uma determinada marca de palmito em conserva, encontram-se as seguintes informações: I. Ingredientes: Palmito açaí, sal diluído a 12% em água, ácido cítrico; II. Produto fabricado conforme as normas da Anvisa; III. Ecologicamente correto. As informações do rótulo que têm relação com as medidas contra o botulismo estão contidas em: a) II, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. OC: Qualidade de vida das populações humanas Competência 8, habilidade 30 ANOTAÇÕES DE SALA E N EM 2 | B IO LO G IA 15 4 M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 2 | B IO LO G IA 28 BIO-EN2-P.indd 28 05/04/2013 18:11:17 6. D As fibras vegetais são constituídas de celulose, um carboidrato (polissacarídeo) que o ser humano não consegue digerir. A carência de fibras vegetais na alimentação não tem relação com a absorção de nutrientes, mas com a estagnação do bolo fecal, por conta da redução do peristaltismo do intestino. Isso pode aumentar os riscos de substâncias carcinogênicas agirem na mucosa intestinal. A estagnação das fezes pode ser prejudicial ao intestino grosso, pois o bolo fecal fica mais tempo em contato com a mucosa intestinal. Nesta habilidade — As informações do suporte são bem evidentes. O conhecimento das características das fibras vegetais e do funcionamento do sistema digestório possibilita avaliar as alternativas para a escolha correta. Para ir além — Solicite pesquisa sobre alimentação saudável e prevenção do câncer. O site oficial do Ministério da Saúde oferece vários artigos e guias de alimentação. Indique a leitura do artigo sobre prevenção do câncer, disponível no portal. 7. E A interrupção da síntese proteica das bactérias, provocada pelo antibiótico, impede sua multiplicação. A reprodução assexuada da bactéria ocorre por divisão binária ou cissiparidade. Para que isso ocorra, ela duplica seu material genético e depois sofre um estrangulamento, que termina por dividi-la em duas. Para tal processo, ela necessita sintetizar proteínas para constituir a membrana plasmática e a parede celular. Nesta habilidade — Utilizar conhecimentos sobre as características das bactérias, em particular sua forma de reprodu- ção, bem como a importância e finalidade da síntese de proteínas. Para ir além — Todo medicamento necessita possuir bula, na qual há informações ao paciente e ao profissional da saúde referentes a apresentação, posologia, via de administração, finalidade de uso, mecanismos de ação, dosagem, efeitos colaterais e demais itens pertinentes. Além disso, é exigido pela Anvisa que informações consideradas primordiais constem inclusive no rótulo. Um exemplo disso é o citado na questão, a qual faz uso de um dado localizado no rótulo para indagar a respeito de processos biológicos envolvidos no mecanismo de ação desse medicamento. Sugira aos alunos que busquem em embalagens e bulas frases em destaque que resumam o mecanismo de ação do fármaco, ou realizem a leitura do item que explica seu funcionamento e, com base nisso, façam a análise do processo envolvido e expliquem os efeitos dessa droga sobre o patógeno. Biblioteca — O aluno pode ainda consultar o bulário eletrônico da Anvisa, disponível no portal. Tecnologia — Aproveite o momento para retomar conhecimentos sobre a síntese proteica. Para essa finalidade,
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