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MATERIAL DO PROFESSOR LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS CAPA.indd 5 05/04/2013 15:28:36 CAPA.indd 7 05/04/2013 15:33:21 V0313 Todos os esforços foram feitos para localizar os detentores dos direitos autorais de fotos, ilustrações e textos. No caso de qualquer erro ou omissão, a editora se prontifica a fazer as correções ou negociações necessárias. Todos os direitos reservados à Pearson Education do Brasil. Proibida a reprodução de parte ou todo, por quaisquer meios, conforme Lei no. 9 610 de 19 de fevereiro de 1998. A transgressão a essa lei está sujeita a sanções previstas. Direção editorial Direção pedagógica Gerência editorial Organização Edição Colaboração Revisão Iconografia Projeto gráfico e diagramação Catalogação Processos Impressão Roger Trimer Arnaldo Pinto Heloisa Harue Takazaki Eduard Henry Lui, Paulo Roberto Fiatte Carvalho, Robson Cruz Igor Debiasi Sousa, Katherine Scott, Michelle Cezak Shoji Alexsandra Cibele Finkler, Andréa Simons Bittencourt, Claudia Regina Teixeira Rocha, Climene Favero, Fábio Múcio Stinghen, Hellen Christina Gonçalves, Patrícia Canali de Castro Barbara Alvim, Bernadete Monteiro, Chisato Watanabe, Cristiane Marques, Daniele Cardoso, Everson Caetano, Ivone Mota, Martha Thiesen Schwinden, Mônica Ludvich, Yara Dias Graziela Zilli Braga, Maria Elisa de Carvalho Sonda, Vanessa Plugiti Diego Kloss, Gisele Maria Mezarobba, Jair Marcon Paim, João Paulo Nishimori, Josiane Aires, Marlon Vieira, Melina Correia, Regiane Mores Izabel Cristina de Souza (CRB-9/633) Maycon Odahara Gráfica Pearson Lui, Eduard Henry L952e ENEM 3: ensino médio: linguagens, códigos e suas tecnologias: material do professor / Eduard Henry Lui, Paulo Roberto Fiatte Carvalho, Robson Trindade Cruz. — Curitiba: Pearson Education do Brasil, 2013. 240 p.: il. col.; 25 cm. ISBN: 978-85-8143-444-5 1. Ensino médio — Compêndios. I. Carvalho, Paulo Roberto Fiatte. II. Cruz, Robson Trindade. III. Título. CDD 22. ed. 373 EN3-P-LIN.indb 2 16/04/2013 17:10:22 SUMÁRIO ESTRUTURA .................................................................................................................................... 5 IMPORTÂNCIA DAS LINGUAGENS MÚLTIPLAS .............................................................................. 5 COMPOSIÇÃO DA NOTA DO ENEM ............................................................................................. 6 MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM ........................................................................................ 7 EIXOS COGNITIVOS .................................................................................................................... 7 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS ......................................................................... 7 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ..................................................................................... 10 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ................................................................................................ 12 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ............................................................................... 14 OBJETOS DE CONHECIMENTO ....................................................................................................... 17 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS ......................................................................... 17 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ..................................................................................... 18 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ................................................................................................ 19 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ............................................................................... 20 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS ................................................................................. 23 LÍNGUA PORTUGUESA ....................................................................................................................... 24 LITERATURA ....................................................................................................................................... 70 REDAÇÃO ......................................................................................................................................... 88 INGLÊS .............................................................................................................................................. 126 ESPANHOL ......................................................................................................................................... 148 ARTE ................................................................................................................................................. 170 EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................................................................ 188 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ........................................................................ 202 RESPOSTAS ........................................................................................................................................ 232 EN3-P-LIN.indb 3 16/04/2013 17:10:22 ANOTAÇÕES DE SALAPrezado Professor: Temos a satisfação de lhe entregar mais um material de apoio para auxiliar a organização e otimização de sua dinâmica de sala de aula. Esta coleção completa compõe-se de três volumes, para aplicação em cada ano do ensino médio. Seu conteúdo compreende testes sele- cionados do próprio Enem, de conceituadas universidades cujos vesti- bulares se alinham à proposta do Enem e algumas questões formuladas por nossa equipe editorial especialmente para este material. Procuramos organizar os testes por ordem de apresentação clássica dos conteúdos do ensino médio. Assim, na maior parte da aplicação do material, o aluno consegue estabelecer paralelo entre este curso de Enem e suas aulas regulares. Para facilitar entendimento do aluno, inserimos objeto de conheci- mento, habilidade e competência referentes a cada teste. Alguns estão acompanhados de ícones que remetem a objetos digitais, com vistas a dinamizar suas aulas e aprofundar conhecimento. Seu material, professor, consta da versão do aluno na íntegra acres- cida da resolução de cada teste, comentário da habilidade explorada, além de outras seções de apoio, a saber: • Para ir além — comentários suplementares para resolução do tes- te, esclarecimento sobre algumas abordagens, textos de apoio para enriquecimento de determinados assuntos. • Biblioteca — sugestão de leitura e/ou vídeo para embasamento teórico de assuntos contemplados nos testes. • Tecnologia — sugestão de ferramentas tecnológicas para apoiar o entendimento de testes e conteúdos específicos. Em nosso site você encontra vasto conteúdo de pré-vestibular, que também contribui para efetivação de seu trabalho. Sucesso, professor! Equipe de editores M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 4 EN3-P-LIN.indb 4 16/04/2013 17:10:22 A necessidade de desempenhar seu papel na sociedade e exercer plena- mente a cidadania exige que o indivíduo esteja “antenado” com o mundo, que saiba o que se passa nas áreas de economia, política, esportes... Um dos principais aspectos das questões do Enem é avaliar o nível de integração do aluno com esses conhecimentos. Outro aspecto exigido na prova do Enem e, acreditamos, o mais impor- tante é a capacidade de interpretar e empregar corretamente informações sob diferentes formas de linguagens, verbal e não verbal. O Enem estrutura-se em cinco eixos cognitivos fundamentais. A partir de 2009, a maior parte das instituições brasileiras adotou o Enem como processo seletivo. Formalizou-se então a matriz de conteúdos conceituais distribuídos em quatro grandes áreas do conhecimento. Vale destacar: os cinco eixos cognitivossão comuns para as quatro áreas do conhecimento. O segredo do sucesso na prova do Enem é a competência de ler e compreender o que se lê. IMPORTÂNCIA DAS LINGUAGENS MÚLTIPLAS Embora agrupadas em quatro grandes áreas, as questões do Enem não são separadas por disciplina. A notável evidência de que o conhecimento humano é adquirido e não subdividido em módulos pode dificultar a identificação do objeto de conhecimento em determinadas questões. De maneira geral, elas visam a verificar a capacidade de leitura e interpretação do enunciado, obser- vando-se que as informações fornecidas sob diferentes formas de linguagem bastam para a tomada de decisão em quase todas as situações. Preparar-se para essa prova exige investimento de tempo em estudo, aten- ção redobrada, teste de paciência. Isso pode levar a autoconfiança ao limite. É importante: • não se apressar, • não desistir, • não se desesperar. Leia a prova quantas vezes necessário. O tempo está a seu favor, não con- tra. Use-o até o último minuto. Lembre-se de que o Enem é uma prova de re- sistência. Este caderno vai ajudá-lo a habituar-se ao estilo de questão, a fami- liarizar-se com o estilo da prova. O grande segredo é empenho, dedicação e muita leitura. ESTRUTURA Formas de linguagens • infográficos • gráficos • tabelas • diagramas • mapas • tiras • charges • publicidade Eixos cognitivos • dominar linguagens • compreender fenômenos • enfrentar situações-problema • construir argumentação • elaborar propostas Áreas do conhecimento • Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias (línguas portuguesa, inglesa e espa- nhola; literatura, redação, tecnologias da informação e comunicação (TIC), edu- cação física e arte) • Ciências Humanas e Suas Tecnologias (história, geo- grafia, filosofia e sociologia) • Matemática e Suas Tecno- logias • Ciências da Natureza e Suas Tecnologias (biolo- gia, química e física) M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 5 EN3-P-LIN.indb 5 16/04/2013 17:10:22 ANOTAÇÕES DE SALACOMPOSIÇÃO DA NOTA DO ENEM TRI (TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM) A TRI surgiu entre os anos 50 e 60 do século passado para responder a indagações relativas aos testes de inteligência, cujos resultados variavam em função dos instrumentos de medida adotados. Inicialmente a TRI usava mo- delos e algoritmos matemáticos difíceis de operacionalizar à época. Por isso, somente após o avanço tecnológico dos anos 80, com o desenvolvimento de software, essa teoria passou a ser difundida. A aplicação da TRI para análise de testes de conhecimento veio para sanar limitações da teoria clássica dos testes (TCT), principalmente no que diz res- peito à discriminação dos itens, fidedignidade dos testes e comparabilidade de desempenho de indivíduos submetidos a testes diferentes. Esse método pos- sibilita a tomada de decisões bem fundamentadas de acordo com o desem- penho dos estudantes. TRI é um conjunto de modelos matemáticos que representa a probabilida- de do indivíduo dar resposta como função dos parâmetros do item em pauta e das habilidades do respondente. Assim, quanto maior a habilidade, maior a probabilidade de acerto. Esse modelo de avaliação envolve três parâmetros que permitem estimar o nível de aptidão do respondente, com base numa relação que fornece probabi- lidade de o indivíduo acertar um item em função de sua habilidade, dificuldade, discriminação e probabilidade de acerto ao acaso — “parâmetro de chute”. Assim, quanto maior a proficiência, maior a chance de acerto do item. A nota depende de quais questões o aluno acerte, não apenas do total de acer- tos. Com a TRI, dois candidatos, embora com número igual de acertos de itens na mesma prova, podem ter desempenhos completamente diferentes, confor- me quais itens acertem. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 6 EN3-P-LIN.indb 6 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA EIXOS COGNITIVOS Comuns a todas as áreas de conhecimento 1. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa. 2. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifes- tações artísticas. 3. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, in- terpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. 4. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concre- tas, para construir argumentação consistente. 5. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realida- de, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade socio- cultural. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA DE ÁREA 1 Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no tra- balho e em outros contextos relevantes para sua vida. H A BI LI D A D ES 1. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação. 2. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais. 3. Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e in- formação, considerando a função social desses sistemas. 4. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das lin- guagens e dos sistemas de comunicação e informação. COMPETÊNCIA DE ÁREA 2 Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais. H A BI LI D A D ES 5. Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema. 6. Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecno- logias e culturas. 7. Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social. 8. Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como re- presentação da diversidade cultural e linguística. MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 7 EN3-P-LIN.indb 7 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade. H A BI LI D A D ES 9. Reconhecer as manifestações corporais de movimento como origi- nárias de necessidades cotidianas de um grupo social. 10. Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas. 11. Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adap- tação para diferentes indivíduos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 4 Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. H A BI LI D A D ES 12. Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais. 13. Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar di- ferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos. 14. Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 5 Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacio- nando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organiza- ção, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produ- ção e recepção. H A BI LI D A D ES 15. Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua pro- dução, situando aspectos do contexto histórico, social epolítico. 16. Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimen- tos de construção do texto literário. 17. Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional. COMPETÊNCIA DE ÁREA 6 Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significa- dos, expressão, comunicação e informação. H A BI LI D A D ES 18. Identificar os elementos que concorrem para a progressão temáti- ca e para a organização e estruturação de textos de diferentes gê- neros e tipos. 19. Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situa- ções específicas de interlocução. 20. Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preser- vação da memória e da identidade nacional. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 8 EN3-P-LIN.indb 8 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 7 Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. H A BI LI D A D ES 21. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar compor- tamentos e hábitos. 22. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e re- cursos linguísticos. 23. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentati- vos utilizados. 24. Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, co- moção, chantagem, entre outras. COMPETÊNCIA DE ÁREA 8 Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. H A BI LI D A D ES 25. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. 26. Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social. 27. Reconhecer os usos da norma-padrão da língua portuguesa nas di- ferentes situações de comunicação. COMPETÊNCIA DE ÁREA 9 Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvol- vimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. H A BI LI D A D ES 28. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação. 29. Identificar, pela análise de suas linguagens, as tecnologias da co- municação e informação. 30. Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desen- volvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 9 EN3-P-LIN.indb 9 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALACIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA DE ÁREA 1 Compreender os elementos culturais que constituem as identidades. H A BI LI D A D ES 1. Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documen- tais acerca de aspectos da cultura. 2. Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. 3. Associar as manifestações culturais do presente aos seus proces- sos históricos. 4. Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre de- terminado aspecto da cultura. 5. Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades. COMPETÊNCIA DE ÁREA 2 Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder. H A BI LI D A D ES 6. Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos. 7. Identificar os significados histórico-geográficos das relações de po- der entre as nações. 8. Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de or- dem econômico-social. 9. Comparar o significado histórico-geográfico das organizações polí- ticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial. 10. Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica. COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, polí- ticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movi- mentos sociais. H A BI LI D A D ES 11. Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço. 12. Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades. 13. Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder. 14. Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situações ou fatos de natureza histórico- -geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas. 15. Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômi- cos ou ambientais ao longo da história. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 10 EN3-P-LIN.indb 10 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 4 Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos pro- cessos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social. H A BI LI D A D ES 16. Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na or- ganização do trabalho e/ou da vida social. 17. Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção. 18. Analisar diferentes processos de produção ou circulação de rique- zas e suas implicações socioespaciais. 19. Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que deter- minam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano. 20. Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações im- postas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho. COMPETÊNCIA DE ÁREA 5 Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os funda- mentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade. H A BI LI D A D ES 21. Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social. 22. Analisar as lutas sociais e as conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas. 23. Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. 24. Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades. 25. Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social. COMPETÊNCIA DE ÁREA 6 Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos. H A BI LI D A D ES 26. Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem. 27. Analisar, de maneira crítica, as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos. 28. Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-geográficos. 29. Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espa- ço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pe- las ações humanas. 30. Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no pla- neta, nas diferentes escalas. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 11 EN3-P-LIN.indb 11 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALAMATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA DE ÁREA 1 Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais. H A BI LI D A D ES 1. Reconhecer, no contextosocial, diferentes significados e represen- tações dos números e das operações — naturais, inteiros, racio- nais ou reais. 2. Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem. 3. Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos. 4. Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas. 5. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci- mentos numéricos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 2 Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela. H A BI LI D A D ES 6. Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional. 7. Identificar características de figuras planas ou espaciais. 8. Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométri- cos de espaço e forma. 9. Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano. COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano. H A BI LI D A D ES 10. Identificar relações entre grandezas e unidades de medida. 11. Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano. 12. Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas. 13. Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argu- mento consistente. 14. Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimen- tos geométricos relacionados a grandezas e medidas. COMPETÊNCIA DE ÁREA 4 Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realida- de e a solução de problemas do cotidiano. H A BI LI D A D ES 15. Identificar a relação de dependência entre grandezas. 16. Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais. 17. Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como re- curso para a construção de argumentação. 18. Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 12 EN3-P-LIN.indb 12 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 5 Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas. H A BI LI D A D ES 19. Identificar representações algébricas que expressem a relação en- tre grandezas. 20. Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre gran- dezas. 21. Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimen- tos algébricos. 22. Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação. 23. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci- mentos algébricos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 6 Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpo- lação e interpretação. H A BI LI D A D ES 24. Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências. 25. Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos. 26. Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recur- so para a construção de argumentos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 7 Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos na- turais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determina- ção de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística. H A BI LI D A D ES 27. Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um con- junto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficos. 28. Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatís- tica e probabilidade. 29. Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação. 30. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci- mentos de estatística e probabilidade. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 13 EN3-P-LIN.indb 13 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALACIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA DE ÁREA 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H A BI LI D A D ES 1. Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondu- latórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. 2. Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saú- de ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. 3. Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. 4. Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qua- lidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade. COMPETÊNCIA DE ÁREA 2 Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H A BI LI D A D ES 5. Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. 6. Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. 7. Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a com- paração de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do con- sumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida. COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambien- tal a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico- -tecnológicos. H A BI LI D A D ES 8. Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, uti- lização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou maté- rias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos. 9. Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos. 10. Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e/ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas natu- rais, produtivos ou sociais. 11. Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnolo- gia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos. 12. Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 14 EN3-P-LIN.indb 14 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 4 Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aque- las relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. H A BI LI D A D ES 13. Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou expli- cando a manifestação de características dos seres vivos. 14. Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organis- mos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros. 15. Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos siste- mas biológicos. 16. Compreender o papel da evolução na produção de padrões, pro- cessos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos. COMPETÊNCIA DE ÁREA 5 Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá- -los em diferentes contextos. H A BI LI D A D ES 17. Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de lin- guagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas,como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate- máticas ou linguagem simbólica. 18. Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produ- tos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. 19. Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de or- dem social, econômica ou ambiental. COMPETÊNCIA DE ÁREA 6 Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, inter- pretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H A BI LI D A D ES 20. Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, subs- tâncias, objetos ou corpos celestes. 21. Utilizar leis físicas e/ou químicas para interpretar processos natu- rais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e/ou do eletromagnetismo. 22. Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radia- ção e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômi- cas ou ambientais. 23. Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambien- tais, sociais e/ou econômicas. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 15 EN3-P-LIN.indb 15 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA COMPETÊNCIA DE ÁREA 7 Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, in- terpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H A BI LI D A D ES 24. Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar mate- riais, substâncias ou transformações químicas. 25. Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendi- mentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambien- tais de sua obtenção ou produção. 26. Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produ- ção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identifi- cando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos. 27. Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando co- nhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios. COMPETÊNCIA DE ÁREA 8 Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H A BI LI D A D ES 28. Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambien- tes, em especial em ambientes brasileiros. 29. Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, ana- lisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de ali- mentos, matérias-primas ou produtos industriais. 30. Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde in- dividual, coletiva ou do ambiente. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 16 EN3-P-LIN.indb 16 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Estudo do texto: as sequências discursivas e os gêneros textuais no siste- ma de comunicação e informação — modos de organização da composi- ção textual; atividades de produção escrita e de leitura de textos gerados nas diferentes esferas sociais — públicas e privadas. Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora social e formadora de identidade — performance corporal e identidades juvenis; possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual; exer- cício físico e saúde; o corpo e a expressão artística e cultural; o corpo no mundo dos símbolos e como produção da cultura; práticas corporais e au- tonomia; condicionamentos e esforços físicos; o esporte; a dança; as lutas; os jogos; as brincadeiras. Produção e recepção de textos artísticos: interpretação e represen- tação do mundo para o fortalecimento dos processos de identidade e cidadania — Artes Visuais: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade. Teatro: estrutura morfoló- gica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Música: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Dan- ça: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o con- texto da comunidade, as fontes de criação. Conteúdos estruturantes das linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), elaborados a partir de suas estruturas morfológicas e sintáticas; inclusão, diversidade e multiculturalidade: a valorização da pluralidade expressada nas produções estéticas e artísticas das minorias sociais e dos portadores de necessidades especiais educacionais. Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo social, concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de textos — produção literária e processo social; processos de formação lite- rária e de formação nacional; produção de textos literários, sua recepção e a constituição do patrimônio literário nacional; relações entre a dialéti- ca cosmopolitismo/localismo e a produção literária nacional; elementos de continuidade e ruptura entre os diversos momentos da literatura brasileira; associações entre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário em seus gêneros (épico/narrativo, lírico e dramático) e formas diversas; articulações entre os recursos expressivos e estruturais do texto literário e o processo social relacionado ao momento de sua produção; re- presentação literária: natureza, função, organização e estrutura do texto literário; relações entre literatura, outras artes e outros saberes. Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos ex- pressivos da língua, procedimentos de construção e recepção de textos — organização da macroestrutura semântica e a articulação entre ideias e proposições (relações lógico-semânticas). Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísti- cos: argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa — formas de apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão textual; papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre usos e propósitos comunicativos, função sociocomunicativa do gênero, as- pectos da dimensão espaçotemporal em que se produz o texto. OBJETOS DE CONHECIMENTO M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 17 EN3-P-LIN.indb 17 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da lín- gua: norma culta e variação linguística — uso dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referên- cia pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos linguísticos em processo de coesão textual: elementos de articulação das sequências dos textos ou à construção da microestrutura do texto. Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação: impacto e função social — o texto literário típico da cultura de massa: o suporte textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na comunicação tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a função social das novas tecnologias. CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade · Cultura material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil. · A conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na Amé- rica colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América. · História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o ne- gro na formação da sociedade brasileira. · História dos povos indígenas e a formação sociocultural brasileira. · Movimentosculturais no mundo ocidental e seus impactos na vida po- lítica e social. Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento po- lítico e ação do estado · Cidadania e democracia na Antiguidade; estado e direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa. · Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna. · Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reorde- namento territorial. · As lutas pela conquista da independência política das colônias da América. · Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação. · O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX. · Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e XX. · A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana. · Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupa- ção da Ásia e da África, as guerras mundiais e a Guerra Fria. · Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazifascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na América. · Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política inter- nacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI. · A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas. · Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial. Características e transformações das estruturas produtivas · Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feu- dalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências. · Economia agroexportadora brasileira: complexo açucareiro; a minera- ção no Período Colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 18 EN3-P-LIN.indb 18 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA · Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transfor- mações no processo de produção. Formação do espaço urbano-indus- trial. Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos. · A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e trabalhistas. · A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas conse- quências econômicas, políticas e sociais. · Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agri- cultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A rela- ção campo-cidade. Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente · Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas so- ciedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econô- micas no Brasil. Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos. · As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredo- res ecológicos, zoneamento ecológico e econômico. · Origem e evolução do conceito de sustentabilidade. · Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo; agentes inter- nos e externos modeladores do relevo. · Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características climáticas do território brasileiro. · Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo. Representação espacial · Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tecnologias modernas aplicadas à cartografia. MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Conhecimentos numéricos: operações em conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões e proporções, porcentagem e juros, relações de dependência entre gran- dezas, sequências e progressões, princípios de contagem. Conhecimentos geométricos: características das figuras geométricas planas e espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas e volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou espa- ciais; congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales; relações métricas nos triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo agudo. Conhecimentos de estatística e probabilidade: representação e aná- lise de dados; medidas de tendência central (médias, moda e mediana); desvios e variância; noções de probabilidade. Conhecimentos algébricos: gráficos e funções; funções algébricas do 1o. e do 2o. graus, polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas. Conhecimentos algébricos/geométricos: plano cartesiano; retas; cir- cunferências; paralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 19 EN3-P-LIN.indb 19 16/04/2013 17:10:23 ANOTAÇÕES DE SALA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS FÍSICA Conhecimentos básicos e fundamentais — Noções de ordem de gran- deza. Notação Científica. Sistema Internacional de Unidades. Metodologia de investigação: a procura de regularidades e de sinais na interpretação física do mundo. Observações e mensurações: representação de grande- zas físicas como grandezas mensuráveis. Ferramentas básicas: gráficos e vetores. Conceituação de grandezas vetoriais e escalares. Operações bá- sicas com vetores. O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas — Grandezas fundamentais da mecânica: tempo, espaço, velocidade e aceleração. Re- lação histórica entre força e movimento. Descrições do movimento e sua interpretação: quantificação do movimento e sua descrição matemática e gráfica. Casos especiais de movimentos e suas regularidades observáveis. Conceito de inércia. Noção de sistemas de referência inerciais e não iner- ciais. Noção dinâmica de massa e quantidade de movimento (momento linear). Força e variação da quantidade de movimento. Leis de Newton. Centro de massa e a ideia de ponto material. Conceito de forças externas e internas. Lei da conservação da quantidade de movimento (momento li- near) e teorema do impulso. Momento de uma força (torque). Condições de equilíbrio estático de ponto material e de corpos rígidos. Força de atrito, força peso, força normal de contato e tração. Diagramas de forças. Identi- ficação das forças que atuam nos movimentos circulares. Noção de força centrípeta e sua quantificação. A hidrostática: aspectos históricos e variá- veis relevantes. Empuxo. Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin: condi- ções de flutuação, relação entre diferença de nível e pressão hidrostática. Energia, trabalho e potência — Conceituação de trabalho, energia e po- tência. Conceito de energia potencial e de energia cinética. Conservação de energia mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacio- nal e energia potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas. A mecânica e o funcionamento do universo — Força peso. Aceleração gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de corpos celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas. Concep- ções históricas sobre a origem do universo e sua evolução. Fenômenos elétricos e magnéticos — Carga elétrica e corrente elétri- ca. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de cam- po. Superfícies equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. Efeito Joule. Lei de Ohm. Resistência elétrica e resistividade. Relações entre grandezas elétricas:tensão, corrente, potência e energia. Circuitos elétricos simples. Correntes contínua e alternada. Medidores elétricos. Representa- ção gráfica de circuitos. Símbolos convencionais. Potência e consumo de energia em dispositivos elétricos. Campo magnético. Ímãs permanentes. Linhas de campo magnético. Campo magnético terrestre. Oscilações, ondas, óptica e radiação — Feixes e frentes de ondas. Refle- xão e refração. Óptica geométrica: lentes e espelhos. Formação de imagens. Instrumentos ópticos simples. Fenômenos ondulatórios. Pulsos e ondas. Período, frequência, ciclo. Propagação: relação entre velocidade, frequên- cia e comprimento de onda. Ondas em diferentes meios de propagação. O calor e os fenômenos térmicos — Conceitos de calor e de tempera- tura. Escalas termométricas. Transferência de calor e equilíbrio térmico. Capacidade calorífica e calor específico. Condução do calor. Dilatação tér- mica. Mudanças de estado físico e calor latente de transformação. Com- portamento de gases ideais. Máquinas térmicas. Ciclo de Carnot. Leis da Termodinâmica. Aplicações e fenômenos térmicos de uso cotidiano. Com- preensão de fenômenos climáticos relacionados ao ciclo da água. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 20 EN3-P-LIN.indb 20 16/04/2013 17:10:24 ANOTAÇÕES DE SALA QUÍMICA Transformações químicas — Evidências de transformações químicas. Inter- pretando transformações químicas. Sistemas Gasosos: Lei dos gases. Equação geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de molécula; massa molar, volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gaso- sas. Modelo corpuscular da matéria. Modelo atômico de Dalton. Natureza elétrica da matéria: Modelo Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford- -Bohr. Átomos e sua estrutura. Número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica. Elementos químicos e Tabela Periódica. Reações químicas. Representação das transformações químicas — Fórmulas químicas. Balanceamento de equações químicas. Aspectos quantitativos das trans- formações químicas. Leis ponderais das reações químicas. Determinação de fórmulas químicas. Grandezas químicas: massa, volume, mol, massa molar, constante de Avogadro. Cálculos estequiométricos. Materiais, suas propriedades e usos — Propriedades de materiais. Esta- dos físicos de materiais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de separação. Substâncias químicas: classificação e características gerais. Metais e Ligas metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas. Substâncias iônicas: características e propriedades. Substâncias iônicas do grupo: clore- to, carbonato, nitrato e sulfato. Ligação iônica. Substâncias moleculares: ca- racterísticas e propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2, N2, Cℓ2, NH3, H2O, HCℓ, CH4. Ligação Covalente. Polaridade de moléculas. Forças intermo- leculares. Relação entre estruturas, propriedade e aplicação das substâncias. Água — Ocorrência e importância na vida animal e vegetal. Ligação, estrutura e propriedades. Sistemas em solução aquosa: Soluções verdadeiras, soluções coloidais e suspensões. Solubilidade. Concentração das soluções. Aspectos qualitativos das propriedades coligativas das soluções. Ácidos, bases, sais e óxidos: definição, classificação, propriedades, formulação e nomenclatura. Conceitos de ácidos e base. Principais propriedades dos ácidos e bases: indi- cadores, condutibilidade elétrica, reação com metais, reação de neutralização. Transformações químicas e energia — Transformações químicas e ener- gia calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de Hess. Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução. Potenciais padrão de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Transfor- mações nucleares. Conceitos fundamentais da radioatividade. Reações de fissão e fusão nuclear. Desintegração radioativa e radioisótopos. Dinâmica das transformações químicas — Transformações químicas e velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram a velocidade de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador. Transformação química e equilíbrio — Caracterização do sistema em equilíbrio. Constante de equilíbrio. Produto iônico da água, equilíbrio ácido- -base e pH. Solubilidade dos sais e hidrólise. Fatores que alteram o sistema em equilíbrio. Aplicação da velocidade e do equilíbrio químico no cotidiano. Compostos de carbono — Características gerais dos compostos orgânicos. Principais funções orgânicas. Estrutura e propriedades de hidrocarbonetos. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos oxigenados. Fermentação. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos nitrogenados. Macromolé- culas naturais e sintéticas. Noções básicas sobre polímeros. Amido, glicogênio e celulose. Borracha natural e sintética. Polietileno, poliestireno, PVC, Teflon, náilon. Óleos e gorduras, sabões e detergentes sintéticos. Proteínas e enzimas. Relações da química com as tecnologias, a sociedade e o meio ambien- te — Química no cotidiano. Química na agricultura e na saúde. Química nos alimentos. Química e ambiente. Aspectos científico-tecnológicos, socioeconô- micos e ambientais associados à obtenção ou produção de substâncias quími- cas. Indústria química: obtenção e utilização do cloro, hidróxido de sódio, ácido sulfúrico, amônia e ácido nítrico. Mineração e metalurgia. Poluição e trata- mento de água. Poluição atmosférica. Contaminação e proteção do ambiente. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 21 EN3-P-LIN.indb 21 16/04/2013 17:10:24 ANOTAÇÕES DE SALA Energias químicas no cotidiano — Petróleo, gás natural e carvão. Ma- deira e hulha. Biomassa. Biocombustíveis. Impactos ambientais de com- bustíveis fósseis. Energia nuclear. Lixo atômico. Vantagens e desvantagens do uso de energia nuclear. BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos — Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética. Síntese pro- teica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção de alimen- tos, fármacos e componentes biológicos. Aplicações de tecnologias rela- cionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos. Aspectos éticos relacio- nados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade. Hereditariedade e diversidade da vida — Princípios básicos que regem a transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do cor- po humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e doenças autoimunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais. Mu- tações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e manutenção da diversidade biológica. Identidade dos seres vivos — Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos ob- servados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia, ana- tomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e sistemática. Ecologia e ciências ambientais — Ecossistemas. Fatores bióticos e abió- ticos. Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema.Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamen- to; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais. Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água, flo- restas, unidades de conservação; biodiversidade. Origem e evolução da vida — A biologia como ciência: história, méto- dos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teo- ria sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas. Qualidade de vida das populações humanas — Aspectos biológicos da pobreza e do desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e econômicos. Índice de desenvolvimento humano. Principais doenças que afetam a população brasileira: caracterização, prevenção e profilaxia. No- ções de primeiros socorros. Doenças sexualmente transmissíveis. Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na adolescência; obe- sidade. Violência e segurança pública. Exercícios físicos e vida saudável. As- pectos biológicos do desenvolvimento sustentável. Legislação e cidadania. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM 22 EN3-P-LIN.indb 22 16/04/2013 17:10:24 D EL M O TT E V IV IA N /S H U TT ER ST O C K E S UA S T EC NO LO GIA S CIÊ NC IAS DA NA TUR EZA BIO LO GIA | Q UÍM ICA | F ÍSIC A E S UA S T EC NO LO GIA S LIN GU AG EN S, CÓ DIG OS LÍN GU A P OR TU GU ESA | L ITE RA TU RA | R ED AÇ ÃO | ING LÊS | E SPA NH OL | A RT E | ED UC AÇ ÃO FÍS ICA | TEC NO LO GIA S D A I NF OR MA ÇÃ O E CO MU NIC AÇ ÃO EN3-P-LIN.indb 23 16/04/2013 17:10:24 1. Enem Oximoro, ou paradoxismo, é uma figura de retórica em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Considerando a definição apresentada, o frag- mento poético da obra Cantares, de Hilda Hilst, pu- blicada em 2004, em que pode ser encontrada a refe- rida figura de retórica é: a) “Dos dois contemplo rigor e fixidez. Passado e sentimento me contemplam” (p. 91). b) “De sol e lua De fogo e vento Te enlaço” (p. 101). c) “Areia, vou sorvendo A água do teu rio” (p. 93). d) “Ritualiza a matança de quem só te deu vida. E me deixa viver nessa que morre” (p. 62). e) “O bisturi e o verso. Dois instrumentos entre as minhas mãos” (p. 95). OC: Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de constru- ção e recepção de textos Competência 6, habilidade 18 2. Enem A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e mi- grações. DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Predomina no texto a função da linguagem a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia. b) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação. c) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem. d) conativa, porque o texto procura orientar compor- tamentos do leitor. e) referencial, porque o texto trata de noções e infor- mações conceituais. OC: Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de constru- ção e recepção de textos Competência 6, habilidade 19 3. Enem Canção do vento e da minha vida O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] O vento varria os sonhos E varria as amizades... O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses E varria os teus sorrisos... O vento varria tudo! E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo. BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967. Na estruturação do texto, destaca-se a) a construção de oposições semânticas. b) a apresentação de ideias de forma objetiva. c) o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo. d) a repetição de sons e de construções sintáticas semelhantes. e) a inversão da ordem sintática das palavras. OC: Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de constru- ção e recepção de textos Competência 6, habilidade 18 LÍNGUA PORTUGUESA 24 M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM | LÍ N G U A P O R TU G U ES A 24 EN3-P-LIN.indb 24 16/04/2013 17:10:29 1. D Os pares de palavras matança / vida e viver / morre remetem a ideias paradoxais e configuram o uso de paradoxismo, ou oximoro. Nesta habilidade — Os alunos devem dominar os sistemas simbólicos do texto poético, compreendendo sua linguagem e o uso de elementos constitutivos para sua expressão e seu significado. Nesse caso, devem aplicar o conceito da figura de linguagem oximoro, que faz parte de uma das estruturas textuais apresentadas. 2. E A função referencial da linguagem, nesse texto, pode ser justificada pelo fato de que nele são expostos conceitos científicos em linguagem impessoal e objetiva sobre um campo do conhecimento humano, a Biologia, com o objetivo principal de apresentar informações ao leitor. Nesta habilidade — Os alunos devem conhecer as funções da linguagem, especificamente a função referencial ou denotativa, em que a mensagem é centrada no assunto, em geral informações da realidade, apresentadas sem opinião pessoal, de forma objetiva, direta, denotativa. A ênfase é dada ao conteúdo, ou seja, às informações. Geralmente, usa- -se a terceira pessoa do singular. Os textos que servem como exemplos dessa função de linguagem são os jornalísticos, os científicos e outros de cunho predominantemente informativo. A função referencial também é conhecida como cognitiva ou denotativa. Biblioteca — Não raro se estudam as funções da linguagem na escola sem fazer referência ao responsável por essa teoria, o linguista russo Roman Jakobson, que a apresentou originalmente em Style in Language, organizado por Thomas A. Sebeok (Nova York, M. I. T., 1960). O ensaio Linguística e Poética é encontrado no livro Linguística e Comunicação, da editora Cultrix. Seu autor apresenta estudo dos elementos da comunicação para entender as funções da linguagem. Com base neles, Jakobson distinguiu seis funções de linguagem, relacionando cada qual a um dos componentes do processo comunicativo. Dessa forma, em cada ato de fala, dependendo de sua finalidade, destaca-se um dos elementos da comunicação e, por conseguinte, uma das funções da linguagem. Tecnologia — No portal, os alunos podem acessar conteúdo relativo às funções da linguagem. 3. D Os recursos utilizados no texto em questão privilegiam efeitos expressivos que caracterizam a aliteração, marcando a sonoridade por meio da repetição dos fonemas como /v/ e /f/, a fim de imitar ou mimetizar o barulho do vento, evocando dinamicidade, movimento. No plano sintático, a repetição de estruturas frasais similares — O vento varria as folhas, / O vento varria os frutos, / O vento varria as flores [...] O vento varria os sonhos / E varria as amizades... / O vento varria as mulheres... — configura um recurso poético atribuindo ao poema sonoridade e ritmo relacionados ao ato de varrer. Nesta habilidade — Os alunos precisam dominar o que caracteriza a estruturação do poema. A presença deoposição, sugerida pela alternativa A, pode ser encontrada quanto ao seu aspecto semântico nos versos O vento varria as flores... / E a minha vida ficava / Cada vez mais cheia, posto conter a ideia de que, se algo é varrido, estaria vazio, e não cheio. Entretanto, a presença de aliterações e frases com a mesma estrutura sintática remete à forma do poema de maneira mais evidente e objetiva, não sendo caracterizada somente pela atribuição de sentido. Nessa perspectiva, é importante levar em consideração o enunciado da questão que pede exemplos da estruturação do poema. Trabalhar a forma é levar em consideração a poeticidade do poema marcada pelos versos e estrofes na presença de aliterações, construções frasais, métrica, rimas etc. M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM | LÍ N G U A P O R TU G U ES A 25 EN3-P-LIN.indb 25 16/04/2013 17:10:29 4. Enem Manuel Bandeira Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado a abandonar os estudos de arquitetura por causa da tuberculose. Mas a iminência da mor- te não marcou de forma lúgubre sua obra, embo- ra em seu humor lírico haja sempre um toque de funda melancolia, e na sua poesia haja sempre um certo toque de morbidez, até no erotismo. Tra- dutor de autores como Marcel Proust e William Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia do paraíso cotidiano mal idealizado por nós, brasileiros, órfãos de um país imaginário, nossa Cocanha perdida, Pasárgada. Descrever seu retrato em palavras é uma tarefa impossível, de- pois que ele mesmo já o fez tão bem em versos. Revista Língua Portuguesa, nº. 40, fev. 2009. A coesão do texto é construída principalmente a partir do(a) a) repetição de palavras e expressões que entrelaçam as informações apresentadas no texto. b) substituição de palavras por sinônimos como “lú- gubre” e “morbidez”, “melancolia” e “nostalgia”. c) emprego de pronomes pessoais, possessivos e de- monstrativos: “sua”, “seu”, “esse”, “nosso”, “ele”. d) emprego de diversas conjunções subordinativas que articulam as orações e períodos que compõem o texto. e) emprego de expressões que indicam sequência, progressividade, como “iminência”, “sempre”, “depois”. OC: Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de constru- ção e recepção de textos Competência 6, habilidade 18 5. Enem Cultivar um estilo de vida saudável é extrema- mente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmen- te já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de co- lesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade fí- sica, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompa- nhamento médico e moderação, é altamente recomendável. ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009. As ideias veiculadas no texto se organizam esta- belecendo relações que atuam na construção do sen- tido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias. b) o conectivo “mas também” inicia oração que ex- prime ideia de contraste. c) o termo “como”, em “como morte súbita e derra- me”, introduz uma generalização. d) o termo “Também” exprime uma justificativa. e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”. OC: Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de constru- ção e recepção de textos Competência 6, habilidade 18 6. Enem Diego Souza ironiza torcida do Palmeiras O Palmeiras venceu o Atlético-GO pelo placar de 1 a 0, com um gol no final da partida. O cenário era para ser de alegria, já que a equipe do Verdão venceu e deu um importante passo para conquis- tar a vaga para as semifinais, mas não foi bem isso que aconteceu. O meia Diego Souza foi substituído no segun- do tempo debaixo de vaias dos torcedores palmei- renses e chegou a fazer gestos obscenos respon- dendo à torcida. Ao final do jogo, o meia chegou a dizer que estava feliz por jogar no Verdão. — Eu não estou pensando em sair do Palmei- ras. Estou muito feliz aqui — disse. Perguntado sobre as vaias da torcida enquan- to era substituído, Diego Souza ironizou a torcida do Palmeiras. — Vaias? Que vaias? — ironiza o camisa 7 do Verdão, antes de descer para os vestiários. Disponível em: <http://oglobo.globo.com>. Acesso em: 29 abr. 2010. A progressão textual realiza-se por meio de rela- ções semânticas que se estabelecem entre as partes do texto. Tais relações podem ser claramente apresen- tadas pelo emprego de elementos coesivos ou não ser explicitadas, no caso da justaposição. Considerando- -se o texto lido, a) no primeiro parágrafo, o conectivo já que marca uma relação de consequência entre os segmentos do texto. b) no primeiro parágrafo, o conectivo mas explicita uma relação de adição entre os segmentos do texto. c) entre o primeiro e o segundo parágrafos, está im- plícita uma relação de causalidade. d) no quarto parágrafo, o conectivo enquanto estabe- lece uma relação de explicação entre os segmentos do texto. e) entre o quarto e o quinto parágrafos, está implícita uma relação de oposição. OC: Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de constru- ção e recepção de textos Competência 6, habilidade 18 E N EM | LÍ N G U A P O R TU G U ES A 25 M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM | LÍ N G U A P O R TU G U ES A 26 EN3-P-LIN.indb 26 16/04/2013 17:10:30 4. C A utilização de pronomes constrói a coesão textual, fazendo sempre referência ao tema principal do texto (Manuel Bandeira) — seja à sua obra, ao seu humor ou à própria pessoa. Nesta habilidade — Os alunos precisam reconhecer que todo texto é formado pela trama de ideias, palavras, frases, assim como um tecido, que é resultado da trama de fios. Dessa forma, o texto é uma sequência de fragmentos que se combinam de modo proposital. Para essa questão, pede-se que os alunos reconheçam que os pronomes podem atuar nesse sentido. Biblioteca — A revista Nova Escola oferece um trabalho muito pertinente em relação a esse conteúdo, coesão textual. Acesse-o no portal. 5. A Além disso exprime a noção de continuidade na enumeração dos benefícios gerados por um modo de vida saudável, com prática de exercícios físicos e boa alimentação. Introduz a enumeração de outros efeitos benéficos de manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente, marcando, portanto, uma sequenciação de ideias. À oração é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue acrescenta-se manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente. Nesta habilidade — Os alunos devem dominar a relação de coordenação e subordinação entre termos e entre orações. Precisam compreender que entre ambos os termos ou orações envolvidos haverá a dependência para que seja exercida qualquer função sintática. Da mesma forma devem entender que um mesmo termo ou conectivo, dependendo de seu contexto, possui um diferente sentido. 6. C A causa de o cenário não ter sido de alegria (mencionado no 1º. parágrafo) encontra-se no segundo parágrafo, visto que o meia Diego Souza, ao ser substituído e vaiado pelos torcedores, fez gestos obscenos para os torcedores, ou seja, isso pressupõe um cenário tenso, ruim, mesmo com a vitória do time. Nesta habilidade — Nesse caso há uma ideia principal apresentada pelo período O cenário era para ser de alegria, já que a equipe do Verdão venceu e deu um importante passo para conquistar a vaga para as semifinais, mas não foi bem isso que aconteceu. No segundo parágrafo, comoreferido no gabarito, é explicada a causa de essa alegria não ter acontecido. É necessário nessa habilidade que eles leiam as relações de dependência textual entre os parágrafos, mesmo que não sejam usados os termos que tradicionalmente marquem causalidade, a exemplo de porque, visto que, como, uma vez que, já que etc., pois o que caracteriza essa causalidade no texto é sua atribuição de sentido. Para ir além — Explore alguns exemplos de uso de conectivo para os alunos aprofundarem seus conhecimentos sobre o tema. Embora, ainda que, mesmo que — Tais conectivos estabelecem relação de concessão e contradição, admitindo argumentos contrários, contudo, com autonomia para vencê-los. Observe o exemplo: Embora não simpatizasse com algumas pessoas ali presentes, compareceu à festa. Aliás, além de tudo, além do mais, além disso — Conferem mais credibilidade aos argumentos, refor- çando-os juntamente à ideia final. Constate: O garoto é um excelente aluno, aliás, destaca-se entre os demais. Além de tudo é muito educado e gentil. Ainda, afinal, por fim — Incluem mais um elemento no conjunto de ideias retratadas, como também revelam mais um argumento a título de conclusão do assunto abordado. Note: Não poderia permanecer calado, afinal, tratava-se de sua permanência na diretoria, e ainda assim pen- sou muito. Isto é, ou seja, quer dizer, em outras palavras — Revelam retificações, esclarecimentos ao que já foi exposto anteriormente. Como podemos constatar em: Faça as devidas retificações, isto é, corrija as eventuais inadequações, de modo a tornar o texto mais claro. Assim, logo, portanto, pois, desse modo, dessa forma — Exemplificam o que já foi expresso, com vis- tas a complementar ainda mais a argumentação. Como expresso por meio do exemplo a seguir: Não obteve êxito na sua apresentação. Dessa forma, o trabalho precisou ser refeito. Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante — Estabelecem oposição entre dois enunciados, ligando apenas elementos que não se opõem entre si. Perfeitamente constatável em: Esforçou-se bastante, contudo não obteve sucesso no exame avaliativo. Disponível em: <http://www.portugues.com.br>. Acesso em: 25 mar. 2013. (Fragmento) M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM | LÍ N G U A P O R TU G U ES A 27 EN3-P-LIN.indb 27 16/04/2013 17:10:30 7. Leia o texto a seguir para responder à questão. Qual é a diferença entre “através de” e “por meio de” e quando usá-los? A diferença entre as duas expressões é, origi- nalmente, bem clara: a locução “através de” pos- sui significado ligado a movimento físico, indican- do a ideia de atravessar. Assim, temos a seguinte frase: “O namorado passou uma flor através da janela”. Nesse caso, o emprego da expressão é adequado. Já “por meio de” se relaciona à ideia de instru mento, utilizado na execução de determi- nada ação. Um exemplo correto desse uso é: “Eu enviei o pa cote por meio do correio”. O que ocorre é que, num processo metafóri co, as duas expressões acabaram se confundindo. Os elementos linguísticos que denotam movimento físico foram sendo progressivamente empregados para referências ao movimento não físico e, em se guida, para outras referências. Assim, a expressão “através de” passou a ser empregada em um leque maior de situações, como em: “Eu conheci meu namorado através da Inter- net”, em vez de “eu conheci meu namorado por meio da Internet”. No entanto, vale lembrar que as construções linguísticas que fogem às regras da variedade-pa- drão, embora inteligíveis, não devem ser usadas em contextos formais, como a escola. TREVISAN, Rita. Qual é a diferença entre as expressões “através de” e “por meio de” e quando usá-los? Nova Escola, edição 237, nov. 2010, p. 16. Leia o trecho: “No entanto, vale lembrar que as construções linguísti cas que fogem às regras da variedade-padrão, embora inteligíveis, não devem ser usadas em contex- tos formais, como a escola.” A substituição do conectivo destacado mantém o mesmo valor da frase original em: a) Além disso, vale lembrar que as construções lin- guísticas que fogem às regras da variedade-pa drão, embora inteligíveis, não devem ser usadas em con- textos formais, como a escola. b) Portanto, vale lembrar que as construções linguís- ticas que fogem às regras da variedade-padrão, embora inteligíveis, não devem ser usadas em con textos formais, como a escola. c) Logo, vale lembrar que as construções linguísticas que fogem às regras da variedade-padrão, embora inteligíveis, não devem ser usadas em contextos formais, como a escola. d) Todavia, vale lembrar que as construções linguísti- cas que fogem às regras da variedade-padrão, em- bora inteligíveis, não devem ser usadas em contex tos formais, como a escola. e) Enquanto, vale lembrar que as construções linguís- ticas que fogem às regras da variedade-padrão, embora inteligíveis, não devem ser usadas em con- textos formais, como a escola. OC: Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de constru- ção e recepção de textos Competência 7, habilidade 22 8. Enem Páris, filho do rei de Troia, raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso provocou um san- grento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII a. C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram à porta de seus muros fortifi- cados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos, que estavam escondi- dos no cavalo, saíram e abriram as portas da for- taleza para a invasão. Daí surgiu a expressão “pre- sente de grego”. DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Em “puseram-no”, a forma pronominal “no” re- fere-se a) ao termo “rei grego”. b) ao antecedente “gregos”. c) ao antecedente distante “choque”. d) à expressão “muros fortificados”. e) aos termos “presente” e “cavalo de madeira”. OC: Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de constru- ção e recepção de textos Competência 6, habilidade 18 ANOTAÇÕES DE SALA E N EM | LÍ N G U A P O R TU G U ES A 26 M A TE R IA L D O P R O FE SS O R | EN EM | LÍ N G U A P O R TU G U ES A 28 EN3-P-LIN.indb 28 16/04/2013 17:10:30 7. D Levando em consideração o parágrafo destacado do texto, a alternativa D está correta. A relação de adversidade marcada pela locução conjuntiva no entanto é mantida apenas pela conjunção adversativa todavia. É interessante ressaltar que, no quarto parágrafo, a autora comenta que a expressão através de tem sido usada em diversas situações como sinônimo de por meio de, e no quinto parágrafo comenta que é preciso tomar cuidado no emprego de construções linguísticas que fogem às regras da variedade-padrão em determinados contextos. O que marca esse contraste, no caso, é a conjunção adversativa todavia, que poderia ser trocada por mas, no entanto, porém, entre outras, mantendo o sentido original do texto. Para evidenciar a relação de sentido estabelecida, reflita com os alunos a respeito do sentido sugerido pelas expressões usadas nas demais alternativas: Além disso: adição. Logo: causa / consequência. Portanto: causa / consequência. Enquanto: tempo. Nesta habilidade — Os alunos precisam reconhecer que todo texto é formado pela trama de ideias, palavras, frases, assim como um tecido, que é resultado da trama de fios. O texto, assim, é consequência de fragmentos que se com- binam de modo proposital. Dessa combinação, dessas “amarras” que compõem o texto, resulta o que se chama de coesão. Para o bom entendimento de um texto, além da “bagagem” de conhecimento dos leitores, é preciso que se conheçam as regras e os recursos que organizam os diversos textos. Para um caso como o apresentado na questão, é importante que os alunos saibam que, dentre os
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