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Dor Julia Ragognete – 4º semestre Prevalência da dor na população geral § Pós-operatório: 30% - 70% § Emergência: 74% - 90% § Câncer: 65% - 85% § AIDS: 30% - 90% Prevalência de dor na APS Dor persistente: até 33% em países em desenvolvimento Dor crônica: grande variabilidade em sua prevalência (10,1% a 55,5%) § 40% subtratado § 20% depressão associada § 61% incapacidade para o trabalho § 19% perderam o emprego devido a dor § 13% mudaram de emprego devido a dor crônica Prevalência de dor em pacientes de câncer § 30% a 40 % dos doentes que estão em tratamento ativo da doença § 70% a 90% dos doentes com doença avançada § No Brasil estima-se que 62% a 90% dos doentes com câncer apresentam algum tipo de dor Conceituação da dor § Dor é uma experiência pessoal que é influenciada, em graus variáveis, por fatores biológicos, psicológicos e sociais. § Dor e nocicepção são fenômenos diferentes. § A dor não pode ser determinada exclusivamente pela atividade dos neurônios sensitivos. § Através das suas experiências de vida, as pessoas aprendem o conceito de dor. § O relato de uma pessoa sobre uma experiência de dor deve ser respeitado. Embora a dor geralmente cumpra um papel adaptativo, ela pode ter efeitos adversos na função e no bem-estar social e psicológico. A descrição verbal é apenas um dos vários comportamentos para expressar a dor; a incapacidade de comunicação não invalida a possibilidade de um ser humano ou um animal sentir dor Anamnese completa § Identificação: fatores relacionados a idade, ocupação § Queixa principal e duração § HPMA: quando iniciou, cronologia da queixa (tempo de dor), local, intensidade, frequência/duração/irradiação, características, fatores de melhora e piora, fator precipitante, impactos da dor na vida diária, impactos na funcionalidade e sintomas associados § Tratamentos prévios e atual. § Comorbidades § Antecedentes § História de consultas prévias relacionada a esta dor § Medicamentos e analgésicos § Todos os tratamentos utilizados ate o momento e o que foi benéfico e o que não foi § Exame físico § Exames complementares se necessário § Tratamento clinico § Qual a expectativa que o paciente possui com esta consulta Dor aguda ou crônica à tempo Dor aguda § Duração: até 3 meses § Associada à lesão § Autolimitada § Função de alerta (proteção) § Pode disparar mecanismos neurovegetativos § Exemplo: dor cirúrgica, procedimentos, invasivos, trauma, agudização de dor crônica, etc . O tratamento farmacológico adequado é o principal foco. Estratégias não farmacológicas são bem vindas mas secundárias na dor aguda Possui sintomas associados Atenção aos efeitos adversos, interação e comorbidades Dor crônica § Persiste ou recorrente por tempo maior que 3 meses § Não se associada à lesão § Não tem função de alerta § Dificilmente irá disparar mecanismos neurovegetativos § A doença em si § Oncologica, Musculoesqueletica, etc. Comportamento do paciente com dor crônica § Crenças errôneas § Crenças disfuncionais § Perda da funcionalidade § Relaciona a dor a lesão § Expectativa de cura § Trocas e buscas médicas § Polifarmácia § Automedicação e desesperança § Risco de efeitos adversos Tipos de dor crônica Dor Nociceptiva § Pele, músculos, articulação, ossos, ligamentos § Bem localizada § Reproduzida por estimulo local da lesão Dor Visceral § Ativação de receptores específicos em órgãos internos § Mal localizada, referida para locais distantes de sua origem e frequentemente em CÓLICAS Dor Neuropática § Decorrente de lesão ou doença do sistema nervoso (IASP) § Resultante da excitabilidade aumentada do processamento da dor ou redução dos mecanismos inibitórios da dor § Não tem relação direta com a gravidade da lesão § Alteração de sensibilidade § Alodinia, queima, choque, agulhada Dor Miofacial § Dor musculoesquelética § Musculo e fáscias musculares § Dor profunda e mal localizada. Digitopressão evoca dor no local/distancia § Pontos gatilhos (bandas tensas) ativos § Tende melhorar no repouso e piorar ao movimento Como a dor chega até o córtex Transdução § Estímulo nocivo à evoca impulso elétrico (terminações nervosas sensoriais = nociceptores) § Normalmente inibido pela administração de fármacos (anestésicos locais, antinflamatorios e analgésicos simples). Mecanismo nociceptivo da dor § Estímulos nocivos (térmicos, químicos, mecânicos) são convertidos em potenciais de ação nos nociceptores periféricos § Substâncias (bradicinina, prostaglandinas, entre outras) produzidas pelos nociceptores, tecidos e células inflamatórias podem influenciar a transdução. Transmissão § É o movimento de atividade elétrica pelo sistema nervoso periférico. § A administração de bloqueios anestésicos regionais minimiza a transmissão do estímulo nociceptivo § Fibras tipo A: Mielínicas § Fibras tipo B: Amielínicas (não possuem a bainha de mielina) Modulação § É a diminuição ou modificação na transmissão da atividade elétrica pelos nociceptores. § A administração de opióides, bem como de agonistas α2 ativam o sistema modulador da dor Percepção Perguntas que devem ser feitas relacionadas a dor § Data do início da dor § Circunstâncias que podem estar relacionadas com a dor § Formas de inicio: abrupta, gradual, insidiosa, paroxística § Periodicidade e duração § Evolução: piorou ou melhorou com o tempo Identificar a temporalidade da dor é importante para os ajustes analgésicos. Exemplos: 24h, somente em um período (M, T ou N), constante ou intermitente. Características ou Qualidade da dor: ajuda a identificar o mecanismo de base da dor. Exemplos: § Dor em cólica: intestinal ou pélvica? § Dor em queimação: esofagite? § Dor pulsátil: enxaqueca? § Dor em aperto: anginose? § Dor em agulhadas: neuropática? Pedir ao paciente para a pontar de forma precisa onde se localiza a dor Dor irradiada ou referida? Se espalha para outros locais? Identificar possíveis fontes de piora de dor § Banho § Exercícios de reabilitação § Eliminações fisiológicas (fezes, urina) § Curativos ou procedimentos dolorosos § Cuidados pessoais Impactos emocionais advindos da dor § Ansiedade § Irritabilidade § Agressividade § Isolamento § Depressão Sinais e sintomas associados § Náusea § Inapetência § Taquicardia § Vomito § Hipertensão arterial § Sudorese Situações especiais § Idosos § Procedimentos dolorosos § Dores intensas produzem dificuldade para o paciente falar § Suspeitar de dor intensa súbita e Atentar para dor relacionada a funções vitais Segurança do paciente Julia Ragognete – 4º semestre Conceitos-chave Envolve ações promovidas pelas instituições de saúde e ensino para reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o conceito de Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável. Metas Internacionais de Segurança do Paciente Em 2005, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, identificou seis áreas de atuação, entre elas, o desenvolvimento de "Soluções para a Segurança do Paciente”. Nesse sentido, a OMS em conjunto com a Joint Commission International (JCI) – instituição referência de acreditação de organizações de saúde – estabeleceu seis metas de segurança do paciente. O objetivo dessas metas é promover melhorias específicas na segurança do paciente através de estratégias que abordamaspectos problemáticos na assistência a saúde, apresentando soluções baseadas em evidências. 4ª Meta Internacional de Segurança do Paciente faz referência à cirurgia segura. Estima-se que 234 milhões de cirurgias extensas sejam realizadas pelo mundo a cada ano, correspondendo a uma operação para cada 25 pessoas vivas. Apesar das intervenções cirúrgicas poderem ser rentáveis no que diz respeito a vidas salvas e incapacidades evitadas, a falta de acesso à assistência cirúrgica de alta qualidade continua sendo um problema significativo em boa parte do mundo. A cirurgia é frequentemente o único tratamento que pode aliviar as incapacidades e reduzir o risco de mortes causadas por enfermidades comuns. Estima-se que a cada ano 63 milhões de pessoas sejam submetidas a cirurgias devido a injúrias traumáticas, outras 10 milhões de operações sejam realizadas por complicações relacionadas à gravidez e mais 31 milhões para tratar malignidades. Assegurar cirurgias com local de intervenção, procedimento e paciente correto Objetivo: Garantir que as cirurgias sejam feitas no local correto, com o procedimento correto e no paciente correto. Também visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo. Como atender esta meta: Os passos para a cirurgia segura incluem: § Educar os pacientes sobre a cirurgia que será feita e em qual local; § Utilizar listas de verificações antes da indução anestésica, da incisão cirúrgica e do paciente deixar o centro cirúrgico. Identificação correta do paciente: confirmar o nome completo do paciente e número de prontuário na pulseira de identificação, conferir também dados do paciente na ficha de admissão, prontuário e termos de consentimento. Local de Intervenção correto: marcar o local da intervenção cirúrgica, se possível ainda com o paciente acordado e fora da sala de operação. Essa marcação deve ser realizada pelo profissional que fará o procedimento e ser visível mesmo após o paciente preparado e coberto. A pausa ou time out visa confirmar antes da cirurgia, se o local de intervenção, o procedimento e o paciente são os corretos e se todos os documentos e equipamentos necessários estão disponíveis e funcionando. Essa pausa, envolve toda a equipe cirúrgica e deve ser documentada no Check list. Estudos mundiais apontam que, anualmente, uma em cada 25 pessoas passa por um procedimento cirúrgico grande e um em cada 150 pacientes morre devido a um incidente hospitalar. Protocolo com objetivo de “determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes, eventos adversos e a mortalidade cirúrgica”, § Entrada (antes da indução anestésica - sign in) § Pausa (antes da incisão cirúrgica - time out) § Saída (antes do paciente sair da sala cirúrgica - sign out) Demarcação do sítio cirúrgico, lateralidade § A demarcação do sítio cirúrgico faz parte do protocolo internacional de conduta para indicação de lateralidade e tem o objetivo de reduzir erros em procedimento cirúrgico ou terapêutico invasivo. § A identificação do sítio cirúrgico deve ser realizada por médico membro da equipe cirúrgica antes do encaminhamento do paciente para o local de realização do procedimento cirúrgico. Sempre que possível, tal identificação deverá ser feita com o paciente acordado e consciente, que confirmará o local da intervenção. § O condutor deve confirmar se o cirurgião fez a demarcação do local da cirurgia no corpo do paciente naqueles casos em que o procedimento cirúrgico envolve lateralidade, múltiplas estruturas ou múltiplos níveis. Passos para demarcação da lateralidade: § Até uma hora antes do procedimento cirúrgico ou terapêutico invasivo o médico assistente do paciente deverá verificar a agenda cirúrgica do dia; § Fazer a Identificação Segura do Paciente conforme protocolo específica da instituição; § Verificar de forma prévia o prontuário/exames do paciente a ser submetido ao ato cirúrgico/ procedimento invasivo; § Solicitar à equipe de enfermagem a caneta dermatológica; § Higienizar as mãos conforme protocolo específica da instituição; § Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante responsável; § Realizar confirmação junto ao paciente e/ou responsável legal o nome/identificação do procedimento e sítio cirúrgico; § Esclarecer de forma prévia sobre a importância e necessidade de realizar a demarcação do sítio cirúrgico e solicitar assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para Cirurgia, conforme protocolo específico da instituição; § Realizar a marcação do sítio cirúrgico com a caneta dermatológica onde será executado o procedimento; § A marcação deve ser feita em um local que permita sua visualização após a colocação do campo operatório. § A marcação padrão será um “alvo”, conforme figura abaixo. Não deve haver outros tipos de marcações. O “lado, estrutura ou níveis” que não serão abordados não devem receber nenhum tipo de marcação. Reduzir risco de lesões de queda dos pacientes Objetivo: Elaborar, implementar e monitorar ações preventivas para reduzir lesões decorrentes de quedas, através da avaliação e identificação de todos os pacientes segundo seu risco de queda. Como atender esta meta: Avaliando o risco de queda em todos os pacientes, reavaliando sempre que houver alterações clínicas e descrevendo na placa do leito o nível do risco de queda; Implementando medidas para minimizar o risco de quedas, conforme definido na Norma de Redução do risco de lesões ao paciente decorrentes de quedas. O protocolo que visa “reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de assistência e o dano dela decorrente”, busca identificar os fatores físicos e do ambiente relacionados ao incidente e sugerindo intervenções: § Avaliação do risco de queda; § Identificação do paciente com risco com a sinalização à beira do leito ou pulseira; § Agendamento dos cuidados de higiene pessoal; § Revisão periódica da medicação; § Atenção aos calçados utilizados pelos pacientes; § Educação dos pacientes e dos profissionais; § Revisão da ocorrência de queda para identificação de suas possíveis causas. As quedas no ambiente hospitalar são responsáveis por diversos danos e lesões aos pacientes. Estima-se que entre 30 e 50% dos casos gerem danos ao paciente, sendo que de 6 a 44% destes são graves. Entre as consequências estão: § Aumento da estadia hospitalar; § Aumento dos custos assistenciais; § Diminuição da credibilidade da instituição; § Complicações legais. Medidas de Prevenção de Quedas § Orientação e treinamento para prevenção de queda da equipe multidisciplinar; § O folder de orientação de Prevenção de Queda em locais estratégicos; § A importância da presença de um acompanhante (comunicar a equipe assistencial se não houver acompanhante); § Manter a campainha ao alcance do paciente e orientá-lo quanto ao uso; § Manter ao alcance do paciente os pertences e objetos mais utilizados como óculos; • Manter a cama na posição baixa e com rodas travadas; • Manter as grades de proteção elevadas; • Manter a área de circulação do paciente livre de obstáculos; • Orientar o paciente a solicitar auxílio sempre que necessário; • Orientar ao paciente e familiares a utilizar a luz de cabeceira durante a noite; • Colocar a pulseira de identificação do risco de queda. Tratamento da dor Julia Ragognete – 4º semestre Tratamento Não Farmacológico § Fisioterapia: tens, alongamento, aplicação de frio/calor § Posicionamento no leito § Acupuntura § Psicoterapia§ Musicoterapia Grupos farmacológicos § Opióides § Não opióides: - analgésicos simples - antiinflamatórios não hormonais ou não estreoidais -relaxantes musculares • Anticonvulsinates, Antidepressivos § Anestésicos locais § Ansiolíticos § Bloqueios periféricos/regionais e PCA Controle da dor Estratégias básicas § Vias de administração: - Endovenosa - Via Oral - Subcutânea - Neuroeixo (peridural e raquianestesia) § Frequência: - Pelo relógio (de horário) + demanda (se necessário). - Bomba de infusão de analgesia controlada pelo paciente. - Intercalar os horários dos analgésicos. - SN e ACM. Resgate analgésico § SN ≠ ACM (escape de dor e analgesia preventiva) § Adiantar medicação § Bolar medicação Opioides Classificação Agonistas § Morfina § Meperidina § Sufentanil § Fentanil § Alfentanil § Remifentanil § Codeína § Metadona Agonistas-antagonista § Nalbufina Agonista parcial § Buprenorfina Antagonistas § Naloxona § Naltrexona Tramadol § Dor moderada § Potência fraca para opióide § Inibe recaptação norepinefrina e serotonina § Baixo potencial para adição e para depressão respiratória § Metabolismo hepático e eliminação renal dos metabólitos § Dose teto: 400 mg/dia § Apresentação: VO(gts e comp) e injetável Morfina § Padrão ouro § Dor moderada-intensa § Não há dose teto, resgate § Metabolismo hepático (M3G e M6G), Disponibilidade oral baixa, Eliminação renal § Duração efeito dependente da via de administração § Custo baixo, seguro § Apresentação: VO (rápida e liberação lenta) e injetável § PCA Oxicodona § Dor moderada-intensa § Menos efeitos adversos § Boa disponibilidade oral (87%), Eliminação renal § Dois picos de ação: 40-60 min e 6-7 h § Apresentação: 10, 20 e 40mg § Não esmagar ou dividir o comprimido Metadona § Dor intensa § Dor neuropática e resistente a morfina § Lipossolúvel § Bloqueia NMDA § Início 30 a 60 min § Boa disponibilidade oral (79%) § Duração 4 a 6 h § Deve ser utilizada por profissionais capacitados: 24 e 10-75h § Tempo para dose ideal é longo Fentanil § Dor intensa § Altamente lipossolúvel § Maior estabilidade concentração plasmática § Curta duração ação (redistribuição) § 100 a 300 vezes mais potente § EV, SC e peridural (sem conservantes) Fentanil trasndérmico § Baixo peso molecular alta solubilidade (gorduras e água) § Rápida absorção inicial devido o gradiente [ ] e após mais vagaroso § Conforto terapêutico § Pico plasmático: 14-28h § ½ vida terminal: 16-24h § 4 tamanhos: 2.5, 5.0, 7.5, 100mg (ug/h) § Troca adesivo: 48-72h Normeperidina § Não indicada em dor aguda e principalmente dor cronica § Efeitos: analgesia, excitação CNS § Meia vida:15-20 h § 200mg § Sinais e sintomas: ansiedade , agitação, alteração do humor, tremores, espasmos, mioclonias e convulsões § Não utilizar naloxona § Tolerância § Dependencia quimica: fisica e psicológica - física: taquicardia, agitação, dor, espasmos abdominais, sudorese, coriza, lacrimejamento, calafrios, diarréia, piloereção, vômitos - psicológica: vício ou adicção (uso indevido), buscador (prazer) § Pseudovício ou Pseudoadicção (atraso, não valor, subtratamento) Anti-iflamatórios não Hormonais § A potência varia conforme a dose, via de administração e mecanismo de dor § Reduzem os efeitos colaterais dos opióides reduzindo suas necessidades em quase 25 a 50 % no período pós- operatório § Apresentam “efeito teto” para analgesia § Agrupados conforme a seletividade de atividade sobre a COX Efeitos benéficos principais § Diminuem a resposta inflamatória § Reduz a dor de causa inflamatória § Diminui a necessidade de opióide neste período § Analgesia preventiva: dor no pós- operatório e necessidade de opióide neste período Isoformas da Ciclooxigenases COX – 1 § enzima constitutiva § encontrada na maioria das células e tecidos § produção de PGs para manutenção de funções fisiológicas § Especialmente importante: mucosa gástrica, rins, endotélio vascular e plaquetas COX – 2 § formação induzida processo inflamatório e interleucinas (IL1 , IL2 e TNFα) § PGs que mediam inflamação, dor e febre • Constitutiva: rim e SNC Ácido aracdônico à inibição por AINH COX-1 (Constitutiva) § Estômago § Intestino § Rim § Plaqueta COX-2 (Indutível) § Sítio Inflamatório § Macrófagos § Linfócitos § Endotélio § Céls de reserva AINH § Inibem a COX de maneira reversível § Há duas isoformas COX 1 (constitucional) e COX 2 (indutível) § Efeitos adversos dos Aines Þ anti- COX 1 § Gastrite, úlcera, esofagite § Insuficiência renal, hipertensão, retenção hídrica § Distúrbios plaquetários, CVC e tromboembólicos Anti-COX 1 preferencial § Aspirina § Indometacina § Piroxicam Anti-COX não seletivo § Diclofenaco § Ibuprofeno § Naproxeno Anti-COX 2 preferencial § Meloxicam § Nimesulida Anti-COX 2 seletivo § Celecoxib § Rofecoxibe § Valdecoxibe § Parecoxibe § Lumeracoxibe Adjuntos e analgésicos simples Dor leve e associações Dipirona § Analgésica, antipirética, antiespasmódica e antiinflamatória fraca § Conflito sobre seu agrupamento, mecanismo de ação não claro. Acredita-se ação central § Agranulocitopenia (risco 1,1/milhão) • Dose: 25-30mg/kg (máx 8g/dia) Acetaminofeno § Analgésico, antitérmico e desprezível ação antiinflamatória § Conflito sobre seu agrupamento, mecanismo de ação não claro, acredita-se ação central § Hepatotoxicidade § Dose: 4g/dia Dor neuropática, resistentes, causa complexas Antidepressivo tricíclico § Diminuição da sobrecarga de informação que a via aferente conduzirá ao cérebro, para posterior decodificação § Exemplos: amitriptilina, imipramina e nortriptilina § Doses baixas § Início de ação: 3 a 7 dias Anticonvulsivante § Dor neuropática, pós operatória, dor cronica § Exemplos: gabapentina, carbamazepina Anestésicos Locais § Bloqueio nervo periférico § Pontos gatilhos § Infiltrações § Peridural § Raquidiana Exemplos: bupivacaína, ropivacaina, levobupivacaina NUNCA ENDOVENOSA (pode causar convulsões e PCR irreversível) Modo de Ação § Bloqueio progressivo transmissão impulsos nervosos simpáticos sem ação no SNC § Regional, metamérica § Dependente do volume e concentração § Tempo de ação médio de 1, 4 - 12horas Efeitos adversos dos Opióides § Depressão respiratória § Sedação ,sudorese, náuseas e vômitos, miose, rigidez muscular § Vasodilatação, bradicardia, depressão miocárdica § Retardo do esvaziamento gástrico, constipação § Prurido § Alergia (rara) § Retenção Urinária Efeitos adversos dos AINH Desenvolvimento de inibidores da COX-2 § 1 a cada 5 pacientes evolui com úlcera endoscópica § 1 a cada 68 pacientes com úlcera sintomática § 1 a cada 145 pacientes evolui com úlcera sangrante § a cada 1200 pacientes morre por sangramento TGI § EUA 100mil são internados por eventos do TGI induzido por AINH § Reino Unido 20% dos atendimentos de emergência eram por queixas do TGI Técnica Avançadas de Analgesia Bloqueios periféricos e regionais § Periféricos (anestésicos locais): infiltração, bloqueio paravertebral, etc. § Peridural contínua: anestésico local + opióide lipofílico • Peridural (punção única): anestésico local, opióide hidrofílico ou lipofílico, corticóide § Raquidiana Bloqueios periféricos § Periféricos (anestésicos locais) - punção única ou contínua - infiltraçao, pontos gatilhos, bloqueio paravertebral, etc Bloqueios periféricos e regionais § Peridural contínua: anestésicolocal + opióide lipofílico § Peridural (punção única): anestésico local, opióide hidrofílico ou lipofílico, corticóide § Raquidiana Analgesia Controlada pelo Paciente - PCA § Modo de infusão: contínuo, bolus, contínuo + bolus § Intervalo de bloqueio (tempo) § Limite de 4 horas (dose) § Disparador § Histórico Imobilização: Indicação e Técnicas Julia Ragognete – 4º semestre Marcha § Pedir para o paciente dar alguns passos, ida e volta § Ritmo da marcha, habilidade de se virar, assimetrias § Examinador realiza inspeção estática - musculatura (trapézio, glúteo) simetria , alinhamento da coluna, região poplítea, edemas e pés. Coluna: § Inspeção posterior (escoliose) e lateral (cifoses e lordoses) § Flexão lateral de pescoço § Tocar os polegares (flexão de coluna) § Abertura de mandíbula e lateralização Braços: § Simetria § Musculatura Peitoral § Músculos do ombro § Extensão normal dos cotovelos § Flexão Lateral da coluna cervical • Movimentação da mandíbula (Artrite reumatoide ou doença inflamatória das articulações) § Apenas antebraços elevados, mãos em pronação § Mãos em supinação § Fechar as mãos § Movimentos de pinça § Apertar dedos do examinador § Pressão sobre metacarpofalangiana Membros superiores § Mãos atrás da cabeça e rotação externa de ombros § Movimento Umeral § Flexão de cotovelo § Capacidade de AVDs ( pentear o cabelo e escovar os dentes Pernas: § Paciente deitado, testar flexão de joelhos e quadril § Rotação interna de quadril § Patela § Pés § Pressionar metatarsofalangianas Fratura § Fratura é a ruptura (quebra) total ou parcial da estrutura óssea, pode ser fechada ou exposta. § Fratura fechada é quando não há o rompimento da pele. § Fratura exposta é quando há o rompimento da pele, muitas vezes causado pelo próprio fragmento ósseo, ficando o osso exposto ao meio ambiente, facilitando o contato com bactérias e o risco de infecção. De maneira geral, fratura em membros não oferece maiores riscos, podendo ser tratadas depois de problemas mais graves. Como constatar uma fratura § Procure deformações § Palidez e cianose nas extremidades • Espasmos na musculatura § Ferimentos § Dor á manipulação delicada § Enchimento capilar lento (edema) § Comprometimento da sensibilidade Princípios básicos: § Avaliar função circulatória e neurológica, antes e apos imobilização § Imobilizar na posição encontrada, se pulso presente § Fratura de osso longo: imobilizar articulação acima e articulação abaixo § Fratura articular: imobilizar osso longo acima e osso longo abaixo § Fixar as talas da região distal para proximal § Preencher os vãos naturais Imobilizações Provisórias § Podem ser aplicadas no momento do traumatismo § Reduzem a dor do paciente § Reduzem a lesão nervosa e vascular, evitando compressão de vasos e nervos entre os fragmentos e evitando estiramentos pelo aumento da angulação do local da fratura § Reduzem o risco de conversão inadvertida de uma fratura fechada em uma fratura exposta § Facilitam o transporte do paciente e a realização de radiografias Divididas em: § Tipóia: usada para imobilização de descanso de membro superior. § Colar: usado para imobilização da coluna cervical. § Apoio: imobilização de apoio e estabilização para o membro acometido. § Tração: diminui a dor do traumatizado durante o transporte. § Tala maleável: imobilização de segmento traumatizado. § Prancha: imobilização da coluna vertebral Entorse ou Luxação Entorse - é uma torção forçada de uma articulação, resultando em ruptura parcial dos ligamentos de suporte e pode resultar em danos graves aos vasos sanguíneos e tendões. Luxação - ocorre quando o contato articular dos ossos que formam a articulação é completamente perdido. Pode ser clinicamente identificadas pelo formato ou alinhamento anormal das partes do corpo. As luxações mais comuns são as do ombro, polegar, patela e quadril. § Toda fratura ou suspeita de fratura deve ser imobilizada § Luxações: se não houver prejuízo do suprimento vascular, não realizar redução sem radiografia prévia § Avaliar sangramentos, exposição óssea, pulsos periféricos § Evitar reentrada de osso exposto Após imobilizar: Reavaliar pulso, cor, sensibilidade e temperatura Marcha e equilíbrio Julia Ragognete – 4º semestre Cada pessoa tem um modo próprio de andar, extremamente variável, individualizado pelas suas características físicas e mentais. Ao observar a maneira pela qual o paciente se locomove é possível, em algumas afecções neurológicas, suspeitar do ou fazer o diagnóstico sindrômico. O paciente deve caminhar tranquilamente e do modo mais natural possível SOLICITE: ao paciente que caminhe mais rápido, na ponta dos pés, com os calcanhares; por fim com um pé na frente do outro sobre uma linha no solo (marcha em tandem). OBSERVAR: § simetria das passadas, velocidade, agilidade, balanço, movimento dos braços e viradas § deformidade ortopédica limitante Diblasias Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica: incapacidade de aumentar a velocidade de locomoção ou de adaptar-se às irregularidades do solo, além da dificuldade de elevar o pé durante a caminhada, sendo que o joelho não flexiona. Ao andar o paciente levanta o membro afetado, inicialmente para fora, depois para frente, executando um movimento ao redor da coxa, como se ceifasse algo no chão. A oscilação dos braços está comprometida o membro superior fletido em 90°C no cotovelo e em adução, e a mão fechada em leve pronação Causas. Acidente vascular encefálico (AVE). Marcha anserina ou do pato: Para caminhar o paciente acentua a lordose lombar e vai inclinando o tronco ora para a direita, ora para a esquerda, alternadamente, lembrando o andar de um pato. É encontrada em distrofia muscular ou doenças musculares e traduz diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas. Marcha parkinsoniana (propulsiva): O doente anda como um bloco, enrijecido, sem o movimento automático dos braços. A cabeça permanece inclinada para a frente, enquanto os braços permanecem estendidos e imobilizados, rentes ao corpo. Os quadris e os joelhos ficam semicurvados e os passos são miúdos e cada vez mais rápidos, com aceleração involuntária da deambulação dando a impressão de que o paciente “corre atrás do seu centro de gravidade” e vai cair para a frente. Ocorre nos portadores da doença de Parkinson e esclerose múltipla. Marcha atáxica cerebelar ou marcha do ébrio: Estão afetados o controle postural e a coordenação dos movimentos. Ao andar observa- se falta de equilíbrio, o paciente caminha cambaleando, como se fosse cair. Anda batendo o pé, alargando a base e mantendo os olhos fixos no chão. O doente ziguezagueia como um bêbado. Esse tipo de marcha traduz incoordenação de movimentos em decorrência de lesões do cerebelo, principalmente Marcha tabética (talonante): Para se locomover, o paciente mantém o olhar fixo no chão; os membros inferiores são levantados abrupta e explosivamente, e, ao serem recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo de modo bem pesado. Com os olhos fechados, a marcha apresenta acentuada piora, ou se torna impossível. Indica perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula ou da inervação periférica. Causas. Neurossífilis (tabes dorsalis), polineuropatia periférica. Marcha de pequenos passo: É caracterizada pelo fato de o paciente dar passos muito curtos e, ao caminhar, arrastar os pés como se estivesse dançando “marchinha”. Traduzperda da plasticidade das estruturas cerebrais que comandam a deambulação. Paciente tem grande risco de queda. Causas. Senilidade, doença de Alzheimer. Marcha vestibular: O paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão quando anda; é como se fosse empurrado para o lado ao tentar mover-se em linha reta. Se o paciente for colocado em um ambiente amplo e lhe for solicitado ir de frente e voltar de costas, com os olhos fechados, ele descreverá uma figura semelhante a uma estrela, daí ser denominada também marcha em estrela. Marcha escarvante: Quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar toca com a ponta do pé o solo e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior, o que lembra o “passo de ganso” dos soldados prussianos. Marcha claudicante: Ao caminhar, o paciente mancará em um dos lados. Ocorre na insuficiência arterial periférica, em lesões do aparelho locomotor e na estenose do canal vertebral lombar. Causas. Afecções articulares, mm ou ósseas que se acompanham de dor. Marcha em tesoura ou espástica: Os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta caminhar. O movimento das pernas lembra uma tesoura em funcionamento. Bastante frequente nas manifestações espásticas da paralisia cerebral. Terminado o estudo da marcha, solicita-se ao paciente continuar na posição vertical, com os pés juntos, olhando para frente. nessa postura, ele deverá permanecer alguns segundos. Faremos a avaliação de equilíbrio e coordenação Equilíbrio estático O equilíbrio e a orientação estão relacionados com o labirinto, os canais semicirculares, os quais constituem o sistema vestibular periférico. Avaliamos para descartar possíveis alterações vestibulares quando o paciente refere sintomas de vertigem, tontura e desequilíbrio Sinal ou teste de Romberg: solicitar ao paciente que fique em pé com os pés juntos, olhando fixamente um ponto a 60 cm e com os braços juntos ao corpo; O teste deve durar 30 segundos com olhos abertos e 30 segundos com olhos fechados; § Romberg negativo se mantiver o equilíbrio (ou pequenas oscilações) com os olhos fechados § Romberg positivo se apresenta oscilações importantes, desequilíbrio ou forte tendência à queda para qualquer lado ao fechar os olhos. A tendência para a queda pode ser: 1) para qualquer lado e imediatamente após interromper a visão, indicando lesão das vias de sensibilidade proprioceptiva; 2) sempre para o mesmo lado, após transcorrer pequeno período de latência, traduzindo lesão do aparelho vestibular Coordenação Na execução dos movimentos, por mais simples que sejam, entram em jogo mecanismos reguladores de sua direção, velocidade e medida adequadas, que os tornam econômicos, precisos e harmônicos. Não basta, portanto, que exista força suficiente para a execução do movimento; é necessário que haja coordenação na atividade motora. Coordenação adequada traduz o bom funcionamento de, pelo menos, 2 setores do sistema nervoso: O cerebelo (centro coordenador) e a sensibilidade proprioceptiva. A perda de coordenação é denominada ataxia, a qual pode ser de três tipos: cerebelar, sensorial e mista. Nas lesões da sensibilidade proprioceptiva, o paciente utiliza a visão para fiscalizar os movimentos incoordenados. Cerradas as pálpebras, acentua-se a ataxia. Tal fato não ocorre nas lesões cerebelares. a) Prova índex-nariz: com o membro superior estendido lateralmente, o paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz com o indicador. Repete-se a prova algumas vezes: primeiro, com os olhos abertos e, depois, fechados. O paciente deve estar de preferência de pé ou sentado b) Prova calcanhar joelho: na posição de decúbito dorsal, o paciente é solicitado a tocar o joelho oposto com o calcanhar do membro a ser examinado. A prova deve ser realizada várias vezes, de início com os olhos abertos; depois, fechados. Nos casos de discutível alteração, “sensibiliza-se” a prova mediante o deslizamento do calcanhar pela crista tibial, após tocar o joelho. Diz-se que há dismetria (distúrbio na medida do movimento) quando o paciente não consegue alcançar com precisão o alvo Prova dos movimentos alternados. Com paciente sentado, solicitar que o paciente realize movimentos rápidos e alternados, com olhos abertos e posteriormente fechados, como: Lesões elementares Julia Ragognete – 4º semestre Alterações da cor: Mancha ou mácula: § Área circunscrita de coloração diferente da pele normal, no mesmo plano do tegumento e sem alterações na superfície § Divisão das manchas: - Pigmentares - Vasculares - Hemorrágicas - Por deposição pigmentar Manchas pigmentares: § Decorrem de alterações do pigmento melânico § Subdividem-se em 3 tipos: - Hipocrômicas e/ou acrômicas: diminuição e/ou ausência de melanina. - Hipercrômicas: aumento da melanina - Pigmentação externa: substâncias aplicadas topicamente que produzem manchas do cinza ao preto. Hipo Hiper er Pig. Externa Manchas vasculares: § Decorrem de distúrbios da microcirculação da pele.Subdividem-se em 2 tipos: § Telangiectasias: dilatações dos vasos terminais (arteríolas, vênulas e capilares) § Mancha eritematosa ou hiperêmica: decorre de vasodilatação, tem cor rósea ou tom vermelho-vivo Manchas hemorrágicas: § Decorrentes de sangue extravasado. § Causas: traumatismos, alterações capilares e discrasias sanguíneas - púrpura § De acordo com a forma e o tamanho, subdividem-se em 3 tipos: § Petéquias: puntiformes e com até 1 cm de diâmetro • Víbices: quando formam uma linha § Equimoses: quando são em placas, maiores que 1 cm de diâmetro Coloração das equimoses: Períodos: § Até 48 horas – avermelhadas § De 48 a 96 horas - arroxeadas § Do 5o ao 6o dia - azuladas § Do 6o ao 8o dia – amareladas § Após o 9o dia a pele volta à coloração normal. § Diagnóstico diferencial: Manchas vasculares X Manchas hemorrágicas § Vasculares: desaparecem com digitopressão ou vitropressão Equimose X Hematoma § Hematoma: extravasamento suficiente para produzir elevação da pele Manchas por deposição pigmentar: Decorrem de depósitos de pigmentos. Subdividem-se em 2 tipos: § Orgânicos: hemossiderina, bilirrubina, caroteno § Exógenos: corpos estranhos (tatuagem), pigmentos metálicos (prata, bismuto) Elevações edematosas: § Elevações causadas por edema na derme ou hipoderme. § Enquadra-se a lesão urticada ou do tipo urticária, que corresponde a formações sólidas, uniformes, de formato variável (arredondadas, ovalares, irregulares), em geral eritematosas, e quase sempre pruriginosas, resultando de um edema dérmico circunscrito. Formações sólidas: § Elevações sólidas de dimensões variáveis § Divisão: - Pápulas - Tubérculos - Nódulos, nodosidades e gomas - Vegetações Pápulas: Elevações sólidas da pele, de pequeno tamanho (até 1,0 cm de diâmetro), superficiais, bem delimitadas, com bordas facilmente percebidas quando se desliza a polpa digital sobre a lesão. (espinhas e foliculite) Tubérculos: Elevações sólidas, circunscritas, de diâmetro maior que 1,0 cm, situadas na derme. Normalmente da mesma cor da pele normal. Nódulos, nodosidades e goma: § Formações sólidas localizadas na hipoderme, maisperceptíveis pela palpação do que pela inspeção § Subdivisão: - Nódulos: tamanho pequeno - Nodosidades: maior volume - Gomas: nodosidades que tendem ao amolecimento e ulceração com eliminação de substância semissólida Vegetações: Lesões sólidas, salientes, lobulares, filiformes ou em couve-flor, de consistência mole e agrupadas em maior ou menor quantidade. Coleções líquidas: § Lesões com conteúdo líquido § Divisão: - Vesícula Bolha - Pústula - Abscesso - Hematoma Vesícula: § Elevação circunscrita da pele que contém líquido em seu interior com diâmetro < 1,0 cm. § Diagnóstico diferencial com pápula: conteúdo líquido – palpação, punção Bolha: Elevação da pele contendo substância líquida em seu interior com diâmetro superior a 1,0 cm Pústula: Vesícula de conteúdo purulento Abscesso: § Coleção purulenta, mais ou menos proeminente e circunscrita, de proporções variáveis, flutuantes, de localização dermo-hipodérmica ou subcutânea. § Abscessos quentes: presença de sinais inflamatórios § Abscessos frios: ausência de sinais flogísticos Hematoma: Formação circunscrita, de tamanho variado, decorrente de derrame de sangue na pele ou nos tecidos subjacentes Alterações da espessura: Divisão: Queratose: Modificação circunscrita ou difusa da espessura da pele, que apresenta espessamento da camada córnea e torna-se dura e inelástica Espessamento ou infiltração: Aumento da consistência e da espessura da pele que se mantém depressível, limites imprecisos Liquenificação: Espessamento da pele com acentuação das estrias, resultando em um quadriculado em rede como se a pele estivesse sendo vista através de uma lupa Esclerose: § Aumento da consistência da pele que se torna mais firme e aderente aos planos profundos, difícil de formar pregas Edema: Acúmulo de líquido no espaço intersticial, a pele torna-se lisa e brilhante Atrofia: Adelgaçamento da pele, que se torna fina, lisa, translúcida e pregueada Perdas e reparações teciduais: Lesões provocadas por eliminação ou destruição patológica e reparações dos tecidos cutâneos Escamas: § Lâminas epidérmicas secas que tendem a desprender-se da superfície cutânea. § Podem ser: - Furfuráceas (farelo) - Foliáceas (tiras ou laminares) Erosão ou exulceração: Desaparecimento da parte mais superficial da pele, atingindo apenas a epiderme Úlcera ou ulceração: Perda delimitada das estruturas que constituem a pele, atingindo a derme. Deixa cicatriz. Fissura ou rágade: Perda de substância linear, superficial ou profunda não causada por instrumento cortante. Compromete a epiderme e a derme e situa-se mais frequentemente no fundo de dobras cutâneas ou ao redor de orifícios naturais. Crosta: Formação proveniente do ressecamento de secreção serosa, sanguínea, purulenta ou mista que recobre área cutânea previamente lesada. Escara: Porção de tecido cutâneo necrosado, resultante de pressão isolada ou combinada com fricção e/ou cisalhamento. • A área necrosada torna-se insensível, de cor escura e é separada do tecido sadio por um sulco Cicatriz: § Reposição de tecido destruído pela proliferação do tecido fibroso circunjacente. Resultam de traumatismos ou de qualquer lesão cutânea que evolui para a cura. § Tamanhos e formatos variados. § Podem ser róseo-claras, avermelhadas, ou adquirir uma pigmentação mais escura do que a pele ao seu redor. § hipertrófica e queloide EXAME FÍSICO MMII E MMSS Julia Ragognete – 4º semestre Avaliar § Sistema musculoesquelético ou osteolocomotor § Sistema nervoso § Sistema vascular periférico Sistema osteolocomotor Ombro § Teste do cruzamento: articulação acromioclavicular § Teste de Apley: rotação geral do ombro § Teste de Neer e Hawkings: manguito rotador Cotovelo § Flexão § Extensão § Supinação § Pronação Punhos e mãos § Túnel do carpo § Tabaqueira anatômica § Nódulos de Bouchard e Heberden § Sensibilidade § Força de preensão manual § Teste de Tinel § Teste de Phalen § Teste de Finkelstein Quadril § Marcha postural e oscilante (grupo flexor e extensor) § Crista ilíaca § Espinha ilíaca anterossuperior § Sínfise púbica § Trocanter maior § Manobras Joelho § Sinal da gaveta anterior e posterior § Teste de McMurray § Teste de tensão forçada em varo e valgo § Inspeção § Palpação § Amplitude de movimentos ativa e passiva § Manobras específicas Sistema nervoso Sistema Motor § Movimentos involuntários § Massa muscular § Força muscular § Coordenação § Movimentos alternados rápidos § Marcha Sistema Sensorial § Dor § Temperatura § Toque leve § Percepção vibratória § Propriocepção § Sensibilidade discriminatória § Reflexos Profundos § Reflexos por estimulação cutânea § Técnicas específicas - Laségue Sistema vascular periférico Membros superiores § Tamanho § Simetria § Coloração da pele § Pulsos radial e braquial § Linfonodos epitrocleares Membr Membros inferiores § Tamanho § Simetria § Coloração da pele § Pulsos femoral, poplíteo, tibial posterior e pedioso § Linfonodos inguinais § Edema periférico
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