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TÉCNICAS E EXERCÍCIOS DE ADM - DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA

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TÉCNICAS/ EXERCÍCIOS PARA 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO 
(ADM)
Prof.ª Esp. Juliana Ap. Rosa Pfister
PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS 
PARA APLICAÇÃO DE TÉCNICAS 
DE ADM
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Examinar e avaliar os comprometimentos e
o grau de função do paciente;
Determinar as precauções, o prognóstico e
planejar a conduta de tratamento;
Determinar a habilidade do paciente - ADM
ativa, ativoassistida ou passiva;
Determinar a quantidade de movimento que
pode ser aplicada com segurança de acordo
com a condição dos tecidos e a saúde do
paciente.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Decidir quais padrões podem alcançar as
metas de forma mais adequada. As técnicas
de ADM podem ser feitas:
- Nos planos anatômicos de movimento:
sagital, frontal (coronal) e transversal;
- Na amplitude do alongamento do músculo;
- Em padrões combinados: movimentos
diagonais ou movimentos que incorporem
vários planos de movimento;
- Em padrões funcionais: movimentos usados
nas AVDs.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Monitorar a condição geral do paciente e
suas respostas durante e após o exame e a
intervenção;
Observar qualquer mudança nos sinais vitais,
no calor e na cor do segmento e qualquer
alteração na ADM, dor ou qualidade do
movimento;
Documentar e comunicar os achados e as
intervenções;
Reavaliar e modificar a intervenção se
necessário.
PREPARO DO PACIENTE
 Comunicar-se com o paciente;
 Descrever o plano de tratamento e o método de
intervenção para alcançar as metas;
 Deixar a região livre de roupas apertadas, lençóis,
talas e curativos;
 Cobrir o paciente com um pano se necessário;
 Posicionar o paciente em uma posição
confortável, com alinhamento e estabilização
corporal corretos, e que também permita mover o
segmento por meio da ADM possível;
 Posicionar-se de modo a poder utilizar uma
mecânica corporal apropriada.
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS
Para controlar o movimento, segurar o
membro em torno das articulações.
Se as articulações estiverem dolorosas,
modificar a maneira de segurar, mas
continuar proporcionando o suporte
necessário para o controle.
Dar suporte às áreas com integridade
estrutural prejudicada, como uma articulação
hipermóvel, um local de fratura recente ou
um segmento paralisado do membro.
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS
• Mover o segmento ao longo da amplitude
completa livre de dor, até o ponto de
resistência dos tecidos. Não forçar além da
amplitude possível - se forçar o movimento,
a técnica se transformará em alongamento.
• Realizar os movimentos de forma suave e
rítmica, com 5 a 10 repetições (esse
número depende dos objetivos do
programa, da condição do paciente e da
resposta ao tratamento).
APLICAÇÃO DA ADM ATIVA
 Demonstrar o movimento desejado usando ADM
passiva, e, então, pedir ao paciente para realizar o
movimento.
 Manter suas mãos posicionadas para auxiliar ou
guiar o paciente caso seja necessário.
 Dar assistência somente na medida necessária
para conseguir um movimento suave.
 Quando houver fraqueza, poderá ser necessário
usar assistência apenas no início ou no final da
ADM, ou quando o efeito da gravidade tiver o
maior braço de momento (torque).
 O movimento é realizado dentro da ADM
disponível.
APLICAÇÃO DA ADM 
PASSIVA
 Durante a ADM passiva, a força para o movimento
é externa, sendo fornecida pelo fisioterapeuta ou
um dispositivo mecânico.
 Quando apropriado, o paciente pode fornecer a
força e ser ensinado a mover a parte usando o
membro normal (autoassistência).
 Nenhuma resistência ou assistência ativa é dada
pelos músculos do paciente que cruzam aquela
articulação (caso os mm. se contraiam, este se
tornará um exercício ativo).
 O movimento é realizado dentro da ADM livre, ou
seja, a amplitude possível sem forçar o movimento
e sem causar dor.
TÉCNICAS DE ADM 
(EXERCÍCIOS)
TÉCNICAS DE ADM
 As descrições das posições e técnicas podem ser
usadas para ADM passiva, ADM ativoassistida e
ADM ativa.
 Quando se faz a transição de ADM passiva para
ativa, a gravidade tem um impacto significativo,
especialmente em pessoas com musculatura
fraca.
 Quando o segmento se move para cima contra a
gravidade, pode ser preciso dar assistência ao
paciente.
 Quando o movimento é paralelo ao solo
(gravidade eliminada ou neutra) a parte pode
precisar apenas de um apoio enquanto os
músculos a conduzem ao longo da amplitude.
TÉCNICAS DE ADM
• Já quando o segmento se move para
baixo, com a gravidade causando o
movimento, os músculos antagonistas ao
movimento realizado se tornam ativos e
pode ser necessária assistência para
controlar a descida da parte.
• O fisioterapeuta precisa estar ciente
desses efeitos e modificar a posição do
paciente quando necessário para alcançar
as metas de ADM ativoassistida e ativa.
TÉCNICAS DE ADM
• Realizar todos os movimentos possíveis
em uma posição (DD, DL, DV, sentado,
em pé) para, então depois, trocar a
posição do paciente, o virando o mínimo
possível.
• É importante o uso de uma boa mecânica
corporal por parte do fisioterapeuta
enquanto aplica a estabilização e o
movimento apropriado, de modo a
alcançar as metas e evitar lesionar
estruturas enfraquecidas.
ADM AUTOASSISTIDA
(ATIVOASSISTIDA)
ADM AUTOASSISTIDA
 O envolvimento do paciente nos cuidados pessoais
deve começar assim que a pessoa for capaz de
compreender e aprender o que fazer.
 Mesmo com fraqueza ou paralisia, o paciente pode
aprender como mover a parte envolvida e ser instruído
sobre a importância do movimento dentro de
parâmetros seguros.
 Após uma cirurgia ou lesão traumática, a técnica de
ADM autoassistida é usada para proteger os tecidos
em cicatrização quando uma contração muscular mais
intensa é contraindicada.
ADM AUTOASSISTIDA
Uma variedade de dispositivos, assim como o uso
de um membro normal, pode ser usado para
alcançar as metas da ADM passiva ou
ativoassistida.
A incorporação da ADM autoassistida torna-se
então parte do programa de exercícios
domiciliares.
O paciente pode aprender a usar o membro
assistente para mover o membro envolvido pelas
amplitudes de movimento.
ADM AUTOASSISTIDA
Esses exercícios podem ser feitos em decúbito
dorsal, sentado ou em pé.
Os efeitos da gravidade se modificam com o
posicionamento do paciente, de modo que, ao
levantar uma parte do corpo contra a gravidade,
esta proporciona uma força resistiva contra o
mobilizador, que pode necessitar de assistência.
Quando o membro se move para baixo, a
gravidade é, praticamente, a causa do movimento;
os antagonistas precisam então de assistência
para controlar o movimento.
ADM AUTOASSISTIDA -
BRAÇO E ANTEBRAÇO
 Instrua o paciente a movimentar o braço à frente do
corpo usando o membro assistente e segurar o
membro envolvido pelo punho, estabilizando punho e
mão.
- Flexão e extensão de ombro;
- Abdução e adução horizontal de ombro;
- Rotação de ombro;
- Flexão e extensão do cotovelo;
- Pronação e supinação do antebraço.
ADM AUTOASSISTIDA –
OMBRO E COTOVELO
ADM AUTOASSISTIDA -
PUNHO E MÃO
• O paciente coloca os dedos assistentes
no dorso e o polegar na palma da mão a
ser mobilizada.
- Flexão e extensão de punho e desvio
radial e ulnar;
- Flexão e extensão de dedos;
- Flexão do polegar com oposição e
extensão do polegar com reposição.
ADM AUTOASSISTIDA -
PUNHO E MÃO
ADM AUTOASSISTIDA –
QUADRIL E JOELHO
• Flexão de quadril e joelho;
• Abdução de quadril combinada com rotação lateral.
ADM AUTOASSISTIDA –
TORNOZELO E DEDOS DOS PÉS
• O paciente senta-se com o
membro envolvido cruzado
sobre o membro assistente de
modo que a região distal da
perna repouse sobre o joelho
perpendicularmente.
• A mão assistente mobiliza o
tornozelo envolvido em
dorsiflexão, flexão plantar,
inversão e eversão, e os dedos
do pé em flexão e extensão.
EXERCÍCIOS COM BASTÃO
EXERCÍCIOS COM BASTÃO
• Quando um paciente tem controle muscular
voluntário em um MS envolvido, mas precisa de
condução ou motivação para completar a ADM de
ombro ou cotovelo, um bastão pode serusado
para dar assistência.
• Em casa, pode-se usar vara de cortina, bengala,
taco de madeira, cabo de vassoura ou objeto
similar ao bastão.
EXERCÍCIOS COM BASTÃO
• A escolha da posição baseia-se no grau de função do
paciente.
• A maioria das técnicas pode ser feita em DD se for
necessária máxima proteção.
• A posição sentada ou em pé requer maior controle.
• A escolha da posição também depende dos efeitos da
gravidade nos músculos fracos.
• Inicialmente, guie o paciente pelo movimento apropriado
em cada atividade para assegurar que ele não vai usar
movimentos compensatórios.
• O paciente segura o bastão com as duas mãos e o
membro normal conduz e controla os movimentos.
EXERCÍCIOS 
COM BASTÃO
• Flexão e extensão de ombro;
• Extensão do ombro além do 0°;
• Abdução e adução horizontal de
ombro;
• Rotação interna e externa de
ombro;
• Flexão e extensão do cotovelo.
EXERCÍCIOS COM BASTÃO
EXERCÍCIOS COM BASTÃO
• Variações e combinações de movimentos: Por exemplo,
o paciente começa com o bastão atrás da região glútea
e depois o sobe pelas costas para obter o movimento
alado das escápulas, a rotação medial dos ombros e a
flexão dos cotovelos.
ESCADA DIGITAL (ESCALADA DE 
DEDOS OU PAREDE)
ESCADA DIGITAL
• O exercício de escalar a parede (ou usar um
dispositivo como a escada de dedos) pode dar ao
paciente um reforço do objetivo e, desse modo,
motivação para realizar ADM de ombro.
• Podem ser feitas marcas na parede para dar um
feedback visual sobre a altura alcançada.
• O braço pode ser movido em flexão ou abdução.
• O paciente se aproxima da parede à medida que o
braço é levantado.
ESCADA DIGITAL
• Precaução: é preciso ensinar ao paciente os
movimentos corretos e não permitir substituições
como inclinação lateral de tronco, levantamento
sobre os dedos do pé ou levantamento de ombros.
EXERCÍCIOS NAS POLIAS 
ELEVADAS
POLIAS ELEVADAS
• A polia utiliza uma atividade muscular
significativamente maior que a ADM assistida
pelo fisioterapeuta e por aparelhos de
mobilização passiva contínua e, desse modo,
é uma forma de assistência que deve ser
usada apenas quando a atividade muscular
for desejada.
POLIAS ELEVADAS
• Para uso domiciliar, uma única polia pode ser
presa a uma corda que é mantida no lugar
pressionada entre uma porta e o batente. A polia
pode também ser presa a uma barra elevada ou
fixada no teto.
• O paciente deve ser posicionado de modo que a
polia fique diretamente em cima da articulação que
está se movendo para que a linha de tração mova
efetivamente o membro, e não apenas comprima
uma superfície articular contra a outra.
• O paciente pode ficar sentado, em pé ou em
decúbito dorsal.
EXERCÍCIOS DE ADM DO 
OMBRO NAS POLIAS ELEVADAS
• Instrua o paciente para segurar uma corda em
cada mão e com a mão normal, puxar a corda e
erguer o membro envolvido para a frente
(flexão), para o lado (abdução) ou no plano da
escápula (abdução no plano escapular, 30° à
frente do plano frontal).
• O paciente não deve levantar o ombro (elevação
escapular) nem inclinar o tronco. Oriente e
instrua o paciente para que o movimento seja
suave.
EXERCÍCIOS DE ADM DO 
OMBRO NAS POLIAS ELEVADAS
• Precaução: atividades para o ombro
assistidas com polia são facilmente
usadas de forma errada pelo paciente,
resultando em compressão do úmero
contra o acrômio.
• A compressão contínua leva à dor e
diminuição da função.
• Se o paciente não puder aprender a usar
as polias com uma biomecânica
apropriada de ombro, esses exercícios
não deverão ser feitos.
• Interrompa a atividade se houver
aumento de dor ou diminuição na
mobilidade.
EXERCÍCIOS DE FLEXÃO DE 
COTOVELO NAS POLIAS 
ELEVADAS
• Com o braço estabilizado ao lado do corpo, o
paciente levanta o antebraço e flexiona o
cotovelo.
PRANCHAS COM RODAS 
(SKATE)/MESAS DESLIZANTES 
PRANCHAS COM RODAS 
(SKATE)/MESAS 
DESLIZANTES 
• O uso de uma superfície lisa pode encorajar o
movimento sem a resistência da gravidade ou
do atrito.
• Se for possível, poderá ser usada uma prancha
com rodas tipo skate.
• Outros métodos incluem colocar talco na
superfície ou colocar uma toalha embaixo do
membro para que possa deslizar na superfície
plana da mesa ou maca.
PRANCHAS COM RODAS 
(SKATE)/MESAS 
DESLIZANTES 
• Qualquer movimento pode ser feito, mas os mais
comuns são: abdução/ adução do quadril em decúbito
dorsal e abdução/adução horizontal de ombro na
posição sentada; flexão e extensão do joelho na posição
sentada ou deitada; dorsiflexão e flexão plantar sentado;
desvios radial e ulnar do punho.
PRANCHAS COM RODAS 
(SKATE)/MESAS E ACESSÓRIOS 
DESLIZANTES 
EXERCÍCIOS PENDULARES 
DE CODMAN
EXERCÍCIOS PENDULARES 
DE CODMAN
• Ernest Amory Codman (1869 –1940) propôs um
tipo especial de mobilização do ombro,
especialmente recomendada após o reparo do
manguito rotador.
• Os exercícios de Codman, ou exercícios de
pêndulo, consistem de movimentos circulares e
pendulares com o braço, obtidos com movimentos
suaves do tronco ou movimentos passivos do
membro superior, sem a contração de qualquer
músculo do ombro.
EXERCÍCIOS PENDULARES 
DE CODMAN
• O objetivo desta técnica visa decoaptar a cabeça
do úmero do acrômio, através da gravidade,
permitindo criar tensão no tecido conjuntivo rígido
sem compressão da cabeça do úmero contra o
acrômio.
• Isso gera um alívio da dor, proporciona aumento
da mobilidade precoce às estruturas articulares
(restaura a ADM) do ombro após uma lesão ou
cirurgia, além de relaxar os mm. do complexo do
ombro e região cervical.
EXERCÍCIOS PENDULARES 
DE CODMAN
• São executados usando apenas o peso do braço.
Para aqueles que defendem a ideia de se utilizar
pesos, a recomendação é que a carga seja
introduzida gradualmente e que não exceda 2Kg.
• Recomenda-se o uso de uma munhequeira com
peso ao invés do paciente contrair os músculos do
antebraço e mão para segurar um halter.
TÉCNICAS DE ADM PASSIVA PARA 
MEMBROS SUPERIORES
OMBRO – FLEXÃO E 
EXTENSÃO
ADM: 0 – 180°
- Mão inferior: segurando o
braço por baixo do cotovelo.
- Mão superior: cruzada,
segurar o punho e a palma
da mão do paciente.
- Erguer o braço por meio da
ADM possível e retornar.
Obs.: para o movimento
normal, a escápula deve estar
livre para rodar para cima à
medida que o ombro flexiona.
OMBRO – FLEXÃO E 
EXTENSÃO
• Para obter extensão além
do grau zero, posicionar o
ombro do paciente na
beira da maca, se ele
estiver em decúbito
dorsal, ou colocá-lo em
decúbito lateral, ventral
ou sentado.
• ADM: 45° (hiperextensão)
OMBRO –
ABDUÇÃO E 
ADUÇÃO
ADM: 0 – 180°
Usar o mesmo posicionamento de mãos
utilizado para a flexão, mas mover o braço
lateralmente.
O cotovelo pode estar flexionado.
Obs.: para alcançar a ADM completa de
abdução, é preciso ocorrer rotação lateral do
úmero e rotação para cima da escápula.
OMBRO –
RI E RE
ADM: 0 – 90°
Se possível, o braço é abduzido a 90°, o
cotovelo é flexionado a 90°, e o antebraço
mantido na posição neutra.
Segurar a mão e o punho do paciente para
estabilizá-lo, e com a outra mão, estabilizar
o cotovelo e rodar o úmero em RI e RE.
OMBRO – ADUÇÃO E 
ABDUÇÃO HORIZONTAL
 ADM: 0 – 40°
 Para alcançar a abdução horizontal completa, o ombro do
paciente precisa estar na beira da maca. Começar com o
braço flexionado ou abduzido a 90°.
 O posicionamento das mãos é o mesmo utilizado para a
flexão, mas deve-se virar o corpo e ficar de frente para a
cabeça do paciente à medida que mover o braço dele
para o lado e depois sobre o corpo.
ESCÁPULA – elevação/depressão, 
protração/retração e rotação para 
cima/para baixo 
 Posicionar o paciente em DV com o braço ao lado do
corpo ou em DL, de frente para você. Apoiar o braço dele
sobre a parte inferior do seu braço.
 Posicionar a mão de cima, em concha, sobre o acrômio
do paciente, e a outra em torno do ângulo inferior da
escápula.
 Para elevação, depressão, protração e retração, a
clavículatambém se move à medida que os movimentos
escapulares são direcionados ao acrômio.
 Para rotação, direcionar os movimentos escapulares no
ângulo inferior à medida que empurra simultaneamente o
acrômio no sentido oposto a fim de criar um efeito
rotatório de par de forças.
ESCÁPULA – elevação/depressão, 
protração/retração e rotação para 
cima/para baixo 
COTOVELO – FLEXÃO E 
EXTENSÃO
ADM: 0 – 145°
O posicionamento das mãos é o mesmo
utilizado para a flexão de ombro.
Obs.: controlar a supinação e a pronação do
antebraço e executar flexão e extensão do
cotovelo com o antebraço em pronação e em
supinação.
COTOVELO –
PRONAÇÃO E 
SUPINAÇÃO
ADM: 0 –90°
Segurar o punho do paciente, estabilizar o
cotovelo com a outra mão.
O movimento é um rolamento do rádio em torno
da ulna e ocorre na região distal do rádio.
Obs.: a pronação e a supinação devem ser feitas
com o cotovelo tanto flexionado quanto estendido.
Cuidado não sobrecarregar o punho torcendo a
mão.
PUNHO - flexão e extensão; 
desvio radial (abdução) e ulnar 
(adução) 
 ADM: flexão = 90°; extensão = 70°;
desvio radial = 20°; desvio ulnar = 45°.
 Em todos os movimentos do punho,
segure com uma das suas mãos a
mão do paciente, posicionando-a
próximo e na região distal da
articulação, e estabilizar o antebraço
do paciente com a outra mão.
Obs.: Para obter a ADM completa nas
articulações do punho, permitir que os
dedos se movam livremente enquanto
se movimenta o punho.
MÃO - arqueamento e achatamento do arco da 
mão nas articulações carpometacárpica e 
intermetacárpica
• Ficar de frente para a mão do paciente;
colocar os dedos das suas mãos na palma
da mão do paciente e suas eminências
tenar na região volar.
• Rolar os metacarpos no sentido da palma
para aumentar o arco e no sentido do
dorso para achatar o arco.
MÃO - arqueamento e achatamento do arco da 
mão nas articulações carpometacárpica e 
intermetacárpica
Obs.: a extensão e a abdução do polegar na articulação
carpometacárpica é essencial para os movimentos funcionais da
mão. Pode ser feita a manobra de ADM isolada de flexão-
extensão e abdução-adução dessa articulação movendo o
primeiro metacarpo ao mesmo tempo em que estabiliza o osso
trapézio.
Articulações do polegar e dos dedos: flexão e 
extensão, abdução e adução 
 As artt. dos polegares e dos dedos incluem as artt.
metacarpofalangeanas e interfalangeanas.
 Estabilizar o antebraço e a mão do paciente sobre a
maca.
 Mover cada articulação da mão do paciente
individualmente, estabilizando o osso proximal com
o dedo indicador e o polegar de uma mão, movendo
o osso distal com o indicador e o polegar da outra
mão.
Obs.: para conseguir a ADM completa, não tensione
os mm. extrínsecos que vão para os dedos.
Articulações do polegar e dos dedos: flexão e 
extensão, abdução e adução 
QUADRIL E JOELHO 
COMBINADOS – FLEXÃO E 
EXTENSÃO
ADM: flexão de quadril = 125° / flexão de
joelho = 140°.
Para alcançar a amplitude completa de
flexão do quadril, o joelho também precisa
ser flexionado para aliviar a tensão no grupo
muscular dos isquiotibiais. Para alcançar a
amplitude completa de flexão do joelho, o
quadril precisa ser flexionado para liberar a
tensão no músculo reto femoral.
QUADRIL E JOELHO 
COMBINADOS – FLEXÃO E 
EXTENSÃO
• Apoie e erga a perna do paciente com a palma e os
dedos da mão superior posicionados na região
posterior do joelho do paciente e a mão inferior sob o
calcanhar. À medida que o joelho flexiona até a ADM
completa, desloque seus dedos para a região lateral
da coxa.
QUADRIL – EXTENSÃO
 ADM: 10°
 Com o paciente em DL, leve a mão inferior por baixo
da coxa seguindo até a superfície anterior; estabilize a
pelve com a mão superior.
Obs.: Para ADM completa de extensão do quadril, não
flexione o joelho na amplitude completa, pois o músculo
reto femoral, que é biarticular, poderá restringir a
amplitude.
QUADRIL –
ABDUÇÃO E
ADUÇÃO
 ADM: 0-45°/adução além da linha média=15°
 Apoie a perna do paciente com a mão superior
colocada sob o joelho e a mão inferior sob o tornozelo.
 Para ADM completa de adução, a perna contralateral
precisa estar parcialmente abduzida.
 Mantenha o quadril e o joelho do paciente em
extensão e, neutro para rotação, enquanto faz
abdução e adução.
QUADRIL –
RI E RE COM 
JOELHO 
ESTENDIDO
 ADM: 0-10°
 Segure a perna posicionando a mão superior próximo
ao joelho do paciente e a mão Inferior próximo ao
tornozelo.
 Role a coxa para dentro e para fora.
QUADRIL – RI E 
RE COM QUADRIL
E JOELHO
FLEXIONADOS
ADM: 0-45°
 Flexione o quadril e o joelho do paciente em 90°;
dê suporte para o joelho com a mão superior. Gire
o fêmur movendo a perna como um pêndulo.
TORNOZELO – DORSIFLEXÃO
 ADM: 0-20°
 Estabilize a art. do tornozelo posicionando a mão superior
ao redor dos maléolos. Faça uma concha com a palma da
mão inferior e posicione-a ao redor do calcanhar do
paciente; coloque seu antebraço ao longo da planta do pé.
Tracione o calcâneo utilizando o polegar e os dedos, ao
mesmo tempo que empurra a região plantar anterior do pé
em direção à perna com auxilio do antebraço.
TORNOZELO – DORSIFLEXÃO
 Obs.: se o joelho estiver flexionado será possível obter
a ADM completa da art. do tornozelo. Se o joelho
estiver estendido, a amplitude alongada do músculo
gastrocnêmio biarticular poderá ser obtida, porém
esse m. limitará a ADM completa de dorsiflexão.
Aplique a dorsiflexão com o joelho nas duas posições
para prover amplitude tanto para a articulação quanto
para o músculo.
TORNOZELO – FLEXÃO 
PLANTAR
 ADM: 0-45°
 Apoie o calcanhar com a mão inferior. Coloque a mão
superior sobre o dorso do pé e empurre, fazendo
flexão plantar.
Obs.: em pacientes acamados, o tornozelo tende a
assumir uma posição de flexão plantar decorrente do
peso dos cobertores e da tração da gravidade, de modo
que esse movimento provavelmente não será
necessário.
ARTICULAÇÃO 
SUBTALAR: 
INVERSÃO E 
EVERSÃO
 ADM: eversão=20° / inversão=40°
 Usando a mão inferior, coloque o polegar
medialmente e os dedos lateralmente à articulação
do calcanhar. Gire o calcanhar para dentro e para
fora.
Obs.: a supinação do pé pode ser combinada com a
inversão, e a pronação pode ser combinada com a
eversão.
Articulações dos dedos do pé: 
flexão e extensão e abdução e 
adução (artt. 
metatarsofalangeanas e 
interfalangeanas) 
• Com uma das mãos, estabilize o osso proximal da art. que
será movida e mova o osso distal com a outra mão.
• A técnica é a mesma usada para exercício de ADM dos
dedos da mão.
• Várias articulações dos dedos podem ser movidas de
forma simultânea, desde que se tenha o cuidado de não
sobrecarregar alguma estrutura.
TÉCNICAS DE ADM PASSIVA PARA 
COLUNA CERVICAL
POSICIONAMENTO DO 
TERAPEUTA
• Em pé, na cabeceira da maca de tratamento,
segurando firmemente a cabeça do paciente
colocando as duas mãos sob a região occipital.
FLEXÃO E EXTENSÃO
 ADM: flexão=65° / extensão=50°
 FLEXÃO:
- Erga a cabeça do paciente como em um gesto afirmativo
(queixo em direção à laringe) para flexionar a cabeça
sobre o pescoço.
- Quando esta parte do movimento da cabeça estiver
completo, continue a flexionar a região cervical da coluna
vertebral e levante a cabeça em direção ao esterno.
FLEXÃO E EXTENSÃO
 ADM: flexão=65° / extensão=50°
 EXTENSÃO:
- Incline delicadamente a cabeça do paciente para trás.
- Obs.: se o paciente estiver em DD, apenas a cabeça e a
região cervical da coluna vertebral poderão ser
estendidos; a cabeça precisará estar para fora da mesa
para ser possível estender toda a região cervical. O
paciente pode também ser posicionado em decúbito
ventral ou sentado.
FLEXÃO LATERAL (INCLINAÇÃO 
LATERAL) E ROTAÇÃO 
• ADM: flexão lateral=40° / rotação=55°
• Mantenha a região cervical da coluna vertebral neutra
para flexão e extensão enquanto você direciona a
cabeça e o pescoço em inclinação lateral (aproxima a
orelha do ombro)e rotação (rodar a cabeça de um
lado para o outro).
TÉCNICAS DE ADM PASSIVA PARA 
COLUNA LOMBAR
FLEXÃO
ADM: 95°
 Traga os dois joelhos do paciente até o tórax,
erguendo-os por baixo (flexão de quadril e joelho).
A flexão da coluna vertebral ocorre quando os
quadris são flexionados na ADM completa e a
pelve roda posteriormente.
EXTENSÃO
• ADM:35°
• Posicionar o paciente em decúbito ventral para obter
extensão completa (hiperextensão).
• Com as mãos sob as coxas, erga-as até que a pelve
gire anteriormente e a região lombar da coluna
vertebral se estenda.
ROTAÇÃO
 ADM:35°
 Posicionar o paciente em DD com quadris e joelhos
flexionados e pés apoiados na maca.
 Empurre os dois joelhos do paciente para um mesmo
lado até que a pelve do lado contralateral comece a
sair da maca de tratamento.
 Estabilize o tórax do paciente com a mão superior.
 Repita na direção oposta.
TEMA DA PRÓXIMA AULA
• MOBILIZAÇÃO ARTICULAR 
PERIFÉRICA (MOBILIZAÇÃO INTRA-
ARTICULAR
*ESTUDAR MOVIMENTOS 
ARTROCINEMÁTICOS E LEI CONVEXO-
CÔNCAVA)

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