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Amplitude de Movimento (ADM) PROFESSORA: GABRIELA KOROVISK SANTOS DEFINIÇÃO ◼ É uma técnica básica usada para exame e inicio do tratamento e um programa de intervenção cinesioterapêutica. ◼ Movimento completo possível é denominado Amplitude de Movimento (ADM) Amplitude articular ◼ Máximo de movimento possível que ocorre entre dois segmentos: ⚫ Flexão/extensão; abdução/adução; rotação interna/externa. ◼ Medida através do goniômetro ◼ Instrumentos de medida mais específicos Quando um segmento se movimenta ao longo da ADM: ◼ Todas as estruturas da região são afetadas: ⚫ Músculos; ⚫ Superfícies articulares; ⚫ Cápsulas; ⚫ Ligamentos; ⚫ Fáscias; ⚫ Vasos; ⚫ Nervos Amplitude Muscular ◼ Excursão funcional: distância que o músculo é capaz de encurtar depois de ter sido alongado ao máximo. ◼ Depende do n° de articulações que o músculo atravessa: Mono ou biarticular Insuficiência ativa • Quando um músculo chega ao ponto que não pode se encurtar mais é denominado insuficiência ativa. • A insuficiência ativa ocorre com os músculos agonistas, que estão contraindo. ◼ Insuficiência Passiva – ⚫ Quando um músculo é alongado em sua amplitude máxima - extremo passivo de sua amplitude. ◼ É muito difícil para um músculo bi-articular se alongar o bastante para permitir total amplitude articular em ambas as articulações ao mesmo tempo. ⚫ Isquiotibiais não conseguem deixar que a articulação do joelho estenda e a do quadril flexione completamente ao mesmo tempo. Insuficiência passiva Insuficiência passiva Insuficiência passiva dos isquiotibiais: • Em A, os músculos estão alongados no quadril e encurtados no joelho. • Em B os músculos estão alongados nas duas articulações causando a insuficiência passiva, não permitindo a flexão do tronco. Prática Objetivos da ADM ◼ Manter a mobilidade das articulações e tecidos moles: ◼ Minimizar perdas de flexibilidade dos tecidos ◼ Inibir a formação de contraturas Tipos de Exercício de ADM ◼ ADM passiva ◼ ADM ativa ◼ ADM ativo-assistida ADM passiva ◼ Produzido inteiramente por forças externas ◼ Sem contração muscular ⚫ terapeuta ⚫ gravidade ⚫ aparelho ⚫ outra parte do próprio corpo do indivíduo INDICAÇÕES ADMP ◼ Diagnóstico e tratamento de patologias das articulações. ◼ OBJETIVOS: • Manter a mobilidade articular • Minimizar efeito das contraturas • Dar elasticidade aos tecidos articulares • Diminuir ou inibir a dor • Propiciar vascularização e ganho de liquido sinovial Re-educação neuromuscular ◼ Coma, paralisado ou repouso completo MOVIMENTO PASSIVO COMO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO Limitações da ADM passiva ◼ Movimento passivo completo impossível ◼ ADM passiva: • Não previne a atrofia muscular • Não aumenta a força muscular • Não aumenta a resistência muscular • Aumento precário da circulação ◼ OBS: ADM passiva não é sinônimo de alongamento passivo Contra-indicações da ADM passiva ◼ Trauma dos tecidos (excessivo, forte e na direção errada) ◼ Injúria vascular, fratura, compressão articular ou muscular ou mesmo nervosa ◼ Inflamação, edema e dor ◼ Movimento não desejada à articulação ◼ Julgamento do terapeuta ADM ativa ◼ É o movimento dentro da ADM do segmento, sem restrições e produzido por contração muscular ativa. ADM ativa - Prática ▪FLEXÃO E EXTENSÃO CERVICAL ▪ROTAÇÃO CERVICAL ▪INCLINAÇÃO CERVICAL ▪ABDUÇÃO DE OMBRO ▪FLEXÃO/EXTENSÃO DE COTOVELO ▪FLEXÃO/EXTENSÃO DE PUNHO OBJETIVOS DA ADM ◼ Manter a elasticidade e a contratilidade fisiológica dos músculos participantes ◼ Fornecer feedback sensorial proveniente dos músculos na contração ◼ Proporcionar um estímulo para a manutenção da integridade óssea e articular ◼ Aumentar a circulação e prevenir a formação de trombos ◼ Desenvolver a coordenação e habilidades motoras para atividades funcionais ADM ativo-assistida ◼ É o movimento que necessita de uma força externa para iniciar. ◼ Importante quando o paciente não pode iniciar o movimento. ◼ Objetivos: ◼ manter a mobilidade articular ◼ elasticidade dos tecidos ◼ aumentar a circulação ◼ desenvolver ◼ coordenação ◼ promover feedback sensório p/ os músculos que estão contraindo Limitações e contra-indicações ativo e ativo- assistido ◼ Músculos grandes: • Não aumentam a força muscular, nem habilidade ou coordenação • Não mantém a força muscular. ◼ Músculos menores Pode ser que mantenha a força muscular ◼ Atividades têm que ser: Monitorada de acordo com a capacidade do paciente Princípios e Procedimentos para Aplicação de técnicas de Exercício de Amplitude de Movimento ◼ Examinar e avaliar os comprometimentos o grau de função do paciente ◼ Determinar a habilidade do paciente de participar da atividade de ADM ◼ Determinar a quantidade de movimentos ◼ Monitorar a condição geral e as respostas do paciente ◼ Documentar e comunicar os achados as intervenções ◼ Reavaliar e modificar o tratamento conforme o necessário Princípios e Procedimentos para Aplicação de técnicas de Exercício de Amplitude de Movimento ◼ Decidir quais padrões que mais bem atingirão os objetivos fisioterapêuticos: Plano de movimento anatômico Padrões Combinados Amplitude de alongamento muscular Padrões funcionais: AVDs LEMBRETE Arruma essa postura futuro Fisioterapeuta!!!! página 24 PREPARO DO PACIENTE ◼ Comunicar-se com o paciente ◼ A região deve ser liberada de roupas apertadas ◼ Posicionar o paciente em posição confortável ,com alinhamento estabilização ◼ Posicionar-se de modo que possa ser usada um mecânica corporal apropriada APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS ◼ Para controlar o movimento , segurar o membro em torno da articulação. ◼ Dar suporte a áreas com integridade estrutural ruim. ◼ Não forçar além da amplitude disponível ◼ Realizar os movimentos de modo suave e rítmico. Para Aplicar a ADMP ◼ A força para o movimento é externa. ◼ Não é feita resistência ativa nem o paciente dá assistência. ◼ O movimento é feito dentro da ADM livre. Para Aplicar ADMA ◼ Demonstrar ao paciente o movimento desejado usando ADMP ◼ A assistência é dada somente de maneira requerida para que o movimento ocorra suave ◼ O movimento é realizado dentro da ADM disponível MEMBRO SUPERIOR Técnicas para ADM Articular e Muscular (MMSS) ◼ FLEXÃO ◼ Segurar o braço do paciente sob o cotovelo com sua mão inferior. ◼ Cruzar por cima sua mão superior e segurar o punho e palma da mão do paciente ◼ Erguer o braço por meio da ADM disponível e retornar Técnicas para ADM Articular e Muscular (MMSS) ◼ EXTENSÃO ◼ A extensão além de zero é possível se o ombro do paciente estiver na beira da maca em DV, DD, DL ou sentado. ◼ Rotação medial e externa ◼ Braço abduzido a 90 , cotovelo flexionado 90 e antebraço na posição neutra ◼ Segurar a mão e o punho com o dedo indicador entre o polegar e o dedo indicador do paciente ◼ Com a outra mão estabilizar o cotovelo ◼ Rodar o úmero como se fosse o raio de uma roda Técnicas para ADM Articular e Muscular (MMSS) ◼ Abdução e adução horizontal ◼ Posição inicial: braço flexionado e abduzido a 90º com o ombro na beira da cama ◼ Posicionamento das mãos é o mesmo da flexão Técnicas para ADM Articular e Muscular (MMSS) ◼ Escápula: elevação, depressão, retração, rotação ◼ Mão de cima do fisio, em concha sobre o acrômio e a outra em torno do ângulo inferior da escápula. Técnicas para ADM Articular e Muscular (MMSS) ◼ Bíceps Braquial Biarticular ◼ PP: DD, com o ombro na beira da maca . ◼ PM: pronação do antebraço do paciente segurando em torno do punho e estender o cotovelo dando um suporte embaixo dele, depois faz a hiperextensão do ombro até o ponto de resistência dos tecidos. Técnicas para ADM Articular e Muscular (MMSS) ◼ Alongamento da cabeça longa do Tríceps Braquial Biarticular ◼ PP: sentado ◼ PM: flexionar completamente o cotovelo do paciente com uma das mão sobre o antebraço distal, depois flexiona o ombro levantando o úmero com a outra mão sobre o cotovelo Técnicas para ADM Articulare Muscular (MMSS) ◼ COTOVELO FLEXÃO E EXTENSÃO ◼ PM: mesmo usado para flexão de ombro ◼ Controlar a supinação e a pronação do antebraço com seus dedos em torno do antebraço distal Técnicas para ADM Articular e Muscular (MMSS) Punho: flexão e extensão , desvio ulnar radial ◼ PM: para todos os movimentos , segurar a mão do paciente distalmente à articulação com uma de suas mãos e estabilizar o antebraço com a outra. ◼ Para obter a ADM completa da articulação , deixar os dedos moverem- se livremente enquanto movimenta o punho. MÃO: arqueamento e achatamento do arco da mão ◼ PM e procedimentos: • De frente para a mão do paciente posicionar ao dedos da mão do fisio. Na palma da mão do pct e sobre as eminências tenares na fase posterior. • Rolar os ossos metacarpais em direção à palma para aumentar o arco, e no sentido dorsal para retificá-los Antebraço: pronação e supinação ◼ PM: segurar o punho do pct apoiando a mão com o indicador posicionando o polegar e os demais dedos sobre um lado do antebraço.Estabilizar o cotovelo com a outra mão ◼ Segurar o antebraço distal do pct entre as palmas da mão ◼ Obs: não foçar o punho torcendo a mão LEMBRETE Te ajeita futuro Fisioterapeuta!!!! página 41 COLUNA CERVICAL COLUNA CERVICAL: FLEXÃO E EXTENSÃO ◼ PM e do Fisio: Em pé atrás da cabeceira da maca , segurar com firmeza a cabeça do paciente, posicionando as mãos sob a região occipital ◼ Erguer a cabeça em direção ao esterno e depois deslocar a cabeça para trás realizando a extensão ◼ INCLINAÇÃO ◼ Manter a coluna cervical neutra para a flexão e extensão enquanto a direciona em inclinação lateral e aproxima a orelha do ombro . COLUNA CERVICAL: Rotação ◼ Rodar a cabeça de um lado para o outro; MEMBRO INFERIOR QUADRIL: Hiperextensão ◼ PP: DL ◼ PF: atrás do pct ◼ Erguer a coxa coma mão inferior posicionada sob o joelho e estabilizara pelve com a mão ou braço distal. ◼ Não flexionar o joelho na amplitude completa isso restringirá ADM do quadril QUADRIL E JOELHO: Flexão e Extensão ◼ Apoiar erguer a perna do paciente com a palma e os dedos da mão superior colocados sob o joelho do paciente e a mão inferior sob o calcanhar. ◼ A medida que o joelho flexiona deslocar os dedos da mão superior para o lado da coxa. QUADRIL: Adução e abdução ◼ PM e procedimentos : apoiar a perna do paciente com a mão superior sob o joelho, e a inferior sob o tornozelo; ◼ Para ADM de adução a perna oposta deve ser mantida em uma posição parcialmente abduzida; ◼ Manter o quadril e joelho do paciente em extensão e neutro para rotação; QUADRIL: Rotação Externa e Interna com joelhos flexionados ◼ Flexionar o quadril o joelho do paciente a 90º e apoiar o joelho com a mão superior. Envolver a coxa com o braço inferior e fornecer suporte a panturrilha proximal com a mão inferior. ◼ Rodar o fêmur movendo a perna como se fosse um pendulo. TORNOZELO: Dorsiflexão ◼ PM e procedimentos: Mão inferior em concha sobre o calcanhar do paciente e o antebraço ao longo da planta do pé. ◼ Tracionar o calcâneo distalmente com o polegar e os dedos enquanto empurra simultaneamente o pé na direção do paciente com o antebraço. TORNOZELO: Flexão plantar ou Plantiflexão ◼ Apoiar o calcanhar com a mão inferior ◼ Posicionar a mão superior sobre o dorso do pé e empurrar em flexão plantar Articulação Subtalar : inversão e eversão ◼ Mão inferior: Posicionar o polegar medialmente e os dedos lateralmente a articulação de cada lado do calcanhar. ◼ Rodar o calcanhar para dentro e para fora Articulação dos artelhos ◼ Com uma mão estabilizar o osso proximal à articulação que precisa ser mobilizada , e mover o osso distal com a outra. COLUNA LOMBAR COLUNA LOMBAR: Flexão ◼ Trazer os dois joelhos do paciente até o tórax levantando por baixo dos joelhos (quadril e joelhos em flexão). ◼ Para realizar a extensão o paciente deve ficar em DV e com as mãos o fisio ergue as coxas para cima até que a coluna se estenda. COLUNA LOMBAR: Rotação ◼ Paciente em DD , com quadril e joelhos flexionados e a planta do pé apoiada na mesa. ◼ Empurra os joelhos do paciente lateralmente até que a pelve oposta saia da mesa ◼ Estabilizar o tórax do paciente com a mão superior. AMPLITUDE DE MOVIMENTO AMPLITUDE DE MOVIMENTO AMPLITUDE DE MOVIMENTO AMPLITUDE DE MOVIMENTO MOVIMENTOS AUTO ASSISTIDOS MOVIMENTOS AUTO ASSISTIDOS MOVIMENTOS AUTO ASSISTIDOS MOVIMENTOS AUTO ASSISTIDOS MOVIMENTOS AUTO ASSISTIDOS Dúvidas?